Capítulo 27
Os dias que Harry passou no hospital sem poder fazer nada foram eternos. Ainda que pelo menos teve tempo de pensar bem no que iria fazer. Ginny voltaria, isso era um fato, porém, se por acaso colocava alguém a buscá-la. Essa era só uma parte do plano. A outra era mais complicadas, pelo menos pra ele, porque se tratava de ser o que nunca havia sido: romântico, carinhoso, um homem apaixonado. Harry não sabia como fazer as coisas. Decidiu mandar chamar ao seu advogado Rony Mendez Lopes o mais perto e parecido a um amigo que tinha. Quando era jovem e brilhante advogado entrou nessa clinica de povoado e se sentiu como num selvagem oeste. Agradeceu que houvesse uma enfermeira para dizer-lhe aonde ir. Quarto 42. quem lhe diria que veria ao grande empresário e fazendeiro nesse lugar e nessas circunstâncias?
Rony: Ola senhor Potter.
Harry: Até que por fim dignas a vir, onde estavas? Faz diz que eu te liguei.
Rony: Já começaram as reclamações... Demorei pra vir porque, por se não o sabes, este povoado Valverde o como se chame esta no meio do nada, a ver, por que caralhos estas nessa cama?
Harry: Tomei como 12 garrafas de tequila e bom, tive uma ligeira recaída.
Rony: Uma ligeira recaída? Não me digas... Pois conta-me, como te trata a vida de casado?
Harry: Escuta, tenho uma grande história que contar e se não falo tudo que sinto vou explodir.
Rony: Te escuto.
Harry: Mais devo te adverte, não é uma linda história.
Rony: Sou advogado, estou acostumado as aberrações mais terríveis.
Harry: Pois bem, para começar tu sabes toda a história de meu pai, verdade?
Rony: Sim, o mataram no Marrocos, a isso te referes?
Harry: Sim, veras, eu creio... Acreditava porque agora não estou seguro de nada, nem de que o assassino de meu pai foi Arthur Weasley.
Rony: Teu sogro? E se pensas isso para que te casaste?
Harry: Para vingar-me.
Rony: Entendo, que fizeste?
Harry: Que não fiz... A maltratei, a insultei, a denegri e no meio de tudo me apaixonei como um menino dela.
Rony: Então esta tudo bem agora?
Harry: Não, ela se interou de meus verdadeiros propósitos, me odeia, se foi de casa com outro tipo e prometeu vingar-se de mim... Ademais esta o fato de que eu com ela me fiz passar por outra pessoa, como vês há demasiados ódios e maus entendidos entre eu e ela.
Rony: Queres que tramite o divórcio?
Harry: Todo o contrario, quero que defendas meu casamento com unhas e dentes, quero que te assegures que ela não vai se separar nunca de mim, pelo menos me dê um tempo...
Rony: Tempo para que?
Harry: Para fazê-la ver que sim, eu a amo e que ela somente ama a mim.
Rony: Pois vai estar bem difícil, se ela quer o divórcio não poderemos fazer nada, ainda mais com o que me contasse.
Harry: Não há algum modo legal de atar-la a mim?
Rony: Pois se estivesses enfermo.
Harry: Me enfermaria por ela.
Rony: Ou se apresentasse algum problema como perda de memória...
Harry: Golpeia-me agora mesmo.
Rony: Ou se houvesse uma gravidez poderíamos dilatar as coisas...
Harry: Não creio... Mas bom agora esperemos para ver o que ela faz, quero pedir-te outros dois favores.
Rony: Tu dirás?
Harry: Primeiro averigua onde ela esta.
Rony: Segundo?
Harry: Segundo pois... (envergonhado) Quero que me consigas... Filmes românticos...
Rony: Filmes românticos?
Harry: Sim, não perguntas, somente consiga-as.
Rony: Amanhã te dão alta, queres que te leve a tua casa?
Harry: Isso estaria bom, obrigado Rony, de verdade és um grande advogado.
Rony: Diga mais bem um grande amigo.
Harry (dando-lhe a mão): Obrigado amigo.
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