Ótimo inicio...!
Olá gentee! Primeira fic feita em trioo! Ahahaha! Amamos Draco e |Gina e essa é a história deles! Leeiam e depois comentem pelo amor de Merlim ok??? Façam tres escritoras felizes! Dedicado a Leticia e a Julia Biluca! POvoo, quem gostar de boas fics leiam as fics de Claire Jones, Annie B James e Dominick carlson! BEIjos e ai tá o primeiro cap...Divirtam-se!
1° capitulo: Ótimo início...!
Fazia uma manhã de sol e já eram 7:30 quando a Sra. Weasley chamou Virginia para tomar café e se arrumar, pois ela teria que pegar o expresso de Hogwarts.
-Gina venha tomar café - gritou a Sra. Weasley do pé da escada.
-Já vou mamãe - falou Gina sonolenta.
Ela descia a escada quando sua mãe perguntou:
-Seu malão já está arrumado minha querida?
-Está sim mamãe.- Gina respondeu.
Desde a saída de Rony, Harry e Mione, estava preocupada, mas nas ultimas semanas havia voltado a viver sua vida e ser a mesma Gina de sempre. Na verdade, havia se tornado melhor do que antes, era a alegria da casa. Há muito não pensava neles e muito menos em Harry, coisa que a espantava. Gostava dele desde o primeiro dia em que o havia visto, quando ele ainda tinha 11 anos e ela 10. Estava esquecendo-o e sabia disso, coisa que a deixava feliz, já que ele se dizia apaixonado por Cho Chang. Havia se conformado com a idéia dos dois serem apaixonados e de que o acontecido entre ela e Harry havia sido uma troca de carinho. Gina esperava pelo dia em que ficaria com Harry a vida toda, e quando ficou, não sentiu muita coisa, foi normal, como com todos os outros. Ficava feliz de saber que o seu carma estava quase acabado, só faltava voltar para Hogwarts e para perto dos amigos, principalmente dos meninos, que ele acabaria de vez.
- Como eu irei até a estação mãe?
- Ah, sim, eu deveria ter te avisado antes, mas com a correria desses dias não deu tempo. Fred e Jorge virão para cá, na verdade eles já devem estar chegando. Os dois a acompanharão até o expresso e como você sabe, seu pai está trabalhando e Gui virá com Fleur para cá ainda hoje e eu não poderei vê-la partir.
Gina estava ouvindo a tudo muito sorridente: Fred e Jorge? Essa viagem seria muito boa, realmente divertida!
-Não há problemas mãe, sei que estarei bem, mesmo estando nas mãos de Fred e Jorge...
- Já cedo falando mal de nós dois irmãzinha?! Que coisa mais feia...
Fred e Jorge encontravam-se parados na porta da cozinha d’A Toca com sorrisos marotos e para variar, idênticos.
- Meninos, graças a Merlim que estão aqui! Que saudades que eu estava! Venham cá para sua mãe lhes dar um abraço!
Os dois foram abraçar a mulher e logo, Jorge estava nas garras da Sra. Weasley, que falava sem parar de como estavam magros e desnutridos. Gina se apressou em abraçar Fred que também a esperava. De todos os irmãos, os gêmeos eram os que Gina mais amava, pelo seu jeito de ser e por tudo.
- Que saudades “Gininha”! Hei, até que você está grandinha...Mamãe andou colocando muito fermento na comida pequena?
- Pequena é o caramba Fred! - disse a ruiva se separando do irmão mais velho, que sorria marotamente.- Já tenho idade o suficiente para te derrubar!
-Humm, isso está me parecendo uma provocação...Jorge venha aqui!
-Gina! Como está grande!
Logo Gina estava abraçada a Jorge e Fred havia sido “capturado” pela mãe, que como minutos antes havia feito, estava reclamando de como estava magro e falando todo o sermão, que ele sabia de cor e recitava mudamente, arrancando risos de Gina. Cada um se livrou dos abraços e Fred chamou Gina e Jorge para a sala. A Sra. Weasley estava terminando de preparar o café da manha neste momento. Na sala, todos se jogaram nas poltronas e sem rodeios, Jorge começou a falar:
- Gina, eu sei que você deve estar mal pelo “trio” que foi para aquela viagem maluca, mas você está no sexto ano e cheia de preocupações que não deveria ter. Eu e Fred achamos que deveríamos, como os malandros que somos, te dar umas coisinhas para passar o tempo em Hogwarts, sem se preocupar com o mundo aqui fora.
-Como vocês querem que eu me desligue do mundo ai fora com tudo o que está acontecendo? Como? Harry, Ron e Mione se foram Merlim sabe para onde e todos correm perigo por causa do cara de cobra e vocês acham que eu não vou me preocupar?! Ora, façam-me o favor vocês dois! Eles são meus melhores amigos!
- Gina, nós só queríamos...
- Que eu me desligasse de tudo Fred, eu sei, mas a vida não é assim e...
Vendo que a irmã não pararia de falar tão cedo e com o tédio que já estavam, Fred e Jorge olharam-se cúmplices e minutos depois lançaram dois feitiços em Gina:
-Imobillus!
- Silenciá!
Gina estava dura como pedra na poltrona e não conseguia emitir som algum. Fred se apressou em falar antes que a caçula desse um jeito de se livrar dos feitiços e lançasse um Avada nos dois...
-Gina, não queremos que esqueça das coisas aqui fora, muito pelo contrario, como o próprio “olho-doido” diria: Vigilância constante!
Se pudesse Gina teria rido da imitação perfeita de Olho-tonto que Fred havia feito, mas como estava naquela situação...
- Gina, queremos lhe dar alguns, presentinhos que eu e Jorge fizemos enquanto freqüentávamos Hogwarts e que sempre nos ajudavam. Como eu sei que se pudesse falar estaria bem mais calma e com interesse no que temos a dizer, vamos desfazer os feitiços e você ficará quieta e sentada, sem tentativas de azarações ou pancadas e vai nos ouvir. Pronto Jorge?
- Nasci pronto Fred...
Com uma revirada de olhos de Fred e as gargalhadas de Jorge, os dois murmuraram os feitiços em Gina que a possibilitaram falar e se mover.
- Vocês dois tiveram a coragem de fazer isso comigo sabendo que eu estava sem varinha?! Canalhas...
-Podemos falar ou vai querer ir para Hogwarts passar tardes e mais tardes sem nenhuma diversãozinha?
- Falem logo – disse Gina bufando e fingindo desagrado, mas no fundo ela estava saltitando de alegria. Qualquer presente vindo de Fred e Jorge estaria relacionado a muitos berros e risadas...
- Bem, maninha – falou Jorge – nós queremos te dar algumas coisas que eram muito úteis a nós em Hog e que com certeza lhe dará muitos momentos bons, isto é, se você souber fugir do Filtch.
Gina, que ia perguntar que coisas eram essas, logo se calou ao ver uma caixa enorme conjurada por Fred vindo em sua direção. Percebendo o encanto da garota, os gêmeos se olharam e sorriram marotamente. Gina estava olhando fixamente para a caixa e sem retirar os olhos dela perguntou:
- O que tem ai?
- Apenas umas coisinhas básicas da loja e invenções que ainda nem colocamos nas vitrines, tudo com exclusividade para a nossa ruivinha, sem falar das coisas que você conhece, as que usávamos em Hog – respondeu Jorge estufando o peito.
- Mas você vai ter que descobrir o que cada um faz sozinha e bem longe da mamãe – acrescentou Fred, no que Gina, finalmente, tirou os olhos da caixa e os encarou perplexa. Antes mesmo que a garota disesse alguma coisa, Jorge emendou:
- E nada de discussões! Tudo o que sabemos aprendemos sozinhos e para você não seria tão fácil – disse o gêmeo mais velho passando os braços atráz da cabeça e a segurando. Fred estava se segurando para não rir, com os pés em cima da mesinha de centro. Gina fechou a cara e cruzou os braços, dando um muxoxo de impaciência. E se ela não descobrisse como usar as “coisinhas”? Respondendo a pergunta mental de Gina, Fred disse:
- Você descobre com o tempo, não se preocupe. Agora sobe logo e desemburra essa cara. Vai se arrumar que a gente vai assaltar a cozinha da mamãe. Não demore!
Gina se levantou e Fred enfeitiçou a caixa para ficar do tamanho de uma caixa de fósforos. Gina se abaixou para pegar a caixinha do chão e a colocou no bolso do casaco do pijama. Quando estava subindo os primeiros degraus da escada, ouviu os dois gritarem da porta da cozinha:
- De nada irmãzinha...
Gina sorriu e descruzou os braços enquanto subia as escadas. Entrando no quarto balançou a cabeça:
Esses dois...que meninos!
Finalizando o pensamento, foi para o banheiro e após quinze minutos estava pronta e de banho tomado: Seus longos cabelos ruivos caiam molhados em seus ombros, usava uma blusa branca básica, uma calça jeans preta colada e uma jaqueta, também preta e jeans e estava com seus tênis pretos. Adorava a cor preta e sempre usava alguma coisa nessa cor. Com ela, tudo realçava, principalmente seus olhos intensamente castanhos, de um castanho incomum, muito claro e seus cabelos ruivos. E, alem de tudo isso, ainda emagrecia. Olhou-se no espelho uma ultima vez e decidiu que não passaria nem uma maquiagem, nem mesmo gloss. Suspirou e olhou ao redor. Só veria seu quarto novamente no natal e até lá pretendia se divertir o máximo e sabia que com essas coisinhas de Fred e Jorge, teria a diversão garantida. Havia colocado a caixa dentro do malão. Sabia também que se divertiria por não estar mais presa a Harry, por não gostar mais dele.Tinha tomado essa decisão durante o banho. Já que ele estava tão apaixonado por Cho e Hogwarts era um verdadeiro desfile de tanto menino bonito, ela viveria a vida sem se importar com nada. Pegou o malão e saiu do quarto. Foi arrastando-o escada a baixo e foi para a cozinha chamar Fred e Jorge e para se despedir de uma tristonha Sra. Weasley. As duas se abraçaram e choraram. Depois de todas as recomendações e de Gina ter se recomposto, elas foram para o jardim d’A Toca onde Fred e Jorge esperavam com um carro trouxa. Os dois já haviam colocado os pertences de Gina no carro e já estavam dentro dele. Gina entrou e o carro começou a se mexer. Ela virou-se de costas para A Toca e sorria por estar mais uma vez indo para a sua amada Hogwarts. Os três foram conversando animadamente, ou melhor, foram contando piadas o caminho todo e rindo a beça. Em uma hora estavam na estação de King’s Cross, mais precisamente na plataforma 9 3/4 onde um enorme trem vermelho esperava por estudantes dos 11 aos 17 anos para as portas da sabedoria. Gina não pode conter um sorriso de orelha a orelha ao ter tal imagem majestosa. Fred e Jorge estavam com expressões idênticas, expressões de saudade. Hogwarts era inesquecível a todos, ainda mais a duas pessoas que a conheciam tão bem e que serviu de “cobaia” para alguns experimentos. Os dois ajudaram Gina a arrumar seus pertences e ela logo estava se despedindo dos seus “chodozinhos”.
- Cuidem-se vocês dois, tomem muito cuidado e continuem ganhando muito dinheiro. Não se esqueçam de mim, toda semana esperarei ver pelo menos um misero bilhetinho dos senhores ouviram? – dizia Gina numa perfeita imitação da Sra. Weasley.
- Tudo bem maninha, pode deixar que a gente vai fazer isso! – responderam os dois, para variar, juntos.- E lembre-se da sua caixa, ela pode te ajudar muito, mas muito mesmo!
- É claro que eu me lembrarei – disse a garota entrando no trem e dando uma piscadela marota para os dois que sorriam para ela.
- Ah Gina – disse Fred – não se esqueça de fazer jus aos Weasley e aterrorizar aquela escola, principalmente o Filtch.
- Isso mesmo maninha, a geração “encapetada” dos Weasley esta nas suas mãos e falando em Filtch...mande lembranças de nós dois! Ele deve estar morrendo de saudades dos visitantes mais freqüentes dele! – arrematou Jorge.
Ainda rindo Gina deu um beijo final nos dois e entrou no trem, que já estava em movimento, levando-a para Hogwarts. A sua Hogwarts. Começou a procurar um lugar para se sentar, mas se chocou ao ver todas as cabines inteiramente lotadas, com mais passageiros por cabine do que o normal. Isso se devia provavelmente á guerra que estava acontecendo e os pais estavam achando mais seguro mandar os filhos para a escola. Gina, enquanto andava pelos corredores apinhados de gente, pode perceber que pessoas de casas diferentes estavam na mesma cabine. Rezou internamente para que isso não ocorresse com ela. Quando estava quase perto do banheiro, que é no fim do expresso, se desesperou.
Não acredito que terei que ir nos corredores! Isso é um absurdo, é ilegal pessoas viajarem sem seus assentos!
Suspirando aliviada encontrou uma cabine com apenas duas pessoas e logo entrou e fechou a porta a suas costas. Ao virar-se ficou paralisada olhando para, os mais paralisados ainda, Crabe e Goyle. Os dois logo formaram uma careta e Gina percebeu que não era bem vinda naquela cabine e viajar nos corredores era infinitamente melhor do que com aqueles dois. Espantando o susto, virou-se para abrir a porta e quando ia puxá-la, alguém do lado de fora estava fazendo a mesma coisa, só que a pessoa não percebeu que Gina a estava abrindo e entrou como um furacão, trombando com a garota e a derrubando no colo de Goyle. Ela se levantou sem demora de cima dele com a face mais vermelha do que os cabelos enquanto Crabe e a pessoa, que por sinal eram pessoas, riam. Nada mais nada menos que Pansy Parkinson e Draco Malfoy haviam adentrado a cabine. Pansy já estava sentada e Draco estava de pé na frente da porta. Da vermelhidão de vergonha, Gina passou para a de raiva. Parou na frente de Malfoy que agora não ria mais e a encarava do alto. Com sua voz arrastada e arrogante, Draco disse tirando mais risadas dos companheiros:
- Já Weasley? Mal acaba com o cicatriz e já vai se atirando para outro?!
- Cala essa boca Malfoy e me deixa passar! – disse Gina encarando Malfoy nos olhos. Apesar da diferença de altura, os dois fixaram o olhar e enquanto os olhos castanhos tentavam inutilmente fuzilar os azuis acinzentado, esses se perdiam na beleza dos castanhos.
- Não mesmo Weasleyzinha! Sem você aqui na cabine eu já teria diversão, mas com você eu terei mais ainda! – disse o loiro dando um sorriso enviesado que deixou Gina assustada. O que ele quis dizer com “mais diversão ainda”? O que ele pretendia fazer? Respondendo a pergunta de Gina, Draco se virou para a porta e em um gesto rápido e silencioso de varinha, trancou a porta. Gina arregalou olhos maiores que os de Dobby. Estava em apuros e, literalmente, na toca do inimigo. Puxou sua varinha também e empurrando Malfoy para o colo de Pansy, se aproximou da porta, tentando desfazer o feitiço, em vão. Enquanto Gina tentava, inutilmente, Pansy beijava o pescoço de Draco, o qual sentia nojo e desprezo. Queria que outra pessoa o estivesse beijando e enquanto pensava isso, Pansy o beijava e Gina tentava destrancar a porta com uma careta e sem deixar de reparar em o quanto Pansy era ridícula, um outro alguém daquela cabine invejava o lugar de Draco.
Gina, percebendo estar numa fria, passou a mão pela nuca e encostou a testa na porta. Draco percebendo isso se levantou novamente com a desaprovação de Pansy e um sorriso de um outro menino. Chegou bem perto de Gina e falou em seu ouvido:
- Percebeu que é inútil contra o meu feitiço? Agora seja uma boa mocinha e sente-se!
Gina estava totalmente arrepiada pela proximidade e pelo jeito que Draco havia falado com ela, em seu ouvido, com uma voz rouca e muito...sedutora? Gina, que estava de olhos fechados os arregalou novamente e virou-se, podendo agora sentir o hálito quente de Draco próximo demais de sua face. Próximo demais. Percebendo que era perigoso ficar tão perto de alguém que odiava tanto, deu um passo para traz e colou-se novamente na porta, procurando desesperadamente por sua varinha que tinha colocado no bolso traseiro da calça jeans. Fazendo uma careta de interrogação, olhou para traz esperando ver a varinha, no que não a viu. Virou-se novamente de frente para Draco e o viu brincando com ela. A SUA VARINHA! Se antes achava estar encrencada, agora sabia que estava: Eram quatro contra uma, quatro varinhas contra uma menina indefesa. Percebendo o medo estampado na face da menina, Draco se reaproximou novamente e colou seu corpo ao dela, não a deixando saída. Falou novamente em seu ouvido:
- Você a quer?
Gina estava com todos os músculos do corpo duros como pedra e com a respiração presa. Estava realmente encrencada.
- Draquinho será que você poderia se afastar um pouco dessa daí? – disse Pansy com o máximo de controle na voz, mas eram vistas lagrimas em seus olhos. Draco se afastou de Gina e a menina pode soltar o ar, mas logo dois braços fortes a pegavam pelo braço e forçavam-na a sentar-se no banco. Gina engoliu em seco e se contentou em analisar os tênis enquanto Pansy voltava a sorrir por estar com Draco a seu lado e Crabe e Goyle olhavam de um para o outro, muito confusos. O silêncio foi constrangedor, onde só se ouviam os estalinhos dos beijos que Pansy dava no rosto e pescoço de Draco. A garota sussurrava coisas no ouvido do loiro, que sequer a olhava. Seus olhos estavam ocupados demais em observar o quanto Gina havia crescido e se tornado atraente. Já irritado com toda a melosidade que Pansy falava e com seus beijos nauseantes ele se levantou de um salto, o que assustou a todos e principalmente a Gina, que pensou que fosse ser atacada. Ela também se levantou e falou, na verdade, gritou:
- MALFOY SE VOCÊ FIZER ALGUMA COISA COMIGO VAI SE ARREPENDER!
Todos na cabine riram e começaram a zombar de Gina, o que a envergonhou. Falavam que ela era medrosa e impertinente e Pansy ficava falando o quanto era cafona e feiosa, ridícula e gorda, burra e estúpida. Todos já estavam sentados e Gina estava vermelha de raiva e vergonha. Como poderia ter entrado naquela situação?! Depois de quinze minutos de pura tortura com a menina, com a diversão e risadas de quase todos, veio a surpresa: Draco, que não havia dado sequer um sorriso, levantou-se bruscamente novamente e disse:
- Basta! Chega disso! Pansy eu quero que volte para a sua cabine e fique com suas amiguinhas sem graça. Não me tem mais utilidade por hoje. Já chega de beijinhos e essas baboseiras. Quem sabe a noite eu te procure e é melhor você estar lá, ou esqueça de mim! – Draco agora abria porta com um outro feitiço – Anda logo menina!
Todos os outros estavam perplexos, até Gina. Pansy estava agora chorando e controlando os soluços, olhando para um Malfoy com a face muito vermelha. A garota o empurrou e saiu correndo da cabine, provavelmente humilhada demais. Crabe e Goyle repentinamente também se levantaram e dizendo rapidamente a Draco que iam procurar o carrinho de doces saíram correndo na mesma direção que Pansy. Gina, que havia assistido a tudo estava perplexa: Como Draco pode fazer aquilo com Pansy? Ela não era flor que se cheirasse, mas Gina estava com dó da garota, ela tinha sido tratada como uma verdadeira vagabunda. Quando Gina estivesse novamente com sua varinha em mãos, ensinaria modos a Malfoy, ensinaria aquele arrogante como se trata uma mulher e daria o troco. Mas como ela não estava com sua varinha...
Enquanto Gina olhava para Malfoy sem realmente olhar para ele, ele se ocupava em trancar novamente a porta. Com um sorriso eu-tenho-32-dentes ele disse:
- Enfim sós Weasley.
Gina ficou branca como papel na hora em que Draco sentou-se a seu lado e olhou-a bem no fundo dos olhos. Ele passou a mão em sua perna e Gina voltou a terra, já que estava perdida em um oceano muito azul que eram os olhos de Malfoy. Indo parar na janela com o impulso que tomou para se afastar e totalmente apavorada, Gina teve uma idéia, arriscada, mas eficaz para ter sua varinha de volta...
- Com medo do que eu posso te fazer Weasley?
- De maneira alguma Malfoy! – disse Gina se aproximando dele, para a surpresa do moço. Ela seria assim fácil? Os dois estavam de pé e Gina passou uma mão pela nuca de Malfoy o arrepiando. Puxou os cabelos loiríssimos de Malfoy com firmeza e falou em seu ouvido:
- Só estou esperando o que você pode fazer...- disse ela de maneira muito sedutora. Draco estava com a maior cara de bobo e com os olhos muito arregalados. Esse era um lado da Weasley que ele não conhecia e agora tinha ganas de conhecer.
Gina puxou os cabelos de Draco para traz no que a cabeça do moço foi junto. Ela beijou todo o pescoço dele e ele, reagindo, colou os corpos, eliminando a distancia que havia entre eles. Percebendo que aquele era o momento, Gina puxou as duas varinhas do bolso de Draco e o empurrou para longe, deixando com cara de trouxa, bobo e estúpido. Agora Draco sabia como a ruiva tinha se sentido e estava encrencado pelo sorriso que a ruiva tinha no rosto. O mesmo sorriso maroto que ele havia dado a ela quando lhe tirou a varinha. Era a hora da virada.
Gina olhava fixamente para Malfoy e vice-versa. Malfoy tinha recobrado os sentidos e agora estava com uma expressão furiosa, doentia.
- Weasley sua...
- Termina essa frase e ela vai ser a ultima coisa que você vai fazer Malfoy! - gritou Gina fazendo Malfoy se calar.
O momento estava tenso e agora Gina tinha a mesma expressão de Draco: Fúria e loucura. Draco abria e fechava a boca varias vezes sem saber o que dizer e Gina começou a gostar, na verdade,amar a situação. Draco, que estava olhando para o chão, ergueu a cabeça e para a surpresa de Gina, estava com um sorriso malandro, muito suspeito.
- Como se você tivesse coragem! Me dá logo a minha varinha Weasley, é o melhor que você tem a fazer - disse Draco estendendo a mão para a menina.
Gina parecia refletir um pouco e decidiu-se falando:
- Eu te dou a varinha se você me falar o feitiço para abrir a porta e me deixar sair sã e salva. Temos um trato Malfoy?
- Tudo bem Weasley...- Draco parecia cansado e tenso – o feitiço é Liberadooria. Você não sabia porque vai aprender esse ano. Agora sai logo e me dá a minha varinha!
Gina sorriu satisfeita e foi até a porta dizendo o feitiço. A porta se abriu e Gina virou-se para entregar a varinha de Malfoy. Olhou-o nos olhos e estendeu-a para ele que a pegou.
- Adeus Malfoy, espero que até nunca mais!
- Não tão rápido Weasley... Imobillus, silenciá e Vingardium Leviosa.
Draco tinha dito todos os feitiços de maneira muito rápida e Gina, que estava no corredor não teve tempo sequer de se virar e defender-se. Estava dura como estatua, só mexia os olhos, não conseguia emitir um ruído e estava flutuando de volta para a cabine. Draco a olhava com um sorriso e trancou novamente a porta. Virou-se para a estatua que estava a sua frente e começou a rir, na verdade, gargalhar. O olhar de Gina estava suicida.
- Weasleu, Weasley, você tem que aprender a não confiar em um Malfoy...Liperatus!
Gina agora se movia e socava Malfoy, chutava e esperneava, até que se lembrou da varinha e a pegou.
- Falária! – disse Gina em um feitiço silencioso e agora já podia falar normalmente – Você prometeu me deixar sair seu cafajeste!
- E cumpri com o que eu disse! Você saiu não se lembra? Só que eu te trouxe de volta...Você não estipulou o tempo que queria ficar lá fora, então...
- Ora seu...- Gina batia loucamente em Malfoy e ele, numa maneira de defender-se, empurrou-a.
A garota caiu no banco e Draco olhou-a perigosamente, devorando-a com os olhos. Percebendo isso, Gina se levantou. Estava no ápice de sua fúria.
Os dois estavam um de frente para o outro e com as varinhas a postos. Dentro daquela cabine haveria uma luta, que logo se iniciaria.
- Vamos lá Weasley me mostre do que é capaz! – provocou Draco.
Gina fez um movimento rápido com a varinha, mas bem nesse momento o expresso deu uma freada muito brusca, Merlim sabe lá o porque. Gina e Malfoy se desequilibraram e a menina caiu em cima dele no banco e, com o feitiço que estava pela metade, faíscas violetas saíram da varinha de Gina e foram parar diretamente no rosto de Draco, fazendo um corte profundo na bochecha do loiro. O loiro urrou de dor e Gina se levantou desesperada. Murmurou um feitiço que fez o corte se fechar instantaneamente, mas Draco tinha perdido muito sangue, o corte tinha sido realmente profundo. Para Draco tudo girava e Gina estava de pé, com a mão na nuca, muito desesperada.
- Weasley o que você fez? – isto foi a ultima coisa que Draco disse antes de desmaiar.
Gina se sentou a seu lado e sabia o que tinha que fazer. Colocando a cabeça de Malfoy em seu colo, a garota puxou um lenço de seu bolso e murmurou um feitiço que empapou o lenço de álcool e colocou-o próximo ao nariz de Draco rezando para ele acordar bem. Dentro de instantes, Draco sentava-se tossindo por causa do cheiro. Olhou para a menina que chorava muito e estava preocupada, um pouco mais aliviada agora.
- Você está bem Malfoy?
- BEM? BEM EU ESTARIA SE VOCÊ NÃO TIVESSE QUASE ME MATADO SUA...SUA...WEASLEY!
- Me desculpe Draco, a intenção não era te machucar! Quando o trem freou eu não tive tempo de terminar o feitiço e ele fez isso – Gina apontou para a bochecha de Malfoy que não tinha mais vestígios de corte, só estava um pouco avermelhada - Desculpe!
Draco andava para lá e para cá na cabine e Gina o olhava, com medo da reação que ele teria. Ele respirou fundo e abriu a porta da cabine, dizendo:
- Fora Weasley! Vai se trocar ou fazer coisa melhor que Hogwarts está logo ali. Passa Weasley!
Gina se levantou rapidamente e quando já estava fora da cabine, Draco a puxou pelo braço, forçando-a virar-se para si. Os dois estavam colados e os lábios muito próximos.
- Ainda teremos uma conversa Weasley. Não tive tempo de fazer tudo o que queria com você e te garanto que vou conseguir! – disse Draco soltando-a.
Todas as pessoas que estavam no corredor viram a cena, só não ouviram o que ele havia dito. Alunos do segundo e primeiro ano assobiaram e as garotas suspiraram. Gina passou correndo pelo corredor e logo entrou no banheiro. Lá começou a se trocar e lagrimas insistentes rolaram de seus olhos, borrando-lhe a face. Gina estava atordoada. Sua cabeça estava a milhão e ela estava muito confusa. O que ele queria com ela? Sobre o que seria essa conversa? Quando ela seria? Porem, o que mais assustava Gina, era que ela queria que essa conversa acontecesse logo e não pela curiosidade, mas por poder estar com Malfoy de novo e de preferência, a sós. Ele havia arrepiado-a a cada palavra dita em seu ouvido, a fazia perder-se naqueles olhos azuis e a cada toque dele, ela queria que outros mil acontecessem. Mesmo sendo inimigos desde sempre, era bom, bom demais quando ele a tocava. Bom demais...
Espantando esses pensamentos abomináveis da cabeça e enxugando a face e os olhos com as costas da mão, Gina saiu do banheiro pronta para mais um ano em Hogwarts que seria bem diferente. Tudo mudara e ela também. Ainda pensando na viagem, ela saiu do trem e foi para as carruagens. Enquanto elas subiam para os terrenos de Hoqwarts, Gina ainda pensava na viagem. Aquela com certeza tinha sido A viagem e ela não se esqueceria dela assim tão fácil. Na verdade, duvidava que fosse se esquecer...
Ps: Comeeentem!!!!!!!!!! Plis
Precisamos saber se vc tao ou nao gostando por favor gente!
Comentemm!
Bjao pra todos
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