Eleições em Hogwarts



- Eleições em Hogwarts –


 


Alvo se sentou ao lado de Marlon, na ponta da mesa.


- Oi Marlon, já sabe o que vamos ter que fazer? – Alvo estava nervoso, mais queria transparecer tranqüilidade, mais para tranqüilizar o amigo.


- Ainda não, McGonagall está esperando todos os alunos chegarem. - Marlon roia as unhas de ansiedade, nunca uma partida de quadribol o deixara assim antes.


- Você acha que se for algum tipo de luta, nós podemos – Alvo parou e pensou um pouco, mas não concluiu a pergunta.


- Vencer? – Marlon concluiu a pergunta para Alvo – olha Al, aqui em Hogwarts acontece coisas impossíveis de se acontecer – Alvo esquivou o olhar de Marlon – Não estou dizendo que é impossível nós ganharmos, mas é que se for uma espécie de luta, não seríamos páreo para uma dupla formada por um formando e um quartanista, concorda?


Alvo voltou seu olhar para Marlon, em seus olhos brilhava uma luz de fugacidade e confiança.


- Não, não concordo, eu acho que se nós acreditarmos em nós mesmo, podemos vencer qualquer coisa, até mesmo um formando e um quartanista. –Marlon abriu um sorriso, e parou de roer as unhas, Alvo passou uma onde de confiança para Marlon, agora ele acreditava que poderia vencer até mesmo Voldemort.


- Muito bem Alvo, é assim que se diz um bom grifinório! – Marlon elogiava Alvo encarecidamente, ele falara como Harry falaria numa ocasião daquelas.


Com meia hora de atraso McGonagall deu inicio ao jantar, a começar pela explicação da seleção do DJ.


- Caros alunos, como todos já sabem, este ano em Hogwarts há uma novidade, o Diretor Júnior! – Com um grande sorriso, McGonagall foi aplaudida por todos os alunos, sem nenhuma exceção. – E creio eu que já dera tempo o suficiente de todos que quisessem competir por essa vaga se alistassem, então eu vou explicar como vai ser a primeira fase.


Alvo achou que McGonagall fosse dizer que ele teria que enfrentar dementadores, esfinges, dragões, mas não foi nada disso que ela falou.


- Haverá uma eleição em Hogwarts para eleger as dez equipes de cada casa, e essas dez poderão participar da fase dois da competição.


Foi um alvoroço total. Ninguém entendera nada, se haveria uma eleição, quem seriam os eleitores? E como seria a campanha? Eram muitas duplas e restariam apenas dez de cada casa.


- Melissa, eu acho que essa nós podemos vencer fácil, fácil – Jacqueline comentava com Mel muito confiante – eu conheço uma estratégia de Marketing que nunca falhou no mundo trouxa, é tiro e queda!


- Acalmem-se, acalmem-se – McGonagall pedira a atenção dos alunos para recomeçar a explicar – Como todos sabem, eu espero – Ela acrescentou olhando para uns novatos da Lufa-Lufa que estavam rindo debilmente – Uma eleição se faz de candidatos, eleitores e uma campanha. Mas a eleição de Hogwarts será um pouquinho diferente, suas campanhas não serão falando sobre o que vão fazer se forem eleitos, vocês vão é fazer bons atos, para os alunos, para a escola, para os professores e para dois de seus concorrentes. Depois, todos os que estão presentes na escola votarão em uma equipe de cada casa, lembrando que não pode votar em sua própria equipe, e que todos deverão julgar o aspecto solidário das equipes.


- Babou! – A cara de desânimo de Jacqueline Nepomuceno não foi contida pelos tapinhas de consolo de Mel. – Cara, o Marketing não pode nos ajudar!


- Calma, isso vai ser mais fácil do que conquistar os votos por simples palavras. – Melissa pensava como gente grande – através dos nossos atos é que nós v amos adquirir a confiança de todos, e temos que fazer favores para pessoas populares, pois assim elas podem influenciar as outras a nos ajudar.


- Mel, sua mente é brilhante – Os alunos calouros estavam se saindo melhor que os experientes.


Alvo também se animou, ele achou que seria muito difícil a primeira fase, mas no pensamento dele, pelo menos uma vez seria útil ser irmão de Tiago Potter.


McGonagall continuou com o pronunciamento da primeira fase da Seleção, explicou que não poderiam jogar sujo usando encantamentos para prejudicar os oponentes, e que quem fosse ajudado uma vez, não poderia ser mais ajudado.


Ela quis dizer que era uma espécie de colheita, quem ajudasse mais, venceria.


O resto do jantar foi muito animado, as pessoas que estavam disputando o cargo de DJ se emaranhavam em diversas táticas para levar a melhor na eleição.


Porém, diferente dos outros, a mente de Alvo pairava em uma sala em um corredor sombrio do castelo.


Alvo sabia que ali naquela sala havia selado o destino de todo o mundo bruxo, que agora estava morto.


Uma vez Al ouviu entre a porta, seu pai esboçar sua preocupação com sua mãe, ele dizia que Voldemort ainda o perturbava em sonhos, e que ele ouvia sempre uma voz lhe dizer, que há trevas que nunca se acabam, e que um dia poderia surgir alguém pior do que Voldemort, ou até mesmo o próprio Lorde ressurgir de seu sono profundo.


Um pensamento angustiante tomava conta da pobre mente frágil de uma criança de onze anos, Tomas também pensava naquela porta que ocultava o corpo do Lorde das Trevas. Atrás da máscara feliz de seu pai naquele banquete, havia uma dor profunda, de saber que uma pessoa inocente teria de virar um assino para o BEM MAIOR!


Quem poderia saber que a paz que reinava plena e serena durante dezenove bons anos estava prestes a se findar?


- Alvo, aceita pelo menos um pedaço de torta de maçã? – Marlon


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Ainda não terminou viu gente!!!

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