Helena Mclagan, Heitor Mclagan
Capítulo quatro: Helena Mclagan, Heitor Mclagan e Animagia...
- Tudo bem, Percy. Eu sei que você não fez por mal. Eu te desculpo. – Harry disse finalmente.
- Ah! Muito obrigado! Eu sabia que você ia entender, Harry! – disse Percy, abraçando-o. – Agora vamos que o pessoal está nos esperando. – disse ele.
- Tá legal. – e saíram.
Quando entraram no Caldeirão Furado, Harry avistou Rony, Hermione, Gina e outra garota conversando em um canto do bar.
- Ei! Harry! Vem aqui! – gritou Rony. Harry se aproximou.
- Harry, essa é Helena Mclagan. Helena, esse é Harry Potter. – disse Hermione.
- Oi. É um prazer conhecê-lo! – cumprimentou Helena. Era uma garota estranha. Tinha olhos muito castanhos, quase pretos, cabelos castanhos cacheados, cortados na altura dos ombros, e um sorriso meio amarelo. Era meio gordinha e tinha por volta de quinze anos.
- O prazer é todo meu. – respondeu ele. Ela corou.
- A Helena é filha do nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas (DCAT). – foi explicando Gina. – O nome dele é Heitor Mclagan. Mas a gente só chama de Professor Mclagan mesmo. – terminou ela.
- Então você vai estudar em Hogwarts? – perguntou Harry.
- Sim. Vou entrar no quinto ano. – falou ela encabulada. Mas vendo o rosto surpreso dos meninos, continuou: - Eu estudava na Springfield. É uma escola bruxa da América. Então como meu pai veio trabalhar em Hogwarts, eu quis vim também, já que eu não queria ficar lá sozinha. – explicou Helena.
- Entendi. Cadê sua mãe? – perguntou Rony.
- Está morta. – respondeu a menina, fria. – Você-sabe-quem mandou matá-la. – falou Helena. Harry viu seus olhos se encherem de lágrimas, mas devia ter sido só impressão, porque um segundo depois ela recomeçou a falar.
- Minha mãe era uma inominável. Trabalhava no departamento de mistérios fazia doze anos. Você-sabe-quem e os comensais queriam que ela pegasse alguma coisa lá dentro, ela recusou e eles torturaram-na até a morte. Isso faz dois meses – terminou ela chorosa. Uma lágrima teimou em cair dos seus olhos e ela não conseguiu se segurar. Começou a chorar desesperadamente e caiu no chão sentada com as mãos no rosto. Todos no bar pararam o que estavam fazendo para ver o que estava acontecendo. Harry lembrou de Sirius e estremeceu.
- Sinto muito. – disse Hermione se sentando ao lado de Helena. – Nós não sabíamos disso. – falou ela, lançando um olhar furioso a Rony e acariciando os cabelos da menina. – Se soubéssemos com certeza nós não teríamos tocado nesse assunto, nos desculpe. – terminou ela.
- Tudo bem. – disse Helena, enxugando as lágrimas com a mão. – Já me acostumei. É muito normal isso.
- Gente! – disse Rony. – Vamos levar nossas coisas pro quarto e descer pra jantar. Tô morrendo de fome. – disse ele. Todos riram. E foram subindo as escadas que levavam aos quartos.
Harry e Rony iam dividir um quarto, enquanto Gina e Hermione dividam outro. Helena ia dormir com o pai. Depois de arrumarem as coisas, os cinco desceram para jantar e encontraram a mesa cheia. Lá estavam Ninfadora Tonks, Remo Lupin, Alastor Moody, Emelina Vance, Quim Shacklebolt, Elifas Doge, Dédalo Diggle, Héstia Jones, a Senhora Weasley, o Senhor Weasley, Percy, Gui, Carlinhos, Fred, Jorge e um homem com cabelos castanhos e olhos muito escuros que Harry nunca tinha visto antes. Parecia que toda a Ordem da Fênix estava lá. Quando eles chegaram na mesa, todos foram cumprimentá-los. Harry se viu apertando mãos e mais mãos. Quando deu por si, estava sentado entre Rony e Hermione e com a mesa ao seu redor explodindo em conversas animadas.
Rony, Harry e Hermione conversavam animadamente sobre animagos.
- Bom, eu andei lendo uns livros e andei pensando. Nós devíamos tentar nos transformar em animagos. – falou Hermione.
- Também acho. – falou Rony excitado. - Seria legal me transformar em... Sei lá! Quem sabe um leão? – perguntou ele. Harry e Hermione riram.
- Seria mais fácil você se transformar em rato, Rony! – disse Hermione rindo. – Mas seria legal se eu me transformasse em uma raposa... Elas são inteligentes... Ou em gato! Com a professora Mcgonagall!
- Eu queria me transformar em uma fênix... Mas um cachorro ou um cervo seria legal... – disse Harry pensativo.
- Harry, não é você que escolhe. Você se transforma no animal de acordo com a sua personalidade. – disse Hermione. – Tem um teste bem simples que eu vi em um livro, que mostra o animal que você deve se transformar com apenas uma gota do seu sangue.
- Não vou gastar meu sangue num teste! – grunhiu Rony.
- Ronald Weasley! Fique você sabendo que é só UMA GOTA! UMA GOTA! Entende isso? Você é um homem ou um rato? Porque se for homem, como está na grifinória? – perguntou Hermione furiosa.
- Sou homem! - gritou Rony em resposta. – Não é medo! Eu já disse que não gasto meu sangue num teste! Uma gota pode fazer falta, sabia?
- Eu não acredito que você não vai se tornar um animago por causa de uma gota de sangue! – gritou Hermione chorosa.
- Ah... Vou pensar. – respondeu ele.
- Vai pensar!!! Que covardia, Rony!
- Covardia?! Isso não é covardia! Harry! – gritou Rony. Harry se assustou ao ouvir seu nome. - Diga pra ela que não é covardia! – pediu Rony.
- Rony... Hermione... Não me metam no meio, por favor. Já estou cansado das implicâncias de vocês! Aposto todo o meu dinheiro que um dia vocês ainda se casam! – disse Harry. Depois desse comentário, os dois se calaram na hora e não falaram mais nada até o final do jantar.
Quando terminaram de jantar, subiram para seus quartos para dormir. Já estava muito tarde e nem Rony, nem Hermione, estavam se falando. Hermione tinha ficado muito zangada com a falta de coragem do amigo e decidiu que não ia falar com ele até ele falar com ela. Harry não falou nada, apenas ficou calado.
No outro dia, Harry foi acordado pela Senhora Weasley.
- Vamos, Harry! Acorde! Já está na hora de irmos ao Beco Diagonal! – disse ela, e saiu do quarto.
Harry levantou-se, vestiu-se e desceu para tomar café. Quando chegou lá, Rony estava lendo uma carta, estupefato e Hermione ia alargando o sorriso a cada segundo que lia o pergaminho. Antes que ele perguntasse qualquer coisa, se sentiu puxado por duas mãos e sentou-se.
- Resultados do N.O.M.s. – disse Gina, enquanto sentava-se ao lado de Harry e pegava uma carta de outra coruja das torres.
- Esse é o seu resultado. – disse ela, entregando a Harry uma carta que ele reconheceu como uma carta de Hogwarts. – Eu não li.
- Obrigado. – disse ele, pegando a carta e abrindo-a.
Senhor H. Potter,
Estamos enviando aqui, seus resultados dos N.O.M.s (Níveis Ordinários de Magia). E tenho o prazer de informar que o Senhor obteve notas suficientes para se tornar: Curandeiro e Auror. Abaixo estão as suas notas:
Poções: Excede as expectativas
Herbologia: Excede as expectativas
DCAT: Excepcional (ótimo patrono)
Transfiguração: Excede as expectativas
Feitiços: Excepcional
Trato das Criaturas Mágicas: Excepcional
Adivinhação: Deplorável
Astronomia: Passável
História da Magia: Deplorável
Minerva Mcgonagall
Harry, como Rony, ficou estupefato. Depois de ler as notas, foi abaixando o pergaminho lentamente até sua mão tocar na mesa. Depois de alguns segundos, Harry ouviu uma voz o chamando e foi voltando pouco a pouco á realidade.
- Harry! Harry! – chamou Gina. – O que houve? Suas notas foram ruins? – perguntou ela preocupada.
- Não... É que... É... Veja... – disse ele, estendendo o pergaminho á Gina. Seu queixo foi caindo á medida que ela lia o pergaminho.
- Harry! Parabéns! O Rony e a Hermione também podem se tornar aurores! – disse Gina.
- Você também, Harry? – perguntou Rony, entrando no bar.
- Aham. Aqui diz que eu posso me tornar auror ou curandeiro. – disse Harry.
- O meu diz que eu posso me tornar auror. O da Mione diz que ela pode se tornar auror, curandeira, - ia dizendo ele, contando nos dedos. – inominável, trabalhar com trouxas, trabalhar no Gringotes, no Ministério da Magia... É, acho que é só. – terminou ele.
- Harry! Você também pode se tornar auror? – perguntou Hermione, correndo ao encontro deles.
- Auror e curandeiro. – respondeu Harry. – Parabéns, Mione. Rony me contou que você conseguiu tantos N.O.M.s que pode seguir qualquer carreira! – disse Harry.
- Obrigada Harry. Acho que vou ser auror mesmo. – disse Hermione sorridente.
- Mas você disse ano passado, antes dos N.O.M.s que não queria se tornar auror! – falou Rony indignado.
- Mudei de idéia. – respondeu Hermione calmamente. – Acho que ser auror vai nos ajudar muito. Se conseguirmos nos transformar em animagos, a profissão vai ficar muito mais divertida.
- Também acho. – disse Harry.
- Agora vamos! Rony, seus pais já devem estar nos esperando! Vamos Harry! – disse Hermione irritada. Era incrível como o seu humor mudava de um segundo pra outro. E foram.
Quando entraram no carro, deram de cara com uma Senhora Weasley quase chorando de tanto assustada e com Percy, Gui e Carlinhos lendo uma notícia do Profeta Diário. Quando Percy, Gui e Carlinhos acabaram de ler, avistaram Harry, Rony e Hermione entrando no carro. Gui passou o Profeta a Harry e falou com uma voz trêmula:
- Acho melhor você ler isso, Harry. – disse ele, saindo do carro seguido por Percy e Carlinhos. A Senhora Weasley apenas observou Harry abrindo o jornal e Rony e Hermione sentando-se ao seu lado para lerem. Harry leu em voz alta:
- Comensais da Morte fogem de Azkaban e dementadores deixam seus postos a mando de Vocês-sabem-quem.
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