Parabéns, você é um lixo
A loirinha mordia a pêra quando de repente sua boca encheu de água, um cheiro delicioso exalava de algum lugar e ela tinha certeza que não era da fruta, mesmo assim ela não se importou tanto em descobrir de onde vinha o cheiro que se intensificava a cada segundo, estava próximo dela, ate que ficou bem forte e Harry e Rony sentaram na sua frente. Assim que ela bateu os olhos em Rony ela percebeu o que era, ele estava coberto de sangue, um pouco seco, mas o cheiro estava forte, pelo menos para ela, forte e convidativo, algo bem melhor do que aquela pêra.
“Ai está seu café da manhã docinho”
Você voltou de novo? Cai fora!
“Ataque-o!”
Cales-se!
Ela arregalou os olhos e se levantou de repente e saiu correndo deixando metade da pêra comida na mesa.
- O que deu nela? – disse Rony puxando um pedaço de bolo
- Olha pra você! Ela deve estar vomitando uma hora dessas, eu vou atrás dela.
- Conta sobre Hermione ela deve querer saber.
- OK. – O moreno puxou uma maça e saiu dali correndo para alcançar a garota, ela a achou no jardim, sentada em banco escondido entre os arbustos, respirando fundo de olhos fechados e com as mãos apertando fortemente os joelhos, ele se aproximou em silêncio e levou um susto quando ela o reconheceu.
- Sai daqui Harry. – respondeu ela secamente e virando o rosto para o outro lado, se concentrado em ficar calma
- Como você sabe?
- Você está cheirando a sangue.
- Você é alérgica, tem nojo ou sei lá? E a primeira pessoa que eu vejo reagir assim ao ver sangue...
“Pelo visto seu amiguinho nunca cruzou com uma vampira por ai” – A maldita voz do instinto voltou a azucrinar a cabeça da garota que balançou a cabeça para os pensamentos irem embora.
- O que você tem Lillyth? Por que não me conta? – Harry se aproximou tão rápido que a garota não teve como pedir para ele se afastar, como dizer que o cheiro de sangue a afetava de uma maneira tão diferente e sádica? O garoto se abaixou na frente da garota e segurou os joelhos dela com as mãos. A garota o encarou de olhos arregalados, o cheiro do sangue estava ali, ainda fresco, fazendo seu estomago se comprimir até doer, doía das pernas ate a cabeça, era impossível não fazer nada, a garota levou as mão a cabeça como se quisesse evitar ouvir algo, e fechou os olhos com força.
- Harry, por favor, sai daqui. – ela disse em pouco mais baixo
- Não ate você me dizer o que ta acontecendo. – respondeu o moreno no mesmo tom
- Eu não suporto cheiro de sangue, e você tá coberto dele! Eu to passando mal. Sai daqui! – A garota falou com força, e forte, ela abriu os olhos para encarar Harry, ele congelou, os olhos que a segundos estavam azuis, estavam cinzas agora, e marejados de água, não como se ela fosse chorar, mas como se tivesse olhado muito tempo para o sol, além de assustar o garoto o paralisou, ele não se mexeu e mal balbuciou umas palavras.
- E... Eu... olhos...não consigo me mexer! – disse ele sem tirar seus olhos da garota, no seu corpo parecia correr uma corrente de energia incrível.
“Vamos lá, ele é um garoto forte, com um coração pulsante, e um sangue valioso, depois de meses sem uma gota de sangue humano você merece, agora e só uma mordida, não vai doer nada...”
Lillyth também mergulhou em um estupor ao olhar aqueles olhos verdes, ela sabia que o estava hipnotizando, que ele estava assustado, paralisado, que estavam em jardim que alguém poderia aparecer a qualquer momento, mas e daí? Ela precisava daquilo por que negar?
“Isso, seja inteligente meu docinho, só um pouco, ele não vai se incomodar, ele te ama...”
A loira tirou as mãos da cabeça, e envolveu a nuca de Harry levemente, passeando os dedos por entre os seus cabelos morenos, sem tirar o contato visual, seus sentidos aguçaram e Lillyth podia ouvir mais alto as batidas daquele coração, o sangue correr por entre as veias do seu pulso, uma correria sem fim.
“Acalme-o, ele precisa descansar... esse sangue fervoroso deve ser delicioso não? Agora siga em frente, faça o que você precisa...”
Com suaves movimentos as mãos de Lillyth puxavam Harry para si, sem nenhuma palavra verbal, sem nenhum planejamento, e sem o menor raciocínio lógico. Seus rostos se aproximavam, eles poderiam estar prestes a se beijar, eram apenas poucos centímetros de diferenças, que sumiram, quando a garota tocou a ponta do nariz no rosto do moreno, apenas para sentir a textura da pele da sua refeição. Refeição???!!! Apenas para apreciar o cheiro doce da sua recompensa. Recompensa???!!!.gosto quente, salgado, forte... Seu estomago se contraiu em dor, se ela adiasse mais seu corpo gritaria. A ponta do nariz passeou por suas bochechas e em alguns milésimos de segundos seus lábios roçaram, fazendo os dois corpos se esquentarem. Sem saber o porque Harry esticou uma das mãos para tocar o rosto de Lilly, uma das mãos com sangue, ao tocar o rosto da garota, ela ficou parada, ele traçou linhas ate os lábios dela que fizeram contato com sangue, e a fez tremer levemente, depois foi ele eu a puxou para um beijo, um beijo quente que para ele tinha um
“Ele é seu. Você o merece. Agora faça!!!”
Para Lilly, o beijo era frio e doce, doce como mel, leite condensado e chocolate junto, mais doce que qualquer açúcar, e gelado, nada vinha a sua mente, ela estava presa ao gosto de sangue, e ao barulho do sangue correndo em Harry. Ela quebrou beijo e o contato visual ao fechar os olhos, mas o contato físico fazia Harry continuar com uma das mãos no rosto da garota e calado, a garota podia sentir o corpo do garoto inteiro se arrepiar ao seu toque, ela desceu seu rosto ao seu pescoço, onde pode ouvir sangue correndo ferozmente, seus lábios se abriam lentamente ate que eles encontraram a pele macia do garoto, mas antes que seus dentes encontrassem sua pele, uma pedra atingiu a cabeça da garota.
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Em um minuto a garota não tinha controle sobre nada, e a dor da pedra atingindo sua cabeça a fez despertar daquele transe, ela se viu ali, tão próxima do moreno, envolvida pelo seu cheiro e pronta para fazer o que ela mais temia: deixar que seu instinto a dominasse. Ela piscou e desviou sua atenção para onde suspeitava de onde a pedra tinha vindo não havia nada perto da arvore que ela suspeitava ter alguém ali minuto atrás, uma rápida olhada ela achou 2 garotinhos do primeiro ano rindo, ela torceu para que a pedra tenha sido obra deles. Depois ela se tocou que Harry ainda estava ali parado a olhando.
- Harry?
- ah? – perguntou ele meio bobo, ou muito bobo, ela suspirou.
- Acorda! – o garoto piscou e a visão entrou em foco.
- Que?
- Nada, vamos sair daqui. – Lillyth levantou e puxou Harry, ele tinha de se livrar daquele cheiro antes que ela o atacasse de novo.
- Quer me explicar aquilo que aconteceu, eu fiquei totalmente zonzo.
- Hermione, ela vai me ajudar a explicar – foi ai que Harry percebeu que não tinha tido tempo para explicara Lilly que Hermione estava dormindo misteriosamente.
- Ela não vai poder ajudar... – momentos desesperados pedem medidas desesperadas, e se para deixar Harry a salvo ela teria de explicar seus comportamentos, a garota estava disposta a fazer.
- O que? Como? Vocês não a encontraram?
- Encontramos, mas ela está desacordada. - Os dois seguiram para o castelo, mais precisamente para algum banheiro próximo, onde eles pudessem se livrar do sangue na mão e no rosto. Mas Harry a puxou por um outro lado para subirem algumas escadas.
- Eu conheço um lugar melhor – ela olhou meio desconfiada – acredita em mim, deve estar vazio.
- Ela ta machucada? – Lilly o seguiu, mas soltou a mão de Harry, ele não disse nada, continuou andando em olhando para frente, subindo mais escadas, estavam no segundo andar, e continuaram subindo.
- Não, só dormindo, foi o que madame Promfrey falou, parece que ela caiu da uma estante, e meio que desmaiou, ela ate melhorou, mas hoje pela manhã ninguém conseguia acordar ela. – Lillyth olhou rapidamente para Harry, isso era ruim... Muito ruim...
- Espero que ela acorde logo, eu preciso da ajuda dela.
- É. Eu também... – ao chegarem no 3° andar, eles seguiram para a porta do banheiro feminino.
- Espera, você vai entrar ai? – perguntou a garota meio espantada.
- Ninguém freqüenta esse banheiro, tem uma fantasma aqui.
- E daí? – perguntou ela. Harry deu de ombros.
- Ninguém gosta muito da companhia dela, agora anda, entra ai!
O banheiro por dentro era igual a todos que Lilly havia entrado só que aquele era completamente vazio! O único barulho era de uma torneira mal fechada, que pingava água, fazendo um barulho insuportável. Harry terminou de abrir aquela torneira e deixou a água lavar o sangue de Draco ou Rony, ele nem sabia, foi ai que ele se tocou que havia beijado Lilly e que havia sangue no meio, ele sentiu enojar, desejava por tudo que fosse ao menos sangue de Rony. A loira fez o mesmo, abriu a torneira e lavou o rosto.
- Por que as vezes que eu olhos para você eu perco a consciência?
- Não sei. – mentiu descaradamente, a coragem que a tinha dominado de dar a Harry boas explicações evaporaram pela noticia de Hermione.
- Sim, você sabe, não custa contar, aliás, acho que eu deveria saber. – eles ouviram uma campainha tocar alto, e se assustaram estavam atrasados para a primeira aula.
Depois de uma baita correria atrás das mochilas que estavam no SP (Rony ainda estava lá, mas de alguma forma seu rosto estava limpo, Luna estava ao seu lado havia uma grande suspeita que tenha sido a responsável pelo rosto limpo de Rony) os três seguiram para sua primeira aula, e a ravina para a dela.
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Draco sorria. Aquele dia havia saído melhor do que ele havia esperado, por que ele não esperava um dia tão proveitoso, certo, envenenar Granger não era lá uma coisa que lhe agradasse, não nas atuais situações, segundo que beijar Lillyth não poderia ter sido melhor do que ele imaginava, só esperava poder repetir aquilo e desta vez cara a cara com ela, e bem, o show do Weasley depois de ver no maior amasso com Gina, HÁ! Aquilo sim havia fechado a manhã com chave de ouro.
O garoto estava saindo do SC da Sonserina, pois havia voltado para tomar um novo banho, trocar as vestes e dar um jeito no nariz, não tinha sido anda que um feitiço não resolvesse, aquilo não o atrasaria, sua primeira aula era poções com a Lufa-Lufa, e isso só fazia Draco pensar como o dia ia ser p-e-r-f-e-i-t-o.
Com certeza a aula de poções foi monótona, revisar tudo sobre poções do sono quando se tem a mais poderosa em mãos faz qualquer aula ser uma chatice, mas acabou, os dois tempos estavam finalmente acabado, quando Draco conferiu pela centésima vez o relógio, somente uns 2 minutos ou menos. Era simples só precisava que Snape saísse da sala, juntos com todos os alunos, e sinceramente lufanos eram as pessoas perfeitas para distrações. Estava sentado estrategicamente ao lado de Dayene Gorth. Baixa, meio gordinha, uma lordose terrível a fazia andar eternamente curvada, aparelho, corte de cabelo simplesmente fora de moda e corre o boato pela escola de que ela vomita pelo simples cheiro de peixe cru. Quer pessoa melhor para fazer uma perfeita distração de fim de aula?
Draco tinha planejado sentar ao lado dela, ela sempre sobrava mesmo não foi difícil sentar ali, alem do mais estava compensando seus atos com uma boa ação, de pelo menos um dia na vida dela, ela ter toda atenção do maior gato sonserino. Pena que minutos depois Dayene quis se afogar em algum vaso e fazer companhia a murta depois que um pedaço de cabeça de peixe apareceu debaixo da sua carteira, a garota vomitou dentro do caldeirão quase pronto com poção do sono (que estava verde claro, sendo que pelo livro deveria estar cinza, mas depois do ingrediente especial passou para um rosa muito bonito de ver, beber é que eram outros 500). Enfim, Draco não estava perto de Dayene nesta hora, mais rolou um escarcéu, todos perto fizeram caras enojadas, e todos se recusaram a se aproximar da garota que estava azul e ameaçava piorar, já que todos pareciam preferir a detenção a levar a garota à ala hospitalar, de muita má vontade Snape dispensou os alunos, e levou ele próprio a garota.
Os alunos recolheram o material guardando e deixaram sobre a mesa do professor um exemplar da poção obtida. Draco enrolou ate o último aluno sair, ele foi ate a porta e a fechou empurrou uma cadeira para segurar e correu ate o armário que escondia a porta que ele viu no seu sonho. O garoto não sabia como ia mover aquele armário, mas logo começou a empurrar puxar qualquer coisa, e deu resultado o armário saiu do lugar deixando espaço suficiente para abrir a porta.
Assim que abriu a porta o loiro se assustou, poderíamos esperar um lugar sóbrio, mofado, fechado, mas, aquela sala era bem diferente, arejada e bem iluminada, seus objetos estavam em prateleira de vidro e organizados por ordem alfabética. Ele puxou do bolso uma lista do que precisava e saiu recolhendo mais da metade dos ingredientes, o resto ela já tinha. Foi tudo muito rápido e limpo, uns 10 minutos depois ele fechava a porta da sala de poções.
O garoto só se preocupou por não saber ao certo pó que aconteceu com Gina, e agora pelo visto ele iria precisar dela, depois de algumas buscas ele a encontrou lá pelas 6 da tarde, pouco antes do jantar, indo a biblioteca deixar um livro.
- Então eu te achei.
- Draco? O que você ta fazendo aqui?
- Procurando minha namorada, você viu ela por ai?
- Não tem graça, Rony ta fulo da vida, ameaçou escrever pros nossos pais, nunca vi ele tão, maduro.
- É. A Granger fez um milagre, mas eu não me importo de conhecer a sogrinha.
- Não tem graça, se a minha mãe souber eu nem sei o que pode acontecer – falou Gina olhando pro vazio- ei da pra acreditar o qual chato esse povo se tornou? Ninguém na minha casa me deixa em paz, todos olham e cutucam quando me vêem
- Ninguém na minha casa pareceu aceitar a ideia também – Draco não tinha tanta certeza disso porque não parou pra prestar atenção na reação das pessoas, mas podia imaginar que alguns olhares de garotas não eram pelo simples fato dele ser gostoso.
- Danem-se todos eles? – perguntou à ruivinha rindo.
- Danem-se! – o loiro disse dando um selinho demorado na garota que não contentada com aqueles beijos sem vida perguntou.
- O que você tem nas mãos? – perguntou Gina por que Draco mantinha os braços para trás e com certeza segurava algo.
- Nada.
Gina começou a tentar ver o que ele segurava os dois começaram a rir novamente.
- Como nada, não minta para mim.
- Ok, ok – ele estendeu o embrulho a ela.
- Pra mim?
- Claro que sim, se não, não estaria te dando ou você acha que me convence assim fácil?
- E por que não me deu antes? – Perguntou ela abrindo o pacote.
- Por que gosto de você me agarrando.
- Há-há, você me mata de rir sabia?
- Nossa adorei.
- É para você usar hoje, mais tarde quando a gente se encontrar na sala precisa
- Nós vamos ter um encontro? – por um segundo Gina imaginou se aquela roupa (sim, ela sabia que era uma roupa, depois de apertar o pacote algumas vezes, não era lá muito grande não) era para terminar o que haviam começado no corredor, mas depois o garoto riu e esclareceu tudo.
- Fica tranqüila, eu vou em missão de paz – ele levantou as mão se rendendo- eu queria um tempinho mais romântico com você, e achei que você ia gostar dessa, e informal, pra você ver que vai ser a nossa cara... E ai, posso ter certeza que não vou acabar a noite dançando Odo, O herói? – Gina riu.
- Mas é claro que eu vou seu bobo – Ela sorriu, e entrou na biblioteca. Draco voltou a se sentir um lixo.
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Depois do jantar Lillyth fez coro com Harry e Rony para poder ver Hermione, que estava deixando Madame Pomfrey com uma pulga atrás da orelha, no dia inteiro ela se virou como pode para fazer Hermione acordar, mas nada, a garota dormia feito uma pedra. Eles passaram um bom tempo ali discutindo com a mulher o que acontecia com Hermione porque Dumbledore não estava na escola, mas apenas fizeram a mulher ficar com raiva e dizer que ele atrapalhavam ficando ali, e expulsou todos de lá. Os garotos deixaram Lillyth no quarto dela quando voltaram para o SC.
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Havia avançado bastante por um dia ele pensou. Depois de ter ido falar com Gina ele foi direto para a sala precisa, na frente de um caldeirão e rodeado por dezenas de estranhos ingredientes e uma folha toda amassada em uma das mãos, a poção era simples, mas rigorosa com o tempo, cada ingrediente tinha de ser adicionada no intervalo de 3 minutos perfeitos, no fim do último ingrediente a poção estaria pronta, sorte que era rápido e não havia pressa, ele tinha dois dias para fazer 2 poções e uma era similar a outra apenas o ultimo ingrediente variava. Sem ir jantar o garoto achou melhor começar antes que Gina viesse e começou com as sementes de Orjelhians uma flor bonita e rara somente cultivada na indonésia, três minutos depois entrou em ação 5 gotas de Jhyguartzreif que além do nome estranho Draco não fazia ideia do que era, só que era um liquido bem ralo. Uma hora e quarenta minutos ele terminou, a poção estava transparente como água, ele apagou o fogo, guardou os ingredientes que sobraram dentro da mochila e separou a poção em dois frascos arrolhou uma e a outra ele ia por o ingrediente já, eram 6 gotas do sangue da pessoa que iria controlar a poção, e era ele que devia doar esse sangue, ele pegou a faca e colocou a ponta na palma da mão, a puxou de uma vez e só sentiu uma ardência do começo ao fim da palma da mão, ele deixou que o sangue entrasse em contato com a poção cor de água, que avermelhou e ficou transparente novamente, ele fechou o frasco e colou um adesivo para diferenciá-la.
Assim que terminou ele olhou ao redor, já havia escurecido era quase 8 horas, e Gina deveria estar vindo, ele só fechou os olhos e desejou que a sala criasse um clima romântico, e assim ela fez, a janela grande continuou ali, assim como o tapete, uma mesa redonda na frente da janela com duas cadeiras almofadadas um vasinho com rosas, e dezenas de almofadas no chão, havia uma vitrola no canto da sala, e alguns castiçais nos cantos, havia uma mesa lateral repleta de massas e molhos variados, de bebida havia suco, cerveja amanteigada e vinho, para sobremesa pudim e sorvete. O garoto estava faminto, mas podia agüentar um pouco mais, ele desejou poder tomar um banho, e uma porta apareceu quando ele a abriu se deparou um banheiro de bom tamanho, com uma banheira e roupas limpas (calça jeans e camiseta manga longa), ele se refrescou, vestiu-se arrumou-se e assim que ele colocava a mochila em um lugar mais escondido, exceto por um livro que Draco deixou na beira da mesa de comidas e o frasco da poção com adesivo.
A porta se abriu, o garoto olhava janela a fora. Ele ouviu a porta se fechar e passos se aproximarem, Gina apareceu do seu lado e ao em vez de olhar para ele, ela também contemplava a vista da floresta. Ele pode ver de canto de olho que ela também estava de calça jeans e uma camiseta branca manga longa, e um rabo de cavalo, talvez uma leve maquiagem, depois ele realmente se tocou que ela não estava com a blusa cinza que ele dera horas atrás.
- Não gostou do presente? – ele perguntou em tom baixo. A garota se voltou para ele, e ai Draco viu, a parte branca era uma jaqueta, a garota devia estar com frio, e por debaixo ele via um tecido cinza emoldurar o corpo de Gina.
- Vim de jaqueta por causa do frio. – Ela tirou a jaqueta e jogou em algum lugar do chão para Draco ver ela com a blusa – eu adorei – ela virou as costas e ele viu a palavra “Mörker”.
- Fica linda em você - ele sorriu com o pensamento indo para em Lillyth novamente, ele tentou esquecê-la, agora não era um bom momento para pensar nela, não agora...
- Então por que quis que eu viesse aqui – Gina deu as costas à janela e encarou a sala magnífica em que estavam – você fez um bom serviço aqui, está lindo.
- Agora é oficial. Todos vão saber que estamos juntos então achei legal fazer uma festinha particular – ele abriu o vinho de primeira, serviu em duas taças de generosas doses e elevou como se fizesse um brinde. Tomou alguns goles, e reparou que a ruiva parecia meio dividida em beber – Tá uma delicia. – ele sorriu e Gina virou a taça sem deixar escapar uma gota.
Eles partiram para a comida, se serviram de massas e molhos e conversaram algumas besteiras, depois se serviram de mais vinho, Gina depois da segunda taça já bebia tudo e pedia mais, mas milagrosamente estava bem sóbria, ele levantaram e passaram a dar uns beijos aqui e lá. Eles se beijava se encostado na parede e volta e meia na mesa. O loiro a conduziu a perto da beira da mesa de comidas, e como a garota ia de costas ela não viu o livro que estava ali e o derrubou, ao ver as folhas que escaparam do livro ela gelou, ela apanhou as folhas mais rápido que Draco.
- Onde você conseguiu isso? – ela mostrou um foto que mostrava Lillyth sentada em um banco com Harry ajoelhado perto dela, e o dois se beijavam.
- Ah desculpa Gina, desculpa mesmo, eu...
- De quando é essa foto?
- De hoje de manhã, depois da confusão toda.
- Quem tirou?
- Uns alunos da sonserina, eu os vi rindo e como monitor eu recolhi, só esperava ter mais tempo de me livrar disso, desculpa Gina, você não deve...
- Não sem problemas, eu já imaginava- ela ficou calada com a foto na mão, a garota se sentiu pesada, sentiu os olhos de Draco a estudar, ela sabia que ele esperava que ela chorasse de tristeza ou de raiva, que ela gritasse com ele por ter escondido aquilo dela, gritasse por raiva de Harry, de Lillyth... Mas ela não fez anda, apenas o beijo novamente, o abraçando forte. Draco esticou os braços para pegar o frasco com a poção, ele parou o beijo e sem deixar que Gina percebesse o que suas mãos faziam ele despejou uma pequena quantidade em uma taça de vinho.
- Pega toma isso, você vai se sentir melhor. – a garota olhou para o vinho e aceitou, tomou todo o conteúdo e fechou os olhos, ela sentiu algo errado, alguma coisa entranha dentro dela, e a imagem da foto de Harry com Lillyth voltou com mais força na sua mente, agora sim ela ficou com raiva, mais raiva do que antes, ele não podia ter feito aquilo com ela. Algo apertou seu coração, algo queria entrar ali, e na sua mente, mas uma voz cheia de raiva dentro da sua cabeça disse para ela deixar que aquilo a dominasse, e ela deixou.
- Draco, você tinha me prometido se livrar de Lillyth – a ruiva olhou para o loiro, e este viu que os olhos de Gina estavam sem vida, sem brilho, a poção tinha feito efeito. Ele sorriu.
- Claro que vou, aliás, nós vamos fazer isso junto – o garoto se soltou dos braços da ruiva que não disse nada, apenas ficou parada. Ele pegou o frasco com o adesivo e mostrou a Gina – Está vendo isso? Você vai por isto no cálice que esta no quarto de Lillyth, amanhã cedo, antes assim que ela acordar e for ao banheiro, você vai colocar parte não tudo, e vai esperar. Agora Gina, você faz o que eu mando entendeu? – O tom de Draco era firme. A ruiva fez que sim com a cabeça.
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Gina entrou no SC com uma aparência estranha, estava pálida, foi o que os garotos reparam, ela nem puxou assunto, e eles muito menos, Rony disse que se Gina insistisse em sair com Malfoy ele realmente iria mandar uma carta a mãe deles.
A garota subiu mais que automaticamente para seu dormitório, deixou sua mochila no pé da cama, se deitou e em poucos minutos adormeceu, ela não sonhou com absolutamente nada naquela noite, nem teve dificuldades de acordar, sem preguiça ela levantou tomou, banho, se arrumou e pegou sua mochila, conferiu seus livros e cadernos, e se o frasco que Draco tinha entregado a ela na noite passada estava ali antes de sair do SC. A garota foi por um caminho que nunca tinha ido, um que passava pelo quarto de Lillyth. Ela encarou a porta de madeira, puxou a varinha e disse “Alohomorra” a porta deu um leve estalo e se abriu facilmente, a garota entrou no quarto e ouviu um som de água caindo e alguém cantarolando vindo de uma minúscula porta que deveria dar no lavatório do quarto, perfeito Lillyth estava completamente distraída, ela entrou silenciosamente, fechou a porta, tirou o frasco com a poção e viu o que Draco tinha lhe dito um cálice repleto de um conteúdo vermelho, Gina achou estranho ela cheirou o conteúdo e seu estomago enrolou, era sangue! Ela derramou uma pequena porção dentro do cálice a tempo de ouvir o barulho da água acabar e a tempo de não vomitar, o que Lillyth era para beber sangue?
Ah ela entendeu tudo na mesma hora, ela deu um leve sorriso olhou ao redor, tinha de esperar para se certificar que a garota beberia, ela olhou um guarda-roupa e perto do fim da parede e entre a janela, o espaço entre o guarda roupa e a parede era minúsculo, mas suficiente para ela se meter ali e prender a respiração para não espirrar com a poeira, ela ouviu passos pelo quarto, um movimento no guarda-roupa, um barulho de algo sentando na cama, o barulho de bandeja sendo manuseada e uns minutos em que ela não ouviu nada, depois uma tose, que se intensificou e fechou um barulho de metal caindo no chão, a ruiva sorriu, ela saiu do vão do armário e viu a loira ajoelhada no chão com a mão na barriga cuspindo uma parte do líquido, ela tinha percebido tarde demais que aquilo não era o que parecia.
- Bom Dia Dertlhem – Gina sorriu encarado Lillyth
- Você? O que você ta fazendo aqui?
- Eu só vim dar um bom dia – a ruiva olhou para Lillyth que tossia e parecia sentir uma dor intensa na barriga. Gina foi ate a cama da loira e se sentou, cruzou as pernas e ficou ali encarando a cena – Mas é claro que eu não vou perder esse show.
- O que você pôs na minha bebida? – perguntou a loira com ânsia de vomito queria por todo o café para fora, mas alguma coisa mexia com sua cabeça e fazia tudo doer.
- Estava bom?
- O que você colocou aqui?- perguntou ela entre dentes.
- Nada... Quer dizer – Gina puxou um frasquinho com o que parecia ser uma poção. - Talvez eu tenha derrubado ‘sem querer’ um pouquinho disto, ai seu ‘lanchinho’. – ela apontou para o cálice no chão - mas apenas talvez.
- O que é isso?
- Não faço a menor ideia – comentava a garota sorrindo, ela agora levantado da cama e indo para perto de Lilly que parecia piorar a cada minuto, ela se abaixou e perguntou- Não estava bom? – ela sorriu ao ver Lilly tossindo.
- O que foi que você colocou aqui! – perguntou a garota desesperada.
- Na hora certa você vai saber fofa. – a garota olhou para seu relógio de pulso- puxa eu adoraria ficar aqui te observando morrer... De tossir é claro – ela riu- mas eu tenho algo um pouco mais importante para fazer, e por ultimo eu tenho um bilhetinho para você – a garota murmurou no ouvido de Lillyth – se você não quiser morrer, eu vou te dar uma dica. Procure a sala precisa, alguém está te esperando lá, e talvez você descubra o que tomou se não... Bom aquela velha que se diz curandeira não tem a menor chance para te salvar. – Gina se levantou e já perto da porta ela ouviu a voz de Lillyth arrastada.
- Onde fica essa sala?
- Sétimo corredor, apenas deseje ver a sala, que ela se mostrará – Gina saiu deixando Lillyth se contorcendo de dor.
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Dor. Era só isso que Lillyth sentia depois que Gina bateu a porta deixando a garota entregue a uma coisa que apertava sua cabeça por dentro, que fazia seus músculos perderem a força e pior, a faziam voltar a ter sede de sangue, ela podia sentir seu instinto aflorar dentro de si, e sabia que aquilo a consumiria se não fizesse nada, ela tinha medo do que podia acontecer então resolveu apostar no que a garota havia dito, com um grande esforço Lillyth puxou a mochila, sua varinha e saiu do quarto muito tonta, pelo caminho ela se apoiou na parede e procurou os corredores mais desertos, evitando os que ela sentia o cheiro, delicioso, de sangue. 20 minutos depois ela estava no sétimo andar, ela forçou sua cabeça a parar de latejar e desejou ver a tal sala precisa, ela andou de um lado para outro pensando ate que ela viu uma porta se materializar, ela correu ate a porta e entrou.
Ela se deparou com uma sala grande, uma enorme janela com vista para a floresta, na sala só havia um enorme tapete e varias almofadas no chão, não tinha outra porta exceto a que ela havia entrado a garota reparou nesse detalhe, assim como o detalhe de que alguém estava ali, ela tentou ver o rosto da pessoa que estava ali com ela, era Draco, só podia ser ele aqueles cabelos loiros impecavelmente arrumados, um perfume doce que ele exalava e ela adorava, mas ela se concentrou no mais importante agora, por que ela estava com tanta dor. Preparada para qualquer coisa ela puxou a varinha e dirigiu a primeira palavra.
- Me conta agora o que está acontecendo comigo seu...
- Controle-se – disse ele friamente, ele compartilhava da dor de Lillyth não por causa da poção, mas por causa do coração, ele virou para encarar a loira e ficou paralisado, ela estava pálida, como papel, seu cabelo estava desarrumado, e ela se encostava à parede como se fosse desabar – e sentes-se você está péssima, mas logo vai melhorar.
- Quando? Quando o mostro que você despertou em mim tomar conta de tudo? Quando eu matar alguém e vocês me virem fora de Hogwarts para a alegria fútil de todos os mimadinhos deste castelo? – Draco a encarou calado se ela soubesse como aquelas palavras passavam por ele como facas afiadas e frias – Você não podia ter feito isso comigo, por favor, me ajuda, eu vou embora, eu saio daqui hoje, mas não me deixe matar ninguém – Draco ouvia tudo em silencio, ele não agüentou e voltou a encarar o vidro que por alguma desgraça, refletia Lillyth debruçada na parede se esforçando para ficar de pé e volta e meio tossindo - Eu vou morrer.
- Não você não vai – ele nem se deu conta do que dizia, as palavras fugiram dele.
- Então me mate.
- Cale a boca.
- Por quê? Porque você fez isso? De que vai lhe ser útil? – Lillyth levantou a varinha e mirou no pé do garoto lançou um feitiço que passou a centímetros do pé do garoto, ele não mexeu um músculo. – FALE, por que se interessam comigo? O que estão fazendo comigo?
- Se você deixar isso lhe consumir a dor passa, e só o que tenho a dizer – disse Draco puxando a varinha, se a garota atacasse de novo ele sabia que ela não ia mirar o chão perto do seu pé.
- Não! Eu não vou ser um mostro! – ela sentia algo querer invadir sua mente, ela mirou a varinha desta vez na perna do garoto – Flipen... - Draco se desviou do feitiço ele se virou para Lillyth querendo logo acabar com aquilo.
- Chega agora você vai me ouvir, acabe com isso, você não tem forças para evitar!
- Não – a garota murmurou miseravelmente. Draco não queria, mas mirou a varinha em direção a garota.
- Crucio – Lillyth gritou, e o coração de Draco gritou junto, mas sua boca se calou, ele apenas ouviu o corpo da garota desabar de vez no chão e ela se contorcer - Vai me ouvir?
- Não, eu não vou me entregar a isso e você vai me dizer o que está acontecendo comigo. – Lillyth cuspiu algo que Draco tinha certeza que era sangue apesar de ter duvidado um pouco que ela pudesse, ele não agüentaria mais que ela.
- Eu? Bom, não sou nenhum especialista, mas acho que foi algo que você bebeu – ele riu ironicamente.
- Você está metido nisso não é? O que vocês querem comigo? – a voz não era mais que um sussurro, mas bem audível.
Ele não respondeu apenas ficou observando ela com algo em seus olhos, algo que parecia ser sua dor, a sua dor dentro dele, por um segundo ela achou que ele não queria fazer aquilo, mas logo aquele sentimento passou quando sentiu alguma coisa apertar sua cabeça por dentro, ela perdeu a concentração e colocou as mãos na cabeça.
- Para com isso – ela só conseguiu murmurar.
- Eu não estou fazendo nada, é você que está fazendo isso, acho que é a maldade fluindo em você, querendo tomar o seu lugar por direito.
- Eu não sou má!
- Todos são- comentou ele sério- Agora por que não para de lutar? Assim o processo termina e você não vai sentir dor alguma.
- É me entregar a isso? De jeito nenhum- outra grande pontada na cabeça, Lillyth gritou.
- Não adianta, você não tem força suficiente para interferir, a poção está fazendo efeito.
Lilly baixou a cabeça, não queria gritar, não ia dar o gosto de vitoria a ele, mas ela realmente não agüentava, sua cabeça latejava como se tivesse um verdadeiro sino de igreja dentro da sua cabeça, a cada batida a dor aumentava, ela insuportável, ate que após alguns minutos de silencio dos dois, a dor parou, a garota se sentia bem melhor agora, ela levantou a cabeça para olhar para Draco, ele reparou que os olhos delas estavam negros.
- Te falei que não ia adiantar lutar – o garoto sentiu seus olhos arderem, mas ficou sério parado ali vendo a garota se levantar esticar o corpo e olhar para ele, seus olhos lentamente voltava à cor azul – como se sente?
- Renovada – ela disse com uma voz firme, fria e cortante. Ela sorria, mas com certeza não era ela.
- Ótimo agora você vai me obedecer, entendeu? – Draco perguntou sem olhar diretamente a ela, mas pode ver ela acenar positivamente com a cabeça – ótimo agora eu quero que você saia, faça tudo que faz normalmente exatamente igual, ao me ver finja que eu sou uma pessoa como as outras, a menos que eu fale com você, a noite depois do jantar volte aqui eu terei uns serviços para você. Agora vá.
Ele observou a loira sair da sala antes dele escorregar pro chão e dizer para si mesmo.
- Pronto Draco, agora você tem dois fantoches em suas mãos. Parabéns, você é um lixo.
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Depois de alguns minutos se odiando Draco levantou e saiu da sala precisa, ainda havia mais a ser feito, Hermione devia acordar da noite de hoje para amanhã, então a coisa agora ia ser rápida. Assim que ele entrou no SP, ele avistou Lillyth na mesa da Grifinória conversando animadamente com Potter e Weasley, e uma coisa subiu seu estomago. Mas ele seguiu seu caminho ate a mesa da Sonserina, depois de meio café tomado, as corujas entraram pelo salão despejando correspondências diárias aos moradores do castelo, uma coruja parda entre todas as outras acabou jogando uma carta na frente de Draco e ficou ali, como se esperasse alguma resposta, ele estendeu a mão e pela caligrafia ele soube de quem era. No verso do papel tinha apenas duas palavras.
Amanhã
Como se ele precisasse de avisos, ele bufou e puxou uma pena da mochila, enfurecido ele escrever atrás do papel.
Tudo como combinamos, tudo no prazo, tenho dois tributos, tudo estará perfeitamente pronto a tempo , apenas faça a sua parte, agora pare de me encher o saco!
Ele dobrou o papel e despachou a coruja que voou feliz para fora do salão.
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Do outro lado do salão, na mesa da Grifinória depois dos três terminarem de tomar café, Rony, Harry e Lillyth que naquela manhã estava meio esquisita, seguiram para a ala hospitalar para ver se tinham alguma noticia sobre Mione
- Com certeza a algo de errado com ela, mas eu já tenho algumas suspeitas. – disse madame Pomfrey que estava sentada atrás de uma mesa lendo alguns papeis.
- Como o que? – perguntou Harry.
- Poção do sono, é a única maneira cabível para ela estar adormecida a tanto tempo.
- Mas se foi uma poção ela deveria ter acordado. – disse o moreno.
- Não necessariamente, algumas poções do sono são realmente poderosas
- Então chame Snape! Ele é o mestre de poções vai saber o que fazer!- comentou Rony que tentava olhar Hermione, mas a cama da garota estava coberta por uma cortina.
- Já o chamei, ele deve vir aqui assim que puder, agora por favor, eu peço que vão para suas aulas, qualquer noticia sobre a amiga de vocês eu mando avisar a vocês e por favor também avisem para o menino Malfoy que vem sempre a ver.
- Malfoy? Ele tem vindo ver Hermione? – Perguntou Rony em um tom frio
- Toda noite, quando estamos fechando, Le fica a olhando com tristeza nós olhos, então avisem para ele também que Granger logo ficará bem.
Harry e Lillyth estavam mudos olhando para Rony que estava com seu rosto vermelho de raiva.
- Gente ela tem razão é melhor irmos... – disse Lillyth desviando o olhar para a porta, e alguns corredores longe, Harry decidiu ter certeza de que Rony não estava pensando em cometer nenhum assassinato.
- Olha deve ter alguma explicação para ele ter ido a ver.
- Qual? Só me diz uma boa o suficiente para ele ir toda noite ver a minha namorada com um olhar de tristeza – Harry ficou calado por um momento.
- Gina.
- Gina? – perguntaram Rony e Lillyth de uma vez
- Eles não namoram? – Harry teve de engolir uma pedra de gelo para dizer aquelas palavras, que era afinal, o único argumento que ele tinha – Ele pode ter ido lá com Gina para ver Hermione, por que alem do mais Gina é amiga de Hermione – Rony olhou de cara feia para Harry.
- Não me convenceu, ela não poderia ter ido lá sozinha?
- Tá e o que você pretende fazer com ela? Hermione pode estar enfeitiçada, e você está com raiva dela.
- Não, a muito tempo ela me esconde algo, eu sinto desde a dia que ela foi a biblioteca e não quis que eu a acompanha-se.
- Rony o que você vai fazer?
- O que se faz nessas horas? Terminar.
Tudo se decorreu em uma aula normal, com Rony boiando no assunto hoje mais do que nunca. Mas na saída da aula Harry teve uma surpresa, Snape estava no corredor e esperando por ele de braços cruzados, ele pediu uma conversa a só com o Grifinório, então Lillyth e Rony seguiram para a próxima aula sozinhos.
- Antes de tudo aquilo acontecer com Granger eu fiquei com isto – ele puxou um livro de capa amarela de dentro da capa que ele vestia e entregou a Harry, você sabe se é algum caderno ou diário que ela nunca usou?
- Nunca vi Hermione com isto – disse ele olhando o livro.
- Bom, não há uma palavra escrita ai, eu tentei de todos os feitiços, o que me leva a crer que na noite que Hermione levou o tombo ela estava prestes a escrever ai, eu acho. Ela me pediu para devolver, mas como ela não está em condições...
- O senhor ainda não foi ver ela? Madame Pomfrey acha que este sono dela é por causa de alguma poção!
- E exatamente por isso que ela não está em condições de receber o livro de volta, e claro que depois que eu analisei pude dar a certeza de que ela tomou sim uma poção do sono, apenas resta saber como, agora entregue isto a ela quando ela acordar, o que não deve demorar. – o professor virou as costas para o garoto e sumiu entre um corredor.
Harry ficou analisando aquele livro nas mãos, Hermione tinha um diário, mas era vermelho, e sua agenda ela azul, aquele livro não era dela, ele tinha certeza, foi neste momento que ele se tocou que se Hermione estava na biblioteca ela deveria estar pesquisando alguma coisa, e depois veio a sua mente que nenhuma das vezes que ele tinha visitado Hermione ele viu sua mochila na ala hospitalar, em um segundo delirante ele começou a correr para a biblioteca se tinha alguma esperança da bolsa da garota ainda estar ali ele ia se agarrar a ela.
Mesmo sabendo que ia perder uma aula, Harry chegou derrapando ate a porta da biblioteca, quando entrou viu que ela estava vazia, nenhum aluno ali, aquilo era realmente estranho, nunca a biblioteca era vazia, ele foi ate o balcão e encontrou madame Prince lendo um livro grosso, mas ele não estava muito interessado nisso.
- Hum porque a biblioteca está tão vazia?
- Não faço a menor ideia, deste que a garota Granger caiu da escada, poucos alunos tem vindo aqui, e nenhum realmente ficou aqui mais do que o tempo para pegar um livro e sair.
- Então quer dizer que ninguém esteve aqui esses dias?
- Aham – a mulher falava sem tirar os olhos do livro
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