Os ataques no Beco Diagonal



Capítulo seis: Os ataques no Beco Diagonal.


A semana passou voando e logo chegou o aniversário de Harry. A sua primeira festa comemorada entre amigos. Na manhã do dia 31 de julho, Harry acordou sentindo-se extremamente feliz. Era como se toda a felicidade do mundo estivesse dentro dele.

Quando ele desceu pra tomar café, viu que tinha poucas pessoas na cozinha; Rony, Fred, Jorge e a Senhora Weasley. Entrou na cozinha e olhou para todos enquanto se sentava.

- Bom dia, Harry! – disse a Senhora Weasley.

- Bom dia, Senhora Weasley. – disse Harry.

- BAM! – Todos se viraram assustados. Ouviram alguém derrubar os guarda-chuvas no Hall de entrada e o barulho foi seguido pelos berros da Senhora Black.

- RALÉ! ESCÓRIA! COMO PUDERAM DEIXAR QUE O ÚLTIMO BLACK MORRESSE! MESTIÇOS! MUTANTES! SANGUES-RUIMS! COMO SE ATREVEM A ENTRAR NA MINHA CASA E EMPORCALHÁ-LA! SEUS IMUNDOS! COMO OUSAM USAR A CASA DOS MEUS ANTEPASSADOS PARA COISAS INSIGNIFICANTES! – berrava a Sra. Black.

- Tonks... – sussurrou Fred, segurando uma risadinha.

- TONKS! – gritou a Sra. Weasley. – Já é a terceira vez essa semana! – disse a Sra. Weasley saindo da cozinha e entrando no Hall seguida por Fred, Jorge, Harry e Rony.

- Foi mal, Molly. Eu não pretendia aparatar aqui, é porque essa porcaria fica sempre no meio da sala e então eu sempre esqueço...

- O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO NA MINHA CASA?! EU ESPERO QUE O LORDE DAS TREVAS MATE TODOS VOCÊS! RALÉ! ESCÓRIA! – continuou berrando a Sra. Black, enquanto os meninos tentavam, em vão, fechar as cortinas em volta do quadro.

- VOCÊ TEM QUE TER MAIS CUIDADO, TONKS! PRESTE MAIS ATENÇÃO! – gritou a Senhora Weasley, seus gritos se sobrepondo aos gritos da Sra. Black.

- Já pedi desculpas, Molly! Calma! Foi só uma coisinha...

- ESTUPEFAÇA! – gritou Fred. A Sra. Black caiu desacordada dentro do quadro e Jorge conseguiu fechá-lo. – Desculpem. É que ela estava me deixando louco! – disse Fred com ar de riso. Depois, ele, Jorge, Harry e Rony voltaram para a cozinha seguidos pela Sra. Weasley e Tonks.
- Então... Sobre o que vocês estavam conversando? – perguntou Tonks distraidamente enquanto puxava uma cadeira para se sentar e, sem querer derrubava outra. – Ops! Foi mal!

- Sobre nada... Quando íamos conversar aconteceu um pequeno acidente ali no Hall, sabe, Tonks? – disse Jorge. Todos riram. Ouviram passos silenciosos e a porta da cozinha se abriu. Gina e Hermione entraram e se se sentaram à mesa.

- Bom dia. – disse Gina sonolenta.

- Bom dia. – responderam todos.

- Que dia é hoje? – perguntou Harry, tentando não demonstrar interesse.
- 31 de julho. – respondeu Rony. – Isso me lembra alguma coisa... – disse ele pensativo.

- É verdade... Mas o quê?! – perguntou Hermione. – A não ser que... Não... Não pode ser hoje... É só mês que vem... Tenho certeza... Mas... E se for hoje...? – ela resmungava silenciosamente. Então ela se tocou.

No mesmo instante Hermione se levantou da mesa e correu até o lugar onde Harry estava e o abraçou.

- FELIZ ANIVERSÁRIO HARRY! – gritou Hermione. E soltando-se do abraço falou: - Não é todo dia que se faz 16 anos, é?! – perguntou ela feliz. Deu-lhe um beijo na bochecha e sentou-se ao seu lado.

- FELIZ ANIVERSÁRIO! – gritaram todos se aproximando de Harry.

- Parabéns, Harry! – disse Gina, lhe abraçando e dando um beijo em sua bochecha, no que ele corou e ela também.

- Obrigado. – disse Harry.

- Parabéns, cara. Eu sabia que estava esquecendo alguma coisa... – disse Rony, apertando a mão de Harry e abraçando-o. – Só não sabia que essa coisa era seu aniversário... Foi mal.

- Não tem problema... Valeu do mesmo jeito. – disse Harry. Ele não conseguiu contar quantas vezes teve que dizer “obrigado”. Os gêmeos desejavam Feliz aniversário de 5 em 5 minutos.

- Parabéns, Harry. – disse Jorge, pela trigésima oitava vez.

- Obrigado – agradeceu Harry, rouco, pela quadragésima segunda vez. – Eu já terminei o meu café. Vamos jogar xadrez, Rony? – perguntou Harry.

- Na hora! – disse Rony. Eles já iam se levantando quando ouviram a voz da Sra. Weasley os chamando.

- Harry! Rony! Esqueci de avisar para vocês. Nós vamos ao Beco Diagonal daqui a pouco. Subam e se troquem. Meninas, vocês também! Assim que terminarem de tomar café, subam para se trocar! – disse a Sra. Weasley saindo da cozinha.

- Pode deixar. Vamos, Gi? – perguntou Hermione.

- Vamos. – disse Gina se levantando e saindo da cozinha com Hermione. Harry e Rony se levantaram e já iam saindo da cozinha quando Fred chamou.

- Ei! Harry! – Disse Fred. Harry virou-se. – Eu já lhe desejei Feliz aniversário? – disse ele sorrindo, no que Harry e Rony riram também. Aquele ia ser um longo dia. Com certeza.

Assim que todos embarcaram no carro, ele começou a andar. A viagem até o Caldeirão Furado foi bem tranqüila. Quando chegaram lá, desembarcaram, entraram no bar, e passaram pela barreira mágica entrando no Beco Diagonal. Eles decidiram se separar; uma parte ia comprar os livros e a outra, o resto das coisas. Os gêmeos iam para a sua loja: Gemialidades Weasley. Assim foi: Harry, Rony, Hermione e Gina iam comprar os livros enquanto a Sra. Weasley ia comprar o resto do material.

Quando chegaram na Floreios e Borrões, os garotos viram que ela estava apunhalada de gente, então ficaram na fila. Aos poucos a loja ia esvaziando e a fila encurtando. Faltavam apenas três pessoas na frente deles.

- Vejam quem está aqui... O cicatriz, o cabeça de fogo, a sangue ruim e a sua namoradinha, Potter... – disse uma voz arrastada. Harry, Rony, Hermione e Gina se viraram. Era Draco Malfoy seguido por seus dois capangas, Crabbe e Goyle.

- O que você quer, Malfoy? – perguntou Harry irritado. Draco riu-se ao ver a cara de ódio Harry.

- Só vim lhes dar as boas vindas, Potter. Que falta de educação a sua! – disse Draco, fingindo indignação.

- Deixa ele pra lá, Harry. Ele não é tão valente quando está sem seus capangas por perto, é Malfoy? – perguntou Gina segurando Harry, para que ele não avançasse em Draco. Draco olhou irritado para ela. Dava pra perceber que ele não tinha resposta.

- Sabe, Weasley. Você até que daria uma bela comensal se não fosse pobre. Mas ainda assim eu acho que você deveria escolher alguém melhor da próxima vez. E você Granger o mesmo, pena que você é uma sangue-ruim. Nem o Potter, nem o Weasley valem o sacrifício de vocês. – disse Draco ironicamente, no que Crabbe e Goyle riram. Harry foi tomado por um acesso de ódio tão grande que ele não percebia o que estava fazendo. Só se deu conta de que estava batendo em Draco quando alguém entrou desesperado gritando:

- CORRAM! OS COMENSAIS ESTÃO AQUI NO BECO DIAGONAL! CORRAM! SALVE-SE QUEM PUDER! ATAQUE DE COMENSAIS DA MORTE! E ELE... ELE ESTÁ AQUI TAMBÉM ESTÁ AQUI! E DEMENTADORES ESTÃO AQUI TAMBÉM! – o homem gritava feito louco.

- Quem também está aqui? – perguntou Harry, largando Draco desmaiado e olhando para o homem. – Voldemort? – perguntou ele.

- É... Aquele-que-não-deve-ser-nomeado... Está aqui... Está sim... – ia falando o homem. Harry não esperou nem mais um minuto. Saiu correndo da loja, seguido por Rony (que tinha esmurrado Crabbe), Hermione (que tinha estuporado Goyle) e Gina (que tinha estuporado Crabbe e Malfoy antes de sair da loja), e deu de cara com uma cena chocante. Seis comensais atacavam muitas pessoas, e outros seis comensais torturavam outras pessoas, que se debatiam de dor. Alguns dementadores estavam mais adiante, tentando sugar a alma de outras pessoas... Harry pensou na festa de aniversário que iria ter mais tarde e gritou:

- EXPECTRO PATRONO! – e um veado prateado irrompeu da sua varinha e foi direto aos dementadores, que recuaram assustados. No final, só restaram os comensais da morte.

- Ora... Ora... Ora... Veja quem está aqui! – ironizou uma voz fria e arrastada. Agora, todos os visitantes do Beco Diagonal prestavam atenção apenas em Harry, Rony, Hermione, Gina e nos comensais.

- O bebezinho Potter. – disse Belatriz tirando o capuz e mostrando seu rosto sujo e ossudo. Todos os outros comensais riram. – Então, Potter... Já aprendeu como lançar uma maldição imperdoável? – perguntou ela com uma voz infantil. Harry nunca tinha sentido tanta raiva na vida. Seu rosto estava ficando vermelho de tanto ódio e desprezo. Ele apenas falou:

- Se for pra lançar em você eu não preciso aprender... Já sei desde que vi você pela primeira vez em que eu te vi. – respondeu ele, quase cuspindo as palavras. Os comensais riram.

- Escute, Potter. Que tal um pequeno duelo? – perguntou uma voz arrastada. Lúcio Malfoy se revelou, tirando o capuz. – Você contra um de nós?

- Quem? – perguntou Harry.

- Eu. – disse uma voz fria, rouca, arrastada e aguda. Lorde Voldemort acabara de chegar ao Beco Diagonal. – Quem vai ser o seu padrinho, Potter? – perguntou Voldemort. Todos no Beco Diagonal ficaram assustados, mas como se soubessem que não deviam falar, continuaram em silêncio.
- Não vou ter padrinho. Quero ir sozinho. Só eu... E você. – terminou Harry.
- Milorde, será que eu poderia ir. Por favor. Eu prometo que não vou decepcioná-lo. E nem matá-lo. Isso eu vou deixar para o senhor fazer. – perguntou Belatriz.

- Está bem, Bela. Pode ir. Mas lembre-se. Não o mate. – resmungou Voldemort.

- Pode deixar. Está pronto, Potter? – perguntou Belatriz, sorrindo de um modo extremamente irritante.

- Estou. – disse Harry.

- Harry, NÃO! Você não pode fazer isso, Harry! Você vai acabar morrendo! – gritou Hermione.

- Não vá, Harry. Por favor! – disse Gina chorosa.

- EU VOU! NÃO ADIANTA! – e virando-se para Voldemort, completou: - Já decidi...

- Ótimo Potter. Prepare-se para a sua morte. – disse Voldemort. – Primeiro; os cumprimentos. – disse ele, enquanto Belatriz curvava-se para Harry, enquanto esse fazia o mesmo, sempre olhando para Voldemort.

- Preparar varinhas! – gritou Voldemort. – 3, 2, 1... AGORA!

Uma chuva de feitiços começou, um pior do que o outro, e com uma rapidez impressionante.

- ESTUPEFAÇA – gritou Belatriz.

- PROTEJO – gritou Harry.

- IMPEDIMENTA!

- PROTEJO! – gritou Harry. E acrescentou: - EXPELLIARMUS! – a varinha de Belatriz saiu voando e Harry aproveitou o momento: - ESTUPEFAÇA! – o jato de cor vermelha atingiu em cheio Belatriz e ela caiu no chão desacordada. Harry continuou com a varinha em punho olhando para Voldemort.

- Ora, Potter. Estou impressionado. Você estuporou um dos meus melhores comensais! – disse Voldemort ironicamente. – Será que agora consegue me vencer? – perguntou ele, fazendo vários comensais á sua volta rirem. Os comensais começaram a fazer um círculo em torno dos quatro adolescentes.
- Não me subestime... – disse Harry. – Quem é o próximo? – perguntou.
- Eu vou, Milorde. – disse Lúcio Malfoy.

- Vá! E eu espero que você não seja tão incompetente como ela. – disse Voldemort, apontando para uma Belatriz desacordada.

- Sim, meu Lorde. – respondeu Lúcio Malfoy encaminhando-se para frente de Harry.

- No 3, 2, 1... – Mas Lúcio Malfoy começou antes:

- ESTUPEFAÇA! – gritou ele. Harry estava preparado.

- PROTEJO! ESTUPEFAÇA! EXPELLIARMUS! IMPEDIMENTA! – gritou Harry. O último feitiço atingiu Malfoy em cheio. Harry aproveitou: - ESTUPEFAÇA! – Lúcio Malfoy caiu desacordado no chão. Voldemort gritou:
- ATAQUEM! – e sumiu. Harry só viu seus amigos irem direto aos comensais da morte para duelarem. Foi quando um veio em sua direção.
- ESTUPEFAÇA! – gritou o comensal.

- PROTEJO! EXPELLIARMUS! ESTUPEFAÇA! ESTUPEFAÇA! – gritou Harry. Antônio Dolohov e Rodolfo Lestrange caíram desacordados no chão.
- ESTUPEFAÇA! – gritou Harry. E o comensal que estava lutando com Gina caiu no chão.

- Obrigada! – gritou ela.

- Não há de... EXPELLIARMUS! – gritou ele para o comensal atrás de Hermione, que duelava com Macnair. – ESTUPEFAÇA! – gritou Harry. E o homem caiu desmaiado no chão.

- EXPELLIARMUS! – gritou um comensal. Harry desviou do feitiço, mas Gina não conseguiu a tempo. Sua varinha saiu voando e veio parar na mão do comensal da morte. Ele tirou o capuz. Era Augusto Rookwood. Ele havia passado informações do ministério para Voldemort.

- EXPELLIARMUS! – o comensal gritou novamente.

- PROTEJO! – gritou Harry.

- ESTUPEFAÇA! – gritou Hermione. Rookwood caiu desacordado no chão.
- Obrigado. – disse Harry, pegando a varinha de Gina e devolvendo á ela.
- De nada. – Disse Hermione sorrindo. Depois de um segundo, sua respiração falhou e ela gritou assustada: - HARRY! OLHE! – ela apontou para o céu. Haviam centenas de dementadores vindo em direção ao Beco Diagonal. – AH! O QUE VAMOS FAZER? – perguntou Hermione desesperada.

- NÃO SEI! VOCÊS... – disse Harry, apontando Rony, Hermione e Gina. – CUIDEM DOS COMENSAIS! EU CUIDO DELES... – disse Harry. E saiu correndo em direção aos dementadores. No meio do caminho um comensal apareceu.

- EXPELLIARMUS! – gritou ele. Harry não estava preparado. Sua varinha saiu voando da sua mão e foi parar na mão do comensal. – Ora... Finalmente o Potter se rendeu. Que comovente. – disse ele. Tinha um tom de voz que parecia mais de um rato.

- Porque você não deixa de ser covarde e mostra quem você realmente é? – perguntou Harry, embora já soubesse quem era. Sua raiva era tanta que ele se segurava pra não pular em cima delel.

- Como quiser. – disse ele, puxando o capuz. Era Pedro Pettigrew.

- VOCÊ! – gritou Harry. Pedro estava muito mudado. Ele se parecia mais com um rato do que antes, mas seus olhos demonstravam um brilho maligno intenso.

- Sim, Harry, eu. Há quanto tempo, não é? – perguntou ele.Tinha um tom de voz maléfico.

- Me devolva minha varinha! AGORA! PRECISO DELA! – gritou Harry. Os dementadores estavam avançando nas pessoas agora.

- Não! Pra que? – perguntou ele. Mas um feitiço, vindo de algum lugar, atingiu Pettigrew em cheio.

- ESTUPEFAÇA! – alguém gritou. Pettigrew caiu desacordado no chão e Harry pegou sua varinha e correu até os dementadores. Eles estavam muito perto das pessoas, prontos para sugarem suas almas. Harry ergueu a varinha e gritou:

- VOCÊS VÃO SE ARREPENDER DE TEREM PASSADO PARA O LADO DELE! EXPECTRO PATRONO! – gritou Harry. Um veado prateado surgiu da ponta da sua varinha e afugentou todos os dementadores. TODOS eles foram embora, assustados.

- EXPELLIAMUS! – a varinha de Harry saiu voando. Harry se virou. Era Avery.

- ESTUPEFAÇA! – gritou Rony. Avery caiu no chão, desmaiado.

- Obrigado. – disse Harry.

- De nada. Toma! – disse Rony, jogando a varinha para Harry e se aproximando. – O que aconteceu? – perguntou Rony. – Porque todos aqueles dementadores foram embora?

- Eu conjurei o patrono e eles fugiram, mas... E os comensais? – perguntou Harry.

- Acabamos com eles! – disse Rony feliz. – Você fez um ótimo trabalho, Harry!

- Obrigado! Você também! – disse Harry rindo, no que Rony riu junto.
Hermione e Gina se aproximaram ofegantes.

- Parabéns meninos! Vocês foram incríveis! – disse Hermione. Pouco a pouco as pessoas foram saindo das lojas. Assim que metiam o rosto pra fora viam os quatro conversando animadamente e sorriam, comentando que eles, principalmente Harry Potter, eram verdadeiros heróis.

- Vocês também arrasaram! – disse Rony, fazendo Hermione corar.

- É verdade... Todos nós ajudamos! Somos uma equipe! – disse Gina.

- Concordo com você, Gina! – disse Harry sorrindo para ela. Ela sorriu de volta.

- Diga aê, Harry... Esse não foi o melhor presente de aniversário da sua vida? – perguntou Rony sorrindo.

- É... – falou Harry pensando. Depois ele sorriu e falou: - Pode ter certeza! – gritou Harry. Depois de uns instantes, alguns bruxos começaram a se aproximar e agradeciam aos quatro, dizendo que eles eram verdadeiros heróis, mas paravam em Harry e diziam que seu patrono era impressionante.
- Obrigado. – disseram Hermione, Gina, Harry e Rony muitas vezes.

Depois de mais ou menos meia hora, praticamente toda a Ordem da Fênix, incluindo Dumbledore aparataram ali: Ninfadora Tonks, Remo Lupin, Alastor Moody, Emelina Vance, Quim Shacklebolt, Elifas Doge, Dédalo Diggle, Héstia Jones, a Senhora Weasley, o Senhor Weasley, Percy, Gui, Carlinhos, Fred e Jorge. Sorriram ao verem Hermione, Gina, Harry e Rony apertando as mãos de vários bruxos e sorrindo. Eles se aproximaram para os cumprimentar.

- Olá! – disse Tonks se aproximando e apertando a mão deles também. – Vejo que se viraram muito bem sozinhos! – disse ela.

- Não acham que está na hora de descansarem para amanhã poderem contar, nos mínimos detalhes, tudo o que aconteceu? – perguntou Dumbledore sorrindo.

- Eu acho melhor. – disseram Gina e Hermione ao mesmo tempo.

- Nós também. – disse Harry, olhando pra Rony e depois para Dumbledore.
- Então vamos.- disse a Sra. Weasley sorrindo.

- Vamos. – responderam os quatro na mesma hora.

- Aqui está. – disse Dumbledore, erguendo um chapéu para eles. – A chave de portal que os levará de volta.

- Obrigado, professor Dumbledore. – agradeceu Harry sorrindo. Dumbledore retribuiu o sorriso.

- Boa viagem! – disse ele, enquanto os quatro, Harry, Rony, Hermione e Gina, agrupavam-se em torno do chapéu e tocavam nele. – E até depois... 3, 2, 1...

- Tchau! – disseram eles. E foram. Harry sentiu como se estivesse sendo puxado e depois de alguns segundos ele caiu na cozinha do Largo Grimmauld.
- Chegamos... – disse Rony se levantando. – Ah! Droga! Esqueci de uma coisa! – disse Rony.

- O que? – perguntaram Harry e Gina ao mesmo tempo. Hermione ainda estava se ajeitando.

- Nós não compramos nosso material! – gritou Rony angustiado.

- E daí? – perguntou Hermione.

- E daí que vamos ficar sem estudar.

- E daí?! Que besteira! Ainda temos um mês antes das aulas começarem, Rony! – disse Hermione. Harry e Gina se entreolharam e caíram na risada. Rony e Hermione olharam para eles espantados.

- O que foi? – perguntaram eles ao mesmo tempo. – Porque vocês estão rindo?

- É que... Desculpe, Rony... Huahuahua! Você se preocupando com os estudos? Será que eu estou ouvindo direito? – perguntou Gina rindo de se acabar.

- E você Hermione! Huahuahua! Não se preocupando com os estudos? Vocês estão bem? – perguntou Harry rindo, enquanto Gina se segurava nele pra não cair de tanto rir. – Será que eles não estão doentes, Gi? – perguntou Harry, tentando segurar Gina e ao mesmo tempo lutando pra não cair.

- Não sei, Harry. Pode ser doença... – e sussurrou no ouvido de Harry: - Pode ser amor...

- Quem sabe? – sussurrou Harry. – Eu já sei! – disse ele.

- O que, Harry? – perguntou Hermione. – Que vocês estão doidos, é isso? – perguntou ela.

- Só pode ser. – disse Rony.

- Ele devem ter tomado a poção Polissuco! Há! Aí eles trocaram de corpos e o Rony tá no corpo da Mione e a Mione tá no corpo do Rony! – disse Harry. E assim eles foram dormir. Descontraídos e felizes.

- Conta outra Harry... - E assim eles foram se trocar pra festa, em clima de muita descontração.

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