A casa de Lupin e o Caldeirão
Capítulo V: A casa de Lupin e o Caldeirão Diagonal.
Chegaram a casa de Lupin e Harry notou que, ainda que modesta, era realmente acolhedora. Era uma casa de um só piso, com uma sala de estar e jantar, cozinha, um banheiro e três quartos. Harry notou que no quintal havia um alçapão e perguntou a Lupin onde levava.
Este respondeu:
- A porta leva a um quarto que contrui no subsolo, eu o protegi com encantamentos insonorizantes, é nele que me tranco nas noites enque me transformo, dessa forma os vizinhos não percebem meus problemas, além disso, quando tenho alguma visita, Sirius se esconde nele.
Os dias que passou na casa de Lupin foram os melhores que Harry recordava, podia se levantar na hora que queria, e além disso estar com os melhores amigos de seu pai, Sirius e Remus lhe contavam todas as coisas que faziam no colégio.
Porém, além de divertidas, as semanas que passou nessa casa foram muito proveitosas, pois Sirius e Remus começaram a ensinar-lhe um monte de encantamentos de defesa. O que melhor aprendeu foi o encantamento escudo, as qual pode resistir até a maldição “Cruciatus”, ainda deixasse Harry totalmente esgotado.
- Com um pouco de prática você consiguirá dominá-lo sem que fique tão esgotado – disse Sirius depois que Harry havia aguentado o encantamento escudo por mais de vinte minutos – Porém agora, eu e Remus decidimos que deveríamos ensinar-lhe um dos melhores truques, é hora que comesse a praticar para se tornar um animago.
Esta notícia deixou Harry tanto alegre quanto recioso, sabia que a transformação em animago era muito difícil e perigosa, pois se não fosse bem realizada poderia chegar a ser mortal para o mago que se atrevesse a utilizá-la, porém Sirius o tranquilizou dizendo que se praticasse o suficiente não teria nada o que temer, porém ele levaria tempo a dominar a técnica.
Na penúltima semana Harry se surpreendeu ao receber uma coruja, pensando que seus amigos não haviam respeitado o acordo, Harry pegou o envelope, quando procurou saber do que se tratava se deu conta de que era do colégio, a qual vinha um pouco mais grossa que o acostume. Abriu o envelope e começou a ler:
Estimado Senhor Potter:
Lhe lembramos que deverá tomar o trem que o trará ao colégio no dia 1 de setembro as 11 horas em ponto.
Em anexo a lista dos livros.
Atenciosamente.
Minerva McGonagall
Subdirectora.
A continuação em outro pergaminho:
- Transformações nível médio
- Animais raros e como cuidá-los
- Guia tenebrosa “Como se cuidar do que se teme”
- Plantas mágicas e aonde encontrá-las
- Breve história da magia do século XVIII
- Advinhação “A arte de predizer o Futuro”
- Poçoes especiais e seus efeitos.
Harry notou também a lista de utensílios que, além de plumas, caldeirões e outros implementos, também incluia uma túnica de gala.
Estranhando que voltassem a pedir uma túnica (no ano anterior haviam realizado um baile de natal), foi até Sirius e lhe mostrou a carta, perguntou se saberia o que ocorreria no colégio este ano, porém ambos lhe disseram que não aconteceria nada especial, contudo ninguém iria passar o natal com suas famílias por questões de segurança.
Enfim chegou a hora de ir compar o material para o colégio, durante todo esse tempo não houve nenhuma notícia de Voldemort, porém sabia deveria estar planejando algo.
Quando chegaram ao “Caldeirão Crocante” (Sirius iria como cachorro), foram recebidos pelo dono da taberna, quem lhes contou que o lugar estava cheio de Aurores, já que haviam visto um par de comensais rondando a algumas semanas.
Dentro do Caldeirão Diagonal havia um grande número de lojas para todos os gostos, a favorita da Harry era sem dúvida a loja de Quadribol, que continha os últimos acessórios para prática desportiva.
O primeiro que fizeram foi ir diretamente ao banco Gringrots, o banco mágico, onde Harry teria uma pequena fortuna que havia herdado de seus pais. Depois de chegar com um saco de moedas, começou a fazer as compras.
Esperando encontrar-se com Ron e Hermione, Harry foi primeiro a livraria, ao entrar o lugar estava cheio de alunos de vários cursos, alí encontrou Simas Finigan e Dean Thomas (seus companheiros de curso), depois de comprar seus livros saiu da loja e se dirigiu a tenda de roupas, teria que comprar umas túnicas para o colégio (não havia dado conta, porém realmente havia crescido vários centímetros), lá se encontrou com uma menina charmosa chamada Cho Chang (Harry estava apaixonado por ela), o que o deixou envergonhado quando ela o comprimentou.
Pensando em esperar por seus amigos, Harry se dirigiu a sorveteria com Lupin e Sirius, já estava começando o segundo sorvete quando viu seus amigos que corriam a seu encontro.
- Como está Harry? – Perguntaram Ron e Hermione ao mesmo tempo.
- Bem – Respondeu Harry – foi um dos melhores verões que passei, Sirius e Remus me ensinaram umas maldições bastante úteis.
Depois de fazer todas as compras e conversar sobre os feitos das últimas semanas, chegou o momento de despedir-se.
- Até logo Harry – Disse Hermione – nos vemos no expesso de Hogwarts
- Adeus – disse Ron, fico feliz que esteja bem.
Chegou o último dia das férias e Harry estava dividido, por um lado adorava as aulas (salvo as de poções e advinhação) e por outro essas semanas haviam sido fabulosas. Porém Sirius o reconfortou.
- Harry, lembre-se de meu presente, poderá falar comigo quando quiser, além disso, agora tenho uma chaminé e poderá falar comigo.
No outro dia tudo estava pronto para a partida, quando escutaram alguém chamar a porta, estranhando e preocupados, Sirius adotou a forma de cão e esperou escondido atrás da porta, Lupin com a varinha na mão se aproximou da porta e a abriu.
Para surpreza de todos era Dumblendor, com os demais membros da ordem da Fenix, todos ficaram aliviados. Dumblendor explicou que havia vindo para escoltar Harry até a plataforma 9 ¾ .
Harry não sabia porque, porém a voz de Domblendore soava preocupada, nesse momento entrou uma coruja com o habitual exemplar do Profeta. Harry veio a porta e compreendeu de imediato.
Morte na plataforma 9 ¾.
Esta manhã foram encontrados os corpos de três trouxas assassinados na entrada da plataforma 9 ¾, a quan liga o mundo trouxa com o trem que transporta os alunos ao colégio Hogwarts de magia e feitiçaria.
O problema é que os trouxas aparentemente foram assassinados com a maldição “Avada Kedrabra” pois não apresentavam nenhum sinal de harem sido mortos por armas trouxas.
Além disso, testemunhas (todas trouxas) afirmaram haver visto uma enorme caveira com lingua de serpente projetada no céu. Consultado a respeito, o ministro da magia Cornélius Fudge nos disse:
”O mais provável é que se trate de comensais que estão tentando causar pânico, é impossível que “Aquele-que-não-deve-ser-nomeado” volte, por isso não devem se preocupar, já que o ministério estava tratando de capturar os culpados.”
Porém no mundo mágico existem dúvida, nossa correspondente especial Rita Striker, nos informou que tem provas de que o senhor escuro retornou, e que o ministro da magia não quer comunicar isso por medo de perder o posto.
Harry sabia que o ministro da magia não havia acreditado que Voldemort havia regressado, acreditava que era mentira de Harry, porém não era assim, Dumblendore, sabendo que não poderia contar com o apoio de Fudge, começou a reunir seus partidários, e mandou mensagens as pessoas que trabalhavam no ministério para que acreditassem no regresso de Voldemort, assim pelo menos conseguiu uma centena de magos que confirmaram que lutariam para manter a paz no mundo mágico.
Quando tudo estava pronto, Harry saiu de casa, acompanhado por Sirius e Lupin, no carro estava Mundungo Fletcher e Arabella Figg, ao sair veio o senhor Diggory (pai de Cedrico) que o mirava com olhos tristes, porém ao ver-lo lhe perguntou com um sorriso:
- Tudo bem Harry, minha esposa lhe manda saudações, mandou lhe dizer para que se cuide. O senhor Diggory e sua esposa estavam agradecidos por Harry lhes haver trazido o corpo de Cedrico para que eles pudessem enterra-lo, depois do ocorrido, e acreditando no relato de Harry, o senhor Diggory se uniu a ordem da Fênix e ajudou a convencer a vários membros do ministério.
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