Stonehenge



Cap. 10


Stonehenge  


O clima na sala estava gelado, em uma grande mesa haviam mapas, fotografias, runas e coordenadas, Rony, Hermione, Harry, Myra, Remus e Tonks respiravam pesadamente. 


- Você tem tudo o que precisam para partir – disse Arnold – Ficarei para ajudar na segurança da vila. 


Todos assentiram com a cabeça, Hermione segurava a mão de Ron com força, enquanto Harry segurava uma pálida Myra nos braços. 


- Vocês já sabem o que fazer, não há nenhum risco, temos o melhor estrategista, um lobisomem, a melhor duelista, o melhor defensor... e claro, temos uma Deusa – disse Arnold sorrindo para Myra, que devolveu um meio sorriso. 


Então ele colocou um cinzeiro em cima da mesa, e Remus deu um beijo em Tonks que segurava James nos braços. 


- Todos juntos – os seis colocaram a mão no cinzeiro – Quando eu contar três – disse Harry – Preparada? – sussurrou para Myra, que assentiu com a cabeça. – Um.. Dois... TRES. 


Com uma fisgada no umbigo a sala girou na frente dos olhos deles, quando puderam sentir o chão firme embaixo dos pés mais uma vez, olharam para um grande campo, onde mais ao longe havia uma construção arcaica com varias pedras. 


- Sinto na pele a magia que emana daqui – murmurou Myra.
- Vamos montar as barracas antes de planejar a entrada – disse Hermione. 


Silenciosamente, eles ergueram a barraca e adentraram no que parecia ser um pequeno apartamento. 


- Bom eu acho que todos nós estamos dispostos o suficiente para entrar lá hoje – disse Remus
- Eu não vejo nenhum impedimento – disse Hermione
- Nem eu – acrescentou Rony
- Tem certeza que não quer ficar? – perguntou Harry baixinho a Myra – Você ainda não se curou da doença.
- Harry, eu estou bem – disse ela sorrindo, porém as feições pálidas da garota ainda assustavam-no.
- Bom, acho que podemos ir andando – disse Remus e todos se levantaram e seguiram para a construção.

Haviam várias pedras enormes dispostas num formato circular, eles pararam há alguns metros do monumento, então um som melodioso começou a encher o ouvido de todos, como num sussurro. 


- estão ouvindo isso? – perguntou Rony – parece um sussur..
- Shiu! – exclamou Myra, então fechou os olhos e sua respiração ficou pesada enquanto ela sussurrava de volta.
- O que houve Myra? – perguntou Hermione assim que a garota abriu os olhos.
- Só o Escolhido pode entrar – disse ela
- Mas nós não vamos fazer mal nenhum... – disse Remus.
- É a vontade dos Deuses – disse Myra séria – Apenas Harry entrará, a guerra é dele, apenas ele e Voldemort são predestinados a ver o que há na cidade perdida.
Todos passaram a fitar Harry que possuía uma feição ilegível.


- Eu entro sozinho – disse com a voz firme – Montem guarda para se proteger. 


Ele largou a mochila e colocou a varinha no bolso, e andou alguns passos longe, porém algo alcançou seu braço.


- Prometa que você não vai desistir – disse Myra – prometa que lutará, pelo nosso amor!
- Eu não estou entendendo, Myra – disse ele
- Apenas prometa – sussurrou ela abraçando ele.
- Eu prometo – disse ele segurando o queixo dela – Eu te amo! 


Ela enlaçou o pescoço de Harry e o beijou, de uma maneira sofrida e saudosa. 


- Eu vou te amar pra sempre! 


Então ela correu de volta para onde estavam os outros, e Harry ultrapassou o escudo que havia em volta das pedras, o coração estava acelerado no peito, ele entrou dentro do círculo, e havia uma formação que parecia um altar, meio indeciso ele se aproximou e disse:


 - Estou aqui 


Então tudo a volta dele se transformou, ele sentia sua pele repuxando, e as coisas ao redor dele se moviam ferozmente, então tudo parou, e ele estava numa sala ampla e redonda, e havia uma velha de pé poucos metros a frente. 


- Bem vindo, Harry Potter – disse ela, então olhando mais de perto ao se aproximar Harry reconheceu o rosto de alguns anos atrás.
- Eu conheço você! Da ilha, você estava morta, mas apareceu para Myra, você é de Arkai – disse ele sacando a varinha.
- Eu não sou de Arkai, um dia fui, mas agora eu apenas sirvo a vontade dos Deuses, e a sua magia não vale aqui, pode guardar a varinha. 


Harry ainda a contra gosto guardou a varinha, e se sentiu meio indefeso sem a sua magia. 


- Onde eu estou? Quem é você? – perguntou ele por fim
- Sou Avalon, e você está exatamente no mesmo lugar – disse ela 


Harry olhou a sua volta, e definitivamente não parecia o mesmo lugar. 


- Há mil anos – completou ela. 


Harry virou-se e olhou para as paredes, havia muitos desenhos nelas, assim como ele vira num antigo livro de História quando estava na escola trouxa, eram como hieróglifos.


 Havia uma figura feminina que flutuava, os cabelos eram púrpura e os olhos mel, mas havia um detalhe que era impossível a Harry de ignorar, ela possuía varias marcas nos pulsos. 


- Myra – sussurrou ele.
- Sempre achei que retratavam Sahara de forma tão grosseira nas imagens – disse a velha sarcasticamente. 


Mas Harry continuava a fitar as imagens, elas estavam seqüenciadas, de modo que pareciam contar uma historia, havia uma figura masculina a frente dela, que tocava-a no rosto, então os olhos de Harry se arregalaram, a mulher, Myra, aparecia envolta num pano branco com uma enorme barriga, enquanto uma sombra negra erguia-se pelas costas dela.


 - O que é isso? – perguntou Harry virando-se para a velha.
- É uma profecia antiga – disse ela.
- E por que ela acaba aqui? – ele quis saber
- Porque foi o Maximo que os Deuses permitiram que os sábios vissem.- disse ela e depois acrescentou – Esta criança é poderosa, Harry Potter. 


A respiração de Harry continuou alterada, então ele começava a ligar os pontos, a palidez, o enjôo, a mentira... 


*°* 


- Odeio me sentir inútil desse jeito – disse Hermione, Rony estava dormindo na cama de trás e Remus estava do lado de fora – O que houve Myra? Você está inquieta. 


Myra estava tremendo, parecia mais pálida do que de costume, e seu semblante parecia tenso.


 - Nada, Hermione, apenas não quero ficar me desgastando, eu tenho uma longa viagem pela frente – disse ela.
- Harry chegará logo, e a viagem será tão curta quando a de vinda. – disse Hermione sem entender – Oh, não. Você não vai fazer isso com ele de novo!
- Eu preciso Hermione – disse Myra levantando-se
- Não, não precisa! E eu vou te impedir! – disse Hermione com a varinha em punho.
- O que você faria para salvar uma vida que ainda está dentro de você? – Perguntou Myra com as mãos no ventre. 


Hermione abaixou a varinha de súbito, parecia que um soco havia lhe atingido. 


- Você está grávida! – disse num fio de voz 


Myra colocou um envelope em cima da mesa, ainda sob o olhar perplexo de Hermione


 - Me desculpe – sussurrou – Eu te amo

E desaparatou. 


*°* 


- Por que ela não me disse? – disse Harry a mulher.
- Existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que você pode entender Harry Potter – respondeu ela – Mas ainda resta a você o seu premio, a sua arma para esta guerra.
- O que é a arma? – perguntou ele.
- O seu coração decidirá quando passar por aquela porta. 


Harry virou-se para a porta de madeira que havia num dos cantos da sala, por alguns momentos esqueceu-se de tudo, e engoliu em seco quando tocou a maçaneta e entrou na sala, a sensação era única, confortante, de coragem e força, então havia uma folha de pergaminho em cima de uma mesa.


O feitiço da paz perpétua 


As mão de Harry tremiam enquanto ele voltava para a sala, e olhava novamente para a parede, e encheu-se de esperança, com o feitiço tudo ficaria mais fácil para ele, Myra e o bebe.
Porém ao olhar para Avalon esta não sorria, possuía pesar nos olho e Harry não entendeu. 


- Faça bom uso, e Boa Sorte, Harry Potter – disse Avalon. 


Então tudo começou a girar novamente, e quando abriu os olhos ele estava de volta as ruínas, sua respiração estava afetada, e ele praticamente amassava o pergaminho nas mãos. Então lembrou-se da profecia que vira há pouco, então começou a correr em direção às barracas, mesmo que ele já sentisse o que iria encontrar, ou mais precisamente, o que não iria encontrar.


E por mais que esperasse, no momento em que entrou na barraca e deparou-se com Hermione sendo amparada por Rony, seu coração foi fazer companhia a seu estômago.


 


*°* 


- Pensei que fosse esperar ele chegar e fazer alguma cena – a voz masculina era desprovida de emoção, oferecendo o braço para Myra se apoiar.
- Claro, e acabar com a única chance dessa guerra acabar? – disse Myra fria, porém cambaleou e precisou da ajuda.
- Digamos que você não faz o tipo mãe – disse ele com desdém.
- E será que um dia eu farei? – disse fria, mas ele conseguia ver medo nos olhos dela 


*°* 


“Querido Harry


 


Eu sei que a esta altura você já deve ter descoberto, me perdoe por mentir, eu tive que ir embora, pois novamente você tem uma missão diferente da minha, você tem que se concentrar neste feitiço que está em suas mãos, e eu preciso cuidar pela vida de nosso bebê, eu nunca pensei que eu pudesse amar algo, pois você já ocupava todo o especo q havia, mas no instante em que realizei que o seu sangue corria no meu, que havia uma vida dentro de mim, eu percebi que eu já amava essa vida, porque havia se tornado a minha vida.


Não tente me procurar, escreverei em breve.


 


Eu te amo eternamente


Myra” 


 


N/a: Eu sabiiiiia que ela tavaa gravidaa! hUAHUAHuHAuHA Taah bom eu sou ruim mesmo! Gente antes de jogarem os objetos pontiagudos em mim. A IDEIA FOI DA BAAH bataam nelaa HAUhUAh Gente no próximo cap vcs vãao entender tudo oq eu esta acontecendo prometo, tôo sem tempo pra responder os comentarioos, mas quqlauqer duvida me procure no MSN ;D


 


A Dee ama você


BeeeeijO

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