A viagem, o plano e as amigas
Passou a semana, na companhia do avô, aprendeu alguns feitiços avançados de arte das trevas, é isto mesmo ARTE DAS TREVAS E NÃO DEFESA, afinal pra se defender tem que saber os feitiços malignos, e defesa se aprende na escola.
Acordou naquela manhã de sábado, as oito horas, com o despertador, fazendo aquele barulho infernal. O jogou na parede e voltou a dormir. Sir. Nickolas, seu cachorro de estimação que ganhara de sua avó, quando tinha três anos, estava latindo, e a mordendo devagarinho, quando a menina, acordou pela segunda vez.
-O mundo esta acabado, Nick? Eu respondo não né, então me deixa dormir, mais um pouco.
-Ai, com você só assim mesmo, não vamos mais pra casa da morceguinha então, pelo visto.
-Claro que vamos, seu cachorro burro, mas só as nove e o relógio acabou de despertar e eu não demoro pra tomar banho, então cai fora.
-ACONTECE QUE JÁ SÃO 9:30 SUA POIA.
-O QUE? – olha pro relógio jogado no chão e virado pra cima – E VOCÊ NÃO ME ACORDOU, SUA PRAGA DE CACHORRO BURRO, SAI DA MINHA FRENTE, SE NÃO QUERES UMA AVADA.
- A culpa não é minha, afinal, não sou que eu durmo mais que a cama, minha querida.
-Ah,ok, deixa eu tomar uma ducha rápida, que já vamos.
Quinze minutos depois, eles saem com as malas, encolhida no bolso das calças jeans da menina, na direção do coletivo. O bus demora alguns minutos pra passar. Na verdade, eles estavam na parada a dois minutos, porém, ela odiava, esperar e chegar atrasadas nos lugares, então puxou o cachorro pela coleira e aparatou. Sem no mínimo olhar pra os lados, e ver se vinha algum trouxa em sua direção. Bem coisa típica dela.
Chegou numa rua movimentada e esbarou numa menina, alta, ruiva, com profundo olhos pretos que olhou pra ela com cara de desdém.
- Isto mesmo senhorita, é assim que devemos chamar atenção dos TROUXAS, ESTAS LOUCA?
-Calma, aí rena do papai-noel, eu não fiz nada de mais, eu estava atrasada e não queria deixar vocês esperando mais não, ok!
-O que você esta rindo, sua cachorra cheia de pula?
-Calminha rena do papai-noel, quem chegou atrasada e aparecendo no meio dos trouxas não fui eu, e CHINGA MAS NÃO FALA MAL DA MINHA HIGIENE, EU NÃO TENHO PULGA – fazendo um empresário que estava falando no celular parar e olhar pra ela, com cara de quem, esta foi mordida pelas pulgas.
- E VOCES PRESTEM BEM A ATENÇÃO, É A ULTIMA VEZ QUE EU VOU REPETIR, É RENA, SÓ RENA, ENTENDERAM, OU QUEREM QUE EU DESENHE?
-Entendemos, sim ainda mais agora que você esta com a pontinha do nariz vermelha, esta igualzinha – e cai na gargalhada junto com a cachorrinha da turma.
-Ah, vamos logo que a morceguinha deve estar nos esperando, e roendo as unhas de esta hora, nem devem existir mais.
-ok, vamos- a cachorrinha concordou e saiu puxando as outras duas pra um beco que tinha ao lado da frente da loja que estavam.
Algum tempo depois, chegavam num sobrado enorme, dentro do quarto da amiga, que estava tomando banho bem despreocupada e levou um susto quando escutou o barulho.
-Eu já não disse que era pra vocês, chegarem igual as pessoas normais, e apertarem a campainha – falou uma morena, de estatura media, e negros como a noite.
-Sim já falou, acontece que, nós não somos pessoas normais e muito menos trouxas, pra usarmos a campainha – revidou a morena de olhos azuis como as águas cristalinas do mar e baixinha.
-Ai, esta é a apronta tudo, cachorrinha, bem sejam bem-vindas a minha humilde casa e sintam-se em suas próprias casas.
-ok, não precisa desta melação toda – se jogando na cama. A menina de cabelos castanhos, olhos verdes e baixinha também – você já estudou o que eu lhe enviei no meu bilhete?
- Esta, esta em casa mesmo, aquilo era um bilhete, terei que concordar com o Sir Nickolas, era um livro, isto sim.
-Ah, deixa de enrolação morceguinha, concorda ou não?
-Concordo sim lobinha, você sempre pensa em tudo nos mínimos detalhes, assim não teremos nossas cabeças numa bandeja, segunda feira.
-Ok, vamos ao plano, então – disse a rena do papai-noel.
Duas semanas depois, lá estavam elas em frente ao colégio CBB, onde estudaram durante os seis anos de estudos mágicos. Aparataram e deram um suspiro, seria a ultima vez que estariam as quatro reunidas ali. Ops, cinco afinal Sir Nickolas estava junto.
Se olharam, e cinco segundo depois, as garotas, que estavam vestidas de preto dos pés a cabeça, tinham sumido, e no lugar delas tinha: uma loba, uma cachorra, uma rena e um morcego voando sobre os outros três animais. Este entreolhou pra baixo e sai voando até o portão, no qual foi seguido por eles.
O morcego seguia sempre a frente, confirmando se não vinha ninguém, mas a escola estava definitivamente vazia mesmo. Tinham escolhido o dia perfeito. O diretor estava numa conferência sobre a guerra, e tinha sido acompanhado por sua amante a professora de feitiços.
O zelador morava no outro lado do castelo, junto com o professor de trato das criaturas mágicas – é isto mesmo que vocês estão pensando, JUNTOS – o professor de poções pra infelicidade das meninas, que pensavam em dar uma espiadinha nele dormindo, tinha ido passar o final de semana, com sua irmã mais nova em casa. E os de mais professores e funcionários estavam passando as férias com suas famílias.
Chegaram ao salão principal, onde havia muitos quadros, mas graças a Merlim estavam todos dormindo, afinal já eram três da manha. Andaram uns duzentos metros – é isto mesmo o castelo é enorme - e chegaram em frente a um quadro de quatro bruxos que acordaram com o barulho de cascos e patas caminhando.
-O que as marotas estão fazendo aqui, nas férias, em pleno sábado e as três da manha? – quis saber uma mulher loira de olhos azuis, chamada Maria Elisabete, fundadora da casa do gato.
As meninas voltaram a suas formas normais, e ficaram olhando de uma pra outra e pro quadro em sua frente. Todas com o mesmo pensamento, de como ela sabia que aqueles animais, eram alunas, e principalmente do apelido carinho delas.
-Sim, nós sabemos de tudo que se passa no nosso castelo, senhoritas, não precisam ficar com estes pensamentos – respondeu a pergunta o fundador da casa da jibóia.
-Alias, vocês quatro são muito comentada, pelos quadros, funcionários, professores, e principalmente pelo diretor – continuou o fundador da casa do leopardo.
- As senhoritas, ainda não explicaram o que fazem aqui? – indagou a senhora fundadora da casa do cavalo.
-Nós queremos entrar na sala do diretor, e o que queremos caros fundadores, não vem ao caso, então, por favor, fale logo a charada pra gente entrar.
-Calma reninha do papai-noel, não precisa se estressar, tinha que ser da sua casa né leopardo.
-Pode parando gatinha, que a cachorrinha ali é pior ainda.
-Mas não é pior que a lobinha, nunca vi uma loba na casa do cavalo antes.
-Ah, pior ainda é este morcego aí, vá que ela lhe pique, jibóia!
-Parem logo e digam a charada – replicou a cachorrinha.
-Ok, o que bota tira, tira bota, entra sai e vai e vem, entra seco e sai molhado, e de ladinho da também? Perguntou a jibóia, com olhar malicioso.
- A morceguinha, se engasgou. A rena ficou com a ponta do nariz e as bochechas mais vermelhas que na época do natal com toda aquela neve. A cachorrinha ficou com a boca aberta e balançando a cabeça de um lado pro outro.
- Ai, ai, que é isto meninas, vão cair na piada da jibóia, e se deixarem maliciar – dando risada da cara das meninas.
-O que você quer, olha o que esta cobra venenosa perguntou pra gente.
-Concordo com a reninha, isto ele fez pra não nos deixar entrar na sala.
- A cachorrinha esta totalmente certa, lobinha, e vocês quatro – apontando pro quadro – como podem pensar numa coisa destas? Deveriam ter mais respeito com nós. E fiquem sabendo que não entendemos destas coisas – terminou cruzando os braços no peito e fazendo beiço.
-Entretanto, senhorita, se você não entendesse destes assuntos, não estariam pensando que maliciamos a charada – respondeu o cavalo.
- Ai, ai, bota tira, tira bota, entra sai e vai e vem, entra seco, sai molhado, de ladinho da também, param papam... beijo na boca é coisa do passado, a onda do momento e o namoro depravado....
- A lobinha endoido.
-O que ela esta cantando?
-Cantando? Eu quero saber que dança é esta?
-OMM!!! HELP....
-Aj, calem a boca... comunidade nin jitsu. Agora abra, logo esta porta.
-Droga, esta loba sabia a resposta, podem passar.
Subiram na escala, e deixaram ela rolar até a porta do escritório. Tentaram um alohomora , e nada daquela maldita porta abrir. Veio uma de trás e tentou um bombarda, nada da porta abrir. Tentou a terceira bombarda máxima, e nem da maldita da morta estremecer.
-Desisto, esta maldição não abre com nada.
-Não acredito que viemos até aqui e esta coisa do inferno vai nos travar – sentando no lado da rena.
-Aposto que nisto você não penso lobinha – dando um dos seus sorrisos sinícos, que só ela sabia dar.
-Claro que pensei, até parece que vocês não conhecem o nosso amado diretor.
-Dá pra sair da porta morceguinha, que eu quero vê, ela abri esta merda.
-Calma, muita calma nesta hora au-au.
-Abre ticersamos, e girando a varinha na direção da porta – as três caíram na gargalhada, com a ingenuidade da amiga, que acreditou que aquele folclore abriria a porta.
A menina olhou para as amigas, colocou a mão na maçaneta, apertou-a e foi girando para a direita as poucos, e assim a porta foi se abrindo devagarzinho. O queixo das outras três caíram com aquilo, não acreditando que ela tinha conseguido, e vendo a cara das amigas, o sorriso se alargou, enquanto ia entrando na sala.
Ok, como faz muito tempo, que não posto nada. dois capítulos pra vocês....
Se alguém souber como colocar foto nos capítulos, me avisa please!!!!
Beijossss... melhor eu ir fazer meus "trabalhinhos " que já saõ seis da manhã, e tenho que esta na facul as oito.. arggggg....
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!