A CARTA DE DUMBLEDORE



Férias ainda. O tempo parece não querer passar, não vejo a hora de voltar para o Instituto, não para rever amigos (aliás isso eu não tenho), mas para rever o Prof. Augustus, acho que ele é a única pessoa que se importa comigo. Se ele estivesse aqui, eu lhe contaria do sonho que tive. Talvez ele pudesse me dizer quem é aquela mulher bonita, e porque eu sonhei com ela. Ou talvez ele saiba qual a ligação entre ela e Voldemort( ou melhor AQUELE-QUE-NÃO-DEVE-SER-NOMEADO...bla-bla-bla).
Por que será que eu sonhei com ele? São tantas perguntas, e nenhuma resposta. E ainda tem a Malvina para encher meu saco, mulherzinha arrogante. Se eu pudesse usar magia fora do Instituto eu a transformaria numa ratinha e a daria para Lilith jantar,(risos, eu penas ameaçaria). Eu não consigo entender porque ela me odeia tanto, parece até que eu já fiz alguma coisa para ela ter uma raiva tão grande de mim. Mas isso não importa, eu só passo as férias aqui mesmo. Logo estarei fora desse orfanato, e daqui a dois ou três anos eu vou viajar pelo mundo ( por todo o mundo). Só Lilith e eu, como sempre foi. E juntas iremos descobrir quem são meus pais, se estão ou não. Queria tanto poder vê-los, ou se estiverem mortos poder visitar suas sepulturas, e deixar flores. E esse dia vai chegar, eu sei que vai. E sei que de alguma forma o estranho sonho na casa da floresta ira me ajudar. Eu sei que irá.
Safira fechou o diário e o guardou na bolsa ao lado da cama. Os raios solares entravam pela janela do dormitório feminino aonde ela estava sozinha, era hora do café-da-manhã.
-Vá tomar café logo.-disse Malvina entrando no dormitório.-Aqui não é hotel, para você ir comer a hora que quiser.
-Bom dia para você também.-disse Safira fechando a cara.
-Bom dia seria eu não ter que olhar para sua cara.-respondeu ela.
-Então temos os mesmos sonhos.-disse Safira dirigindo-se a porta, quando uma coruja parda entrou pela janela aberta.
-Flora!!!
A coruja pousou e deixou cair um pergaminho.
-Obrigada, Flora. Também estava com saudades de você .-disse Safira cariciando a cabeça da ave.
Ela abriu o pergaminho e leu a carta.

Querida Safira,

Não sabe quantas saudades tenho de você. Não apenas eu Flora também sentiu sua falta. Sei que você deve estar completamente confusa com essa situação, mas tenha calma, Hogwarts é maravilhosa, e tenho certeza que gostará muita de lá. Estou feliz por você , mas triste por mim, que ficarei sem a minha Pedrinha Rara. Você para mim é como a filha que nunca tive. Será muito duro saber que você estará longe, mas é para o seu bem. O professor Dumbledore, lhe recebera muito bem, e você não terá dificuldade com o idioma, tenho certeza. Não se preocupe com relação a viagem, na carta que Dumbledore lhe enviou, tem todas as informações necessárias.


Carinhosa e saudosamente,
Augustus Montenegro

P.S .Se cuida mocinha nada de confusões heim, eu te conheço muito bem. Nada de encrencas, nem brigas. Te adoro.

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