Melhores Amigos
-Ron tem gente na porta! – senhora Weasley gritou para que o garoto na sala atendesse.
-Tá bom eu já ouvi – Ron falou se levantando do sofá, foi até a porta. – Hermione! – exclamou espantado.
-Vim te ver – Hermione falou sorridente.
-Entra – Ron falou ainda chocado – E ai tudo bem?
-Eu to bem, e você? – Hermione parecia procurar alguma coisa em Ron.
-Eu to legal, é tudo conversa que a gente fica muito ruim. Eu sou forte viu – Ron sorriu, Hermione não.
-Ron você tem que se cuidar afinal...
-Mione você veio me ver ou ficar me dando sermão? – Ron perguntou grosseiramente.
-Você não muda- Hermione disse passando direto por Ron e indo pra porta – Quando você levar a serio o que eu falo, eu volto. – Hermione abriu a porta, mas Ron a segurou.
-Eu to cheio de gente que fala que isso é serio, e que eu tenho que me cuidar. Eu pensei que você, pelo menos entenderia e não começasse a falar como todo mundo.
-É costume – Hermione falou cedendo.
-Quer dar uma volta? – Ron perguntou ficando vermelho e coçando a cabeça.
“Você tem que falar, uma hora ou outra” – Ron pensou.
-Agora? Mas você... – Ron comprimiu os olhos – Ok!
“Sozinha! Sozinha... Com ele, sem Harry? Agora eu morro” – Hermione pensava.
-MÃE VOU DAR UMA VOLTA COM A MIONE! – Ron gritou para a mãe que logo apareceu na porta da cozinha
-E por que você não me avisou que ela estava aqui? Faz tempo que não vejo essa menina, se é que a gente pode chamar de menina, olha que linda moça – Molly falou o que deixou Hermione envergonhada e corada, Ron deu um sorriso de lado – Voltem logo, se quiser jantar conosco Hermione.
-Ah... Não muito obrigada, minha mãe esta me esperando – Hermione sorria.
-Então tudo bem – Molly voltou a cozinha, Ron abriu a porta e eles foram dar uma volta.
-Aonde vamos? – Hermione perguntou.
-Surpresa – Ron falou andando.
Andaram por mais ou menos quinze minutos até chegarem em um campo de futebol que ao lado tinha muito mato.
-Um campo de futebol? – Hermione perguntou fazendo uma careta.
-Não – Ron pulou o campo e começou a nadar em direção ao mato.
-MATO? – Hermione o seguia.
-Para de falar e vem – Ron falou puxando Hermione por uma pequena trilha. –CHEGAMOS!
Era lindo, atrás daquele mato todo havia um bosque, feito daqueles de contos de fadas, havia até uma pequena estradinha toda suja de folhas pois a muito não andava ninguém ali. E daquela área a única pessoa que conhecia aquilo era Ron.
-Como você descobriu esse lugar? – Hermione perguntou tocando em uma das arvores.
-A bola da minha irmã caiu aqui uma vez, ela com medo não quis vir, bom... Eu vim... E achei isso, mas nunca contei pra ninguém – Ron falou sorrindo.
-Demais, quem iria imaginar que atrás daquele matagal tem esse bosque incrível. – Hermione começou andar pela pequena estradinha.
-Hermione! PERAI! – Ron falou ficando mais vermelho.
“AI MEU DEUS! AI MEU DEUS!” – Ron respirava ofegante.
“Para de me olhar assim e fala logo!” – Hermione pensava ficando nervosa também.
-Er... Eu vou na frente! – Ron começou a andar.
“DROGA!” – os dois pensaram.
Ao chegar no final da estradinha Ron percebeu que estavam quietos demais, ele não podai ficar guardando aquilo pra sempre, ele tinha que falar o que sentia por Hermione antes que outro fizesse isso, como havia acontecido no ano anterior.
-Hermione... Eu preciso te perguntar uma coisa – Ron falou com dificuldade.
-Pode perguntar – Hermione sentia seu coração palpitar mais rápido.
-Você... Eu... Quero dizer... HERMIONEEUAMO VOCÊ! – Ron falou rápido e gritando.
-Hãm? – Hermione não havia entendido nada. Ron respirou fundo.
-Eu amo você, mas do que tudo – Ron falou sorrindo, Hermione abriu os olhos e começou a respirar devagar, passou alguns segundos, Ron ficou mais nervoso – Você não...
Antes que ele pudesse terminar Hermione agarrou em seu pescoço e o beijou, ele sentiu um frio percorrer a espinha, já Hermione sentiu como se seu corpo houvesse recebido uma anestesia geral, suas pernas estavam bambas. Suas bocas se separaram Ron olhou para o chão, Hermione viu vermelho.
-Você é um fofo, sabia? – Hermione riu e Ron a olhou, ele a abraçou forte. – Eu também sou louca por você – ela falou no ouvido de Ron.
-Hermione eu realmente queria te fazer uma pergunta – Ron a soltou e a olhou nos olhos – Quer... Er... Quer namorar comigo? Mesmo sabendo que uma hora ou outra eu vou estar careca por causa da quimio? – Ron a olhou, ela o fitou de volta.
-É claro que eu quero – Hermione sorriu e o abraçou novamente – Não me importo, pra falar a verdade eu nunca pensei que você falaria isso, talvez isso tenha feito você ter coragem de falar.
-Com certeza – Ron riu.
Os dois voltaram para a casa de Ron, Molly insistiu tanto que Hermione ficou para jantar, mas o mais estranho naquele jantar era uma das figuras ruivas da casa, a caçula, Gina.
-Onde a Gina se meteu? – Molly perguntava colocando o ultimo prato na mesa.
-Sei lá mãe, ela saiu faz tempo – Fred, um dos gêmeos falou.
-Quer que a gente de uma corrida pelo bairro pra ver se acha ela? – George o outro gêmeo completou.
-Não, ela sabe se virar, se ela não voltar até o jantar vocês dois podem ir – Molly falou com tom autoritário.
Gina havia passado o dia na escola, ela primeiro fez uma trabalho na biblioteca e depois ficou vendo os garotos e as garotas mais novas treinarem futebol, achou alguns defeitos no ataque e alguns furos na defesa, após o treino estava indo para casa quando parou no campo de futebol que ficava a uns quinze minutos da sua casa. Ela tirou sua bola da mochila e sozinha começou a chutar para o gol, pegava a bola e repetia o movimento.
-Isso não tem a menor graça – falou com sigo mesma – Mas o que tem?
Gina colocou a bola de volta na mochila quando se abaixou para pega-la o colar de dentro da sua blusa escorregou para fora, e ela o viu, nunca o vira com uma cor tão forte, ele brilhava puro pêssego, mas forte do que a ultima vez que havia visto. Ela rapidamente colocou a bola na mochila e retirou o colar de seu pescoço e o olhou com cuidado.
“Deve haver um mecanismo, não é possível” – ela revirou todo o colar, mas o que parecia é que o seu colar era real, e o que Harry havia dito pra ela também era real, pois ele brilhava mais do que nunca e o seu sentimento de saudade de Harry estava quase explodindo seu coração.
-Droga! – Gina colocou o colar no pescoço e logo começou andar de volta pra casa quando ouviu risos olhando de longe viu Ron e Hermione andando pelo mesmo caminho que ela iria fazer, ela sorriu ao ver a cena, ela queria que aquilo acontecesse, queria ver seu irmão feliz depois de ter ouvido tantas noticias infelizes.
A noite estava chegando, noites de outubro eram frias, mas Gina não se importava, não queria voltar pra casa, no céu brilhavam varias estrelas que Gina sempre ocupada nunca teve tempo de vê-las, mas parecia que tudo naquela noite estava perfeito, menos uma coisa.
“Parece que quando estamos longe de quem gostamos tudo é perfeito pra estar com ela, mas o único problema é que a vida real não é como nos filmes que o amor aparece de repente, e transforma a noite perfeita em MAIS do que perfeita” – Gina pensava esperando realmente que Harry aparecesse ali no banco do campinho pra dar-lhe um beijo.
-Hora de ir pra casa – Gina se levantou e olhou no relógio, eram dez horas, logo sua mãe mandaria seus irmãos atrás dela, por isso apressou-se.
-ONDE É QUE VOCÊ ESTAVA? – Molly sentada no sofá se levantou ao ver a filha abrir a porta.
-Tava na escola – Gina respondeu sem dar atenção e subindo a escada.
-Mas posso saber o que é que esta acontecendo com você? – Molly perguntou bondosamente.
-Valeu mãe, mas só quero tomar banho e me deitar – Gina falou parando e depois andando – Hermione veio aqui?
-Veio, e você nem acredita...
-Acredito, por que eu vi – Gina riu e a mãe também.
-Eu sabia! Eu sabia! – Molly falou – Seu irmão não esconde nada de ninguém.
-Cadê ele? – Gina perguntou ainda sorrindo.
-Foi levar Hermione na casa dela, já esta tarde e seu pai não chegou com o carro, então ele foi.
-Queria um cara igual o Ron, não aqueles mal educados...
-Que mal educados? – A mãe perguntou com um sorriso que fez Gina corar.
-Nenhum! nenhum mãe – Gina continuou subindo.
-Ah... Harry ligou – Gina parou bruscamente, o que não deixou de passar despercebido pela mãe.
-Eu aviso o Ron – ela tentou disfarçar.
-Ele não queria falar com Ron, ele queria falar com você – Molly tinha um tom de riso.
-Vai ver ele queria ouvir meus xingamentos pelo telefone – Gina fingiu que nada havia acontecido e subiu para o seu quarto.
“ELE ME LIGOU!” – Gina pensou mordendo os lábios e se jogando na cama – “Calma... Calma... Só se passaram dois dias... Ele evidentemente não esqueceu, mas garoto que depois ele esquece” – Gina tentava se controlar, mas seu sorriso era grande.
O outro dia foi um sábado, a manha de Luna foi normal, até chegar a tarde onde ela iria se encontrar com Draco, ele a levaria a uma gravadora, Luna estava muito nervosa, com seu violão nas costas e suas típicas roupas “Lunáticas” Luna esperou Draco sentada em um banco da praça.
-Desculpe o atraso, estava na casa da...
-Pansy – Luna respondeu sorrindo.
-Pois é, ela é uma namorada... Como posso dizer... Complicada! – Draco disse rindo.
-Vamos? – Luna perguntou levantando em um pulo.
-Vamos!
Draco aparentemente não vinha sozinho daquela vez, ao lado da praça tinha um carro com um senhor de quepe o que seria o motorista de Draco.
-David vai nos levar lá – Draco entrou na parte de trás do carro e Luna o seguiu.
Ao chegarem na gravadora Luna viu que tudo era maior do imaginava, quando entraram Luna viu que havia muitos CDs de artistas conhecidos na parede, como prêmios.
-Vem – Draco chamou vendo Luna distraída. – Luna esse Mark Tesser.
-Prazer – Luna falou estendendo a mão – Luna Lovegood.
-Nome curioso e roupa personalizada você tem, o que é muito bom, mas isso só não me convence, vejo que trouxe o violão, quer tocar alguma coisa?
-Agora? – Luna perguntou buscando a ajuda de Draco, mas ele não estava muito interessado em ver Luna fugindo dali.
-Por que não? – Mark perguntou – Venha.
Eles foram para uma grande sala onde Luna sentiu como se estivesse diante de um presidente de um país, pois aquilo era muito importante e ao mesmo tempo muito assustador.
-Você sabia que Draco toca e canta? – ele disse se sentando em uma das cadeiras maiores atrás de uma grande mesa.
-Toca? – Luna sorriu.
-Tocava... Tocava... – Draco falou se sentando.
-Você sente-se ali – disse pra Luna, havia uma cadeira que estava preparada justamente para pessoas mostrarem seu talento com violão.
-O que eu toco? – Luna perguntou sem saber.
-Cante Magic, é a melhor – Draco falou.
Luna parou respirou fundo, fechou os olhos e imaginou seus melhores dias na praia com seu pai, aquilo fazia a garota acalmar. Ela então cantou a bela musica, o produtor não disse nada, apenas ouviu. Luna terminou e novamente abraçou o violão.
-Realmente Draco... – o senhor fez posição rígida e seria, Luna gelou – EU ADOREI! Ela canta muito bem!
Luna sorriu e deu um gritinho correu até Draco e o abraçou, Draco também sorriu, mas quanto ao abraço ele apensa deu um tapinha nas costas da garota.
-Obrigada senhor Tesser! Obrigada Draco! – Luna agradeceu separando-se de Draco.
-Por nada, o maior problema é que acho que você merece um violão melhor – ele viu a expressão de Luna – Não que esse seja ruim, deve guardá-lo, pois foi com ele que chegou aqui, mas para gravar e fazer apresentações deve usar um novo.
-Concordo plenamente Luna – Draco falou olhando pro violão.
-Então vamos fazer o seguinte – Mark falou – Vou marcar uma hora pra você, você venha com seus pais e nós acertamos tudo.
-Minha mãe morreu... E meu pai não sabe que vim aqui – Luna falou olhando para Mark.
-Sobre os dois eu sinto muito, pois se você quiser participar vai ter que falar com ele, a ultima vez que fiz negócios sem os pais fiquei muito encrencado.
-Vamos dar um jeito dele vir – Draco falou puxando Luna – Obrigado Mark, bom dia!
Os dois saíram da gravadora e na calçada do local Draco virou pra Luna.
-Você tem um dom incrível, e eu não posso deixar você desperdiçá-lo, se seu pai não concordar eu vou contratar alguém pra fingir ser ele.
-Draco eu não vou fazer isso – Luna falou seria – Nem sei o motivo do qual você esta fazendo tudo isso.
-Luna você REALMENTE tem a voz e o dom pro violão, você gosta de cantar?
-DEMAIS!
-Estou te dando a chance de fazer o que gosta e ainda ganhar dinheiro – Draco falou sorrindo – Alem do mais... Sempre quis te fazer essa pergunta: O que te inspira tanto pra compor?
-Geralmente o que eu vejo com as outras pessoas, ontem fiz uma musica pra Gina, mas não vou entregar agora, e já criei uma aqui – ela apontou pra cabeça – Pra cantar com você! – Draco sorriu.
-E como é?
-É alguma coisa sobre meu Melhor Amigo – Luna sorriu, Draco sorriu admirado.
-Obrigada Luna, acho que ninguém, NUNCA, disse algo tão legal... Quer saber, você também é minha Melhor Amiga.
Os dois sorriram e entraram no carro o caminho era curto, mas parecia mais curto com as besteiras de Luna e ela quebrando todos os modos de Draco. Luna tinha sua musica, mas não sabia se poderia mostrar para Draco tão cedo.
N/A: Gente poxa vida COMENTEEEEEEEEM!!! Postei dois cap rapidos pq não sei quando vou poder postar de novo...ok??? Mas assim que puder eu posto... VALEU... BJS!!! E COMENTEM!!!
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