IV - Covarde.
N/A: Após um milhão de anos, eu finalmente termino o capítulo. Eu peço desculpas e agradeço à paciência de vocês. Sei que a falta de consideração de minha parte foi imensa, e que o único meio de me desculpar é postando capítulo – há outro meio? –, por isso, assim que meu computador voltar, escreverei o quinto. Aos que leram o trecho, eu os aconselho a reler o começo, acho que mudei algumas coisas. Enfim, sem mais demoras, fiquem com o quarto capítulo de Don’t Get Too Friendly.
~ E Boa Leitura.
Capítulo IV - Covarde
“Eu sei de todas as suas tristezas
e alegrias
mas você nada sabes
nem da minha fraqueza
nem da minha covardia
nem sequer que eu existo”
Covarde, Scorpius se xingou, após despedir-se de Rose. Aquela era a oitava vez que a inevitável declaração lhe vinha à língua, mas ele sempre dava para trás, com medo da reação dela. Medo de que aquele sorriso tão amigável desaparecesse de seus lábios vermelhos e Scorpius a perdesse de vez.
Então, fazendo a oitava careta do mês, o loiro seguiu para seu Salão Comunal, seu bom-humor desaparecendo na medida em que seus passos o aproximavam das masmorras.
– Boa noite, Scorpius! – Janice, uma Sonserina ruiva e arrogante, o cumprimentou, fazendo o rapaz pular para trás de susto.
Scorpius gostava de olhar para o cabelo ruivo escuro de Janice, dava-lhe a sensação de que Rose era única, e que nenhum tom avermelhado poderia se igualar ao seu vermelho vivo e afogueado. Para ele, o ruivo de Janice era tão feio quanto as intenções da garota.
– Boa noite, Janice. – respondeu finalmente, a contragosto.
A Sonserina se aproximou lentamente e sorriu, flertando. Scorpius suspirou cansado e a encarou com tédio.
– O que você faz aqui numa hora dessas, Scorpius? – ela perguntou, tentando alcançá-lo enquanto o loiro seguia sua caminhada.
– Só passeando. – Janice bufou.
– Você estava com Rose Weasley, não é mesmo? – o desprezo na voz de Janice fez Scorpius estacar e se voltar para encarar o rosto de modelo da garota com raiva.
– E se eu estivesse? – perguntou entre os dentes, rude. Janice riu com maldade.
– Sinceramente, o que você vê nela? Como se já não bastasse todos aqueles Grifinórios nos olhando com ódio, você ainda se envolve com a Weasley Sabe-Tudo? Hoje de manhã o pivete Weasley quase que me arranca o braço ao passar por mim. Não que eu me importe com eles, mas essa sua relaçãozinha com aquela garota nos está rendendo alguns problemas, sabe? O problema é que você é tão egoís...
– OK! – Scorpius gritou; a voz insuportável de Janice ainda ecoando em seus ouvidos como ondas de rádio. – Não me importa o que você pensa da minha A-M-I-Z-A-D-E com a Rose. Nem você nem aqueles outros urubus! Eu não conheço nenhuma regra que me impeça de falar com ela, andar com ela. E me desculpe se o Weasley quase arrancou seu braço, da próxima vez, espero que ele passe com mais força.
Então ele deu as costas à Janice e voltou para seu caminho, o mau-humor já tomando proporções inimagináveis. Mas, antes que ele ficasse distante o suficiente, Janice provocou.
– Você não respondeu a minha pergunta. – Scorpius parou no meio do caminho.
– Qual delas? – perguntou entre os dentes.
– O que você vê nela? – o loiro sorriu e se virou para encarar o rosto de Janice. Focando-se em seus cabelos vermelhos; feios e sem luz alguma. Como uma chama apagada.
– É a resposta mais simples do mundo, Janice. Ela não é nenhuma de vocês, nem parecida. Ela é natural, e não fica me julgando por ser quem você sabe que eu sou. – pensou mais um pouco. – Quem eu era. – Scorpius terminou seu discurso e inspirou o máximo de ar que pôde, olhando diretamente para o rosto de Janice em seguida. A Sonserina pareceu ter sido acertada por um soco certeiro, mas Scorpius pouco se importou, virou-se e voltou, novamente, à sua caminhada; decidindo não parar na próxima vez que Janice o chamar.
***
Logo que amanheceu, Scorpius sentiu o ar pesado que rondava o dormitório dos garotos Sonserinos do sétimo ano.
Sem perguntar nada ou ao menos se importar, o loiro subiu ao Salão Principal, pronto para outro dia maçante.
Tomou seu café da manhã tranquilamente, sentindo um peso esquisito nas costas. Era estranho que as pessoas não lhe dirigissem a palavra, mas Janice provavelmente já havia espalhado às quatro casas a briga que os dois haviam tido na madrugada.
Então, ainda sem se importar com os olhares de mágoa que metade da mesa da Sonserina lhe lançava, Scorpius pegou sua bolsa e foi para sua primeira aula: Poções. Uma das únicas, nessa altura do campeonato, que a Sonserina dividia com a Grifinória.
Sorrindo minimamente pela chance de ver Rose logo no início da manhã, Scorpius seguiu até a sala do Prof. Slughorn, que já estava pronto para se aposentar.
Ao chegar ao corredor, ele vislumbrou um grupo de Sonserinos interromperem o que estavam cochichando para encará-lo com desprezo, e mais mágoa.
Indiferente, Scorpius arqueou as sobrancelhas.
– OK, isso é muito estranho. – Rose disse inesperadamente, aparecendo ao seu lado, e olhando para os Sonserinos que falavam de Scorpius. – Uma garota ruiva passou por mim e quase derrubou meus livros, e alguns rapazes ficam me olhando como se eu tivesse atirado Salazar Slytherin da Torre da Grifinória. – o loiro gargalhou, sentindo-se mais leve.
– Acho que lhe devo desculpas por isso. – ele confessou.
– Por quê?
– Longa história. – Rose abraçou seus livros com força, arregalando os olhos azuis, coisa que ela sempre fazia quando ficava curiosa. – Que eu vou te contar quando a aula acabar. – ele completou. – Já não basta metade da Sonserina com ódio mortal de mim, não quero dar mais um motivo para Slughorn me olhar com pena.
A ruiva assentiu e os dois seguiram para a sala, onde Scorpius seguiu para a última cadeira, sozinho, e Rose para a primeira, com Albus Potter.
Do fim da sala, Scorpius poderia observar cada infeliz que cochichasse sobre sua vida, e ainda poderia lançar um olhar de ódio ao fofoqueiro que falasse mal de Rose. Mas, aparentemente, sua presença não foi notada na sala de Poções, com a exceção de Rose, que, após uma pequena discussão com Albus Potter, foi sentar-se ao lado de um incrédulo Scorpius.
– Slughorn vai passar uma aula livre hoje. – ela disse, colocando os inúmeros livros em cima da mesa. – Então você vai ter tempo de me contar a longa história. – ela concluiu com seu típico sorriso eficiente, e Scorpius soltou um riso fraco.
– E eu que pensei que você estava com pena da minha solidão. – o loiro zombou e Rose corou, olhando ao redor.
– Bem, também é por causa disso. Você está sempre acompanhado de alguém, e agora eu te vejo sozinho...
– E o Potter? – ela corou mais ainda.
– Ah, ele disse que agora te odeia. – Scorpius arqueou a sobrancelha esquerda.
– Então você e a Potter...
– Lily.
– ... são as únicas da sua família que não querem me matar? – Rose fez uma careta, pedindo desculpas.
– Minha mãe não odeia tanto a sua família. – Scorpius riu, no momento em que Slughorn iniciou sua palestra sobre os perigos que uma aula livre pode proporcionar para aqueles que não aprenderam nada no decorrer do ano, e como uma aula livre pode ser proveitosa para os N.I.E.M.’s.
Scorpius suspirou quando o professor se calou e sentou em sua mesa, anunciando que tiraria as dúvidas de quem fosse até ele.
Então o trabalho começou.
Enquanto o loiro iniciava sua “Poção do Morto-Vivo”, a primeira que lhe veio à cabeça, ele contou à Rose toda a conversa que tivera com Janice na madrugada anterior. Ao final do monólogo, a ruiva parecia estarrecida.
– Por que eles se importam tanto se nós somos amigos ou seja-lá-o-que eles acham que somos? – ela perguntou, fazendo uma careta para Janice, que os encarava.
– Porque eles são intrometidos. – Scorpius respondeu simplesmente, adicionando um último ingrediente à sua poção. Rose bufou.
– Eu só tenho medo de que isso fique tão popular que caia nos ouvidos do meu pai. – Scorpius a encarou com incredulidade.
– Você ainda não contou pra ele? – Rose pareceu envergonhada.
– Eu não sei que palavras usar.
– É bem simples. “Hei pai. Scorpius Malfoy agora é meu amigo. Beijo, pai. Te amo!” – Rose riu.
– Não é tão simples assim, Scorpius. Ele provavelmente vai enfartar.
– Talvez ele entenda.
– Talvez não. – Scorpius apoiou as mãos na mesa, batendo seu ombro direito no ombro esquerdo de Rose levemente em sinal de encorajamento.
– Vamos, seja positiva. É melhor ele saber pela sua letra que pela letra do Hugo. – a ruiva riu, corando.
– Prometo que vou tentar. – mas seu sorriso era estranho, era enigmático, como se ela quisesse mandar a Scorpius uma mensagem decodificada, o tipo de mensagem que Rose Weasley não tinha coragem de contar.
Além disso, Scorpius notou que Rose estava, acima de tudo, diferente. Não com ele, mas no todo. Ela até sorria de um modo menos inclinado, como se estivesse impedida de sorrir mais abertamente, e às vezes Scorpius notava que ela olhava desfocadamente para os ornamentos na parede, o que era pra lá de estranho. Mas, sempre que perguntada, Rose somente respondia com um “Só estou cansada” evasivo, fugindo do assunto ou corando exageradamente.
E Scorpius tinha de admitir que aquilo era estranho.
Mas, fora esses momentos de completa alienação e de sorrisos entristecidos, Rose parecia como a de antes, brilhando e faiscando de uma beleza tão natural que Scorpius se perguntava por que as pessoas que passavam por ela não a olhavam com o mesmo encanto que ele o fazia.
Então, se algo estivesse errado com a ruiva, ela era uma ótima atriz.
Ainda assim, a pequena mudança de Rose deixou Scorpius com um mal estar intuitivo, como se ele soubesse que a garota, enquanto os dois iam silenciosamente ao jardim banhado pelo pôr-do-sol, voltar-se-ia para ele e diria, com uma voz impassível:
– Scorpius, eu preciso conversar com você. – o loiro encarou a garota Grifinória e engoliu em seco; não só pelos raios de sol que incidiam em seu rosto, deixando seu cabelo flamejante e sua pele como que coberta por uma luz divina, mas Scorpius Malfoy engoliu em seco porque o rosto de Rose Weasley não estava mais impassível, estava sério.
– Pode dizer. – ele respondeu, tentando empurrar o embrulho no estômago. Não é nada demais, é só uma conversa. Rose respirou fundo e encarou o chão de pedra, fazendo Scorpius erguer as sobrancelhas.
– Bem, primeiramente, eu não quero que você leve isso pro lado pessoal... – ela começou, já com a voz levemente embargada.
– Como assim?
–... não estou fazendo isso porque eu quero, mas porque eu devo... – a ruiva continuou sem lhe dar atenção, sem nem ao menos lhe olhar nos olhos.
– Do que você está falando, Rosie? – o pânico em Scorpius era tanto que ele sentia os músculos inquietos.
–... minha família nunca aprovaria esse tipo de amizade, então o único...
– Esse tipo de amizade?
–... meio de fazer com que eles se orgulhem de mim é...
– Você tem de estar brincando!
–... me afastar de você. – Rose concluiu levantando a cabeça, encarando Scorpius com os olhos mais brilhantes que o normal, e ele teve a impressão de que os dois, tanto os olhos de Rose quanto o próprio Sonserino, derreteriam simultaneamente.
Mas o loiro desviou rapidamente o olhar, encarando o sol vermelhíssimo por entre as janelas do corredor.
– Sua família nem sabe da nossa amizade, Rose. – ele disse, ainda sem olhá-la, segurando-se como podia. Ainda há chances, eu sei que há. A garota balançou a cabeça, seus cabelos ruivos e selvagens roçando-lhe o rosto.
– Hugo ameaçou contar, ele disse que contaria ao papai se eu não me afastasse. – ela parecia fria, como se fosse outra Rose; uma Rose feita de gelo e não de fogo.
E isso fez a dor de Scorpius implodir de maneira devastadora.
– Seu pai não vai te fazer nada, Rosie! – o garoto disse, quase desesperado.
– Claro que vai! Ele vai me odiar pelo resto da vida! – Scorpius esfregou o rosto com as mãos e empurrou o cabelo para trás, inclinando-se para a ruiva e dizendo, sombrio:
– O que você acha que meu pai vai fazer? – ela engoliu em seco. – Mas eu estou enfrentando tudo e todos para continuar – o loiro hesitou. – sendo seu amigo, Rose. Você não pode me dar as costas depois do que viu hoje! – Rose se desesperou, seus lábios tremiam e seus olhos rodavam por todo o corredor.
– Exatamente por isso! Seus amigos estão te dando as costas por minha causa! Isso não é justo, Scorpius, não é justo! – ao ouvir isso, Scorpius sentiu um impulso de chacoalhar Rose para fazê-la enxergar, mas só conseguiu dizer, já com uma fraqueza que desconhecia:
– Sabe o que não é justo? – perguntou retoricamente. – Você se negar a continuar com algo que você criou! Porque, se você tinha medo de enfrentar seu pai, pra que foi conversar comigo? Por quê, Rosie? – a última pergunta ele fez com um fio de voz, e a garota só balançou a cabeça, com uma expressão que fez Scorpius ansiar por lhe abraçar, dizer-lhe que seus pais nunca iriam se opor à felicidade dos filhos... Mas não o fez, porque uma idéia lhe ocorreu e ele se afastou de Rose, perplexo. – É mentira, não é? – a Grifinória imediatamente o encarou, tão confusa quanto ele no princípio da discussão.
– O que é mentira, Scorpius? – sua voz estava mais ponderada, como se temesse por uma descoberta; isso só o fez inflar-se mais em seu orgulho.
– Hugo não te ameaçou. – ele disse simplesmente, e os olhos de Rose se arregalaram de medo. – Você finalmente viu que o seu momento de rebeldia foi uma estupidez, não é mesmo? – Scorpius usava seu tom perspicaz e Rose o encarava com um misto de pavor e confusão.
– Do que você está falando?
– Tudo bem, Weasley, volte para seu Salão Comunal, para seu mundo Grifinório; eu não sei mesmo onde estava com a cabeça quando aceitei falar com você. – e sua voz foi se perdendo. – Eu não sei onde eu estava com a cabeça...
– Não foi isso, Scorpius, eu juro. – sua voz soava desesperada. – Hugo me ameaçou, e não há como dizer algo assim por meio de uma carta, eu lhe disse isso, lembra? – ele só balançou a cabeça.
– Não, Weasley, não me lembro. – Scorpius disse, com uma voz fraca e grave, enquanto Rose argumentava de diferentes maneiras.
Cansado, Scorpius soltou os ombros, sempre corretos, e deixou-se ser totalmente fraco ao menos uma vez na vida; ele deixou formar-se em seu rosto a máscara de dor que nunca mostrara antes. E, principalmente, Scorpius deixou que Rose notasse isso.
– Scorpius... – a ruiva soltou em um fio de voz, interrompendo seu monólogo. Então ela abaixou o rosto, tão cansada quanto o Sonserino; e o loiro viu poucas gotas caírem de seus olhos. – Sinto muito, mas, a não ser que você queira dizer algo, acho que não há nada que nós dois possamos fazer. – assim, lançando a Scorpius um olhar enigmático, Rose deu as costas e saiu; seus passos eram fortes, e Scorpius notou que ela não mais flutuava, como um anjo delicado e sublime, a Grifinória impulsionava as pernas alvas com força.
Ainda como um anjo, mas um anjo real, concreto.
Então, sentindo as lágrimas salgadas descendo pelo rosto, Scorpius soltou, reagindo por reflexo à descoberta de que os cabelos ruivos, que agora dobravam o corredor, eram reais:
– Rose? – chamou baixinho, sem esperar resposta. – Eu te amo. – acrescentou, sentindo o peito suspirar de alívio, antes de se comprimir por desespero; porque a garota certamente não o ouvia.
Covarde, era o que ouvia, enquanto o chão frio lhe amparava a queda, e a dor no peito lhe impedia de dizer algo.
Aquela, ele sabia, fora sua última chance de dizer as três palavras que mudariam tudo, que o fariam ter ou perder Rose Weasley de vez. E então ele não sabia ao certo o que seria dos dois; naquele momento, enquanto sentia a perda carimbada no tórax, poucas eram as certezas de Scorpius Malfoy.
Mas de uma coisa ele sabia: perdera a euforia diária que era ter Rose como sua amiga, e tudo isso por sua total culpa.
Por ser fraco, por ser covarde.
N/A: Já pedi desculpas, eu sei, mas peço de novo; sacanagem o que eu fiz. Mil perdões, *-*. Quanto ao capítulo, digam-me se gostaram da cena final, eu ainda tenho minhas dúvidas com relação às reações dos dois e tudo o mais; e não julguem a Rosie, ela tem as razões dela – razões essas que serão explicadas no quinto – e último – capítulo. Acho que é só isso, qualquer dúvida podem me perguntar por comentário.
Agora vamos aos agradecimentos – que são acompanhados por inúmeros pedidos de desculpas:
Obrigada à Larissa (pela paciência, menina, obrigada mesmo. E sim, a fic só tem cinco capítulos, meio que pra dar um charme, sacoé? HUAHSUSHUAHSUAHSU.), à Cecília Potter (obrigada, eu realmente precisei de sorte, HUAHSUSHUAHUA), à juliana riddle # (Juliie, rashei com teu comentário. Siiim, irmã, viva a porta aberta. HUSHUHSAUHSUAHUSHSH. Mas, convenhamos, detenções com Scorpius Malfoy são o meu sonho de consumo, fato. HAUSHUASHUAHSUH), à Brenda Black-Cullen (ah, o que cê achou do capítulo?), à Ad. Malfoy (nháaai, tai todo o capítulo, o que cê achou?) e à Jamii Altheman (HASHUASHA, obrigada por ler as duas, : D’, e cê tem razão, mais perfeito que o Scorpius só o sogro dele *opinião de apaixonada por Ronald Weasley*. ASHAUSHAUSHUAHUS). Enfim, obrigada à vocês que tiveram toda paciência comigo e com as minhas demoras.
Amo vocês! (perceberam a evolução? antes eu adorava, agora eu amo todos vocês, HAUHSUSHAUSHAUH).
Cuidem-se,
Pollita.
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