DCAT
- Defesa Contra as Artes das Trevas –
Tom se corroeu de culpa, afinal, Alvo era seu amigo, o melhor amigo, como ele poderia fazer aquilo com ele?
Enganar o pobre garoto e fazê-lo sofrer por uma coisa que não o pertence, ter que sacrificá-lo para cumprir uma missão que nem é dele e sim do seu pai. Aquilo não podia continuar, isso não dá pra se fazer.
Quantas vidas valem uma amizade verdadeira? Essa era a pergunta que pairava no coração de Tomas, o pequeno garoto teria que arcar com o peso da culpa se não revelasse seus planos à Al, mas se revelasse poderia acontecer uma catástrofe.
Ele decidiu por não dividir o seu problema com ninguém, “quem sabe os meus planos permaneçam secretos para sempre?” pensou o tolo bruxo, ele não sabia que em Hogwarts não há segredos que durem por muito tempo.
Eles caminharam lentamente até a ala hospitalar, mas contrariando Alvo, Tomas deu uma meia volta e disse:
- Eu acho que já estou melhor – sussurrou o garoto, esperando que a enfermeira não o ouvisse – e além do mais eu não quero perder a próxima aula, já basta a do Snake. – Ele percebeu que não conhecia a matéria da próxima aula – A propósito, que aula temos agora?
A pergunta pareceu ter despertado algo em Alvo, pois repentinamente ele levou a mão à testa, como se tivesse acabado de lembrar que esquecera o feijão no fogo.
- Minha nossa! Eu me esqueci completamente que agora teremos Defesa Contra as Artes das Trevas! Meu pai sempre diz que DCAT foi a melhor matéria dele, ele tirou até um “O” nos seus N. O. M’s...
Tomas interrompeu o que seria um maravilhoso relato das proezas de Harry Potter em sua carreira escola, enquanto cursava Hogwarts, mas as coisas não estavam indo bem, quanto mais falavam em Harry Potter, mais ele lembrava do seu futuro incerto.
- Alvo, – chamou ele – nós temos que ir andando, o Prof. Darking já deve estar em sala!
- Tem razão, vamos logo! – Al concordou alegremente, estava afoito para prestar a primeira aula do curso de Defesa Contra as Artes da Trevas.
Tomas agora pareceu perceber o que tinha dito “O Prof. Darking já deve estar em sala”. Felizmente, a aula de sua mãe foi até normal, mas ele não tinha tanta certeza quanto ao seu pai.
- Alvo, pensando bem, acho melhor – Ele começou tentando se esquivar da aula de DCAT – eu ir ver a enfermeira, pois sabe, posso ter outra recaída.
- Pare de embolação Tomas Servold! – Alvo imitara perfeitamente sua mãe nervosa. – Ah Tom, vamos, essa aula será o máximo, e além do mais, o professor Darking parece gente boa.
Tomas quase soltara uma gargalhada, que se tivesse saído seria muito suspeita, mas a conteve por precaução.
Era engraçado alguém dizer que seu pai parecia gente boa, devia ser por que ninguém convivia dia e noite com Paul.
“Não tema” o coração de Tom sempre parecia dizer isso “No fim tudo vai dar certo” pensava o traumatizado bruxinho.
Alvo e Tomas prosseguiram caminhando em silêncio pelos corredores do magnífico castelo, que mais parecia um labirinto para os calouros.
Inesperadamente, uma coisa estranha aconteceu, um ruído de trincos sendo triturados percorreu pelo corredor escuro e úmido, fazendo os pêlos da nuca dos garotos se eriçarem, era uma coisa fria e angustiante, parecia vir de uma porta com um aviso escrito:
Permaneçam a uma distância de dez metros deste local.
Pois esta sala dá passagem para a câmara maldita,
Onde jaz o corpo do mais maligno dos bruxos
Lord Voldemort.
Tomas parou de chofre ao ler estas palavras, ele estava cara a cara com a câmara maldita, o laço de todas as suas preocupações jazia na câmara que aquela porta ocultava.
- Tom, você sabe o que isso significa? – Alvo perguntou com um olhar misterioso.
Tom confirmou positivamente com a cabeça.
- Acho melhor obedecermos o aviso e dar o fora daqui, antes que algo pior aconteça.
Alvo concordou, mais antes fez um pequeno comentário
- Atrás daquela porta deve ter a maior quantidade de proteção possível, li uma vez que vieram os maiores bruxos de cada país para colocar a sua magia ai. – Ele soltou um suspiro - Como eu queria saber o que esta porta oculta.
Os garotos continuaram a recuar da porta, mas mantendo o campo de visão nela, e num instante Alvo caiu de costas em uma coisa dura e pontiaguda, porém Alvo não sentiu dor alguma, pelo contrário, ele sentiu um leve prazer momentâneo. Ele não sabia, mas o que acabara de esbarrar era uma das cinco trancas da porta para a câmara maldita, que agora estava trancada apenas por quatro trancas.
Alvo e Tomas decidiram se apressar, ou então perderiam a aula de DCAT.
Finalmente, depois de três escadas os enganarem, um quadro teve a piedade de lhes mostrar uma passagem para a sala do professor Darking, onde chegaram com dez minutos de atraso, mas não tão atrasados quanto professor, que foi chegar dez minutos depois dos garotos.
- Cadê o professor? – Tom perguntou Melissa
- Ainda não chegou, onde você estavam? - Mel
Depois de tanta espera, o professor chega, porém dum jeito muito diferente do que Al pode conferir no salão principal. O professor estava com uma expressão de morte no rosto, e sua voz era arrastada como a de Snake, mas o seu jeito dava mais medo do que raiva.
- Abrangeremos neste ano, criaturas em seus habitats naturais, e para a aula de hoje, vamos começar a estudar as criaturas que estão mais próximas da gente, ou seja, criaturas de lago e de florestas. Alguém poderia me dizer uma criatura que vive nas florestas, como a que rodeiam os terrenos de Hogwarts?
Melissa levantou a mão no ar, esperando que Darking a desse a oportunidade de responder, o que não aconteceu. Paul Darking deu a vez à Alvo, que respondeu assim:
- Temos os unicórnios, os testrálios, os megagrifos...
- Uma ousadia sua mencionar os megagrifos, por ser uma espécie recém descoberta.
- Confio muito no meu tio Carlinhos para mencionar os megagrifos...
- Já que confia tanto nele, porque não fale mais um pouco sobre essa espécie tão – Ele fez um gesto amplo – como posso dizer,
- Cativante – Alvo completou a frase do professor arrogante.
- Isso mesmo.
- Pois bem, os megagrifos, foram encontrados à cinco anos na floresta negra de Hogwarts. – Ele começou muito confiante, apesar da expressão de desprezo do professor. – A aparência dos megagrifos não é de agradar a muitas pessoas, ele se parece com um hipogrifo com furúnculos, suas características são a resistência a feitiços médios, sua força ultrapassa a de um centauro, seu vôo alcança uma média de dez mil pés acima do solo. – Vendo a expressão de interesse dos colegas, Alvo se animou mais a continuar com a sua descrição dos megagrifos – Infelizmente, as penas do megagrifo tem uma espécie de ácido, que são liberados quando suas penas são tocadas por um tempo demasiado grande, fazendo a pessoa, por exemplo, que o estiver montando, se queime muito.
- Algo mais a nos dizer Sr. Potter?
- Sim, professor Darking, os megagrifos, assim como os hipogrifos, tem um temperamento um tanto nervoso, por isso se o encontrarem por ai, se curvem e esperem ele se curvar, e depois você poderá passar.
- Já acabou – O mestre já estava se impacientando, pois ele queria fazer Alvo se dar mal nesta pergunta, mas o tiro saiu pela culatra.
Os colegas de Alvo estava agora mais interessados do que nunca, inclusive Melissa, que por incrível que pareça, ainda não sabia da existência dessas criaturas.
- O ministério da magia, demorou muito a aceitar os megagrifos, descobertos pelo meu tio e por Hagrid o professor de Trato das criaturas mágicas, como criaturas mágicas, eles diziam que os megagrifos eram os hipogrifos com algumas modificações, mas meu tio Carlinhos descobriu que essas criaturas só tinham a aparência de um hipogrifo, pois suas características eram totalmente diferentes.
- Chega Sr. Potter, já entendemos que o senhor entende de megagrifos. Mas você sabe qual feitiço detém essa criatura?
- Claro que sei, pois antes de o ministério pegar essa criatura para estudos, eles tiveram que inventar um feitiço que o detivesse, e esse feitiço se chama Feitiço do Grifo, e se faz assim...
Alvo pegou sua varinha e apontou para um livro e mexeu sua varinha dando uma meia volta de cada lado e dizendo “Grffinddus”.
O livro instantaneamente se reduziu a uma simples miniatura de cristal de um livro.
- O feitiço transforma o megagrifo, ou que quer que seja, em uma miniatura de cristal resistente que não se quebra. – Vendo a cara de horror dos colegas, ele voltou a explicar – Mas tem um contra-feitiço que desfaz essa miniatura – ele acenou a varinha duas vezes para cima e pronunciou - Crystallizus Reparo. – Da mesma forma em que o livro virou cristal, ele voltou a ser livro, e como parabéns, Alvo recebeu o “Ohhhhh!” dos colegas.
- Muito bem Sr. Potter, de concedo um ponto – O olhar de indignação dos alunos da Grifinória percorreu o professor de cima a baixo, como se o fuzilassem. – Agora, quero que todos abram os livros na página 23!
Mais que rapidamente, os alunos obedeceram, ninguém queria ser chamado a atenção por aquele professor de olhar sombrio e misterioso.
- Como podem ver, o capitulo fala sobre “As maneiras de vencer um ser das florestas”. Podemos ver que Buck Gilyard nos aconselha a usarmos feitiços defensivos, pois somos nós quem invadimos o habitat da criatura, e por isso não devemos atacá-las, mas se não tivermos escolhas, podemos azarar as criaturas. Além das espécies que o Sr. Potter nos exemplificou, encontramos algumas criaturas peculiares nas florestas...
Melissa prestava muita atenção no professor, mas Alvo perdera o interesse pela aula, ele preferiu ficar desenhando uma caricatura quase idêntica de Snake.
Mal ele acabara de desenhar e a sineta para a troca de horário já havia tocado.
- Para a próxima aula eu quero uma redação de um metro sobre o método de diferenciar uma criatura de florestas tropicas das de florestas montanhosas.
Alvo anotou o dever e juntou seus materiais para ir embora, quando o professor Darking lhe chamou até a sua mesa.
- Podem ir que depois eu alcanço vocês – Alvo disse para Tom e Melissa.
Ele se aproximou receoso da mesa do professor e perguntou:
- O que foi senhor?
- Bom, é que eu queria me desculpar, pela aula de hoje.
Alvo não entendera nada de nada, até o professor explicar melhor:
- Pelo jeito com que te tratei, sabe, meio implicante.
- Sim, eu sei – Alvo não entendia porque o professor se desculpara, nem porque o tratara mal, já que há algumas horas ele havia parecido uma pessoa ótima, como agora.
- Bom, é que eu queria passar aos alunos uma impressão de que eu sou severo, entende?
- Entendo sim, mas acho que seria melhor o senhor ser o que é e não quem acha que seria mais Legal ser. – Alvo compreendia o professor, uma vez que ele mesmo já quis passar uma imagem diferente daquela que ele realmente era.
- Muito bem então, era só isso que eu queria dizer, você está liberado.
Alvo saiu da sala de aula e rumou em direção à sala comunal da Grifinória, mas não pôde ouvir o que o professor disse assim que ele saiu.
- Menino idiota, mal sabe que uma tragédia vai assolara vida dele e da família dele. – Darking disse soltando uma risada maléfica.
Na sala comunal Alvo contou a Tom e Mel o que o professor Darking queria com ele.
Tomas ficou ligeiramente vermelho, mas ninguém percebera que ele corara de leve.
- Gente, acho melhor a gente se aprontar para o jantar, daqui a pouco vai revelar como vai ser a seleção do DJ de Hogwarts.
Os meninos concordaram, e uma hora depois estavam prontos para descerem para o salão principal.
- Uau! – Exclamou Melissa assim que passaram pelo buraco da mulher gorda, juntamente de outros alunos.
- O que Melissa? – Perguntou Tomas.
- Ai... eu estou tão nervosa.
- Por quê?
- Por causa da seleção, e se eu não conseguir participar?
- Você? Mas eu pensei que você era a única que não iria participar?
- Bom, recebi um convite de última hora – Melissa era sorriso puro.
- De quem? – Alvo queria saber.
- De uma garota do sexto ano chamada Jacqueline Nepomuceno, ela é adorável e é uma das mais inteligentes da turma dela.
- Fico feliz por você Mel – Tomas disse alegremente
- Mas e você Tom, aceitou o convite daquele garoto? – Alvo perguntava – Qual era o nome dele mesmo?
- Aceitei, o nome dele é Humberty Post, e ele é do sétimo ano.
- E é de confiança? - Perguntou Melissa
- Com certeza, dizem que ele é muito respeitado entre os alunos do sétimo ano, ele vai se formar com honras.
- Que bom então Tom, mas eu te peço que tenha muito cuidado, o mesmo se aplica a você Alvo, essa seleção vai ser muito perigosa.
- O.K, mas eu só peço uma coisa, que aconteça o que acontecer, não vamos nos separar ou brigar uns com os outros, pois uma competição faz até os melhores irmãos brigarem.
- Concordo –Disse Tom.
- Eu também – Disse Melissa.
- Que bom, então acho que podemos fazer o Voto da amizade.
- Ótimo, vamos fazer então! – Melissa estendeu a mão que foi coberta pelas mãos dos outros dois amigos.
- Vocês prometem serem meus amigos para sempre? – Perguntou Alvo
- Prometemos – Tom e Mel responderam em uníssono, e uma labareda azul saiu da boca dos dois e envolveram o corpo de alvo até sumirem em seu peito.
- Vocês prometem que nunca vão deixar a nossa amizade morrer? - Perguntou Melissa
- Prometemos – quem respondeu agora foram Tom e Alvo, e do mesmo jeito que aconteceu com Alvo uma labareda rosa envolveu Melissa e desapareceu na sua cabeça.
- Vocês dois prometem que aconteça o que acontecer, farão sempre o que for melhor para as pessoas que eu amo em nome da nossa amizade? – perguntou Tomas.
Demorou um pouco até Alvo e Melissa responderem.
- Prometemos – Eles responderam e uma labareda verde percorreu os três e terminou envolvendo tomas sumindo em suas costas.
- Vamos descer então, AMIGOS – Propôs Melissa
-Vamos, e que vença o melhor – Disse Alvo
-Então, boa sorte para vocês!!! – Disse Tomas alegre
Eles chegaram ao salão principal onde já haviam muitos alunos.
- Gente eu vou me sentar lá na frente, o Marlon tá me esperando, vejo vocês mais tarde.
Marlon acenou para Alvo, e Tom e Mel também se dispersaram um do outro, cada qual foi se sentar perto do seu parceiro.
Dali a alguns minutos a Seleção Para Diretor Júnior de Hogwarts seria inicializada.
- Defesa Contra as Artes das Trevas –
Tom se corroeu de culpa, afinal, Alvo era seu amigo, o melhor amigo, como ele poderia fazer aquilo com ele?
Enganar o pobre garoto e fazê-lo sofrer por uma coisa que não o pertence, ter que sacrificá-lo para cumprir uma missão que nem é dele e sim do seu pai. Aquilo não podia continuar, isso não dá pra se fazer.
Quantas vidas valem uma amizade verdadeira? Essa era a pergunta que pairava no coração de Tomas, o pequeno garoto teria que arcar com o peso da culpa se não revelasse seus planos à Al, mas se revelasse poderia acontecer uma catástrofe.
Ele decidiu por não dividir o seu problema com ninguém, “quem sabe os meus planos permaneçam secretos para sempre?” pensou o tolo bruxo, ele não sabia que em Hogwarts não há segredos que durem por muito tempo.
Eles caminharam lentamente até a ala hospitalar, mas contrariando Alvo, Tomas deu uma meia volta e disse:
- Eu acho que já estou melhor – sussurrou o garoto, esperando que a enfermeira não o ouvisse – e além do mais eu não quero perder a próxima aula, já basta a do Snake. – Ele percebeu que não conhecia a matéria da próxima aula – A propósito, que aula temos agora?
A pergunta pareceu ter despertado algo em Alvo, pois repentinamente ele levou a mão à testa, como se tivesse acabado de lembrar que esquecera o feijão no fogo.
- Minha nossa! Eu me esqueci completamente que agora teremos Defesa Contra as Artes das Trevas! Meu pai sempre diz que DCAT foi a melhor matéria dele, ele tirou até um “O” nos seus N. O. M’s...
Tomas interrompeu o que seria um maravilhoso relato das proezas de Harry Potter em sua carreira escola, enquanto cursava Hogwarts, mas as coisas não estavam indo bem, quanto mais falavam em Harry Potter, mais ele lembrava do seu futuro incerto.
- Alvo, – chamou ele – nós temos que ir andando, o Prof. Darking já deve estar em sala!
- Tem razão, vamos logo! – Al concordou alegremente, estava afoito para prestar a primeira aula do curso de Defesa Contra as Artes da Trevas.
Tomas agora pareceu perceber o que tinha dito “O Prof. Darking já deve estar em sala”. Felizmente, a aula de sua mãe foi até normal, mas ele não tinha tanta certeza quanto ao seu pai.
- Alvo, pensando bem, acho melhor – Ele começou tentando se esquivar da aula de DCAT – eu ir ver a enfermeira, pois sabe, posso ter outra recaída.
- Pare de embolação Tomas Servold! – Alvo imitara perfeitamente sua mãe nervosa. – Ah Tom, vamos, essa aula será o máximo, e além do mais, o professor Darking parece gente boa.
Tomas quase soltara uma gargalhada, que se tivesse saído seria muito suspeita, mas a conteve por precaução.
Era engraçado alguém dizer que seu pai parecia gente boa, devia ser por que ninguém convivia dia e noite com Paul.
“Não tema” o coração de Tom sempre parecia dizer isso “No fim tudo vai dar certo” pensava o traumatizado bruxinho.
Alvo e Tomas prosseguiram caminhando em silêncio pelos corredores do magnífico castelo, que mais parecia um labirinto para os calouros.
Inesperadamente, uma coisa estranha aconteceu, um ruído de trincos sendo triturados percorreu pelo corredor escuro e úmido, fazendo os pêlos da nuca dos garotos se eriçarem, era uma coisa fria e angustiante, parecia vir de uma porta com um aviso escrito:
Permaneçam a uma distância de dez metros deste local.
Pois esta sala dá passagem para a câmara maldita,
Onde jaz o corpo do mais maligno dos bruxos
Lord Voldemort.
Tomas parou de chofre ao ler estas palavras, ele estava cara a cara com a câmara maldita, o laço de todas as suas preocupações jazia na câmara que aquela porta ocultava.
- Tom, você sabe o que isso significa? – Alvo perguntou com um olhar misterioso.
Tom confirmou positivamente com a cabeça.
- Acho melhor obedecermos o aviso e dar o fora daqui, antes que algo pior aconteça.
Alvo concordou, mais antes fez um pequeno comentário
- Atrás daquela porta deve ter a maior quantidade de proteção possível, li uma vez que vieram os maiores bruxos de cada país para colocar a sua magia ai. – Ele soltou um suspiro - Como eu queria saber o que esta porta oculta.
Os garotos continuaram a recuar da porta, mas mantendo o campo de visão nela, e num instante Alvo caiu de costas em uma coisa dura e pontiaguda, porém Alvo não sentiu dor alguma, pelo contrário, ele sentiu um leve prazer momentâneo. Ele não sabia, mas o que acabara de esbarrar era uma das cinco trancas da porta para a câmara maldita, que agora estava trancada apenas por quatro trancas.
Alvo e Tomas decidiram se apressar, ou então perderiam a aula de DCAT.
Finalmente, depois de três escadas os enganarem, um quadro teve a piedade de lhes mostrar uma passagem para a sala do professor Darking, onde chegaram com dez minutos de atraso, mas não tão atrasados quanto professor, que foi chegar dez minutos depois dos garotos.
- Cadê o professor? – Tom perguntou Melissa
- Ainda não chegou, onde você estavam? - Mel
Depois de tanta espera, o professor chega, porém dum jeito muito diferente do que Al pode conferir no salão principal. O professor estava com uma expressão de morte no rosto, e sua voz era arrastada como a de Snake, mas o seu jeito dava mais medo do que raiva.
- Abrangeremos neste ano, criaturas em seus habitats naturais, e para a aula de hoje, vamos começar a estudar as criaturas que estão mais próximas da gente, ou seja, criaturas de lago e de florestas. Alguém poderia me dizer uma criatura que vive nas florestas, como a que rodeiam os terrenos de Hogwarts?
Melissa levantou a mão no ar, esperando que Darking a desse a oportunidade de responder, o que não aconteceu. Paul Darking deu a vez à Alvo, que respondeu assim:
- Temos os unicórnios, os testrálios, os megagrifos...
- Uma ousadia sua mencionar os megagrifos, por ser uma espécie recém descoberta.
- Confio muito no meu tio Carlinhos para mencionar os megagrifos...
- Já que confia tanto nele, porque não fale mais um pouco sobre essa espécie tão – Ele fez um gesto amplo – como posso dizer,
- Cativante – Alvo completou a frase do professor arrogante.
- Isso mesmo.
- Pois bem, os megagrifos, foram encontrados à cinco anos na floresta negra de Hogwarts. – Ele começou muito confiante, apesar da expressão de desprezo do professor. – A aparência dos megagrifos não é de agradar a muitas pessoas, ele se parece com um hipogrifo com furúnculos, suas características são a resistência a feitiços médios, sua força ultrapassa a de um centauro, seu vôo alcança uma média de dez mil pés acima do solo. – Vendo a expressão de interesse dos colegas, Alvo se animou mais a continuar com a sua descrição dos megagrifos – Infelizmente, as penas do megagrifo tem uma espécie de ácido, que são liberados quando suas penas são tocadas por um tempo demasiado grande, fazendo a pessoa, por exemplo, que o estiver montando, se queime muito.
- Algo mais a nos dizer Sr. Potter?
- Sim, professor Darking, os megagrifos, assim como os hipogrifos, tem um temperamento um tanto nervoso, por isso se o encontrarem por ai, se curvem e esperem ele se curvar, e depois você poderá passar.
- Já acabou – O mestre já estava se impacientando, pois ele queria fazer Alvo se dar mal nesta pergunta, mas o tiro saiu pela culatra.
Os colegas de Alvo estava agora mais interessados do que nunca, inclusive Melissa, que por incrível que pareça, ainda não sabia da existência dessas criaturas.
- O ministério da magia, demorou muito a aceitar os megagrifos, descobertos pelo meu tio e por Hagrid o professor de Trato das criaturas mágicas, como criaturas mágicas, eles diziam que os megagrifos eram os hipogrifos com algumas modificações, mas meu tio Carlinhos descobriu que essas criaturas só tinham a aparência de um hipogrifo, pois suas características eram totalmente diferentes.
- Chega Sr. Potter, já entendemos que o senhor entende de megagrifos. Mas você sabe qual feitiço detém essa criatura?
- Claro que sei, pois antes de o ministério pegar essa criatura para estudos, eles tiveram que inventar um feitiço que o detivesse, e esse feitiço se chama Feitiço do Grifo, e se faz assim...
Alvo pegou sua varinha e apontou para um livro e mexeu sua varinha dando uma meia volta de cada lado e dizendo “Grffinddus”.
O livro instantaneamente se reduziu a uma simples miniatura de cristal de um livro.
- O feitiço transforma o megagrifo, ou que quer que seja, em uma miniatura de cristal resistente que não se quebra. – Vendo a cara de horror dos colegas, ele voltou a explicar – Mas tem um contra-feitiço que desfaz essa miniatura – ele acenou a varinha duas vezes para cima e pronunciou - Crystallizus Reparo. – Da mesma forma em que o livro virou cristal, ele voltou a ser livro, e como parabéns, Alvo recebeu o “Ohhhhh!” dos colegas.
- Muito bem Sr. Potter, de concedo um ponto – O olhar de indignação dos alunos da Grifinória percorreu o professor de cima a baixo, como se o fuzilassem. – Agora, quero que todos abram os livros na página 23!
Mais que rapidamente, os alunos obedeceram, ninguém queria ser chamado a atenção por aquele professor de olhar sombrio e misterioso.
- Como podem ver, o capitulo fala sobre “As maneiras de vencer um ser das florestas”. Podemos ver que Buck Gilyard nos aconselha a usarmos feitiços defensivos, pois somos nós quem invadimos o habitat da criatura, e por isso não devemos atacá-las, mas se não tivermos escolhas, podemos azarar as criaturas. Além das espécies que o Sr. Potter nos exemplificou, encontramos algumas criaturas peculiares nas florestas...
Melissa prestava muita atenção no professor, mas Alvo perdera o interesse pela aula, ele preferiu ficar desenhando uma caricatura quase idêntica de Snake.
Mal ele acabara de desenhar e a sineta para a troca de horário já havia tocado.
- Para a próxima aula eu quero uma redação de um metro sobre o método de diferenciar uma criatura de florestas tropicas das de florestas montanhosas.
Alvo anotou o dever e juntou seus materiais para ir embora, quando o professor Darking lhe chamou até a sua mesa.
- Podem ir que depois eu alcanço vocês – Alvo disse para Tom e Melissa.
Ele se aproximou receoso da mesa do professor e perguntou:
- O que foi senhor?
- Bom, é que eu queria me desculpar, pela aula de hoje.
Alvo não entendera nada de nada, até o professor explicar melhor:
- Pelo jeito com que te tratei, sabe, meio implicante.
- Sim, eu sei – Alvo não entendia porque o professor se desculpara, nem porque o tratara mal, já que há algumas horas ele havia parecido uma pessoa ótima, como agora.
- Bom, é que eu queria passar aos alunos uma impressão de que eu sou severo, entende?
- Entendo sim, mas acho que seria melhor o senhor ser o que é e não quem acha que seria mais Legal ser. – Alvo compreendia o professor, uma vez que ele mesmo já quis passar uma imagem diferente daquela que ele realmente era.
- Muito bem então, era só isso que eu queria dizer, você está liberado.
Alvo saiu da sala de aula e rumou em direção à sala comunal da Grifinória, mas não pôde ouvir o que o professor disse assim que ele saiu.
- Menino idiota, mal sabe que uma tragédia vai assolara vida dele e da família dele. – Darking disse soltando uma risada maléfica.
Na sala comunal Alvo contou a Tom e Mel o que o professor Darking queria com ele.
Tomas ficou ligeiramente vermelho, mas ninguém percebera que ele corara de leve.
- Gente, acho melhor a gente se aprontar para o jantar, daqui a pouco vai revelar como vai ser a seleção do DJ de Hogwarts.
Os meninos concordaram, e uma hora depois estavam prontos para descerem para o salão principal.
- Uau! – Exclamou Melissa assim que passaram pelo buraco da mulher gorda, juntamente de outros alunos.
- O que Melissa? – Perguntou Tomas.
- Ai... eu estou tão nervosa.
- Por quê?
- Por causa da seleção, e se eu não conseguir participar?
- Você? Mas eu pensei que você era a única que não iria participar?
- Bom, recebi um convite de última hora – Melissa era sorriso puro.
- De quem? – Alvo queria saber.
- De uma garota do sexto ano chamada Jacqueline Nepomuceno, ela é adorável e é uma das mais inteligentes da turma dela.
- Fico feliz por você Mel – Tomas disse alegremente
- Mas e você Tom, aceitou o convite daquele garoto? – Alvo perguntava – Qual era o nome dele mesmo?
- Aceitei, o nome dele é Humberty Post, e ele é do sétimo ano.
- E é de confiança? - Perguntou Melissa
- Com certeza, dizem que ele é muito respeitado entre os alunos do sétimo ano, ele vai se formar com honras.
- Que bom então Tom, mas eu te peço que tenha muito cuidado, o mesmo se aplica a você Alvo, essa seleção vai ser muito perigosa.
- O.K, mas eu só peço uma coisa, que aconteça o que acontecer, não vamos nos separar ou brigar uns com os outros, pois uma competição faz até os melhores irmãos brigarem.
- Concordo –Disse Tom.
- Eu também – Disse Melissa.
- Que bom, então acho que podemos fazer o Voto da amizade.
- Ótimo, vamos fazer então! – Melissa estendeu a mão que foi coberta pelas mãos dos outros dois amigos.
- Vocês prometem serem meus amigos para sempre? – Perguntou Alvo
- Prometemos – Tom e Mel responderam em uníssono, e uma labareda azul saiu da boca dos dois e envolveram o corpo de alvo até sumirem em seu peito.
- Vocês prometem que nunca vão deixar a nossa amizade morrer? - Perguntou Melissa
- Prometemos – quem respondeu agora foram Tom e Alvo, e do mesmo jeito que aconteceu com Alvo uma labareda rosa envolveu Melissa e desapareceu na sua cabeça.
- Vocês dois prometem que aconteça o que acontecer, farão sempre o que for melhor para as pessoas que eu amo em nome da nossa amizade? – perguntou Tomas.
Demorou um pouco até Alvo e Melissa responderem.
- Prometemos – Eles responderam e uma labareda verde percorreu os três e terminou envolvendo tomas sumindo em suas costas.
- Vamos descer então, AMIGOS – Propôs Melissa
-Vamos, e que vença o melhor – Disse Alvo
-Então, boa sorte para vocês!!! – Disse Tomas alegre
Eles chegaram ao salão principal onde já haviam muitos alunos.
- Gente eu vou me sentar lá na frente, o Marlon tá me esperando, vejo vocês mais tarde.
Marlon acenou para Alvo, e Tom e Mel também se dispersaram um do outro, cada qual foi se sentar perto do seu parceiro.
Dali a alguns minutos a Seleção Para Diretor Júnior de Hogwarts seria inicializada.
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