Capitulo 2
Desde esse dia fechou acordo com o maldito assassino, por suposto ele era muito canalha, pois nem se lembrava dele, não via em seus olhos o ódio, não reconhecia em seus rosto os traços daquele a quem havia pisoteado e destruído. Ele era muito maldito e até o abraçou!!! Harry sentia repugnância por essa cena, porém o acordo já estava feito: o negocio o levou até ele e si mesmo, seu próprio pai o levaria até ela. Se as coisas houvessem sido diferente Harry até em irmão mais velho haveria sido. Agora o destino e o tirano que matou seu pai haviam decidido por Ginny e por ele. E Harry desfrutava imaginando esses olhos felizes cheios de lágrimas, essa boca gritando de dor, seu corpo tremendo de medo. Harry era um animal cheio de ódio e Ginny a presa mais indefesa, era quase natural, instintivo.
Quando a voltou vê-la pela segunda vez, ela tinha um pouco mais de segurança ou pelo menos isso queria transmitir. Era a festa de inauguração e ela havia se vestido elegantemente ainda que caminhasse insegura, como se ainda não tivesse assimilado ser uma mulher e não uma menina. Com olhos de menina o mirou e isso ele não esperava. No fundo, muito no fundo, a um nível quase subconsciente ele entendia que ela não tinha a culpa, porém se não havia culpados sua vida não teria sentido e tão pouco todos os seus anos de agonia.
Ginny: Olá... Lembras-te de mim? Vimo-nos na empresa.
Harry: Ginny, por suposto... estais linda.
Sorriu enquanto ela corava pelo comentário. Fácil... Como roubar um doce de um menino. Essa noite a levou ao jardim e lhe contou coisas estúpidas como a lua, as estrelas e a música, se encarregara de cativá-la, porém com cuidado, ainda era uma menina e ele queria despertar a mulher, a mulher era a que ele queria machucar.
Quando ela olhou, sentiu desejos nada próprios de uma jovem. Não sentia vontade de falar com ele, seu corpo lhe pedia mais que isso. Envergonhou-se de si mesma por seus desejos. Se encostou a seu leito ainda sentindo desejo dessa mirada, desejando-o. E desde esse preciso momento a menina deu um passo à mulher e a mulher deu um passo ao amor.
Desde esse dia seguiram se vendo em reuniões e na empresa. Não falavam muito, só o necessário para que ela se apaixonasse lenta, porém irremediavelmente. Ginny amava Mauricio, porém o dono de seu afeto não era aquele homem brilhante nos negócios e centro das festas, ela amava o outro, o que se escondia detrás de esses olhos duros e frios, esse homem que parecia apaixonado e insaciável, esse homem que se parecia triste e escuro... Não amava a Mauricio Landetta, se não a Harry Potter. Uma das poucas vezes que se encontraram sós em uma das reuniões de Weasley S.A se deu a entender.
Flash Back:
Ginny: Sabes uma coisa Mauricio, às vezes eu gostaria de ver tua alma.
Harry: Minha alma, e pra que isso?
Ginny: Quando olho teus olhos, quando realmente os vejo, sinto que esconde alguém, que está além de meu entendimento e de minha capacidade de raciocinar.
Harry: Como se eu fosse mais alguém?
Ginny: Não, mas alguém, alguém diferente, essa pessoa me intriga muito Mauricio, esta mais além de tuas conversas e tuas historias, está mais além de tua aparência, porém muito enraizada em tua essência.
Harry ficou calado, definitivamente ela era alguém fora do comum, não importa isso não a havia menos culpada, era a filha de um assassino, seu sangue, sua estirpe e sua mesma natureza se encontrava nesses olhos curiosos que o olhavam fixamente.
Harry: Se me perguntasse eu te afirmaria que sou tal e como me vê, lamento se não sou de teu agrado.
Ginny: Eu não disse isso (corou), somente que o outro me agrada mais, sinto uma forte conexão com ele.
Fim do flash back.
N/A: Como eu já havia dito, os capítulos são pequenos, por isso irei postar dois.
Bom pessoal minhas provas recomeçaram, e só acabaram no dia 25/09. Eñtão se eu nao postar semana que vem será por causa delas.
Bjão
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