Capítulo 24



As pessoas que recorriam as ruas de Roma miravam essa mulher que caminhava como perdida, como se seus pensamentos estivessem bem longe dali. Os viajantes vão a Roma em busca de aventuras, Ginny não, ela só estava concentrada em seu plano, um plano tão malvado que se havia escapado ao entendimento da menina que se apaixonou por Mauricio. Mas a bela mulher que passeava pela Via Trevi não tinha limites. Se deteve frente a Fonte de Trevi para pedir seu desejo. Imaginou todas as coisas obscuras que pediu. Mirou as águas e pediu fundi-la a ele com a mesma facilidade com que se fundia essa moeda... Mas não, tinha que ser algo mais lento, doloroso em cada etapa. Caminhou até o café onde iria se encontrar com seu advogado. Se sentou enquanto o vento jogou com seu vestido.
- Senhora Landetta -
Ginny: Senhora Weasley, (mirou ao homem de olhos escuros que tinha a frente) E você deve ser meu advogado.
- Marcelo Prandi, encantado -
Ginny lhe indicou uma cadeira e o homem se sentou. Imediatamente veio o garçom e o homem pediu um café.
Marcelo: O senhor Lanús me disse que seu caso era um tanto complicado.
Ginny: Eu diria estranho, porém não acredito que lhe custe ganhá-lo.
Marcelo: Então, você quer se divorciar de seu marido?
Ginny: No principio sim, mas quero utilizar vários agravantes na causa.
Marcelo: Diga-me.
Ginny: Em primeiro lugar eu me casei com um homem chamado Mauricio Landetta, quem pretendia ser um grande empresário, sem embargo pouco depois me interei de que esse não era seu verdadeiro nome... Se da conta? Mentiu sobre sua identidades, com o agravante de que me engano para casar-se comigo...
Marcelo: Motivo mais que suficiente para sacar-lhe uma boa quantidade, diga-me, você abandonou o lar?
Ginny: Sim, mas também tenho razão para isso, posso provar várias coisas, entre outras maltrato e infidelidade.
Marcelo: Há testemunhas?
Ginny: Há uma e outra se pode comprar, em conto ao da falsa identidade meio mundo caiu nesse engano, poderia dar-lhe a lista de convidados para o casamento, todos eles conhecem a história ainda que não a parte do nome falso.
Marcelo: Isso é tudo?
Ginny: Isso é mais que suficiente, se é que necessita mais coisas, ainda que não acredito que precise, também posso dar-lhe o motivo de seu engano e acredite que a premeditação nesse caso lhe daria vários anos na prisão.
Marcelo: Explique-se.
Ginny: O tipo é um psicopata que crê que o meu pai matou o seu... O casamento, o noivado e tudo em si foi parte de um plano dela para vingar-se de meu pai em mim.
Marcelo: Sendo assim poderíamos pedir a prisão desse homem.
Ginny: Não! Ainda não, não descarto essa possibilidade, porém por agora proceda somente com o divórcio.
Marcelo: Posso saber por que?
Ginny: Só digamos que a prisão seria muito boa para ele, e eu lhe tenho reservadas outras coisas antes de que chegue lá.
Marcelo: De acordo senhora, já irei agora mesmo ao México providenciar a demanda, quando tiver novidades ti telefono, em questão de testemunhas seria conveniente que você me indicasse quem são e onde encontrá-las, claro, se não queres buscá-los você mesma.
Ginny: Lhe darei seus nomes por agora, mas logo eu também regressarei a meu país... Tenho assuntos para resolver e não podem esperar.
Marcelo: Algo mais?
Ginny: Sim, quero que quando este com a demanda me telefone.
Marcelo: Não a levo a seu marido?
Ginny: Não, esse é um gosto que me quero dar... Pessoalmente lhe vou entregar esses papéis.




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