Lilith



Cap 12


Lilith


 


Aproximadamente qunze varinhas estavam apontadas para o centro da sala, onde Severo Snape encontrava-se sentado e amarrado, suas feições eram ansiosas com uma sombra de nervoso no olhar.


 


-         Eu não quero ter que falar duas vezes, Snape! – disse Harry lívido – Onde Myra está?


-         Você ainda tem que entender muita coisa Potter...


-         EU QUERO SABER ONDE ELA ESTA!


 


Harry sentiu algo em seu braço esquerdo, e ao olhar para o lado fitou Hermione olhando-o apreensiva, Rony se postou do outro lado do garoto, ele entendeu que era para ele ir com calma, que os dois estariam lá com ele.


 


-         No bolso direito das minhas vestes, tem algo que te ajudará a entender tudo o que lhe foi escondido todo esse tempo, são memórias que presenciei, sei que a penseira de Dumbledore está aqui.


 


Harry retirou os tres frascos do bolso e os fitou, antes de caminhar para o armário ao fundo da sala com Rony e Hermione em seu encalço, abriu a porta e enxergou o usual brilho perolado que o objeto emanava.


O garoto sentiu-se caindo até que ao redor dele ergueram-se  antos muros de tijolos vermelhos, então ele a viu, estava poucos metros a sua frente, ele sentiu que poderia explodir, correu até ela mas percebeu que ela chorava.


 


-         Não é verdade! – ele a ouviu gritar para alguem que encontráva-se atras dele.


 


O garoto viu as feições da amada mudarem de raiva para assombro, virou-se e viu a nuca de Snape, onde havia brilhando um simbolo identido ao do colar de Myra.


 


-         Eu vi Black – disse ele – Eu vi o Lord das Trevas recitando a maldição, ele quer que você perca o bebê, porque se este bebê nascer significa que Harry sairá vitorioso da batalha.


-         Eu nunca tiraria meu filho! – gritou Myra com as mãos no ventre – E Harry nunca me pediria tal coisa.


-         Você está morrendo, Black – disse ele frio – Quanto mais forte o bebê ficar mais fraca você ficará, Potter não suportará viver se você estiver morta, você sabe disso.


 


Harry olhou para a imagem de Myra a sua frente, ele nunca havia visto a garota em tão baixa guarda, ela parecia prestes a desmoronar.


 


-         Eu... – sussurrou ela – Eu não sei o que fazer.


-         Você tem que fugir – continuou Snape – Não conte a ele sobre a gravidez, você se esconderá até a criança nascer.


 


A garota olhava para um ponto fixo perto dos pés de Harry, então assentiu com a cabeça várias vezes, porém um barulho imterrompeu o desenrolar da cena. Myra retirou o celular do bolso de trás dos jeans, e olhou no visor e pareceu horrorizada.


 


-         É o Harry – murmurou ela.


-         Você sabe o que tem que fazer – disse Snape e logo depois aparatou.


 


Então a cena começou a mudar, eles estavam dentro de um aposento mal-iluminado, do lado de fora das janelas era possivel enxergar várias arvores, então ele a viu deitada na cama, a cena era de cortar o coração, Myra parecia mais doente que nunca, enquanto Snape murmurava um feitiço com a varinha no peito dela.


 


Novamente o cenário mudou, Snape estava na sala com Voldemort, era um escritório aconchegante, Voldemort estava sentado e Snape estava ao lado de sua cadeira.


 


-         Eu contactei o chefe do concilio – disse Voldeort com sua costumeira voz aguda e fria.


 


Harry viu Snape fazer um ligeiro movimento entortando a boca e depois disse:


 


-         Ele já a achou?


-         Não, mas não demorará muito para ela usar seus poderes e eu poder localizá-la, tudo está conspirando a meu favor Severo – disse Voldemort encarando a lareira – Lilith irá voltar então se juntará a mim.


 


Então de repente o garoto estava de volta a sala de reunião da Ordem, seus pensamentos estavam embaralhados, Snape realmente estava dizendo a verdade, e aquilo pareceu ser pior, pois antes era fácil acreditar que era tudo mentira e Myra ainda estava segura, tantas coisas rondavam sua mente, Myra estava morrendo, e Lilith estava prestes a voltar, eles tinham que fazer alguma coisa, qualquer coisa.


 


-         Onde ele está?


-         Em Hogwarts


 


*-*


 


Estava escuro e úmido, ela sentia-se fraca, suas costas doíam, mas a única coisa que ela conseguia pensar era em seu bebê.


 


-         Vai tudo ficar bem – sussurrava ela para a barriga


-         Eu não teria tanta certeza – a voz arrepiou os pelos de sua nuca


 


O Mestre estava parado bem a frente da sala onde ela estava trancada, ela sabia bem onde estava, conhecia o aroma do único que lugar que chamara de Lar, ela estava de Volta  Hogwarts, mas esta Hogwarts era diferente, era uma Hogwarts amaldiçoada, uma Hogwarts negra.


Ela foi levantada pelo braço, o aperto não doía pela força com que ela foi agarrada, e sim pela extrema diferença de essencia dos dois seres, ela era uma Deusa, e ele era um Demônio.


 


Os corredores estavam desertos àquela hora, Myra mal aguentava-se de pé, ela entrou em uma sala na ala sul do castelo, a sala parecia uma masmorra abandonada, Voldemort estava semi-encoberto pelas sombras, e a fraca luz de um candelabro iluminava apenas um leito de pedra que estava rodeado por velas.


 


Myra foi deitada no leito, as velas acenderam, e a partir deste momento a garota não conseguia mover nem um musculo, ela tentou gritar mas seus lábios não abriam, os olhos dela eram a única coisa que expressava emoçao, e naquele momento apenas o medo a súplica eram vistos. O Mestre se posicionou ao lado do corpo dela, e Voldemort limitou-se a virar seus olhso vermelhos para a cena.


 


Dim al’ic, tevdam


 


Os olhos da garota começaram a revirar


 


Amish dif tassum, sal’ma idac


 


A garota tremia dos pés a cabeça, parecia que estava sendo possuída.


 


Lahir, set’hu


 


Lilith


 


A convulsão parou, e ela abriu os olhos, completamente negros.


 


-         Bem vinda, Lilith


 


Lilith sentou-se no leito, olhou para a grande protuberância em seu corpo, ela procurou o par de olhos vermelhos de Voldemort, e sorriu um ligeiro sorriso maligno.


 


-         Ele deve ser destruido, minha rainha – disse Voldemort


-         Com certeza, majestade, a criança...


-         Não a criança, você – a voz dela era gelada e cortante


 


O mestre levantou um escudo em volta de si e encarou a forma fragil e grávida de Lilith senta ao leito.


 


-         Eu fui criado pelo diabo – ele disse


Lilith saltou do leito, e voi andando até ele, ela ultrapassou o escudo.


 


-         Eu sou o Diabo


 


Ela apertou o pescoço dele até um liquiso preto como piche começar a escorrer pelas mãos dela. O corpo dele caiu inerte no chão, ela passou a mão suja nos labios e murmurou numa voz macabra.


 


-         Eu estou de volta


 


 


 


N/A: Naao me mateem, maal tenho teempo de escovaar os dentees, mas estoou de volta e amoo vcs!


 


BeeeeeijO


DeDe Potter Black

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