Namoro terminado!



Capítulo vinte e quatro: Namoro terminado!


Harry acordou muito tenso na segunda-feira. Ele não sabia porque. Depois lembrou que tinha mandado uma carta a Gina e que queria conversar com ela. Mas isso era só á noite, depois do jantar. Ele estava calçando os sapatos, quando sentiu uma forte dor na cicatriz. Ele caiu com tudo no chão. A dor não parava de jeito nenhum. Harry agora gemia não só da dor na cicatriz, mas também da dor da queda.

- AHHHHHHHHHHHH! – gritou Harry desesperado. A dor na cicatriz estava insuportável. Ele conseguiu ouvir passos e alguém entrando no dormitório. A pessoa se abaixou ao lado de Harry e ele pôde ver seu rosto. Parecia o rosto de um anjo. Era Gina.

- Harry! O que aconteceu? – perguntou ela assustada.

- Minha cicatriz. Tá doendo muito. – murmurou Harry. Gina se desesperou.

- Harry... vem, eu te ajudo a ir pra enfermaria. Vem! – disse ela, ajudando Harry a se levantar. Mas ele não agüentou a dor. Ficou tonto e acabou caindo novamente.

- Eu não consigo! A dor tá me cegando! Não consigo fazer nada, Gina! – disse Harry desesperado. Ele apertava fortemente a cicatriz com a mão. Gina não sabia o que fazer. Ela tocou no pescoço de Harry.

- Merlim! Harry! Você tá queimando em febre! Vou te levar pra enfermaria de qualquer jeito! – disse Gina assustada. Harry gritou mais alto.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHH! GINA! RÁPIDO! – disse ele suando.

- Ah! Tá! Lembrei! – disse Gina. Ela se levantou e puxou a varinha: - Mobilicorpus! – ela falou, e Harry flutuou no ar. Gina saiu correndo do dormitório com Harry atrás flutuando. Ele não gritava, mas deixava escapar alguns gemidos de dor. Ele conseguiu ver que o Salão Comunal estava vazio, por isso Gina fora socorrê-lo. Harry sorriu bobo. Gina percebeu.

- Do que você está rindo, Harry? – perguntou ela, enquanto corria para a enfermaria o mais rápido possível.

- Nada. Não se preocupe. – disse Harry num tom sofrido. Gina se preocupou.

- Harry... você não está bem, eu sei disso. Mas porque a cicatriz tá doendo tanto?! Você sabe que sempre para depois de um tempinho! – disse ela preocupada.

- Não se preocupe. Eu não vou morrer por causa disso. – disse Harry amargurado e cego pela dor. Gina não falou mais nada durante todo o caminho até a enfermaria. Harry achou o silêncio um pouco constrangedor.
Não queria deixar de ser amigo dela, mesmo se terminasse o namoro de verdade.

Quando eles finalmente chegaram à enfermaria cinco minutos depois, o que pareceu ser uma eternidade, Gina depositou Harry numa cama e foi chamar Madame Pomfrey.

- Ela já está vindo, Harry! – disse Gina, quando voltou para falar com ele. Harry notou que ela estava preocupada. – Eu já vou. Eu vou avisar o Rony e a Mione.

- Tudo bem. Até a noite então. – disse Harry sem jeito e suando muito.

- Até a noite. Se você puder ir... – disse Gina. Ela retornou a cama e aproximou-se de Harry. Ela beijou-lhe a bochecha (Harry corou) e saiu. Harry ficou ali, perdido em pensamentos. Era estranho não beijar Gina na boca. Mas se ele não sabia se eles eram namorados ou não. Não por muito tempo. Madame Pomfrey vinha trazendo uma bacia de água e um pano. Ela parecia preocupada. Harry não conseguiu ver mais nada. Ele ouviu uma gargalhada alta, fria e cruel e uma pontada muito forte na cicatriz. Depois desmaiou.


- Calma, Minerva. Ele vai ficar bem. Calma. – disse uma voz idosa. Harry acordou e abriu os olhos lentamente. Não conseguiu ver nada. Claro, estava sem os óculos!

- Mas Dumbledore. A dor na cicatriz o cegou! – disse a professora Mcgonagall. Harry pegou os óculos e colocou-os no rosto. Nada.

- Minerva, eu já disse que isso é temporário. Não entre em pânico. Em menos de uma semana isso passa! – disse Dumbledore tranqüilamente. A professora não se convenceu.

- Mas Dumbledore, como ele vai reagir quando souber que ficou cego? – perguntou ela.

- EU FIQUEI CEGO? – gritou Harry assustado. Ele não conseguia ver nada. Exatamente nada. Nem mesmo vislumbres das coisas ele conseguia ver. Não sabia pra onde estava olhando, ou pra o que estava olhando.

- Oh! Vejo que já acordou, senhor Potter?! – disse a voz conhecida de Madame Pomfrey.

- Porque eu não consigo ver nada? PORQUE? – perguntou Harry desesperado.

- Porque a dor na sua cicatriz foi muito forte, Potter. Tão forte a ponto de cegá-lo. – disse a voz da professora Mcgonagall.

- Isso mesmo. Mas não se preocupe. Daqui pra sexta-feira sua visão voltará normalmente. É só seguir as instruções de Madame Pomfrey. – disse a voz de Dumbledore. Harry acenou com a cabeça.

- Escute, Potter. Eu vou falar aos seus amigos sobre a sua situação. E a sua namorada, claro. – terminou a voz da professora Mcgonagall.

- Ela não é mais minha namorada. Terminamos. – Apressou-se Harry a dizer.

- Então eu devo avisá-la? – perguntou a voz da professora Mcgonagall.

- Suponho que sim, Minerva. Avise-a. Eu vou conversar com Harry por um instante. – disse a voz de Dumbledore. – Papoula, por favor. Queira se retirar.

- Sim, Dumbledore. – disse a voz de Madame Pomfrey. Harry ouviu passos, e uma porta se fechando.

- Harry... a nossa aula de Oclumência dessa semana está cancelada. Vai ser difícil você treinar assim. – disse Dumbledore. Harry acenou com a cabeça.

- Mas Dumbledore... eu não sei se vou conseguir fechar minha mente! Eu escutei Voldemort! – disse Harry desesperado. Dumbledore suspirou.

- Harry... você sabe porque a sua cicatriz doeu? – perguntou ele.

- Acho que foi porque Voldemort voltou e agora vai doer com mais freqüência! – disse Harry.

- Não, Harry. Não é só isso. Vai doer sim, com mais freqüência. Mas dessa vez foi porque ele atacou novamente. Nessa hora, seu amigo Simas está chorando inconsolável no dormitório masculino da Grifinória. Os pais dele foram atacados. Estão mortos. – disse Dumbledore com a voz triste. Harry estacou. Com isso podia ter acontecido? Os pais de Simas mortos. Já era de se esperar. Gente como Voldemort não perdoava. Não tinha piedade. Não tinha coração. Não tinha nada.

- Porque? Com foi isso? – perguntou Harry assustado. Ele ouviu um suspiro de Dumbledore.

- Voldemort mandou comensais até a casa dele e mandou que matassem seus pais. Foi muito rápido. Mas eles fizeram igual aos pais de Neville. Primeiro, torturaram-nos. Depois, mataram usando o Avada Kedrava. Foram mortes horríveis. – disse Dumbledore, com um certo desgosto na voz. Harry suspirou.

- Coitado do Simas. Deve tá sofrendo muito. – comentou Harry triste.

- Está mesmo. Foi um choque muito grande na hora que ele recebeu a notícia. Depois, ele reconsiderou e disse que já esperava isso. Os tempos estavam difíceis e logo isso ia acontecer. Eu o liberei para voltar ao seu dormitório e ele deve estar muito triste agora. – disse Dumbledore.

- Também acho... mas Dumbledore... porque Voldemort mandou que atacassem os pais do Simas se não seria necessário? – perguntou Harry confuso.

- Diversão, Harry... diversão... – suspirou Dumbledore. – Ele mandou que os atacassem só para se divertirem. É só isso que ele fazem, Harry. Divertem-se a custo dos outros. Os comensais matam apenas pra se divertirem. E sua diversão custa muitas vidas, Harry. Muitas... – disse Dumbledore pesaroso. Harry ficou com muita pena de Simas. Apesar de ser ele que tinha que salvar o mundo era Simas que precisava de um ombro amigo nessa hora.

- Bom Harry. Eu já falei tudo o que tinha pra falar. Eu já vou. Tenho algumas coisas pra fazer. – disse Dumbledore. Harry percebeu que ele havia se levantado. – Até a noite, Harry.

- Até a noite, Dumbledore. – disse Harry.

- Ah! Ia quase me esquecendo. Seus amigos ainda não sabem da sua situação, mas com certeza eles vem lhe visitar na hora do almoço, então... creio eu que você irá contar a eles. Até depois. – disse Dumbledore. Harry ouviu passos e uma porta abrir e fechar. Ele se deitou na cama e fechou os olhos. Não fazia diferença. Do mesmo jeito ele estava num mundo de sombras e trevas que só ia passar com o tempo.

Perto da hora do almoço, Madame Pomfrey veio medicar Harry. Depois de dez minutos, Harry ouviu passos e sentiu alguém chegando perto dele e o abraçando muito forte.

- HARRY! Que bom que você tá bem! – disse a voz de uma garota. Tinha um tom mandão.

- Hermione? – perguntou Harry inseguro.

- Claro que sou eu, Harry! Não tá me reconhecendo? – perguntou Hermione.

- Não é isso. É que eu não tô enxergando nada. Fiquei cego. – disse Harry tranqüilo.

- Harry! Você ficou cego mesmo? – perguntou uma voz bastante conhecida num tom assustado.

- Sim. Rony? – perguntou Harry sorrindo.

- Claro, cara! – disse Rony, dando um tapinha amigável no ombro de Harry.

- Cadê a Gina? – perguntou Harry.

- Vocês terminaram o namoro, lembra? – perguntou a voz de Hermione.

- Ah... lembro... – disse Harry inquieto.

- Harry... ela tava muito preocupada com você hoje de manhã. Perguntava o tempo todo se nós íamos te ver na hora do almoço e não parava de derrubar os talheres e o copo na hora do café da manhã. Era horrível vê-la assim. Parecia que estava assim por causa do fim do namoro, não porque estava preocupada com você. – disse a voz de Hermione rapidamente.

- Ela tá muito preocupada comigo? – perguntou Harry perturbado.

- Sim. Muito mesmo. Dava até pena. Não sei como você vai conseguir acabar o namoro com ela! – disse a voz de Hermione tristemente.

- E toda a escola já sabe do fim do namoro. Duas meninas já vieram falar comigo pra saber como você tava. – disse Rony sombrio.

- Como? – perguntou Harry sem entender.
- Duas meninas do sétimo ano vieram perguntar como você tava. Como estava se sentindo. Estava muito magoado... Essas coisas. Eu disse que sim, tanto que você veio parar aqui. Na enfermaria. – disse a voz de Rony contendo uma risada.

- Rony! Eu não acredito que você fez isso! – disse a voz de Hermione num tom bravo.

- Tem algum problema? – perguntou a voz de Rony.

- Todos! Agora a escola toda vai pensar que o Harry tá aqui por causa da Gina! E esse não era o nosso plano, lembra? – perguntou Hermione enfurecida.

- Hermione! Calma! Eu falo a verdade! Que depois da briga eu fiquei muito chateado, tudo e tal. Aí, quando eu tava me trocando hoje da manhã, eu acordei com uma tonteira muito grande, pois não havia dormido direito e desmaiei. Portanto, foi por causa da Gina, sim! – disse Harry, sorrindo.

- Que bom Harry! Então você gosta mesmo dela... – disse uma voz conhecida e fria atrás deles.

- Helena! Que prazer em vê-la! – disse a voz de Hermione.

- O prazer é todo meu, Granger! – disse a voz de Helena ironicamente. Harry percebeu que ela estava se aproximando. Ele se encolheu o máximo que pôde.

- Dê mais um passo e considere-se expulsa da enfermaria. – disse Hermione.

- Não. Eu não posso ser expulsa. – disse Helena.

- Ah é?! E porque? – perguntou a voz de Rony bem na frente de Harry.

- Porque eu quebrei o pé e vou ter que curar. As aulas já vão começar e vocês vão ter que ir. Coitadinhos! Vão deixar o Harry sozinho! Mas não se preocupem! Eu cuido dele! – disse a voz de Helena. Cada vez mais perto. Harry abriu bem os ouvidos.

- Ainda faltam dez minutos pra começar a aula. Você pode muito bem curar o seu “pezinho” em dez minutos! – disse a voz de Hermione. A voz vinha carregada de raiva. Helena gargalhou.

- Madame Pomfrey saiu. Está almoçando. Só volta depois do almoço. – disse Helena. Harry gelou. Ele teria que ficar sozinho com Helena na enfermaria.

- Nós faltamos aula! – disse a voz de Rony.

- Não faltamos não! – disse a voz de Hermione.

- Eu não sei você, Mione! Mas eu vou faltar aula sim! A próxima aula é de feitiços. Posso muito bem pegar o assunto depois! – disse a voz de Rony. Uma voz decidida. Harry ouviu um suspiro.

- Tudo bem, Rony. Depois eu te passo o assunto da aula. Até depois. – disse a voz de Hermione conformada. Harry ouviu um estalo, passos e a porta abrindo e fechando.

- Ok. Se você quer assim. Faça o que bem entender. Volto mais tarde. – disse a voz de Helena. Ela parecia irritada. Harry ouviu mais passos, e a porta abrindo e fechando novamente.

- Nossa! Pensei que ela não fosse sair nunca! – disse a voz de Rony ao seu lado. Harry olhou pare ele. Apenas via alguns vislumbres. Mas ainda assim estava muito escuro.

- Então você já pode ir. Eu vou ficar bem. – disse Harry.

- Harry... eu não tava brincando quando falei que ia ficar aqui com você. Eu tava falando sério. Você é meu amigo, cara! Não vai se livrar tão fácil! – disse Rony. Harry sorriu.

- Valeu! – disse Harry.

- Que nada! – disse Rony. E eles ficaram conversando.

Já era noite quando Rony saiu pra jantar. Ele disse que ia avisar a Gina que Harry não podia ir até a Sala Precisa, então, se ela quisesse conversar com ele, teria que ir à enfermaria. Depois que Rony saiu, Harry ficou pensando como ia falar com Gina. O que ia falar com Gina. Ele tinha que falar que ele só fazia aquilo por ela porque a amava. Só queria o bem dela. Só queria que ela não ficasse em perigo. E queria agradecer por ela o ter trazido para a enfermaria.

- Harry? – perguntou uma voz doce e calma vinda da porta. – Você está aí?

- Tô. Pode entrar, Gina. –disse Harry. Ele ouviu passos e a cama afundou um pouquinho quando Gina se sentou. Harry se sentou também.

- Harry... eu sinto muito Por você ter ficado... – disse Gina tristemente.

- ... cego. É, eu sei. Não se preocupe. Depois minha visão volta. – disse Harry calmo.

- Isso é ótimo! Deve ser realmente horrível vier num mundo de trevas e escuridão... – disse Gina.

- É horrível mesmo. Mas todos nós superamos um dia. – disse Harry. Gina riu.

- Pois é. Todos nós superamos um dia... – repetiu Gina. – Isso me faz lembrar do motivo pelo qual eu vim aqui. Você queria conversar, não queria? – perguntou ela.

- Queria. E quero. – respondeu Harry inseguro. – Gina... eu sei que o nosso namoro estava indo muito bem, mas... não dá... não sei se você lembra do que eu te falei...

- Harry... você tem alguma coisa pra me falar? – perguntou Gina. Harry pensou um pouco e respondeu:

- Não. Nada.

- Tem certeza? – Gina perguntou novamente. – Harry... – disse ela, colocando sua mão sobre a dele e causando calafrios. – Você sabe que eu não me importo de morrer, com você comigo. Harry... eu preciso que você acredite em mim. Eu não me importo em correr perigo! Não me importo! Eu te amo e vou sempre estar com você! Quer você queira ou não.

- Gina... eu... eu... preciso te contar uma coisa... – disse Harry. Ele decidiu contar sobre a conversa que ele ouvira no dia anterior. Gina ouviu tudo com muita atenção. Harry contou nos mínimos detalhes.

- Então eles saíram e eu fui embora depois. – terminou Harry. Ele não sabia qual seria a reação de Gina, até porque ele não conseguia ver nada. Mas depois de alguns minutos, o que pareceu durar uma eternidade. Harry sentiu Gina se levantar e abraçá-lo. Ele correspondeu.

- Harry... eu já falei que não me importo. É só a gente ter cuidado! Só isso! Na carta que você me mandou, você diz que me ama. Então prove isso! Dê-me uma chance! Só uma! Eu prometo que não vou te decepcionar! Eu te amo muito! Eu não me importo de correr perigo! Não me preocupo em morrer! Só quero tá com você! Ficar com você! – disse Gina abraçada a Harry.

- Gina, eu... – tentou dizer ele, mas ela interrompeu.

- Harry... você mesmo disse na carta, que nós temos um futuro incerto, mas cheio de perigos. Mas nesse futuro, também tem felicidade. Eu sei que podemos morrer, mas isso é o que menos importa. Você não quer casar, ter filhos? Nada? – perguntou Gina.

- Quero, mas... – tentou dizer Harry. Gina o interrompeu novamente.

- Por favor! Eu só posso ser feliz ao seu lado! Você prometeu que nunca ia me deixar! Lembra! Aquele dia depois de quando eu fui te procurar! Você disse que ficaria sempre comigo! – disse Gina.

- EU SEI! E eu vou cumprir! – disse Harry desesperado. Há uma hora ele estava tentando falar isso, mas Gina sempre o interrompia. – Eu vou cumprir! Vou ficar sempre ao seu lado! Não se preocupe!

- Ah Harry... – disse Gina. Ela não estava chorando. Harry percebeu isso. Mas percebeu também quando os lábios de Gina tocaram nos seus. Como ele não conseguia ver nada, não tinha visto ela se aproximar. Apesar de não enxergar, ele fechou os olhos e correspondeu ao beijo. Apenas um beijo. Um beijo demonstrou o quanto um amava o outro e apagava todas as mágoas vividas até ali.

- Harry... – disse Gina depois do beijo.

- Hum... – resmungou ele em resposta.

- Eu quero que você me escreva outra carta. Aquela não valeu. Não posso lançar um feitiço numa carta que me traz más lembranças! – disse Gina.

- Tudo bem. Mas... Gina, você... – disse Harry.

- Eu... – disse Gina.

- Esqueci (N.a: eu ando muito esquecida ultimamente...). – disse Harry. Gina riu.

- Harry... você vai continuar namorando comigo? – perguntou Gina, com insegurança na voz. Harry sorriu.

- Claro que sim! Eu seria um bobo se depois de ouvir tudo isso, não te namorasse. - disse Harry sorrindo.

- Que bom! – disse Gina. Ela deu um beijo de tirar o fôlego em Harry. E tirou mesmo.

- Harry e Gina! Fazendo isso em plena enfermaria! Já pensaram nas conseqüências se alguém aparecesse? – perguntou uma voz mandona trás deles. Harry sentiu Gina se virar.

- Hermione... calma! Eu só vim fazer uma visitinha pro Harry. – disse Gina com a voz inocente.

- Sei... visitinha que podia acabar com o plano todinho! – disse Hermione no seu tom mandão.

- Pois é. Ô! Garota estressada! Abaixa a guarda aí, Mione! – comentou a voz de Rony.

- É. Concordo com o Rony. – disse Gina rindo.

- Se acalme, garota! – disse Rony.

- Rony... cale a boca... um segundo... – a voz de Hermione parecia estar se contendo pra não começar a gritar com Rony. – Então vocês se acertaram?

- Sim! – disse a voz de Gina. Harry percebeu que ela estava sorrindo. Ele também sorriu.

- Que bom! Mas agora não é hora pra essas coisas! O plano está indo muito bem! – disse Hermione com a voz excitante. Harry tentou vê-la. Não conseguiu.

- Descanse, Harry. Amanhã será um longo dia! – disse a voz de Gina. Harry sentiu os lábios dela sobre os seus, unindo-se num beijo. Foi rápido.

- Rápido Gina! Se alguém te ver aqui, vai desconfiar! – disse a voz de Rony distante.

- Tchau, Harry. Durma bem. – disse Gina. Harry ouviu passos e alguém lhe beijou a testa.

- Até amanhã, Harry! – disse a voz de Hermione. Harry ouviu mais passos e a porta se fechou. Agora ele estava sozinho. Completamente sozinho naquela enfermaria deserta. Ele pensou no porque de ter voltado com Gina se disse a si mesmo que não ia voltar com ela. Porque a amava. Esse era o motivo. Amava muito Gina e não conseguiria viver sem ela. Com esses pensamentos, Harry adormeceu.


N.a: Eaew, povo!! Desculpem a demora pra postar esse cap... tive muita coisa pra fazer nesses dias. Mas aí está. Espero que gostem! Comentem e votem se puderem, ok? Beijos e até o próximo cap.!!!!!!

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