Cαpítulo 4 :D




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Capítulo 4
Narrado por:
Lily Evans



Eu, Lily Evans, estava indo pra escola no carro de ninguém menos ninguém mais (?) que James Potter, o MEU namorado. Tô, tipässim, muito feliz! Mas a coisa que mais quero ver nesse momento é o Jay dizendo pra Chelsie que ele não quer mais namorar ela, que agora ele me namora. Chegamos na escola e saímos, de mãos dadas. Ficamos em pé um tempinho conversando com a Dora e o Remo.

- Lily Evans!! – a Lene veio correndo na minha direção – Você não sabe quem tá aqui.

- A XUXA?? - *-*

- Não.

- Elvis? - *-*

- Não ¬¬'

- Ah, já sei! Não acredito que ‘tá aqui. – os olhos da Lene brilharam, acho que descobri – Um unicórnio rosa está aqui!

- Lily!! ¬¬' Semata minha irmã.

- Então quem está aqui?

- A Chelsie! Dãã.

- Affê meu irmão! Eu sei que ela está aqui. Não sei se você lembra, mas ela estuda aqui.

- Eu sei, mas ela viu você e o James de mãos dadas e ela está soltando fogo pelas ventas (?).

- Quem? – o Jay se meteu. Intrometido!

- A Chelsie, meu irmão. – a Lene respondeu – Viu vocês dois. O fora vai sair mais cedo do que eu imaginei.

- JAMES POTTER!!! – uma voz irritantemente irritante (?) gritou, mais ou menos perto da gente.

Nós olhamos [leia-se: a escola inteira] para a dona da voz irritante. Era a Chelsie. Estava com o uniforme da escola, com cheio de detalhes em rosa. Uma mochila muito rosa. Ou seja, toda rosa.

- SERÁ QUE VOCÊ PODE ME DIZER O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – ela já estava bem perto da gente, não tinha porque gritar, mas, sabe como é, gente favelada escandalosa é fogo.

- Olha só, pára de palhaçada e pára de gritar. Eu tô na sua frente! – o Jay disse. 1 x O Jay. Vai Jay, vai Jay. Vai, vai, vai!

- Tudo bem, desculpa. – ela abaixou a voz e fez beicinho =S – MAS O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO DE MÃOS DADAS COM A EVANS?? ATÉ ONDE EU SAIBA VOCÊ É MEU NAMORADO. VOCÊ ME ENTENDEU EVANS OU SERÁ QUE ‘TÁ DIFÍCIL? – ela gritou olhando pra mim.

- EU ENTENDI SIM, AFINAL DE CONTAS NÃO SOU TÃO BURRA QUE NEM A VOCÊ A PONTO DE NÃO PERCEBER QUE ELE TE DEU UM FORA!! DESCULPA QUERIDINHA, MAS QUEM TÁ NAMORANDO COM ELE AGORA SOU EU! – sorry Jay, tive que dar o fora nela por você.

- Isso... Isso é verdade? – ela olhou pro Jay com o maldito beicinho de novo.

- É sim Chelsie, é verdade. Namoro encerrado. – ele disse firme.

- COMO VOCÊ CONSEGUE ME TROCAR PELA EVANS??

- O problema Chelsie, é que ela é melhor que você. Ela não fica pensando só em batom, roupa, festas... Ela não se importa com que os outros fazem ou deixam de fazer, com que os outros pensam a respeito dela. Ela é ela mesma. Não uma cópia de alguém. – Õo’ 1.OOO.OOO.OOO x O Jay. Me amassa que eu tô passada. Que fora foi esse meu irmão??

- Ela... Ela é melhor do que eu? – beicinho de novo. :@ Esse beicinho me irrita profundamente. Posso dar um soco nela? Diz que sim, diz que sim, posso? [/momentoQuicodoChaves (?).

- Sim. Bem melhor. – o sinal bateu – Agora, se você me dá licença, tenho uma aula pra assistir. Vem Lil. – ele segurou minha mão e me puxou.

- VOCÊ ME PAGA EVANS! – a Chelsie gritou.

- VOU ESTAR ESPERANDO! – gritei em resposta e entrei no prédio com um sorriso eu-tenho-trinta-e-dois-dentes na cara.

- Amém. – o Jay murmurou.

- Que foi?

- Só esses foras bem dados pra essa garota largar do meu pé. – toma, Chelsie. Você se ferrou, queridinha.

Eu e o Jay, meu namorado. Não me canso de disser isso, poderia ficar dizendo a vida toda. Meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado, meu namorado. CHEGA LILY EVANS, VOCÊ JÁ ESTÁ ME IRRITANDO PROFUNDAMENTE!!!

Quando prestei atenção, estava parada no corredor, com o Jay ao meu lado e o srº Rinks vindo na nossa direção. Ele é o diretor da escola. Dizem que ele tem um namorado que mora em Paris. Que todas as férias eles vão a praias francesas ou geralmente vão à Espanha. É claro que isso é só fofoca, mas né, sei lá! =S

- Srº Potter e srtª Evans! – ele disse com uma voz super gay meio estranha. – Ouvi o fuzuê, - ele agitou as mãos freneticamente de um jeito meio gay - que vocês fizeram no pátio. Posso saber qual é o problema?

- Nada diretor. – o Jay disse.

- Ah, claro, agora fazemos baderna a toa, né? – ele perguntou. Está desconfiando do meu namorado ou é impressão minha? ;@

- Bom, diretor, o problema é o seguinte. A Florest, do mesmo ano que eu, estava namorando o James, mas aí, nessa primeira semana sem aula, o James começou a passear com a “minha galera” e deixar um pouco de lado o pessoal pop. Só que, ele descobriu que sentia alguma coisa pela ruiva que é vizinha dele a 10 anos e ele nunca olhou direito na cara. Então ele e a ruiva começaram a namorar. Mas a Florest não sabia disso, ele ainda ia dar o fora nela, mas aí ela o viu com a ruiva no pátio. Só que ela armou um escândalo e ele teve que dar um fora nela na frente da escola inteira. Ele disse que não tava mais namorando ela, que a ruiva é bem melhor que ela... Aí deu nesse fuzuê, quebra-pau, quebra-quebra, baderna, bagunça, zona ou qualquer outro adjetivo com o mesmo significado. – HAHAHAHAHAHA. Ele ficou com cara de idiota olhando pra mim! Também né, eu não falei, fiz um testamento oral (?).

- Acho melhor os senhores irem para a sala de aula. E não quero mais saber do nome de vocês metido em confusão, se não, coordenação. – ele disse, saindo de perto. Até que não seria má idéia ir pra coordenação, lá tem ar condicionado e a tia (?) sempre deixa a gente mexer no computador.

- Falou pacas, hein? – Jay disse, sorrindo.

- Só assim o tio (?) pára de encher o saco. – chegamos na nossa sala e entramos.

Adivinha qual foi a primeira pessoa que olhei? ‘Tá, foi a professora. Então, a segunda pessoa? Hm... Não foi a XUXA: ’( Nem o Elvis :’( Nem um unicórnio :’( Ou uma lhama :’( Ou um cavalo alado :’( TÁ, PODE PARAR COM ISSO??? Obrigada ;D. Foi a Chelsie. Sim, ela, a patricinha do mal e favelada patricinha escandalosa. Será que toda patricinha é escandalosa? Isso daria uma boa tese, não? Mas, voltando a sala... Ela me olhou com um olhar (?) fulminante, que parecia que ela estava pensado: ” Vou derrubar chocolate quente na minha blusa e contar pra sua mãe que foi você!. Fiquei com medinho, minha mãe brigaria muito comigo ’. [/Memata. Depois do meu momento medinho, sentei-me em minha cadeira e comecei a prestar atenção na aula.

Infelizmente Narrado por; Chelsie Florest


Olha lá a vaca da Evans. Toda sorridente, com o namorado dos outros. Tá admita, você perdeu o Jayzinho. Mas, como eu sou uma vilã patricinha do mal (?), não deixar isso barato, afinal de contas, coisas baratas são vagabundas e estragam rapidinho, então tem que ser bem caro. Mas será que a Evans tem dinheiro pra pagar? Ouvi dizer que ela é pobre, mas eu acho que não é não porque a casa quem tem do lado da do Jayzinho é grandona e ela é vizinha dele... Aiê! Tô fugindo do meu plano maléfico pra separar a Evans do meu Jayzinho.

Deixa-me ver, o que faria com que uma garota brigasse feio com seu namorado? Cadê minha caneta? Argh, tá na mão do Black.

- SIRIUS BLACK, DEVOLVE MINHA CANETA!!!! – gritei no ouvido dele. HAHAHAHA. Ficou surdo babacão gostoso.

- Senhorita Florest!! – a velha megera com roupa cafona professora me repreendeu – Não grite em sala de aula! Senhor Black, devolva a caneta da senhorita Florest.

- Toma. – ele jogou minha caneta rosa, com penas rosa em cima de mim.

- Mais cuidado com as coisas dos outros, Black. – disse, ríspida.

- Da próxima vez, eu quebro pra ficar melhor. – ele respondeu e virou-se para olhar a velha megera com roupa cafona professora.

Voltando ao meu plano maléfico... Peguei uma folha rosa e perfumada do meu caderno e escrevi: “O que faria uma menina brigar feio com o namorado?” no topo, agora, vamos as opções:

(a Ele quebrar a unha dela e ainda perguntar porque ela fez aquele escândalo todo; [ninguém merece quando quebramos a unha e ninguém entende porque estamos chorando. Manicure é caro meu bem!]
b) Ele chamar ela de gorda e dizer que a roupa está cafona; [gorda? Esses garotos de hoje em dia não tem sensibilidade! Se nós estamos um pouco acima do peso, não deve se falar isso. E quem são eles pra chamar nossa roupa de cafona? São estilistas da Chanel? Da Dior? Eles não entendem NADA! Então por favor, não se metam amores ;D.]
c) Ela pegar ele dando um amasso na melhor amiga; [melhor amiga? Isso é horrível!! Nada pior.]
d) Ela pegar ele dando um amasso na inimiga; [beijar a inimiga da namorada? Quem tem um namorado desse, não precisa de inimiga, né?]
e) Nenhuma das anteriores. [pense melhor então]

Olhei bem bem séria para o caderno. Risquei a opção ‘a’ e a opção ‘b’. O James nunca faria isso. Com certeza não. Então só me resta a ‘c’, ‘d’ e ‘e’. Mas como eu tô com preguiça de pensar em outra coisa, só resta a ‘c’ e a ‘d’.

Quem é a melhor amiga da Loser? Hm... Tonks ou McKinnon? =S Odeio ter que pensar muito e odeio ainda mais pensar nas pessoas cafonas, não-pop’s que estudam no colégio amigas da Evans. A Tonks é mais na dela, sempre que estão juntas é a mais calada. A McKinnon é toda espevitada, fala demais e vive perto da Evans. Mas as duas são melhores amigas da Evans, e acho que elas não fariam isso e nem o Jayzinho. Então, só sobrou a ‘d’.

Inimiga? Da Evans? Toda a galera pop! HAHAHAHAHA. Que risada mais... Sem sentido (?). Acho que a maior inimiga sou eu, porque ela sempre foi apaixonada pelo Jayzinho e, no entanto, quem o namorou mais tempo fui eu. MUAHAHAHAHA... Meu riso de vilã patricinha do mal (?). Se for vilã, é porque é do mal, ou existe vilã do bem? Mistério... Depois pergunto pra alguém. Então, sou euzinha (?) que vou ter que beijar o Jayzinho, mas como com toda a certeza ele não vai querer, tenho que pensar num plano bem pensado (?), ou seria bem elaborado? Aiê!! Odeio ficar em dúvida, principalmente com escrita ou será pensamento, já que não to escrevendo, to pensando? TÁ BOM. PAREI COM ISSO! Agora me deixa pensar no meu planinho do mal...

Narrado por; Lily Evans


A Chelsie é muuuito ridícula!! Ela deu o maior berro com o Six só por causa de uma caneta rosa cheia de pena, ou será pluma(?). Dúvida paira no ar... Credo parece subnick de filme de terror. Espera aí, subnick de filme? Existe subnick em filme? Õo’ Mistério. Depois tenho que ver na Internet como se chama aquela frase quem vem acompanhando o nome do filme. Mas voltando a Chelsie... Ela deu o maior berro e a professora que apóia as atitudes das patricinhas do mal só disse: “Não grite em sala de aula”. Ah, cara! Vai tomar... Sorvete (?). Se fosse outro aluno, ela ia mandar pra tia da coordenação.

- Professora, eu posso ir ao banheiro? – o Jay perguntou.

- Não demore, senhor Potter.

O Jay saiu. Não estou com a mínima disposição de prestar atenção na aula. Olha lá a Chelsie, com um sorrisinho falsinho e nojentinho na carinha dela. Por que to usando tudo no diminutivo? Que coisa! Recapitulando (?): olha lá a Chelsie, um sorriso falso e nojento da cara dela. HAHAHAHA. Bem melhor.

- Professora, será que eu posso ir ao banheiro? – ela deu um sorriso torto e maléfico.

- Pode. – ela levantou e, quando passou por mim, deu mais um sorriso maléfico. Quero matá-la!

- Posso ir também professora? – perguntei. Senti a Lene, a Dora, o Six e o Remie olharem na mesma hora pra mim.

- Será que pode esperar um pouco? Já tem muita gente lá fora.

- Mas professora. - fiz uma voz bem melosa – É rapidinho, não estou me sentindo muito bem.

- Bem rápida senhorita!

- Okay. – levantei e saí.

Andei apressada pelos corredores em direção ao banheiro feminino. Meu sangue fervia a cada passo que dava. Dependendo do que ela falasse, eu ia bater nela. Mas ia bater feio. Pra marcar! ;@ Cheguei na porta. Olhei e respirei bem fundo. Abri a porta. Quando olhei, senti uma náusea de repente. O sangue fervendo, esfriou e meus músculos travaram na mesma hora. Um bolo enorme estava na minha garganta e logo lágrimas embaçaram minha vista. O James estava agarrando a Chelsie, dando um super amasso nela.

- James. – foi a única coisa que consegui dizer, antes de sair batendo a porta.

- Lily!! – ouvi o James gritar de dentro do banheiro. Comecei a correr. – Lily volta aqui! – ele corria atrás de mim – LILY!! – ele gritou mais alto e pela voz, parecia que estava chorando. Mas não me importei, continuei correndo até chegar na sala. Entrei de uma vez só.

- Lily? – a Lene perguntou assustada e logo me abraçou. – O que houve?

- A Chelsie... O James... No banheiro... – não sei porque, mas não conseguia de jeito nenhuma dizer uma frase inteira e com sentido.

- Lily, o que houve? – o Six logo levantou.

- O James tava beijando a Chelsie no banheiro! – disse, de uma vez e essa foi a coisa mais difícil e dolorosa que disse. O James chegou.

- Lily.

- Deixa ela em paz James. – o Six disse, segurando ele. Peguei meu material e joguei tudo na mochila.

- Venha Lily. – a professora passou o braço sobre meus ombros – Vamos ligar para os seus pais. – ela olhou severa pro James – O resto da turma, quieto. Não quero ninguém no corredor. – e saímos.

Fomos em silêncio até a coordenação, onde a senhora Coper nos atendeu. Ela ficou uma pilha de nervos quando me viu.

- O que houve? Onde foi o acidente? O que podemos fazer?

- Catherine! – a professora exclamou – Fique calma. Deixe a Lily fazer uma ligação pra casa.

- Fique a vontade Lily. – ela me entregou o telefone sem fio.

Fiquei com medo dos meus pais atenderem e a confusão ser pior. Então disquei o número do celular de outra pessoa. Lucas. Ele ainda estava aqui, iria embora só semana que vem e com certeza me daria um apoio melhor do que os dos meus pais.

- Alô? – ele atendeu.

- Lucas? – perguntei, com uma super voz de choro.

- Lil? Lil é você? O que aconteceu? – ele ficou apavorado.

- Lucas, vem me buscar aqui no colégio, pelo amor de Deus.

- Lil, o que aconteceu?

- Lucas, vem me buscar.

- Já to indo, to entrando no carro.

- Tá, te espero aqui. Beijos. – e desliguei. – Meu irmão vem me buscar. Obrigada senhora Coper. – entreguei-lhe o telefone. – Brigada professora.

- Que isso Lily. Nada pior do que aconteceu com você. Agora vá pra casa, descanse, pense um pouco. E não tome nenhuma decisão precipitada, querida.

- Tudo bem professora. – dei um sorriso.

- Agora deixa eu voltar, porque aquela sala deve estar uma loucura. Até Lil. – e ela saiu. Ela era legal ;D. Cinco minutos depois da professora ter saído, meu irmão chegou. A expressão dele era apavorada. Assim que me viu, foi logo mem abraçando.

- Meu Deus Lil. O que aconteceu? Por que você ‘tá chorando? – meu choro tinha diminuído, mas aumentou. Já tava até sem ar de tanto que chorava.

- O James. Ele tava agarrando a Chelsie no banheiro feminino. – eu o abracei com mais força e deixei-me chorar. Ele murmurou alguma coisa como “Eu avisei”.

- Vamos pra casa. – ele disse e me levou pro carro. Fui o trajeto todo chorando. Chegamos em casa e eu fui direto pro quarto dele. Deitamos na cama.

- Lily, eu sei que de repente você não vai concordar comigo, mas eu acho que esse James não merece metade das lágrimas que você tá derramando por ele.

- Você acha isso? – perguntei, ficando em cima dele e olhando nos olhos dele. Que coisa profunda xD.

- Acho Lil.

- Eu também. – ele me olhou, tipo: “Hã? Õo’” – Lu,

- Que apelido gay! Lu! Parece de Luciana, Luise, Luíza...

- Tá bom, já entendi! – sorri – Lucas, se eu peguei ele ando um amasso na ex, que também é inimiga da atual, você acha que não sei que ele não merece minhas lágrimas? Foi sacanagem o que ele fez comigo. Mostra que ele não gostava de verdade de mim. – uma lágrima esperta desceu – Mas eu gosto dele. E a gente chora quando alguém que a gente gosta faz alguma besteira com a gente.

- Acho que você já disse tudo. – ele me abraçou e ficamos em silêncio. Senti o Lucas me pegar no colo e não lembro de mais nada.

Acordei tremendo. A janela do me quarto estava aberta, fazendo com que fosse possível ver as estrelas no céu escuro. Quando olhei pra mim, vi que estava de short e camiseta. Quem colocou essa roupa? Lucas? Levantei. Senti uma dor forte na cabeça, pior que ressaca de vinho, e olha que é brabo pacas. Olhei no relógio de pulso e vi que eram 8 horas. Estava dormindo a um bom tempo. Meio tonta [leia-se: parecendo uma bêbada] saí do meu quarto e ouvi a televisão ligada, pela música, era algum clipe de hip hop. “Lucas”, pensei.

Quando desci, o Lucas tava sentado no sofá com um balde de pipoca do lado e vendo clipe de hip hop. Sentei-me no sofá e fiquei olhando pra TV. O braço direito do Lucas passou pela minha cintura e me puxou pra perto dele. Apoiei-me nele e ele beijou o topo da minha cabeça.

- Melhor? – ele perguntou.

- Só com uma dor de cabeça pior que ressaca de vinho, de tanto chorar e com vontade de chorar mais ainda. – ele riu.

- Então tenho um negócio que vai te deixar feliz. – ele sorriu e remexeu no bolso. O que será, hein?? – Toma. – era o meu pirulito *-*. Aquele lá da busca em Londres.

- Aii *-* Valeu maninho! – eu me joguei em cima dele. Ele riu. Sentei novamente no sofá e coloquei o pirulito na boca. Hm... Que delícia : 9.

- Papai e mamãe na vem pra casa. – o Lucas disse, depois de um tempo.

- Por que?

- Decidiram de última hora no trabalho que eles tem quer ir a Nova York.

- Nova York? – cof, cof. Me engasguei com o pirulito.

- É, legal, né? Eles vão ficar três semanas lá, aí pra você não ficar sozinha aqui por uma semana, a mamãe ligou pra faculdade e pediu que me liberassem das aulas.

- Affê. Já sou grandinha, não preciso que você fique aqui.

- Se eu não tivesse aqui, você tinha ficado chorando lá na escola.

- Ah, então ‘tá. – voltei a ver TV, enquanto o Lucas ria.

Quando foi 9 horas a Lene me ligou. Ela disse que precisava demais falar comigo, e pessoalmente. Nada de falar por telefone. Mas ela não estava perto de casa, estava em Londres. Perguntou se podia encontrar ela lá.

- Lucas, posso ir ao centro rapidinho?

- Onde?

- Hyde Park¹. A Lene ‘tá me esperando lá.

- Pra fazer o que?

- Sei lá, ela disse que precisava falar pessoalmente comigo e falou pra encontrar ela lá.

- Eu vou levar você. - ’

- Lucas? – cara de pidona.

- ‘Tá, vai sozinha. – ele se deu por vencido (?).

Coloquei uma roupa quentinha, peguei o carro do Lucas e saí. Apesar de ser segunda-feira, as ruas estavam cheias e os pubs que passei, também. Finalmente cheguei ao Hyde Park, esse lugar é maravilhoso. A Lene cominou de me encontrar em um restaurante que tem lá dentro. Estacionei o carro e fiz o resto do trajeto a pé, pois carros não entram. Quando cheguei, estava a Lene e o Six, parados.

- Oi gente. – cumprimentei.

- Oi Lil. – a Lene me abraçou – Você ‘tá bem?

- Nada como um irmão mais velho. – respondi – Sim, estou bem. Acabada, mas bem.

- Oi Lil. – o Six me abraçou.

- Lil, tem uma mesa no esperando. – a Lene disse – Vamos?

- Vamos.

Mas, tchãn-tchãn-tchãn (?), quando chegamos lá a mesa era de dois lugares. Olhei bem séria pra mesa e depois pra eles que estavam com cara de “Não nos mate”

- O que é isso? – perguntei, entre dentes.

- Não nos mate Lil. – a Lene começou.

- Acho bom vocês conversarem. – o Six disse e logo vi o James atrás dele. Meu sangue ferveu e minha vontade de chorar voltou.

- Isso é ridículo! – exclamei, é claro que não da altura que queria, pois estávamos no restaurante. Minha vontade era gritar. – Já vi o suficiente por um dia. – já ia saindo quando o Six me segurou.

- Você vai sentar sim e agora. – ele disse firme – Pensei que você fosse uma pessoa que sempre vê os dois lados da história, mas não é isso que tá acontecendo, você só tá vendo um. – ele disse e eu parei de tentar fugir. – Isso mesmo, agora senta ali e ouve o que ele tem a te dizer.

- Acho melhor que seja convincente. – disse e sentei-me em uma das cadeiras.

- Valeu gente. – o James disse e sentou-se a minha frente.

- Bye, bye. – a Lene disse, toda contente e saiu com o Six.

- Vamos lá, comece. – disse pra o James.

- Olha só Lil, o que aconteceu foi o seguinte...

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Narrado por; James Safadinho Potter



- Professora, eu posso ir ao banheiro? – eu perguntei.

- Não demore, senhor Potter. – a tia (?) me disse. E eu saí da sala.

Estava andando pelos corredores vazios e frios como a alma de uma velhota velha (?) [/momentofilósofo. Estava passando pela porta do banheiro feminino, indo para o masculino. O que será que as meninas fazem tanto dentro de um banheiro? A Lil me disse que às vezes ela, a Lene e a Dora ficam conversando no banheiro Oo’. Isso lá é lugar pra ficar conversando? Ainda não consigo entender as garotas.

Quando passava pela porta, pensando no que as meninas fazem no banheiro – minha futura tese de mestrado (?) – senti duas mãos pequenas no ombro. Sorri. Se pegarem a gente Lily, estamos ferrados. Virei-me já de olhos fechados e dei um beijo na minha ruivinha, só que depois disso, as coisas aconteceram muito rápido, tipo carro de Fórmula 1 (?).
Quando percebi já estava dentro do banheiro feminino e foi aí que me toquei de que aquele beijo não era o da minha ruivinha. Tentei me separar, mas aquelas mãos pequeninas não deixaram, estavam segurando minha camisa. Quando, de repente, a porta do banheiro abre. Futricou(?). Vão me dar uma suspensão e o pior que nem sei que tô beijando. Foi aí que as mãozinhas me soltaram e vi a Lil parada na porta do banheiro.

- James. – foi a única coisa que ela disse, antes de sair batendo a porta.

- Lily!! – gritei de dentro do banheiro – Lily volta aqui! – estava correndo atrás dela, mas ela não parava – LILY!! – eu gritei mais alto ainda, agora com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Sim, lágrimas. Estava chorando.

Quando olhei pra trás, vi a Chelsie. Ela estava com um sorriso cínico no rosto. Ela sorriu mais ainda quando percebeu que a olhava, era um sorriso de vitória. Meu sangue ferveu.

- Olha aqui, sua vaca! – falei ríspido e o sorriso logo sumiu do rosto dela – Se você quer acabar com a alegria de alguém, acabe, mas não com a minha. Você realmente não sabe com quem se meteu da garota. Você pode ter acabado com a minha vida, mas uma hora, vou acabar com a sua. – me senti até uma garota fazendo esse tipo de ameaças – Se antes você já não era nada pra mim, agora então nem se fale. – e entrei na sala. A Lil tava em pé, chorando, falando com a Lene.

- Lily. – precisava falar com ela.

- Deixa ela em paz James. – o Six disse, me segurando, enquanto a Lily pegava as coisas dela.

- Venha Lily. – a professora passou o braço sobre os ombros dela – Vamos ligar para os seus pais. – ela olhou severa pra mim, como se a culpa fosse minha – O resto da turma, quieto. Não quero ninguém no corredor. – ela falou e saiu.

Desabei no chão. Me escorei na parede e danei a chorar. Não tava nem aí para os outros, só sei que chorei, pra caramba. O Sirius não saiu do meu lado e falava coisas como: “Vai ficar tudo bem cara” ou “Fica tranqüilo, depois melhora”.Mas só me acalmei quando a Lene e abraçou. O Sirius não ia me abraçar, né? xD

- Fica tranqüilo Jay. – a Lene me disse.

- Você viu como ela saiu daqui? – perguntei. – Ela tava puta da vida. E não fiz nada! – quando disse isso, a Chelsie entrou na sala.

- Oi Jay. – ela disse. SUA FALSA!

- SUA FALSA! – não me agüentei, tive que gritar – VOCÊ ME AGARRA NO BANHEIRO, ACABA COM MEU NAMORO E AINDA TEM A CORAGEM DE VIR FALAR COMIGO COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO?? ACHO MELHOR VOCÊ SAIR DA MINHA FRENTE GAROTA. MELHOR, NUNCA MAIS DIRIGA UMA PALAVRA SE QUER A MIM! – disse o que queria e saí de sala. O pessoal foi atrás de mim e no meio do caminho encontrei a professora.

- Agora me diz o que aconteceu, James. – ela me parou. Contei tudo o que tinha acontecido, aproveitando e contando pro pessoal também.

- Será que a senhora pode me liberar? Não vou conseguir ficar na sala com a Florest lá.

- Tudo bem, James. Vá para casa. – ela me disse.

- Sirius, pega meu material?

- Levo pra você depois. Vai lá cara. – ele deu uns tapinhas no meu ombro e eu saí.

Fui no estacionamento da escola, entrei no carro e fui embora. Cheguei em casa e, como previ com meus poderes paranormais (?), a Lily estava em casa. Entrei no meu quarto, tomei um banho e fui dormir. Não podia pensar em nada com cabeça quente.

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Narrado por; Lily Evans


- Aí, depois que acordei, o Sirius me ligou e explicou o plano de vir pra cá. – ele concluiu. Eu devia estar assim =O Dei uma mexida na boca pra me certificar de que ela não estava aberta.

- Então, é isso? A Chelsie realmente te agarrou? Você não sabia que era ela? Você chorou na sala de aula?

- É, isso mesmo. – ele deu um sorriso.

- Meu Deus. – disse, baixinho – Então não tem motivos pra eu ficar super irritada com você?

- Me responda você. Tem motivos? – ele riu.

- Não. – abaixei os olhos. Momentos depois, o James já tinha se debruçado sobre a mesa e estávamos nos beijando. Sim, eu queria muito isso. Meia hora depois a Lene ligou, perguntando se tava tudo bem e eu disse que sim, agora estava.

Saímos do restaurante e fomos dar uma volta. Quando vi numa loja um cartaz “Purple: a nova sensação de Londres” Meus olhos brilharam *-*.

- Vamos lá comprar. – o James riu e lá fomos nós comprar pirulito.

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¹ Hyde Park – gente, esse parque realmente existe em London. É um parque no centro de Londres. Junto com Kensington Gardens, que fica adjacente, ele forma uma das maiores áreas verdes da cidade, com 2.5 km² de extensão. Ele é atravessado pelo lago Serpentine. O Hyde Park é oficialmente reconhecido como um dos Parques Reais de Londres. Hoje em dia o parque possui uma infra-estrutura considerável, com restaurantes, cafés, banheiros públicos, um centro de aprendizado sobre natureza e a vida selvagem, além de outras amenidades como passeios em carruagens, pedalinhos para o uso no Serpentine e o aluguel de cadeiras reclináveis. Há também um clube de tênis e um boliche, sem contar com os cavalos disponíveis para o hipismo. A prática de esportes é muito diversificada, indo de jogos de rugby até o lançamento de ifrisbees.O parque também é muito visado para shows de rock. Fonte: Wikipédia site do desinformados que querem se informar (?)
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n/a: Oiiie gente ! *-* A fic acabou =’( Não to acreditando nisso ! mas fiquem tranqüilos, terá um epílogo e... tchãn-tchã-thcãn (?) Surpresa amores !!! =D Espero que vocês tenham gostado, eu adorei esse capítulo ;D. A gente se vê no epílogo, okay ?

Xoxo,
Bia Black ;

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