Fearthury
- Hum ok, eu vou atrás de um livro não vou demorar. – Harry nem esperou a mulher responder, ele começou a andar pela biblioteca olhando o chão debaixo das mesas, ate chegar ao fim da biblioteca, onde havia mais mesa, ele vasculhou por debaixo delas sem encontrar nada, ate que ele decidiu ver debaixo das estantes e na ultima estante entre a parede ele achou a mochila de Hermione. Agradecendo a Merlin ele abriu a mochila e puxou os livros que estavam ali dentro, eram os livros da terça feira ainda, algumas folhas de pergaminho soltas chamaram a atenção, Hermione sempre foi bastante organizada, ele começou a analisar, mas eram algumas anotações sem sentido para ele, ate que ele achou uma tabela na letra da castanha:
HARRY – Clareira – Veneno – Grande sala – Comensais – Malfoy – XXX
LILLYTH – XXX – Veneno – Grande sala – XXX – XXX – Rony
GINA – Clareira – XXX – XXX – Comensais – Malfoy – Rony
- Mas o que diabos é isso? – ele olhou aquilo e acima estava escrito em uma letra minúscula.
Sonhos que eles tiveram no dia 23 de Setembro
- Então foi por isso que ela ficou assustada quando eu contei do sonho pra ela, Gina e Lillyth tiveram sonhos, e ela achou alguma ligação entre eles. Alguma coisa Hermione descobriu agora eu me pergunto se ela realmente caiu de uma escada. Aliás, ela não caiu se Hermione estava desconfiada de algo, ela deve ter vindo pra cá para fugir de nós, ela não veio atrás de livros, mas como explicar esse livro que Snape disse que era dela? – Harry abriu o livro e estranhou um poema escrito na primeira página- Ele disse que não tinha anda escrito...
No mundo da magia
Descobrimos que não se precisa de uma varinha
Para a verdadeira mágica acontecer
Mas fique atento
Assim como uma moeda
Ela também tem suas duas faces
E geralmente nós encaramos com a pior dela
Como um dado viciado
Para cair do lado errado
Só é preciso ouvir quatro relatos
Quando o destino decide brincar
E preciso saber controlá-lo
Amor, Medo, Raiva e Inocência
Por que andam sempre juntas?
Como saber reconhecê-las
Aconselho a descobrir rápido
A chave para a saída é olhar para dentro de si e ver que
Por mais que raiva nós domine
Por mais que o medo fale mais alto
Por mais que a inocência pareça ser a resposta para nossos atos
É o amor que...
Harry terminou de ler aquilo sem realmente entender tudo, ele tentou virar a pagina e não conseguiu, ao em vês disso um clique veio da parede oposta, ou pelo menos ela achava que era uma parede, porque agora havia uma porta de aspecto sombrio ali, o garoto sabia que precisava saber o que tinha acontecido com Hermione então pegou a mochila da garota e entrou na sala, a sala era escura, mas assim que a porta se fechou pontos de luz surgiram nos pontos laterais da sala a iluminando, era uma sala branca com uma mesa de leitura no centro, Harry se sentou ali e folheou o livro facilmente desta vez, ele viu uns titulo mas nada lhe chamou a atenção até achar um texto com o seguinte titulo.
O Quarto relato – Quando quatro destinos decidem se unir.
Harry nem chegou a ler o texto ele marcou com os dedos e voltou para o poema da primeira pagina e encontrou o motivo daquele titulo lhe chamar a atenção.
- “Só é preciso ouvir quatro relatos”, é isso, tem de ser - ele voltou para o texto e o leu, assim que terminou de ler ele ficou ali paralisado – quatro relatos, mas na folha Hermione só descreve três sonhos, fica faltando algo, e se ela descobriu e não teve tempo de escrever? Então quer dizer que alguém não queria que Hermione escrevesse o quarto relato aqui! Mas quem... Rony não poderia ter sido, alguém, alguém... – Harry teve uma ideia e se levantou da mesa, ele podia sentir sendo observado, mas a sala estava vazia, ele abriu a porta e saiu sem dificuldades, assim que aporta fechou novamente ela sumiu, Harry estava começando a achar que aquilo estava estranho demais, ele escondeu o livro e as folhas de Hermione na própria mochila, e foi ate madame Prince que ainda estava lendo seu livro.
- Hum, na noite em que Hermione caiu da escada, ela estava sozinha?
- Como?
- Se ela veio para cá, sozinha, se ela falou com alguém, se a senhora viu ela com alguém.
- Se alguém esteve com ela? Eu não lembro, eu estava aqui e ela no final da biblioteca, mas por que você quer saber.
- Bem se alguém esteve com ela seria bom saber, mas...
- Bom naquela noite a biblioteca já estava vem vazia, eu lembro que tinham 3 garotas da lufa-lufa, alguns da Corvinal e um único garoto da Sonserina passou aqui naquela noite,e ele não demorou muito, ele foi no fim da biblioteca e minutos depois voltou.
- Minutos antes de ela cair?
- Não, ela só caiu muito tempo depois dele ter saído, quase uma hora depois talvez.
- Quem era?
- O menino Malfoy.
- Obrigada. – Apesar de ter seu coração parado por um segundo a cabeça de Harry trabalhava as informações rapidamente. “Por que Malfoy esteve na biblioteca justo na noite em que Hermione deve ter escrito isso, e na noite em que ela caiu? Coincidência? Ultimamente houve coincidências demais para mim, claro que foi proposital, namorar com Gina, como eu não percebi! Como fui idiota, ele nos separou!” Agora que Harry parava para ver, Gina não andava mais com ele, Hermione só andava com Lillyth e as vezes com Gina, e a noite Harry sempre estava com Dumbledore, deixando Rony com Hermione, quando Hermione caiu, Lillyth passou mais tempo sozinha, Gina também, e eu também, por que Rony tem dormido cada dia mais cedo.
“Então além de calar ela, pra ela não falar nada a ninguém sobre o que sabia, ele nós separou, mas porque? No que isso vai favorecer ele... os relatos, as quatro pessoas mortas, não pode ser, se for isso, mas ele É uma das 4 pessoa se for para todos morrermos ele morre junto... Voldemort, ele sim seria cruel suficiente para fazer Malfoy se sacrificar para me ver morto, além de Gina e Lillyth, que não tem nada a ver com isso, ele tem enganado Gina o tempo todo!”
Harry seguia sem saber a certo para onde ir, ele já tinha perdido a segunda aula, estava quase na hora do almoço, então ele começou a ir para o SP encontrar com Rony e contar a ele o que ele sabia e pelo caminho Harry tirou mais conclusões.
“Vamos Harry lembra do que estava escrito no texto...‘momentos tristemente inesquecíveis vividos na clareira’... Clareira? Floresta com certeza, no meu sonho eu estava em uma clareira rodeado por comensais, mas nós não vamos à floresta há tempos, e nem temos permissão para ir, bom e melhor eu em lembrar que estava amarrado, e que Hermione, Gina e Lillyth estão meio que ‘do lado deles’, então algo Malfoy vai fazer, enfeitiçar elas? Hum não, uma poção. Assim como a que ele provavelmente usou para fazer Hermione dormir, ele vai dar um jeito de dar uma poção a elas”
Harry se lembrou de Lillyth diferente pela, manhã, mas podia ser pelo fato de Hermione estar dormindo ate agora sem previsão para acordar, o garoto tinha chegado no SP, quando tomou decisão de vigiar, Lillyth, Gina e Malfoy em qualquer movimento suspeito.
Assim que ele entrou Rony e Lillyth já estavam ali, ele olhou ao redor e viu Gina sentada sozinha beliscando uma galinha assada e Draco estava olhando para a mesa da Grifinória em direção a Lillyth, o moreno fingiu não ver isso, e parece ter dado certo, ele sentou ao lado de Lillyth e se serviu de comida normalmente, algo nele dizia para não falar nada sobre suas duvidas ainda.
- Por que você não foi a aula de Herbologia? – Perguntou Lilly
- Snape encheu meu saco um bom tempo.
- Como é? Ele passou na aula para pegar umas plantas com a Sprout – disse Lillyth olhando para Harry, que ao olhar para ela sentiu algo em seus olhos e logo desviou o olhar para Rony.
- Eu disse por um bom tempo, eu acabei indo na biblioteca para pesquisar sobre poções do sono, para entender qualquer poção seria poderosa suficiente para fazer Hermione dormir tanto.
- Boa, e ai descobriu algo? – perguntou Lillyth cortando um pedaço de lasanha. Rony continuava calado
- Não, na verdade a maior parte das poções são falhas, a mais forte com uma grande dose a pessoa só dormiria dois dias e hoje já e quase o terceiro dia que ela esta assim! Seja lá a poção que ela tomou, não está nós livros disponível aos alunos.
- Vai ver não foi um aluno – comentou Lillyth automaticamente.
- Eu não acho... Por que um professor envenenaria Hermione? – disse Harry com um tom neutro.
- Snape teria mil e um motivos para se ver longe dela. – comentou Rony baixinho apoiando Lilly
- Mas é ele que esta trabalhando no antídoto, foi o que ele me disse sobre ela, quando falou comigo – disse Harry dando de ombros pros olhares dos dois. Eles ficaram calados, e Harry voltou a prestar atenção em Malfoy a tempo de ver o garoto se levantando sozinho e agora olhando para Gina, que também o encarava, Harry achou ter visto o loiro apontar com a cabeça para a porta, e assim que ele saiu Gina também saiu, Harry esperou a garota sair do SP, para disparar que tinha de ir buscar uns livros na torre da Grifinória deixando Rony com Lilly.
Ele olhou para trás para ver se Lillyth viria atrás dele, mas ela não o seguiu, ele acompanhou Gina de longe, e viu-a seguir para o jardim, ate um ponto próximo as primeiras árvores perto da floresta. Ela diminuiu a velocidade e ele também, se escondendo como pode entre os arbustos fez silêncio para ouvir o que Gina dizia, se bem que era tão difícil, ela parecia estar com muita raiva e falava alto.
- Por que você não me contou que ela era uma vampira!
- Como você soube? – a voz de Malfoy era mais baixa, mas Harry pode ouvir, e novamente ele estava descobrindo coisas que esclareciam muito sobre o comportamento da loira.
- Hoje de manhã, na hora que eu fui colocar a poção no “lanchinho” dela eu descobrir, ela toma sangue! E você sabia! Por que não em contou? – Gina estava quase berrando, Harry olhou ao redor e não viu ninguém, epa, como assim “na hora que eu fui colocar a poção no lanchinho”, quer dizer que Gina e Lillyth já estão no controle do Sonserino? Mas isso não explica a raiva de Gina, se ela está sendo manipulada ela não deveria brigar com Malfoy daquele jeito.
- Não seria muito bom pros seus nervos se eu tivesse te contado, como dá para reparar, agora se controla, se alguém nós ouvir não vai ser anda bom, eu já lhe disse que vamos tirar aquela garota de Hogwarts, do que importa como vai ser?
Uma vampira no colégio e você esconde isso! Pior. Dumbledore aceitou que aquele monstro viesse para cá!
- Ela não é um monstro.
- Ela suga sangue humano e bruxo, para mim é qualidade suficiente para ser um monstro!
- Já chega, não estou aqui para ouvir você reclamando de Lillyth, agora ela está no meu comando vai fazer o que eu quero, e depois você não vai ver nem sombra da loirinha neste castelo.
- Acho bom, agora me fala o próximo passo – Gina controlou a voz, o que piorou para Harry ouvir, ele se mexeu para poder ficar mais confortável, sorte que eles não perceberam nada. A voz de Draco estava mais baixa.
- Hermione, ele deve acordar amanhã pela manhã, quando o efeito da poção passar, vai ser bem cedo, então você tem de estar lá, e tirar ela de lá sem que aquela mulher te veja.
- E eu a levo para onde?
- Sala Precisa, fiquem lá ate o crepúsculo, depois você deve levar ela para a floresta.
- Mas alguém vai ver, eu passeando com Hermione pelo colégio, amanha é sábado...
- E amanha tem um passeio para Hogsmeade por causa das festividades do natal, todos vão estar lá, ninguém ficara aqui, e se alguém cruzar seu caminho... Mate.
- Certo. Em que parte da floresta?
- Me encontre aqui hoje a noite, aliás, assim que sair do jantar, nós vamos lá e voltamos, para você conhecer a trilha.
- OK. – ela concordou meio irritada
- Lillyth vai conosco...
- O QUE? – além de voltar a aumentar o tom de voz, Gina cruzou os braços.
- Quantas vezes tenho de repetir? Ela está do nosso lado, e você vai ter de se conformar, ate ela deixar de me ser útil, ela vai com a gente, ela precisa saber onde a clareira fica. – “Clareira... Então tudo que eu sonhei vai acontecer” pensava Harry sentido sua perna começar a reclamar.
- Eu não a suporto.
- Não me interessa se vocês duas se amam, amanha vocês vão trabalhar juntas! Agora é melhor você ir, eu tenho uma aula agora. – Malfoy apontava um dedo para Gina e parecia sem paciência para discussões
Gina suspirou, descruzou os braços e puxou o rosto de Malfoy para um beijo, o beijo mais frio que viu os dois trocar ainda mais depois do dia do corredor, mas era claro que ele apenas a usava, a vontade que Harry teve foi de chutar o traseiro branco daquela cobra.
Ele esperou ate os dois terem realmente ido embora, antes de se levantar e voltar para o castelo: “Então Gina e Lillyth estão sobre o comando de Malfoy, e ele pretende realizar um ritual na noite de amanhã, oferecendo 4 pessoas como tributo, ele vai fazer Gina raptar Hermione da enfermaria, amanha... e eu tenho de impedir, mas como? Se ela ainda está adormecida... Bom eu não preciso raptada da ala hospitalar, apenas de dentro da sala precisa, depois levar ela para um lugar seguro, amanha eu vou seguir os passos de Gina. Agora vamos ao problema Lillyth, eu não sei o que posso fazer por ela, amarrar? Contar a algum professor? Eles me chamariam de louco, mas atrasaria os planos de Malfoy... Atrasar um dia não adiantaria, eles só saberia do que eu sei e ai mesmo eu não poderia fazer nada... A realidade é que eu não tenho um plano, e nem tenho tempo para pensar em, e novamente eu vou ter de me virar.
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Harry não pensou muito sobre aquele assunto, pois a aula de transfiguração tomou todas suas concentrações para transfigurar um texugo em uma almofada, mas a realidade era que os texugos eram bastante inteligentes, e assim que viam a varinha apontada para eles saiam correndo, chutavam tudo no ao seu alcance a de Neville chegou a tomar a varinha da mão dele (não pergunte a Harry como). Depois de dois horários de feitiços, a única coisa visível nos texugos era que eles estavam realmente mais fofos. Harry tinha mais um horário de adivinhação andar com Lilly e saber que Malfoy a controlava, e de que ela era uma vampira, era horrível, ele não parava de olhar para ela, e ela estava sempre calada e olhando para frente.
Foi somente ao chegar na sala que Harry se deu conta que a aula era com a Sonserina, e assim que viu aqueles cabelos loiros, ele sentiu uma vontade de pular no pescoço dele, e desfazer o que tinha feito com Gina e Lilly, mas ele sabia que pelo bem de Hermione seria bom esperar, sem saber ao certo o que esperar. A aula decorreu com a professora Trelawney entregando uma maça verde a cada aluno e depois ela foi passando uma caixa de papelão que continha um bichinho que parecia uma minhoca, mas ela não era gosmenta nem nojenta, elas eram quentes como se um fogo estivesse brotando delas, elas eram prateadas, e bem curiosas, assim que um aluno pegava uma ela desandava a andar e querer entrar pelas roupas seriam animais bem curiosos de se estudar em uma aula de TDCM, em uma rápida explicação, ela disse que eram Fearthurys, ou futuro que vem da terra em uma tradução quase perfeita, não eram minhocas eram bichinhos que normalmente viviam perto de Dragões, sereianos ou corujas, como uma espécie de representante da terra para um elemento do fogo, água ou ar, bem difícil de encontrar, e muito pior para capturar, eles faziam quase que um pacto com o animal escolhido, que protegiam os fearthury, mas ela havia conseguido o suficiente para a turma inteira.
Eles deviam fazer o seguinte, deixar o bichinho quinze minutos na própria mão para que ele faça um reconhecimento da vida da pessoa, depois deixar ele em cima da maça verde, ele por sua vez iria perfurar a maça por todos os lados fazendo buracos, e dependendo destes buracos o futuro da pessoa seria previsível segundo a terra. A sala achou que poderia ser interessante, então todos fizeram aquilo com algum interesse, e logo após dos quinze minutos a professora disse que poderiam deixar o bichinho sobre a maça, a de Harry parecia uma furadeira, e deixou a maçã pior que um peneira de tantos furos, a de Rony só perfurou meia maça, a de Lillyth também fez vários furinho mas a maioria em baixo, assim que os bichinhos cansavam de furar eles voltavam a procurar a mão dos alunos, para fuçar mais alguma coisa. A professora foi de carteira em carteira explicando o que os furos significava, os de Lilly apontavam a desgraças pelo próximo ano, com 3 gotas de felicidade.
- Pensa pelo lado bom, ela não previu que você vai morrer – Rony murmurou para a garota rindo.
Depois ela seguiu para a maça de Harry, que segundo ela, apontava para uma morte pelas mãos da pessoa amada, ele pode reparar Malfoy rir naquele momento. E assim ela seguiu prevendo desgraças, perda de bichinhos de estimação, doenças e blá-blá-blá, a única coisa mais interessante mesmo era que ela abriu um sorriso ao ver a maça de Malfoy e disse que um desejo dele se realizaria, o sinal tocou e ela dispensou a sala
- Um desejo dele vai se realizar? O que alguém vai transformar ele em um travesseiro e finalmente ser algo útil? – Rony riu, mas Lillyth e Harry não estava na hora do jantar a garota se separou dos dois alegando querer ir ao banheiro, eles não discutiram e seguiram para o SP.
Harry não viu Lillyth nem Malfoy no jantar, ele estava tenso ao ver Gina saindo do salão e indo para fora do colégio.
Naquela noite ele não quis nem mesmo ir ver Hermione, se sentiria mal demais primeiro por que Rony recusou terminantemente ir a enfermaria, então decidiu acompanhar o amigo ao SC para começar a adiantar as atividades que já estavam sendo passadas para as férias de natal.
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- Você queria falar comigo? – Lillyth falou ao entrar na sala precisa e ver Draco novamente encarando a floresta negra.
- Sim nós vamos fazer um pequeno passeio esta noite ate a floresta, tem um lugar que você precisa conhecer, espero que tenha se alimentado.
- Claro, mas sempre existe uma vontade de fazer um lanchinho – A garota se aproximou pelas costas do loiro e passou as mãos pelos cabelos dele.
- Desde que o seu lanche não seja eu. – ele disse sarcasticamente.
- Claro que não, foi apenas força de expressão. Só me diga que eu terei alguma garganta para arranhar...
- O que você acha do pescoço de Harry Potter?- Lillyth abriu um largo sorriso.
- Continue – disse ela com voz doce.
- Todo seu, mas antes, amanhã a noite você o levará para a clareira que eu vou lhe mostrar hoje a noite.
- Por que você está interessando em Potter?
- Nada demais, então entendeu bem o que fazer? Arraste ele para lá por bem... Ou por mal – O sorriso de Lilly aumentou – Agora vamos, temos de voltar rápido.
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Harry não estava se concentrando nos estudos, ele estava realmente desesperado agora, deixar que tudo acontecesse era loucura! Ainda mais podendo evitar aquilo tudo, a pergunta era: MERLIN O QUE EU DEVO FAZER! Merlin não respondeu. Harry acabou subindo para o dormitório, ele não queria adormecer, e na maioria das vezes que ele encarava algo desconhecido ele não conseguia pregar os olhos, naquela noite Harry dormiu sem perceber e acordou sem sonhar, assim que ele abriu os olhos percebeu que tinha dormido, e que o dia já havia clareado, era 21 de Dezembro, e segundo seu relógio, 6:31 da manhã, um barulho de água vinha do banheiro, e Harry viu Simas arrumado com roupa de neve para sair, Rony ainda estava dormindo, e Neville procurava alguma coisa dentro das gavetas. Harry tinha que se arrumar rápido e manter os olhos em Gina, se eles precisavam, de Hermione para esse ritual, alias dela e dele, eles não os encontrariam Harry não sabia como ia se esconder, só sabia que ia entrar na sala precisa e tirar Hermione dali, depois arrumaria alguma ideia sobre como tirar Gina e Lillyth do efeito da poção.
Assim que Dino saiu do banheiro, Harry entrou voando lá com a toalha na mão e vinte minutos depois ele estava arrumado, e Rony já tomava banho para descer, o moreno alegou fome e conseguiu descer mais cedo sozinho para a ala hospitalar, ao chegar lá, ele espiou pela fresta da porta e viu que a cama de Hermione ainda estava coberta com uma cortina, tomando todo cuidado para não fazer qualquer ruído, Harry caminhou ate a cama da garota e viu ela ali, dormindo, ela poderia estar prestes a acordar, quando ela virou para o outro lado, Harry queria tirar ela dali agora, mas não podia, Gina estava certa, andar com Hermione por ai era mais que visível.
- Pode deixar, nada vai te fazer mal – o garoto não sabia porque disse aquilo, mas por algum motivo ele precisava dizer aquilo para a garota, mesmo que ela não pudesse ouvi-lo. – ele enfiou a mão no bolso interno da jaqueta que estava usando e tirou o livro amarelo com que Hermione tinha sido encontrada na biblioteca, ele deixou ali no criado mudo ao lado da amiga debaixo de um vasinho de narcisos.
A garota sempre foi sua fortaleza, ela sempre o ajudava com todas as dificuldades, com certeza sua melhor amiga, a garota que ele podia falar das dificuldades amorosas, escolares, das dificuldades de todo mundo achar que ele deveria matar um dos maiores bruxos já vistos, ela sempre o entendia, não iria abandonar ela, nem que para isso ele tivesse realmente que morrer. Lentamente ele soltou a mão da castanha e saiu dali para realmente ir ao SP, ao chegar lá ele viu que Gina tomava um café alegremente, cheio de bolo de chocolate e sucos de abobora. Malfoy não estava na mesa da Sonserina, e Lillyth também não estava ali. Minutos depois um Rony sonolento sentou na sua frente.
- Cara, eu tenho um ótimo lugar para ir hoje – disse ele piscando um dos olhos
- Irmos? – Harry perguntou perdido e tirando os olhos de Gina por um momento.
- A Hogsmeade! Esqueceu? A festa! Bom talvez eu dê um passada na dedos de mel antes para comprar uns chocolates para a mamãe, mas estão dizendo que vai ser uma festa de arromba – disse Rony sorrindo – parece até que vão trazer umas garotas trouxas.
- Trouxas? – perguntou Harry desconfiado.
- Depois é só alterar a memória delas. – Disse
Rony dando de ombros.
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Assim que eles terminaram o café Harry ficou atento a Gina, mas ela estava conversando com Luna e ele ate viu as duas saindo junto com os outro alunos para Hogsmeade. Harry achou que Gina iria fazer aquilo quando todos saíssem, mas parecia que esse não era o plano dela. Pelo menos ela tinha algum plano.
O caminho para Hogsmeade estava complicado devido ao acumulo de neve, os dois puxaram os cachecóis e luvas. Passaram por varias pessoas conhecidas, mas todas andavam rápido demais para chegar a algum lugar mais aquecido, e eles seguiram automaticamente para a Dedosdemel, ao entrarem Harry ficou feliz ao ser envolvido por uma onda de calor doce, Rony afrouxou o cachecol e procurou alguns doces extremamente açucarados, do tipo que Hermione reprovaria. Já que tinha perdido Gina de vista resolveu tentar saber se Rony já havia feito algo sobre Gina/Malfoy.
- Você escreveu para sua mãe para falar aquilo de Gina? – Rony fechou a cara.
- Não. – disse ele rápido
- Por quê? – Harry olhava para os lados e depois para alguns doces
- Sabe, eu não posso realmente proibir que ela faça da vida ela um inferno. Logo ela vai ver que ele não presta, ai eu vou apontar o dedo na cara dela e dizer: Bem feito! Além de que o máximo que ela faria era brigar comigo e perguntar como eu pude deixar Gina fazer uma coisa dessas – Rony olhava o rotulo de uma caixa dourada onde se via vários corações rodando no rótulo.
- Você quer mesmo isso? – perguntou Harry se encostando e olhando pra cara do amigo
- To na dúvida de levar esses chocolates ou as rosas de caramelo.
- Não os doces. Gina...
- Não, mas o que eu posso fazer? – Rony deixou os chocolates de lado por um momento para olhar um buque de rosas amarelo forte embrulhadas em uma folha verde musgo - Ai, você não gosta mais dela... Gosta?
- Como é??? – Harry quase tropeçou em uma garota que passava atrás dele naquela hora
- Você ficou todo bobo quando viu ela com Malfoy, e piorou quando ela disse que estava namorando ele, faz uns dias que você não tira o olho dela. – Rony comparava os preços e procurara mais algumas moedas no fundo do bolso da calça.
- Eu só acho que ele pode ser perigoso pra ela.
- Perigoso?
- O pai dele é um comensal, e você sabe disso.
- Acha que ele a usaria em algum dos planos deles?
- Talvez.
- Só se você ainda gostasse dela – Rony encarou Harry por um momento.
- Tá. Eu gosto dela sim, ainda gosto, e não gostei nem um pouco de saber que ela ta namorando aquele idiota, e se eles planejarem alguma coisa? Poderiam usar ela pra me atingir, a nós três na verdade.
- Tem razão – Os dois chegaram ao caixa e pagar os doces que tinham comprado – Mas espera um minuto, e Lillyth?
- Que tem ela? – Harry puxou um alcaçuz que estava em cima do balcão e passou junto.
- Pensei que você gostasse dela.
- 3 galeões e 4 sicles – disse uma garota que mascava chiclete atrás do balcão não dando a mínima pros garotos.
- Tem 1 galeão ai? – disse Rony jogando as moedas no balcão
- Não é a mesma coisa. – falou o moreno jogando 3 em cima das moedas de Rony
- Mas um tempo atrás você disse. – Rony guardou o troco no bolso e entregando o simples alcaçuz pra Harry.
- E você não entendeu, o meu gostar por ela e de proteger, e como se ela fosse uma irmã que eu nunca tive. – Harry gardou o alcaçuz no bolso da jaqueta.
- Saquei, quer ir a algum lugar agora? – disse Rony enquanto arrumavam as roupas parava sair da loja, quando Harry olhou pela vitrine da loja e viu Gina voltando sozinho pelo caminho de volta a Hogwarts, seja lá o que havia dito a Luna havia conseguido despistá-la.
- Não, você vai, eu vou voltar a Hogwarts – Disse Harry saindo da loja deixando o amigo para trás.
- Ei... Hogwarts? Por... – Rony saiu da loja atrás de Harry, foi ai que ele viu Gina ao longe e provavelmente deduziu o que Harry iria fazer em Hogwarts – Tudo bem eu vou atrás do Simas, eles vão para a festa, você aparece por lá?
- Acho que não, eu vou ver se falo com ela... – Rony deu de ombros.
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Gina se sentia tão confortável com aquela blusa, a cada dia parecia que a blusa ficava mais macia e confortável, a única coisa era que a cada dia ela se via com mais raiva de Harry a foto que havia sido tirada dele com a loira sonsa a perturbava constantemente, e alguma coisa a dizia que ajudar Draco a tira - lá de Hogwarts era o melhor a ser feito, por mais que ela magoasse pessoas que ela amava, ou seja, Hermione, ela não entendia por que Draco queria que ela a levasse a uma clareira na floresta. Ao em vez de ficar com algum tipo de remorso ou desconfiança sobre tudo aquilo, alguma coisa, algo mais forte que ela invadia seu coração, algo repleto de ódio, que a completava também.
Ela havia deixado Luna com Neville numa conversa que só levaria um rumo, achava que compensaria ver Luna feliz, por mais mal que pudesse causar a Hermione. Ao ajeitar as roupas para evitar o vento frio que vinha para bagunçar seus cabelos, Gina não percebeu que alguém bem distante vinha atrás dela, mas a neve e o vento não deixavam nenhum pensamento se apoderar a pessoa a não ser o desejo de um teto acima da cabeça, e uma xícara de chocolate fumegante.
Quando chegou ao átrio se deparou com um castelo deserto seria assustador, se o que viesse pela frente não fosse mais assustador ainda. Ela teve de dar os parabéns a Draco, realmente não havia nenhum aluno ate o caminho da enfermaria, poderia ser normal, mas uma festa em Hogsmeade tinha de ter o dedo de alguns sonserinos, a noticia se espalhou e ela imaginava que naquela hora boa parte da galera de Hogwarts (as que ainda não haviam ido para causa por causa do feriado do natal) estava pondo pra quebrar, literalmente.
Antes de virar cada corredor pelo caminho Gina se assegurava que não havia ninguém em seu caminho e rapidamente chegou à ala hospitalar, ela empurrou a porta sem fazer barulho, ela analisou o local e ficou pasma por ver que ele também estava deserto, apenas uma cama estava ocupada e ela sabia disso por que as cortinas haviam sido puxadas para esconder a pessoa dos olhares curiosos de quem aparecesse ali. Ela caminhou apresada e afastou as cortinas de uma vez. Para ser sincera a ruiva não tinha ido nenhuma vez visitar a amiga ali, não por falta de vontade, mas por medo, já tinha medo de a ver naquela situação e depois do que Draco tinha a mandado fazer ela achou que seria mais fácil emocionalmente não ver a amiga, mas a cada dia ela se esquecia da amizade por Hermione e por qualquer um, ela se sentia sozinha, mas parecia melhor assim, dentro dela nada a machucaria, e as vezes ficava com raiva disso de ter de se isolar para ser ‘feliz’. Ela suspirou entrou o coberto de Hermione, a olhou por um momento, ela tinha a expressão de estar dormindo, como se pudesse acordar a qualquer instante, e acordaria, por isso deveria ser rápida, não sabia o que Draco havia feito ou dito à madame Pomfrey para ela se ausentar ela tinha de aproveitar, então ela tentou carregar Hermione, mas logo desistiu ela não tinha tanta força para carregar. Então puxou a varinha e se concentrou não tinha certeza de que feitiço seria forte suficiente para levitar um corpo, mas tinha de tentar.
- Livardium Leviosa – ela disse alto, claro e forte, e deu resultado o corpo de Hermione levantou alguns centímetros da cama, Gina continuou apontando a varinha para o corpo depois ela apontou a varinha lentamente em direção da porta, e logo o corpo seguiu lentamente para onde ela apontava a varinha. Gina sorriu e assim ela saiu com Hermione da ala hospitalar, alguns corredores desertos e a ruiva se deu optou por um caminho mais longe, mas porem mais seguro por que geralmente ninguém andava muito pelos corredores sul, e uns quinze minutos depois ela estava no sétimo andar na frente da sala precisa, a portas se materializou na sua frente ela apontou a varinha para a sala e Hermione entrou levitando, a ruiva descansou o corpo da morena em um amontoado de almofadas, e relaxou os braços.
- Caracas parece que eu estava carregando chumbo – ela balançou o braço semi dormente e se jogou em outro pufe, havia uma mesa com comida que Gina atacou, carregar corpos era muito cansativo.
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Harry seguia Gina a uma enorme distância por proteção e porque a neve o impedia de andar mais rápido, ao chegarem no castelo ele se espantou com aquele deserto, mas depois lembrou que os alunos menores já haviam deixado Hogwarts na manhã de hoje, e que os mais velhos a maioria costumava ficar em Hogwarts com os amigos,e com a festa de arromba que estava tendo em Hogsmeade ele se deu conta que era de se esperar que não houvesse ninguém, mas e os fantasmas? Os professores? E o irritante Filch? Aquilo era mal, significava que Gina tinha caminho livre para levar o corpo de Hermione para qualquer lugar, inclusive a floresta proibida. No castelo ele teve de redobrar o cuidado por que Gina não tirava os olhos dos corredores, mas ele sabia para onde ela ia, ele a viu entrando na Ala Hospitalar e poucos minutos depois levou um susto ao ver Hermione flutuando para fora do lugar, depois viu Gina apontando a varinha para guiar a garota. Ela havia acordado estava sendo movida, ela não sabia por que tinha se assustado com aquilo, ela deveria levar ela dali, e tinha maneira mais obvia do que com magia? Bom ele se escondeu atrás de uma armadura e viu as duas indo pelos corredores sul, o moreno esperou uns bons minutos antes de subir ate o sétimo andar, Gina estava ali dentro com Hermione, agora ele daria um jeito de entrar, quando ele estava pensando em encontrar a sala uma voz ecoou o fazendo ele se assustar.
- Potter? – uma voz familiar e mesmo assim com um toque estranho ecoou com seu nome.
- Tonks? – disse Harry ao se virar e deparar com uma jovem de cabelos roxos o encarando.
- O que está fazendo aqui? Pensei que todos os alunos estivessem em Hogsmeade. – disse ela caminhando em direção a ele
- Eu voltei. Ei você precisa me ajudar, é Hermione, já soube o que aconteceu com ela? – ele se distraiu completamente da porta da sala precisa.
- Me disseram que ela estava sobre efeito de uma poção do sono. Por quê? O onde ela está? – a voz de Tonks mantia um que de curiosidade com leve toque de preocupação Harry não prestou atenção naquilo.
- É por isso. Gina... ela seqüestrou Hermione e as duas devem estar na sala precisa. – Tonks estreitou os olhos
- Sala precisa, como descobriu a sala? – perguntou ela ignorando todo o fato de Harry ter afirmado que Gina tinha seqüestrado Hermione.
- Não importa, Gina está enfeitiçada por Malfoy, e uma garota nova Lillyth também – Harry considerou por um segundo contar a Tonks que Lillyth era uma vampira, mas achou a informação relevante – e eu tenho certeza de que ele estar armando algo, para levar Hermione e de alguma forma eu também para a floresta proibida, Hermione descobriu, e eu também que se trata de um feitiço antigo, uma espécie de ritual que visa matar as pessoas escolhidas, e de algum jeito nós estamos no meio disto, eu acho que Voldemort pretende matar a Malfoy também, para conseguir me matar, por isso eu tenho que tirar Hermione daqui, e você precisa me ajudar – Tonks ouvia cada palavra de Harry com uma expressão que Harry não sabia se ela acreditava ou não nele.
- Harry eu...
- Por favor, você tem de acreditar em mim, eu não saberia a quem pedir ajuda, nenhum professor acreditaria, e se Malfoy souber que eu descobri os planos deles não sei o que irão fazer com Hermione, diga que acredita.
- Eu acredito – Ele não viu a auror puxar a varinha, apenas ela a apontando para ele – Mas não posso te ajudar. Estupefaça.
Tudo escureceu.
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