Capitulo 1
Três amigos: Lúcio Malfoy, Arthur Weasley e James Potter, os três viúvos por diferentes razões, os três donos de grandes e prósperas empresas têxtil, ou pelo menos dois, porque as Indústrias Potter atravessavam uma severa crise que a posicionava a borda da falência. Seus dois amigos lhe emprestaram, a James, o dinheiro necessário para o lançamento de uma nova coleção que prometia ser um êxito de vendas. Antes do lançamento os três decidem fazer uma viagem: James deixa seu filho Harry de sete anos com uns parentes enquanto que Arthur deixa Ginny, de apenas dois anos, com uma babá. Os três amigos partem para o Marrocos, porém só voltam dois. James é tragicamente assassinado no Oriente. A empresa vai à falência... E Harry? Harry fica trancado em um orfanato porque seus parentes não querem ficar com a guarda dele.
Apenas uns meses depois Arthur tira a coleção de James em sua honra e se converte no êxito de vendas que prometia ser. Assim, Weasley S.A se converte na empresa mais sólida e influente do México. Lúcio desiste da sua empresa e fica como vice-presidente da empresa do seu amigo, porém todo aquele patrimônio tem uma só dona, a afilhada de Lúcio, uma bela jovem de apenas 23 anos chamada Ginny, que vive sonhando com príncipes e buscando a bondade em todo o mundo. Ginny é inocente e pagará sua inocência com lágrimas de sangue por ele, que 21 anos depois voltará para acabar com o assassino de seu pai e decidiu fazê-lo sofrer onde mais lhe dói, nela... Como iria suspeitar que esse homem tão encantador pudesse ser um verdadeiro monstro?... Porém para ela será muito tarde, e também para ele.
Voltamos ao dia em que se conheceram nas empresas de Arthur. Ela ia passando a mais despreocupada, e ele a seguia de longe com o olhar, por suposto sabia quem era ela, sempre tinha a informação que necessitava: 23 anos, cabelo vermelho, estuda advocacia... Que irônico!... A filha desse delinqüente queria ser advogada... A viu tomar o elevador e antes que saísse conseguiu detê-la. Ela o olhou envergonhada, esse homem era cativador de um modo ameaçador que a intrigava, porém havia algo nele que temia. Ele também a olhou... Será que o reconhecia? Não, só tinha dois anos quando aquilo aconteceu, então esperou o suficiente para que ela crescesse. Foram muitas noites pensando em tudo que iria fazer e agora a tinha, vê-la frente a ele o fazia desejar partir em mil pedaços seu delicado pescoço, porém era melhor se controlar, isso não seria suficiente para fazê-lo pagar. Finalmente optou por apresentar-se.
Harry: Boa tarde, eu sou Mauricio Landetta.
Ela o olhou confundida, em sua vida raramente haviam abordado-a, dois ou três homens e nenhum tão cativante como aquele que tinha em sua frente, lhe dava vergonha até o timbre de sua voz, porém viu obrigada a responder.
Ginny: Sou Ginny Weasley, encantada.
Encantada?Acaso tinha 50 anos? Ele notou sua incomodidade por dentro ria como louco pensando o que ia fazer passar a essa menina tão tímida e inocente.
Harry: Você deve ser a filha de Arthur... A grande herdeira de todo este império.
Ginny: Sim sou eu, conheces meu pai?
Harry: O conheci, ainda que não saiba se ele se lembra de mim.
Ginny ficou calada, seria mal educada ao dizer-lhe que o mais provável era que seu pai não se lembrasse, era terrível com rostos e ainda mais desastroso com nomes, ainda mais tratando-se de um homem com tanta presença como aquele. Deteve o elevador, ambos desceram. Ginny foi direto ao escritório de seu pai, por timidez não se despediu desse homem, ainda que cada fibra de seu corpo se perguntasse quando o voltaria a ver. Harry olhou o lugar, cada metro, cada canto construído por um assassino, cada coisa dessa empresa poderia haver sido de James e, naturalmente, logo seu, porém não, tudo pertencia a essa menina boba.
Secretaria: Boa tarde... Posso ajudar em algo?
Harry: Sim, estou procurando o Senhor Weasley, sou Mauricio Landetta.
Secretaria: Mauricio Landetta o grande empresário? (Harry sorriu, essa mulher havia escutado falar dele e de seus negócios) em seguida o anunciou.
Enquanto um tanto calada, Ginny se encontrava ocupada, escutando as aulas de seu pai sobre como deveria dirigir a empresa quando ele abandonasse o mundo, como se fosse tão rápido pensou. Rogou Deus que o pesadelo do monólogo de seu pai acabasse e a secretaria, uma mulher horrorosa que Ginny detestava, foi à resposta a suas preces.
Secretaria: Desculpe a interrupção Senhor, mas o Senhor Mauricio Landetta está aqui.
O coração de Ginny deu um giro. Era ele, o homem do elevador.
Arthur: O das empresas? Bom, se não tens perguntas filha é melhor que deixemos as aulas e te retiras.
Ginny: Esta bem, já vou (deu um beijo em seu pai, com toda a alma queria ficar para ver esse homem que tanto a transtornava, já lhe havia gostado vários rapazes e havia saído com um e outro, porém esse era especial, era um homem. Se dirigiu a porta com a esperança de vê-lo outra vez).
Arthur: Quando sair poderia dizer a Alicia que faça entrar o Senhor Landetta.
Ginny: Claro.
Por que Alicia? Melhor se ela aproximasse a ele, o olharia pela primeira vez nos olhos, desenharia um amplo sorriso e o anunciaria para que pudesse entrar. Retirou-se de suas fantasias.
Ginny: Alicia meu pai disse que o senhor Landetta pode entrar.
Harry a observava atentamente. Esse era o maior tesouro desse maldito, essa menina sem valor, ao qual secretamente, tanto dano e dor lhe desejava em seus maiores sonhos. Essa criatura insolente, jovem, cheia de vida... Sim, ela era o que mais o irritava, em ela, via o que ele nunca pode ser pela cobiça interminável e asquerosa de um homem. A olhou enquanto subia ao elevador... Já havia tempo para ela.
N/A: Serão dois capítulos hj
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