NIEMs á Vista... e Rabicho? Co



Já fartos de alimentos saborosos e bebidas bem-vindas, Dumbledore começa a considerar o tempo por demais adiantado. Já era quase hora de as aulas começarem no dia que viram nascer.

_Nosso tempo se exauriu rapidamente garotos, e está na hora de terminarmos toda a comemoração. Vocês estão por hora restaurados pela brilhante poção de Lily, e precisarão assistir a todas as aulas, principalmente diante do fato de que já levantaram suspeitas demais entre os colegas por passarem duas noites mais do que o normal fora dos dormitórios. Por isso, vamos às últimas providências práticas. Como puderam perceber a sala precisa se preparou muito bem para nos receber esta noite. O que me faz supor que ela preparou especialmente aquele armário para guardar aquilo que vocês trariam para ela. Reparem que a sala preparou sete chaves idênticas. Creio que todas elas servem naquela fechadura, e que o armário está ali para abrigar o tesouro que vocês resgataram hoje.

_E é uma chave – emendou Lily – para cada um de nós, não é, professor?

_Exato. O que nos faz perceber que vocês conquistaram o direito de ter acesso aos objetos quando bem entenderem. Contudo, eu peço a vocês que não mexam nos objetos por enquanto. Em ocasião propícia eu os convocarei para se reunirem a mim para juntos analisarmos e experimentarmos as relíquias. Peço ainda que hoje, ao terminarem as aulas, se dediquem um pouco às suas camas e descansem bastante, porque por mais brilhante que tenha sido a poção de Lily, ela repõe e dá energia, mas não substitui os efeitos revitalizantes do sono.

_Estávamos pensando em visitar Hogsmead esse fim de semana, para espairecermos um pouco e nos recuperarmos um pouco para os NIEMs, afinal falta só uns três meses para as provas.

_Podemos ir juntos então, Tiago. Preciso visitar uma pessoa lá.

_Combinado, professor. Poderíamos convidar Pedro a nos acompanhar?

_Sem problema algum, mas, se é que posso fazê-lo, aconselharia vocês a não comentar com ele sobre a aventura que viveram. Não seria prudente agora. Ele anda um tanto consumido por causa dos estudos.

_Já temos isso como decisão, professor, mesmo porque ele não merece saber. Abandonou-nos durante todo o ano. Só pensamos que, como será um passeio, poderíamos matar as saudades dele.

_Lógico que sim. Agora vocês devem seguir discretamente para suas salas de aulas. É bom que cheguem antes dos outros alunos. Assim chamarão menos atenção um pouco.

E os marotos seguiram para as salas de aula, mas não puderam deixar de causar exclamações em todos os colegas grifinórios. Um por um, quase todos os colegas se aproximaram sorrateiramente deles a puxar conversinhas que sempre desembocavam na fatídica pergunta. “Vocês não dormiram nos dormitórios”. Mas os marotos, marotamente já previam isto e fabricaram uma resposta convincente.

“Passamos a noite no corujal, Cuidando de Adhara, a coruja de Sirius, que adoeceu... levamo-la para Hagrid, porque ele entende muito de animais, e ele nos ensinou a tratá-la, mas não pôde ficar com ela porque canino não a deixaria em paz.”

E assim pouco a pouco a notícia foi se espalhando e os marotos foram deixados em paz. De noite, na sala comunal. Até conseguiram sossego para fazer os exercícios de transfiguração que McGonaghal havia passado para a próxima aula,

As aulas estavam cada vez mais rigorosas e os professores muito mais exigentes em suas atividades e trabalhos.

Faltando duas semanas para as provas e três para o fim do semestre, os marotos traziam as consciências tranqüilas. Sabiam que tinham aprendido bastante, e que estavam preparados para prestar os testes, mas sentiam o peso das atividades pregressas no corpo e sabiam que precisavam descansar e relaxar.

Já em horas bem avançadas eles vêem o querido amigo Rabicho adentrar o salão comunal com profundas olheiras. Se aproximam quase com cautela, pois já não sabiam mais se o garoto realmente gostaria de falar com eles.

_Rabicho, estávamos realmente querendo ver você. Tiago toma a iniciativa, muito sem graça, mas decidido a conseguir reaproximar o amigo, e conseguir que ele topasse ir a Hogsmeade com a turma - Queríamos perguntar... é....é.... aliás, perguntar primeiro como você está. Está indo bem nos estudos? As coisas melhoraram pra você?

_Na verdade estou desesperado. Minerva quase arranca meu couro nas aulas particulares, e não há uma vez em que vou à biblioteca que eu não me confunda todo no meio daquelas estantes repletas de livros.

_Você devia ter nos pedido ajuda – argumenta Lupin – desde o início. Poderíamos ter mostrado os melhores livros, ajudado nos deveres, até tirado dúvidas.

_É... eu sei, mas meu pai.

_Não consigo acreditar que seu pai proibiu você de andar conosco – diz num misto de desafio e indignação Sirius – afinal ele sabe que até o ano passado quem ajudava você éramos nós, ele sabe que você conseguiu cinco NOMs graças ao fato de estudarmos juntos. E de mais a mais, ele parecia ter bastante simpatia por nós.

_Mas ele conversou com Filch antes do ano letivo começar e aquele velho mostrou para ele os relatórios encardidos dos arquivos que ele mantém das detenções que ele nos deu, por causa das ‘marotices’.

_Seja como for Rabicho, nos deixe ajudar, nós te conhecemos bem, sabemos como fazer para você entender uma matéria. E também, olhe pra você, está um trapo, além de estudar até quase morrer, o que todos concordamos, você precisa fazer, precisa também se divertir, descansar, relaxar um pouco,senão você vai chegar diante dos testes sabendo toda a matéria mas não vai conseguir responder nenhuma questão, porque vai desmaiar em cima da caderneta do exame.

_É, amigos, acho que têm razão.

_Ótimo, porque estávamos mesmo querendo convidar você a ir até Hogsmeade conosco amaná. O que acha?

_Ah! Não sei... se meu pai descobre!!!

_Ora! Vamos Rabicho! É fim de semana, e quando chegarmos, podemos ir direto para os pergaminhos fazer apontamentos.

_Ah! Se é assim, então eu vou.

_Issssssooooooo!!!!!

_Aaahhh! Garoto!!!!!

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