Capitulo 48



Harry viu como Ginny chegou brilhando junto com o sol.
Ginny (risonha): Bom dia!!! Como amanheceu o esposo mais lindo do mundo?
Harry sentiu um peso na consciência terrível, a culpa o estava afogando por dentro, se limitou por mirar a Ginny nos olhos e fingir um sorriso. Ginny lhe deu um beijo na boca e lhe tocou a cabeça com carinho.
Ginny: E bem? Pronto para ir-te?
Harry (mirando abaixo): Sim, vamos.
Saíram do hospital de mãos juntas. No carro Rony os esperava, quem cumprimentou Harry com um aperto de mão.
Rony: Outra da que te salvas.
Harry: E já vão dois (por Deus, Paula não estará por aqui, ou sim?).
Ginny: E não irá haver uma terceira, vamos?
Subiram ao carro. A Ginny lhe chamava a atenção ver Harry tão calado, mas soube que estava cansado por tantos dias no hospital. Acomodou sua cabeça em seu ombro fazendo-o sentir incomodo ainda que ela não notou seu incomodo. A cabeça de Harry estava por explodir enquanto se concentrava em Ginny, não poderia perdê-la, não lhe queria mentir também, mas como retê-la quando soubesse a verdade? É óbvio que se sentiria traída e se iria para longe e isso já não ia suportar. Sem embargo, como fazer um matrimonio baseado em uma mentira? E se ele e Ginny tivessem filhos??? Teria o valor de falar-lhes do bebê de Paula? Ou que se eventualmente se interava?... Ginny o mirou com ternura e lhe deu um beijo úmida nos lábios. Harry a mirou nos olhos e teve que girar rapidamente a cabeça para poder deixar escapar uma lágrima.
Quando chegaram a fazenda se desculpou dizendo que se sentia cansado e tinha que dormir. Ginny o mirou subir em seguida se dirigiu a Rony.
Ginny: Vais ir a capital?
Rony: Sim, me alegro que me trates de você.
Ginny: É porque já confio em ti, faz-me um favor, pelo que tenho entendido esse dinheiro saiu da conta da mãe de Harry o primeiro que há que fazer é rastrear sua conta e ver se tem algo ou se no banco podem te dar alguma informação, como é muito antiga deve figurar em um registro, se de casualidade não aparece liga para este número (lhe entregou um papel) É um amigo meu, Téo, é um hacker  e se essa conta existe ele a encontrará onde quer que esteja e eventualmente poderá encontrar o dinheiro.
Rony: De verdade és brilhante.
Ginny: Uma das poucas coisas que aprendi de meu pai (baixou a cabeça) Bom, te desejo muita sorte, eu vou com Harry (lhe da um abraço) De verdade muito obrigado por tudo o que estas fazendo por nós.
Rony: Para isso me paga.
Ginny: Sabes que não há honorários suficientemente altos para pagar tua amizade.
Rony: Harry tem muita sorte (lhe sorriu) Se eu houvesse te encontrado antes... Porém bom, me conformo com ser teu amigo.
Ginny: E o amigo de Harry.
Rony: Sim, ainda que seja um grosso sem nenhum apego pela vida.
Ginny: Nos vemos Rony.
Rony: Nos vemos (se vai).
Ginny subiu as escadas e se acercou ao quarto de Harry. Abriu a porta e o encontrou acordado mirando o teto. Apoiou seu joelho na cama e o mirou.
Ginny: Não querias dormir?
Harry: Não tenho sono...
Ginny: A não? (se acercou) Bom, nesse caso (o beijou) Creio que te devo algo desde o hospital...
Ginny se acomodou em cima de Harry e começou a beijá-la enquanto ela abria a calça dele. Harry tentava esquecer-se de tudo e desfrutar esse momento, porém a culpa era mais forte, não podia, não devia, lhe estava mentindo e isso o estava matando. Com força se separou de Ginny e se levantou da cama. Ginny consternada acomodou as alças do vestido e o mirou, se sentia rejeitada e Harry pode perceber isso em sua mirada.
Harry: Desculpa-me, mas ainda me dói um pouco o corpo e, pois... Não creio poder...tu sabes..
Ginny (o mirou com ternura): Desculpa-me tu bebê, não devia... Bom (se parou) Que te parece se melhor te trago o almoço e tomas um banho?
Harry: Sim, por favor.
Ginny: Já volto...
Harry: Ginny...te amo.
Ginny: Eu também te amo (o beijou e saiu).


 

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