As férias: As confusões, melho



Capitulo 6:
As férias: As confusões, melhor dizendo

Os meninos de Godric’s chegaram rápido em suas casas e não foram procurar uma ao outro. Harry subiu, deitou-se em sua cama. Ligou o som que tinha no quarto. Não gostava de escutar nada que era trouxa, tanto que amava As Esquisitonas. Mas ele precisava escutar alguma musica trouxa, que é mais romântica que “dance como um elfo maluquinho” e outras asneiras que elas cantavam. O locutor anunciou a musica e Harry pôs-se a prestar atenção na letra.

Disfarça – Sorriso Maroto

Deixa que eu me viro, deixa
se é dessa maneira
que você prefere
diz que me esquece
e que não merece
já fiz uma prece
pra você voltar

Toda vez que eu olho pra você
sinto o meu corpo estremecer,
teu olhar perdido em meu olhar
e você tenta me convencer
pra que eu viva sem você
só que mal

Disfarça,
você mal disfarça,
aquele jeito de me olhar
quando quer ficar
Disfarça,
você mal disfarça,
não sei pra que viver assim
sofrendo é tão ruim
Disfarça,
toda essa mágoa
volta pra mim...


Harry associou a musica à Gina, e dali ficou pensando na ruivinha.
e você tenta me convencer
pra que eu viva sem você
Na realidade Gina não tentava convencê-lo de que ela não merecia ele. Ela sempre escapava por um triz dele. Ficou pensando nela, e adormeceu.

Daniel também precisava escutar alguma coisa romântica. Ligou um som que tia Lily tinha dado de presente de aniversário para ele no ano retrasado. Não admitia, mas precisava desabar a chorar na cama. Bem, escutando a musica, foi o que ele fez.

When You’re Gone
Avril Lavigne


I always needed time on my own
I never thought I'd need you there when I cry
And the days feel like years when I'm alone
And the bed where you lie
Is made up on your side

When you walk away I count the steps that you take
Do you see how much I need you right now?

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear to always get me through the day
And make it ok
I miss you

I've never felt this way before
Everything that I do
Reminds me of you
And the clothes you left lye on the floor
And they smell just like you
I love the things that you do

When you walk away I count the steps that you take
Do you see how much I need you right now?

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear to always get me through the day
And make it ok
I miss you

We were made for each other
I'll keep forever
I know we were
Ohhhhh
All I ever wanted was for you to know
Everything I do I give my heart and soul
I can only breathe
I need to feel you here with me
yeah

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear will always get me through the day
And make it ok
I miss you



Tradução

Eu sempre precisei de tempo para mim mesma (o)
Eu nunca imaginei que eu precisaria de você
Quando eu choro
E os dias parecem anos
Quando eu estou sozinha (o)
E a cama onde você deita
Está arrumada ao seu lado

Quando você vai embora
Eu conto os passos que você dá
Você vê o quanto eu preciso de você agora?

Quando você está longe
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você está longe
O rosto que eu conhecia está perdido também
Quando você está longe
As palavras que preciso ouvir pra eu sempre conseguir ir adiante com o dia
E fazer tudo estar bem
Eu sinto a sua falta

Eu nunca tinha me sentido dessa forma antes
E as coisas que eu faço
Me lembram você
E as roupas que você deixou sobre o chão
Elas tem seu cheiro
Eu amo as coisas que você faz

Quando você vai embora
Eu conto os passos que você dá
Você vê o quanto eu preciso de você agora?

Quando você está longe
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você está longe
O rosto que eu conhecia está perdido também
Quando você está longe
As palavras que preciso ouvir pra eu sempre conseguir ir adiante com o dia
E fazer tudo estar bem
Eu sinto a sua falta

Nós fomos feitos um para o outro
Para todo o sempre
Sim, eu sei que fomos
Yeeaah
Tudo que eu sempre quis foi você saber
Que tudo o que eu faço te dou coração e alma
Eu acho difícil até respirar
Eu preciso te ouvir aqui comigo
Yeeaah

Quando você está longe
Os pedaços do meu coração sentem a sua falta
Quando você está longe
O rosto que eu conhecia está perdido também
Quando você está longe
As palavras que preciso ouvir pra eu sempre conseguir ir adiante com o dia
E fazer tudo estar bem
Eu sinto a sua falta


-Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! – Daniel berrou para a dor do coração sair para fora. “Acho que a vizinhança toda escutou” pensou o garoto.

-O que foi isso, Sirius? – perguntou Lene.
-Daniel está gritando. – respondeu o marido ainda olhando o Profeta Diário. A mulher fez uma cara intrigada, Sirius percebeu a inquietude da mulher, levantou os olhos do jornal para olhá-la. – você não percebeu o quão mal ele está hoje? – a mulher negou. – Percebi isso nele, deve estar gritando de raiva, para extravasar o sentimento. – a mulher olhou-o ainda intrigada. – eu fazia muito disso na minha casa, lá no Grimmauld Place. Deixe ele, daqui a pouco ele desce, muito melhor do que antes. – e voltou a ler o jornal, se esticando ainda mais no sofá. Lene deitou-se nas pernas do marido.

Daniel enfia a cabeça no travesseiro e desaba a chorar.
“o que é isso, Daniel?” ele pensa ríspido. “Cadê o galhinha de Hogwarts?” começa a chorar de novo, e pensa “já foi embora o menino que curtia a vida” “Não! Não posso sofrer por uma menina! Ela vai gostar e vai fazer eu sofrer mais ainda!” voltou a chorar, isso já estava ficando cômico. “Dane-se, tá doendo, eu choro…” Daniel ficou chorando por muito tempo, até que resolveu descer e tomar café da tarde.
-Tudo bem, bebê? – perguntou a mãe do menino. Sirius sufocou um riso com a careta que o menino fez ao ouvir “bebê”.
-Estaria melhor sem o “bebê”, mãe. E antes que você fique me perguntando o porque do berro, é que eu estava com raiva e gritei, melhorou meu humor! – e sentou-se numa cadeira da cozinha.
-Você está com o olho inchado, Daniel. – disse Sirius, olhando-o, mas disse apenas para complicar a situação do menino.
-Eu tava chorando, pai. ¬.¬’ E vê se não me zoa.
Sirius olhou-o minuciosamente.
-Se for por um grande amor, eu não zoarei você, meu filho. – ele disse sabiamente. – eu era galinha também, e não foi por isso que eu não me apaixonei.
-Lucy McCain. Ela só quer me ver sofrer. Ela disse palavras que eu sempre ouvia, mas foi a primeira vez que machucou, não sei porque. – e contou como foi o “grande” ultimo dia de estadia em Hogwarts.
Os pais respiraram fundo. Não lembravam direito do que tinha acontecido na escola, por isso não contaram nada. O menino voltou para seu quarto e dormiu sossegadamente.

Teddy chegou no mesmo minuto que os meninos chegaram na casa deles, e sem saber, os três ouviam musica ao mesmo tempo. A diferença foi que Teddy era o mais contente dos outros três. Ele ligou o som na sala e ficou ouvindo a musica estirado no sofá.

Ana, em sua casa, escutava a mesma musica que Teddy. Ela tinha chegado com essa musica no coração e colocou no seu discman e pôs-se a ouvir. Ela sentia que Teddy tbmouvia-a, por se sentia duplamente feliz.

Se eu não te amasse tanto assim… - Ivete Sangalo

Meu coração sem direção
Voando só por voar
Sem saber aonde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas que hoje eu descobri no seu olhar
As estrelas vão me guiar

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

Hoje eu sei
Eu te amei
No vento de um temporal
Mas foi mais
Muito além
Do tempo de um vendaval
Dos desejos num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração


Ele sorriu ao terminar de ouvir a musica. Agora sim, ele e Ana seriam felizes, juntos. E nada ia os separar. Nada.
Nem percebeu que sua mãe estava o olhando da porta, abraçada com seu pai.
-Apaixonado, meu filho? – perguntou Tonks. O menino levou um susto, mas assentiu. – quem é a dona do coração do meu amorzinho? – ele fez uma careta mas respondeu.
-Ana Croft. – e os pais sorriram
-Temos uma novidade para você! – disse Remo.
-Qual é? – perguntou o menino, levemente interessado.
-Você terá um irmãozinho daqui sete meses! – respondeu os dois juntos. Teddy ficou atônico, mas logo se levantou para abraçar os pais. E assim, a família Lupin passou a tarde toda festejando, comemorando a futura chegada do novo integrante da família.

Na Toca, Rony e Gina não estavam se olhando, porque Gina queria passar as férias na casa do amigo, e Rony não queria deixá-la ir, pois Harry ia aproveitar a deixa, e fez-se uma discussão ali. Gina subiu para seu quarto e deitou-se na cama, ouvindo o mp3 que Lily tinha lhe dado no seu aniversário de 12 anos. Escutava sua musica preferida.

Você é o cara
Kelly Key

A confiança tá fluindo
Eu gosto do que estou sentindo
O meu sorriso não disfarça
Quando se quer alguma coisa a gente abraça

Eu mergulho em queda livre
Com você crio coragem
Aceito qualquer desafio
E qualquer coisa na bagagem

Eu confio em você
De olhos fechados posso ver
Honestidade, em um ser humano

Tá difícil de encontrar
Hoje em dia igual a ti
Considere-se, a pessoa mais linda do mundo...

O sorriso mais lindo
O olhar mais sincero
O meu porto seguro
A pessoa mais linda no mundo

A confiança tá fluindo
Eu gosto do que estou sentindo
o meu sorriso não disfarça
Quando se quer alguma coisa a gente abraça

Eu mergulho em queda livre
Com você crio coragem
Aceito qualquer desafio
E qualquer coisa na bagagem

Eu confio em você
De olhos fechados posso ver
Honestidade, em um ser humano

Tá difícil de encontrar
Hoje em dia igual a ti
Considere-se, a pessoa mais linda do mundo...

O sorriso mais lindo
O olhar mais sincero
O meu porto seguro
A pessoa mais linda no mundo

Você, você, você é o cara
Você, você, você é o cara
Você, você, você é o cara
A pessoa mais linda do mundo


Realmente, ela estava pegando confiança em Harry, pois tinha percebido que já fazia um ano e meio que não via o menino com nenhuma garota, e olha que todas viviam no pé dele, de Daniel e Teddy, mas o único que se aproveitava da beleza era Daniel. Teddy e Harry eram mais comportados. Mas fazia dois meses ou mais que ela reparava em todos eles e até mesmo Daniel tinha parado de ficar fazia dois meses. Lembrou-se de Lucy e bateu uma dó da amiga, ma sabia que ela ia superar fácil, mesmo que deixasse seqüelas em Daniel. No fundo, Gina sabia que aqueles dois se mereciam.
Começou a ouvir sua musica novamente. Acabou descendo e fazendo as pazes com Rony mais tarde e o irmão, que deixou-a ir na casa do colega também.

Rony tinha brigado com Gina e pegou o mini-sistem que Harry tinha lhe dado no ano anterior. Lily gostava muito de dar presentes trouxas para eles.
O menino, sem perceber, começou a pensar em Mione. Ela era tão bonita, inteligente, responsável. Ele era tão idiota, desengonçado, comilão e alem de tudo um inútil que ela nunca olharia para ele. Ela já tinha ido com Krum no baile do 4º ano. Krum não era idiota e tapado. Mas ele estava decidido em conversar com Hermione e dizer tudo o que sentia para a menina, mesmo que ela desse risada de sua cara. É… ia falar com ela de um jeito ou de outro. E tentaria ser um menino melhor. Ele talvez não fosse tão ruim assim, pois Lilá não largava de seu pé. Começou a Ouvir uma musica, e pensando em Mione, viajou em seus pensamentos até ela.

Uma chance – Ricardinho
Diz que é só um sonho
e não vai embora logo
agora que estou te amando
eu sei é tarde mais
eu preciso te dizer

Que eu dei mancada
pisei na bola só brinquei
com teu sentimento mais
agora deu pra entender
que eu preciso de você
comigo aqui preciso te dizer
te quero bem perto

você me deu carinho deu amor
que eu sonhei me trata com
jeitinho que eu nem sei dizer
quem sabe seja agora seja
o tempo de voltar atrás
o seu amor é tudo eu quero mais

Fica me olhando tô te esperando
Me da uma chance
que eu quero ficar com você
Eu quero seu abraço fica do meu lado
Me da uma chance deixa eu ser seu namorado

Sério, se os que os meninos diziam de Mione gostar dele, e ela não perceber e ficar ficando com Lilá, ele tinha machucado os sentimentos da menina, mas estava disposto a descobrir. Iria se abrir para Mione e ponto final. Dormiu.
Mione também chegou em seu carro e colocou na radio para ela escutar. Voltou para sua casa de carro, ouvindo a mesma musica que Rony, e ainda por cima, pensando as mesmas coisas que ele. Dormiu no assento do carro.


Lucy chegou radiante em casa. Estava determinada a judiar de Daniel. Seus pais não estranharam a felicidade da menina, pois toda a vez ela chegava contente em estar em casa. Subiu no quarto e saiu na varanda de sua Mansão. Ela morava num bairro luxuoso bruxo, mas sua casa não era tão grande como a dos meninos de Godric’s. Ela ligou o som numa altura tão elevada que o bairro todo poderia ouvir. Mas ela pegou a varinha e realizou o feitiço Abafiatto. Ela sabia que não podia fazer feitiço em casa, mas também sabia que o ministério não iria saber, pois os seus pais eram bruxos e faziam magia sem problema. Ela já estava acostumada a fazer magia em casa e treinar DCAT em casa. Deitou-se na cama e ficou ouvindo*


Hate that I love you.
Rihanna ft. Ne-yo


But I hate…
That's how much I love you yeah
That's how much I need you
And I can't stand ya
Must everything you do make me wanna smile
Can I not like it for awhile
No..

but you won't let me
You upset me girl, then you kiss my lips
All of a sudden I forget that I was upset
Can't remember what you did

But I hate it

You know exactly what to do
So that I can't stay mad at you
For too long, that's wrong

But, I hate it

You know exactly how to touch
So that I don't wanna fuss and fight no more
So I despise that I adore you

And I hate how much I love you boy
I can't stand how much I need you / I need you
And I hate how much I love you boy
But I just can't let you go
And I hate that I love you so..

And you completely know the power that you have
The only one that makes me laugh

Sad and it's not fair how you take advantage of the fact that I
Love you beyond the reason why
And it just ain't right

And I hate how much I love you girl
I can't stand how much I need you
And I hate how much I love you girl
But I just can't let you go
and I hate that I love you so

One of these days maybe your magic won't affect me
And your kiss won't make me weak
But no one in this world knows me the way you know me
So you'll probably always have a spell on me
Yeeah

That's how much I love you
That's how much I need you
That's how much I love you
That's how much I need you

And I hate that I love you so
And I hate how much I love you boy
I can't stand how much I need you
And I hate how much I love you boy/ girl
But I just can't let you go
And I hate that I love you so
And I hate that I love you so.. so..

Tradução


Mas eu odeio…
Isso é o quanto eu te amo
Isso é o quanto eu preciso de você
E eu não suporto você
Tudo o que você faz, me faz querer sorrir
Será que eu posso não gostar disso por um instante?
Não...mas você não me deixa
Você me chateia, garota, e depois me beija
De repente eu esqueço que estava chateado
Nem me lembro do que você fez

E eu odeio isso
Você sabe exatamente o que fazer
Para que eu não fique brava
Por muito tempo, isso é errado.
Mas, eu odeio isso
Você sabe exatamente como me tocar
Para que eu não queira mais discutir nem brigar
Então eu detesto te adorar

E eu odeio o quanto eu te amo, garoto.
Não suporto o quanto eu preciso de você
E eu odeio o quanto eu te amo, garoto.
Mas eu simplesmente não posso te deixar
E eu odeio te amar tanto assim

E você sabe completamente o poder que tem
A única que me faz rir
Triste e não é justo o modo como você se aproveita do fato
De que eu te amo além da razão
E isso não é certo

E eu odeio o quanto eu te amo, garota
Não suporto o quanto eu preciso de você
E eu odeio o quanto eu te amo, garota
Mas eu simplesmente não posso te deixar
E eu odeio te amar tanto assim

Um dia desses talvez sua mágica não me afete mais
E seu beijo não me enfraquecerá
Mas ninguém nesse mundo me conhece como você
Então você provavelmente terá sempre um feitiço sobre mim

Isso é o quanto eu te amo
Isso é o quanto eu preciso de você
Isso é o quanto eu te amo
Isso é o quanto eu preciso de você

E eu odeio te amar tanto
E eu odeio o quanto eu te amo, garoto
Não suporto o quanto eu preciso de você
E eu odeio o quanto eu te amo, garoto.
Mas eu simplesmente não posso te deixar
E eu odeio te amar tanto assim
E eu odeio te amar tanto assim...


Ela estranhou o fato de dois trouxas falarem sobre mágica e feitiços, mas talvez eles fizessem isso apenas para deixar a musica mais romântica.
O que os dois não sabiam é que eles escutavam a musica ao mesmo tempo e ainda cantavam juntos. Só que Lucy cantava apenas a parte da moça trouxa e Daniel, apenas do rapaz trouxa, e quando os trouxas cantavam juntos, eles também cantavam. Realmente, eles era destinados um ao outro.



Daniel estava entediado na casa, pegou o espelho e começou as frescuras.
-Teddy… -o menino não respondeu, ele gritou. – TEDDY! –nenhuma resposta de novo. – ATENDE LOGO, SEU DESGRAÇ…
-TÔ AQUI, POHA! –respondeu o outro ofegante, pelo jeito tinha acabado por sair correndo para atender o amigo.
-Até que enfim Zé! Vamo chamá o Potter, agora. – apertou o espelho de novo. Primeiro chamou Daniel. –Harry… - ninguém respondeu. Chamou Teddy. – HARRY! – ninguém respondeu. Daniel apelou. – FILHOTE DE VEADO, RESPONDE ESSA BOSTA LOGO, SEU IDIOTA!
- É cervo. – respondeu Tiago Potter. – e espera que eu já chamo Harry. Você tem a mesma mania do seu pai, Daniel. – disse Tiago rindo. Logo o rosto de Harry apareceu no espelho mas o filho e o pai eram tão parecidos que Daniel esqueceu de verificar os olhos.
-Foi mal tio Tiago, desculpa eu chamar o Harry de filhote de veado… - Teddy se matava de rir como uma hiena com acesso de tosse.
-É o Harry agora, dã… ¬¬’. – o menino respondeu.
-Viu to entediado em casa e resolvi encher a paciência de vocês. Quando que e gente vai falar sobre animagia com nossos pais? - perguntou Daniel.
-Se pá, pode ser amanha, por mim tudo bem… - respondeu Harry.
-Se o meu pai não ficar sabendo eu participo… - disse Teddy. – sabem como ele era o mais certinho dos marotos, nunca concordou com a animagia dos dois serem ilegais e não sei se vai querer o filho dele nessa.
-Ah Teddy, mas a gente vai ser ilegal por enquanto, depois a gente legaliza.
-Pode ser. – concordou Teddy.
-Ótimo. – responderam Harry e Daniel. Depois Daniel completou. – Esse ano vai ser o melhor de todos, não perdemos por esperar! *-*


O segundo dia de férias dos marotos amanheceu claro, sem sol e sem nuvem. Ótimo para ver o humor do Sirius e Tiago juntos.
Os meninos saíram no portão da casa de cada um às 10 da manha certinhos. Eles acordaram cedo assim porque estavam eufóricos, senão era apenas depois do meio-dia que eles davam as caras.
Saíram de suas casas e entraram na de Harry.
-E aí, vamos falar com o tio? – perguntou Daniel. Ele era o mais eufórico dos três. Rony não podia ir então ele não iria virar um animago. Talvez se ele viesse dali quinze dias, ainda estava em tempo. Mas com certeza, Molly só ia deixar com um mês depois do inicio das férias.
-Vamos, mas temos que chamar seu pai também, Daniel. – o menino concordou e saiu em disparada para a própria casa. Depois de uns 5 minutos ele apareceu com o pai no visinho.
Reuniram-se na sala. Digamos que mandaram (ou expulsaram) Lily da própria casa. Ela, sem opção, vendo que era uma reunião de homens, foi para mansão dos Black, ao lado.
-Que cêis qué? – perguntou Sirius, nada direto *ironia*. – Não tenho dinheiro hoje. – nem tem medo dos filhos também, neah?
Os meninos e Tiago riram.
-Nós queremos nos tornar animagos este mês. – disseram os três em coro. Andaram ensaiando, claro.
-O QUÊ? – gritaram os dois pais juntos. Claro que foi um choque tanto pros dois lados. Os meninos já pensaram que os pais não iriam deixar.
-Animagos. Este mês. – disse Daniel o mais corajoso dos três para soltar alguma palavra.
Sirius e Tiago colocaram a mão no queixo.
-Queríamos que vocês nos ajudassem! – disse Harry, depois do susto.
-Pode ser. Eu ajudo. – disse Sirius.
-você já contou pro seu pai, Teddy?- perguntou Tiago.
-Se eu contar ele não vai deixar, tio. – respondeu o menino. – vocês sabem que ele não queria deixar vocês serem animagos, quanto mais o filho dele.
Tiago e Sirius gargalharam.
-É mesmo, Aluado é um chato para desrespeitar regras. – disse Sirius ainda com cara de riso.
-Tudo bem, nós concordamos. – respondeu os pais juntos.
- EBAA!! – responderam os meninos. Pareciam crianças anunciadas que o natal chegou em julho. =DDD

Durante aquele mês eles leram livros e treinaram muito. No dia 27 de julho foi que eles foram jogar a poção neles mesmo para ver qual animal seriam.
As mães sabiam que eles iam se tornar animagos. Claro que não passaram sem um sermão da Lily. Lene era marota, não ligou e muito menos Tonks. Apenas Remo não sabia de nada e só ia saber depois que eles se tornassem.
-Pronto, aqui está a poção. – disse Lily, no jardim da casa dos Potter. Entregou um cálice na mão dos meninos.
Eles fitaram por um tempo a poção. Os pais dos meninos já estavam entediados de vê-los olhar, e as mães olhavam interessadas.
-Vai logo. – reclamou Sirius. – não vão ficar olhando isso mais senão vai secar de tanto vocês olharem.
Os meninos se entreolharam e derramaram a poção sobre si. Logo foi surtindo efeito.
-Grande novidade, Daniel. Você é um cachorro. – disse Harry entediado.
Daniel correu até o espelho que Lily tinha acabado de conjurar. É… ele era como seu pai, um cachorro. Virou-se para Harry.
-Grande novidade você também, Harry. – disse ele num tom sarcástico. – você é um veado que nem seu pai. – e apontou para a cabeça do menino, que estava cheia de pontinhas. O menino correu para o espelho também e viu-se transformando em um cervo.
-É cervo. – disse os três Potter. Lily ajudou também, claro.
-Tanto faz, é a mesma coisa. – responderam os três Black’s. Lene ajudou também, rindo.
-Olha! – os meninos apontaram para Teddy. – Ele não é um lobo! – os meninos exclamaram.
-Não? – perguntaram os adultos, virando-se para o menino.
-Não! – responderam os meninos. – Ele é uma onça-pintada. Uma espécie de felino. Brasileira. Que diferente! – exclamou Daniel.
Os pais foram lá e abraçaram o loirinho.
-É, Teddy, você é bem uma mistura dos seus pais. – disse Tiago.
-Mas como vamos apelidar Teddy? – perguntou Daniel. – Eu com certeza vou se Almofadinhas e o Harry vai ser Pontas, mas e o Teddy?
Os pais se puseram a pensar, cada vez mais os meninos se transformavam em animais. No fim, os pais pensaram tanto, que os meninos já olhavam para eles com olhos animais. Teddy era de dar medo como uma onça-pintada. Mas ele olhava-os com interesse. Os pais ainda pensavam, mas quando viram os filhos em forma animaga, se transformaram também.
Andaram um tempo pelo jardim e se esfregavam nas esposas, e mães, e elas riam. Depois voltaram na forma humana de novo.
-Já sei! – disse Sirius. – o apelido de Teddy pode ser Pintas. Ou manchas.
-Manchinhas, porque as manchas não são grandes! – exclamou Daniel. –gostei! Pintas fica muito próxima de Pontas. Almofadinhas, Pontas e Manchinhas. Legal! Só faltou o Rony aqui. Mas tudo bem, já ficou legal.

Fizeram apenas uma comemoração ao aniversário de Harry apenas pelas três famílias. Potter, Black e Lupin, mas os amigos e a família Weasley mandaram seus presentes, sem excluir Dumbledore, Minerva e mais outros.

Dia um de agosto, os meninos resolveram mandar as cartas para as amigas passarem as férias na casa de Harry.
Era um dia ensolarado e fazia muito calor. Os meninos estavam jogando Snap Explosivo. Rony tinha chegado para o aniversario de Harry, sem Gina, o que deixou Harry cabisbaixo, mas dia dois era o dia das cartas.
Depois de perder o jogo de propósito Harry disse:
-Vou fazer a carta convidativa para as meninas. – já ia subindo quando os meninos vieram ao seu encalço.
-Vamos te ajudar! – disseram os outros três.
-Ai meu Merlin, isso não vai prestar! – exclamou o moreno de óculos.

Depois das cartas prontas, eles chamaram suas corujas e cada uma foi para seu destino, uma diferente da outra. Edwiges levava a de Gina. Apacas levava a de Ana. Pichitinho levava a de Mione. Mighty levava a de Lucy.

Na casa de cada uma...


Gina estava deitada em sua cama, quando a coruja branca de Harry para no parapeito da janela. Ela levou um susto, mas logo se recompôs e pegou a carta da pata. A coruja ficou parada, apenas observando. A menina viu que ela esperava, perguntou:
-Tá esperando a resposta? – a coruja deu um pio. Ela sentou-se na cama e começou a ler.

(H=Harry; D= Daniel; T: Teddy e R=Rony. Na comú eu postei colorido, mas ake não dáa =\)

H: Olá Gina, meu amor.

Tudo bem com você? Eu queria saber se…
D: Você quer sair com ele?
G: Não é nada disso, eu queria saber se…
T: Você vai dar um beijo nele esse ano?
H: Ai seus bando de FDP, deixa eu falar com ela, desgranha! Olha eu tô bem, e espero que você esteja…
D: Mais gostosa para ele esse ano!
H: Eu vou te matar Black. Vaza da minha carta.
R: Mandar carta coletiva é mais legal, Pontas.
H: Até você Rony?
R: Também sou maroto, Harry.
D: Vamos logo ao que interessa: vai sair com ele ou não?
T: Ele dorme falando seu nome sabia Gina? Sempre sonhando que perde
você para o Corner, ou sei lá o que ele sonha que as vezes ele acorda todo suado e respirando ofegante…
D: Ele sonha que…
H: Não, não vou deixar vocês me caluniarem, não vão falar merda para ela. Eu queria apenas saber se você quer…
D: Casar com ele? Quando você vai… hum… com ele?
R: Hey, ela é minha irmã, então mais respeito!
H: Concordo com Rony, ela é a futura senhora Potter, então mais respeito ae!
D: Certo, não está mais aqui quem escreveu.
T: Bem, estar está, mas fazer o que, não podemos tirá-lo a força daqui, neah?
H: Até você Teddy? O Merlin, sei que vocês me amam, mas não admitem!
Gina, você…
D: Me ama? Era isso que ele ia perguntar!
H: Desisto. Não dá para perguntar nada com essas amebas do meu lado! Vem passar as férias aqui! Por favor. Aleluia consegui falar!
D: Porque sair com ele, se você pode me ter, que sou muito mais gostoso?
T: Descordo, eu é que sou!
R: Sinto muito, mas ela vai me achar melhor, pois sou irmão dela!
H: Por isso mesmo que não vai achar, ela te odeia mais do que a mim. Agora CHEGA!
D: Agora vamos terminar mesmo, porque o veado está bravo!
T: Tchau pimentinha!
R: Tchau mana!
D: Beijos onde você preferir!
H: Onde preferir uma ova! Só eu posso mandar beijos assim para ela!
Beijos do seu eterno…
Amor. Harry Potter.

P.S: D: não liga muito porque ele está viajando na tortinha de abóbora.
T: Mas que ele te ama, ele ama!
R: Adorei vê-lo bravo! Isso é raro! E ele te ama mesmo!
D, T, R: Beijos dos marotos!

Rony Weasley
Teddy Lupin
Daniel Black
Seu amor.

Gina terminou de ler sorrindo. “como são malucos!” ela pensou. Então se tocou que tinha que mandar a resposta.

Harry, Daniel, Teddy e Rony...
Amei ler a carta de vocês. Sim Harry, estou bem.
Tudo bem, aceito passar o resto das férias aí. Então, é só…

Beijos para todos vocês. (e no rosto, não onde vocês preferirem!)

Gina.

E colocou a carta na pata da coruja e despachou-a. Começou a arrumar as malas, pois já tinha conversado com os pais e eles tinham deixado, porque as amigas iriam também.

Na casa de Ana…

Ela estava almoçando quando a coruja de Teddy entrou pela janela e quase derrubou a carta na comida dela.



T: Ana,

Tudo bem? Eu estou ótimo, queria saber se…
D: Você vai ser a namorada dele esse ano?
T: Nada a ver, eu queria saber…
H: Se você vai conversar com ele, ou bem, não conversar sabe, é as línguas de vocês que irão conversar!
R: Cuidado que ele é um felino, sabe… Pode ser perigoso… Aiai o cabelo dele está ficando vermelho.
T: DA AQUI ESSA CARTA. EU QUERO SABER COMO ESTÃO SUAS FÉRIAS. Está tudo certo?
D: Ele quer saber também se vai te dar uma chance.
R: Sabe, ele baba quando sonha com você.
H: Sabe lá Merlin o que ele sonha!
T: É tudo mentira, Ana. Você vai passar a…
D: Sua boca na dele?
H: Não Daniel, ele quer saber se ela vai passar as mãos dela pelo pescoço dele e…
R: Tascar-lhe um beijo de tirar o fôlego!
D; H, R: Isso!
T : Não, não. Você vai passar as férias na casa do Harry?
H: É! A Gina vem também, e…
R: Mione também, e…
D; Minha Lucy, lógico.
T: Só falta você, meu…
D: Anjo!
H: Era isso que ele ia falar!
T: Não, eu ia falar
D: Meu amor...
H: Meu bem...
R: Meu coração…
T: Meus amigos estarão com suas pretendentes e eu não quero ficar de vela, era isso que eu ia falar.
D: Entendeu a indireta, Ana?
H: Esse metamorfomago tarado!
R: Cuidado que ela é nossa amiga, seu safado!
T: Desisto. Espero que esteja bem,
Com carinho, um beijo e um abraço…
D: Apertado e por trás, era isso que eu vi na mente dele!
T: Você não é legilimens! *Teddy olha indignado*
H: Mas ele vai bem em adivinhação!
*Risos.*
R: Inventando mortes, quem não vai bem?
T: Vou ficando por aqui, beijo.

D: Um também e aonde você quiser… XD
H: Um para você no rosto, porque na boca é da Gina.
R: =D

H, R, D: Tchaaauuu!!!

Daniel Black
Harry Potter
Rony Weasley
Teddy Lupin


Ela terminou de ler e viu que a coruja ainda esperava, pela resposta. Escreveu uma carta parecida com a de Gina e despachou também. E voltou a almoçar. Sua mala tava pronta e só faltava o convite dos meninos. Dali umas 2 horas ela partiria via pó de floo rumo à casa dos Potter.


Na casa de Mione.

A menina lia um grosso livro que se intitulava Runas Antigas e seus princípios sossegadamente e levou um susto ao ver Pichitinho todo eufórico trazendo-lhe uma carta.
Abriu-a rápido e começou a lê-la.

R: Mione,

Tudo bem? Comigo está tudo ótimo, só uma coisa, sinto sua falta. Queria saber se…
D: Ele pode te comer? =X
*Risos*
T: É que sabe, ele é um tapado, mas ele gosta de você!
H: Ele quer saber se você vai dar uma chance para ele experimentar seu gostinho. Sabe como ele é faminto…
D: Se eu fosse você não deixava ele experimentar não. Sabe, e se ele vicia que nem viciou na comida da escola? Ele vive reclamando que sente falta dos elfos domésticos de lá...
R: Não é nada disso. Você quer passar as férias aqui na casa do Harry?
H: Pois é neah, todo mundo aqui em casa agora, mas minha mãe e eu teremos o maior prazer de ter as meninas mais bonitas aqui...
D: Se quiser eu deixo você dormir comigo, na minha cama…
T: Não, não Daniel, esqueceu que ela é do cabeça de fogo aqui? Aiai, ele está ficando com as orelhas vermelhas...
R: Não vou responder vocês. Bom o convite já está feito. Só basta você vir!
H: Estamos te esperando…
T: Esperamos que você não traga livros para ler!
D: Ninguém merece. Deixe ela, é mais respostas que ela poderá nos passar no 6º ano!
R: Te amamos!
H: Não, não, eu amo a Gina. A gente te adora!
T: É...
D: U-hum…
R: Beijos.
D, H, T, R: Tchau!

Teddy Lupin
Harry Potter
Daniel Black
Rony Weasley.


Mione terminou de ler e pegou um pergaminho e respondeu rapidamente os meninos. Teria que pedir para os pais e depois pedir para os pais de Harry irem buscá-la. E ainda tinha as malas.
Enviou a resposta dizendo que precisava dos pais de Harry e que sim, ela podia ir. Desceu as escadas. Seus pais não era problema. Eles iriam deixar.



Na mansão McCain…

Lucy escutava musica alta e limpava a casa. Seus pais estavam trabalhavam no ministério e ela tinha que dar um limpada em partes que o elfo ainda não tinha limpado, para o ajudar. Por mais que não precisasse do serviço dela, ela gostava de ajudá-lo, senão iria ficar entediada o dia todo. Viu a coruja do menino Seus olhos brilharam, e foi pegar o pergaminho. Mighty ficou esperando a resposta da menina.

D: Amada Lucy,

Tudo bem sim, obrigado. Eu sei que você me ama tanto quando minha querida vózinha. Pelo lado do meu pai, claro. Tudo bem com você? Eu queria saber se…
H: Você ainda ama-o?
T: Se você ainda aceita ele?
R: Ou você quer ficar com ele?
H: Depende do que ela quiser fazer com ele... tipo, usar um crucio, ou sei lá qualquer tipo de tortura, neah, Lucy?
D: Nada ver, eu queria saber se você quer passar as férias aqui na casa do Harry... não queria te contar, sei que você não vai ler, mas vou dizer, eu…
H: Ele te ama…
T: Sente sua falta…
R: Sonha com você todas as noites e acorda suado.
H: Sabe lá Merlin o que ele sonha.
D: Mentira. Calúnias. Mas não nego que sinto sua falta e que te amo. Sei que percebi tarde de mais, mas ainda tenho esperança de ter você para mim…
T: E acredite, não é para qualquer uma que ele fala isso.
H: Eu nunca ouvi ele falar.
R: Concordo.
D: =D bom, é só…
Um beijo, onde você preferir, meu amor…

Um abraço, apertado e por trás…

Seu amado Daniel Black
Harry Potter
Rony Weasley
E Teddy Lupin.



Pronto. Missão cumprida. Parou de fazer serviço e claro, sua mala já estava arrumada. Desceu-as e disse para o elfo.
-Twin, avisa o pai e a mãe que eu fui passar as férias nos Potter e que eu mandei um beijo. Tchau. – pegou a sua coruja, abriu a gaiola e colocou a do menino lá também.
-Sim Sra. – respondeu o elfo e logo as chamas da lareira queimaram. Lucy estaria dali cinco segundos na mansão dos Potter.




-Missão cumprida! – disseram os meninos juntos.
-Todas as cartas enviada, agora só faltam as respostas! – disse Harry, um pouco eufórico. Não passou um minuto das palavras de Harry e logo as chamas da lareira queimaram com mais intensidade e logo Lucy se materializou.
-Olá pessoas! – ela cumprimentou animada. Os meninos se levantaram para um abraço. Quando chegou na vez de Daniel, ela ergueu a sobrancelha com ar sarcástico, mas deu um abraço rápido no menino e durante algumas horas, ela apenas o ignorava e conversava apenas com os outros três. Um tempo depois de terem acomodado a menina no quarto, chegou a resposta das outras três meninas na mesma hora. Uma hora depois, Ana e Gina estavam lá. Harry enviou a resposta de Mione para sua mãe e seu pai na Ordem da Fênix e 6 da tarde todos já estava, devidamente acomodados na casa dos Potter.

Aquele dia não deu para aproveitar muito, pois já eram 6 horas quando eles estavam todos juntos. Mas a janta foi legal.
-Vocês me lembram quando reuníamos nas férias de natal em casa… - comentou Tiago com um olhar sonhador. Lily sorriu.
Cada amor estava de frente com o outro. As meninas sentaram do lado uma da outra e os meninos de frente para elas. Assim sendo Harry frente Gina, Daniel frente Lucy, Teddy frente Ana e Rony frente Mione. Os dois últimos casais sempre trocando olhares e arriscavam até sorrisos, que não passaram despercebidos pelos outros casais.

-Mudando de suco de abóbora para cerveja amanteigada, - começou Mione. – você vai continuar dando aulas de feitiços, Lily? – perguntou a menina para a mãe do amigo.
-Não. – respondeu Lily, e voltou a comer.
-Não? – perguntaram todos os outros, menos Tiago.
-Não! – respondeu ela, novamente. –Flitwick percebeu que não conseguiria ficar sem dar aulas, sentiu falta, e decidiu voltar, mesmo aposentado. E eu já não agüentava mais explicar varias vezes para quem não entendia. Sinceramente, vai ser maravilhoso voltar para a Ordem da Fênix e para a Academia de Aurores. – comentou ela.
-Ah mãe, justo agora que eu estava começando a me acostumar com seu método de ensino e tal… - reclamou Harry. Ele gostava muito de chamar uma professora de “mãe”.
-Vou voltar esse mês mesmo. – avisou a mãe. Os jovens soltaram um muxoxo baixo de desanimo, o que fez Lily sorrir, sinal que gostavam dela como professora.
-Vai ter que se acostumar novamente com Flitwick. – disse Tiago brevemente. – Eu não estava gostando nada de saber que Lily estava perto do Seboso. – rosnou o marido. Era visível para qualquer um que Tiago Potter odiava com todas as forças Severo Snape e não hesitaria em lhe mandar uma Avada naquele nariz ranhento. – Não hesitaria de lhe matar com o maior orgulho se o visse com seus antigos amiguinhos. Mas não terei essa alegria de fazê-lo, pois ele não seria idiota de sair de Hogwarts para se juntar aos únicos comersais miseráveis que sobraram da guerra. – terminou ele. Todos se entreolharam e não disseram nada, pois pouco sabiam dessa guerra e toda a vez que perguntavam, os pais não falavam.
O resto do jantar seguiu-se em silencio. Ninguém ousou comentar mais nada sobre assunto nenhum. Até que o ultimo comeu a ultima sobremesa, todos subiram para seus respectivos quartos. Mas nenhum deles ficaram matutando sobre esse assunto. Para eles algo era mais importante: seus amores. Cada um com seu pensamento focado ao seu amor. Incrivelmente, Gina também pensava em Harry.

Cada um teve um sonho, um tanto quanto estranho. Menos, é claro, Teddy, Daniel, Ana e Lucy. Harry, Rony, Mione e Gina sonharam que estavam numa batalha, em Hogwarts. Viam todos os rostos, menos um. O rosto de um bruxo que estava causando a guerra. Gina viu Harry duelar com esse bruxo e viu o mesmo caindo para trás com os braços abertos. Os outros três também tiveram o mesmo sonho, mas com a visão deles. Mas o único que teve um pedaço a mais foi Harry. Antes de sonhar isso que Gina sonhou, sonhava que se entregava a tal bruxo. Um sonho que parecia tão real. Via seus pais mas tinha um sentimento de dor. Como se não pudesse abraçá-los e sorrir alegremente. Acordou suado, o coração acelerado e seu peito doendo, com o sonho. Levantou-se. Já era de manha. Desceu as escadas e viu seus pais tomando café em silencio. Não segurou o impulso e abraçou-os. Lily e Tiago não entenderam o porque, mas abraçaram ele também. Choraram ali. Depois de muito tempo, Harry os soltou, e antes dos pais lhe fazerem alguma pergunta, ele já foi explicando.
-Tive um sonho muito ruim, em que eu não tinha vocês e esse sonho pareceu tão real. Por isso eu levantei e necessitei abraçá-los. – e voltou para o quarto se arrumar direito, para os amigos e as meninas não o verem com cara amassada de sono.


Gina acordou após Harry derrotar o bruxo em seu sonho. Sentiu-se estranha. Tinha sonhado também com Harry sendo carregado pelo amigo Hagrid e aquilo doeu. Doeu muito, a ponto dela querer se suicidar ao ver a cena. Era como se o amasse muito, mais do que a si própria. O sonho foi tão real que sentiu uma certa pena de Harry, pois no sonho, não sabia como, ela sabia que Harry não tinha pais, e isso despertava mais pena do menino. Levantou-se e se arrumou. Desceu as escadas, deu bom dia aos pais de Harry na mesa, sentou-se e ficou a esperar os outros amigos descerem para tomar café juntos.
Harry, Rony e Mione desceram primeiro. Eles não era tão unidos assim. Harry era mais amigo dos meninos do que das meninas, mas pareceu que quando viu Mione, sentiu um sentimento diferente, parecia ter mais confiança na menina, e uma certa fidelidade a mais do que o normal, como se ela contasse com ele no que precisasse ou vice-versa. Afeiçoou-se mais a menina. Esperaram os outros quatro descerem num silencio de velório. Quando os outros desceram, iniciou-se o café.

Tomaram café rindo das brincadeiras de Daniel. Menos, claro, Lucy, que não estava a fim de ser dócil com o menino. Quase no fim do café, Gina e Harry se olharam. No mesmo momento, eles sentiram pena um do outro e seus olhos brilharam com tanta intensidade, que deixou a sala momentaneamente clara demais, cegando os amigos e os pais por 10 segundos.

Gina viu o mesmo que Harry viu, durante esse momento de brilho.

Primeiro eles estavam numa câmara subterrânea, onde tinha uma enorme cobra e um diário na frente de Harry, todo destruído e Gina mais nova, deitada em sua frente. Harry com um machucado profundo no braço direito. Flash
Segundo eles estavam em Hogwarts, mais precisamente no campo de quadribol. Harry estava montado na Firebolt e dava olé num dragão. Flash
Terceiro eles estavam no Ministério da magia. Eles corriam em direção a uma porta. Flash
Quarto eles estavam no salão comunal da Grifinória e Gina ia de encontro ao garoto para lhe dizer que tinham ganhado, e o menino tascou-lhe um beijo, no meio de mais de 50 pessoas. Flash.
E por ultimo eles viram novamente o que sonharam. Tudo isso muito rápido e em mais ou menos dez segundos.
A sala voltou ao normal e os presentes voltaram a enxergar.
-O que foi isso? – Daniel perguntou assustado. – porque fiquei cego de repente? Vocês ficaram também?
Todos os outros assentiram menos Harry e Gina.
-Vocês não ficaram cegos? – perguntou Tiago, parecendo preocupado. Lily olhava-os estranhamente. Os dois negaram. – muito estranho.
-Isso já aconteceu. – afirmou Mione. – uma vez, no salão comunal – disse ela com o olhar desfocado, talvez se lembrando do dia. – vocês se olharam do mesmo jeito que olharam agora. Temos que perguntar para Dumbledore! – os outros assentiram. Tiago e Lily ficaram pensativos, e não responderam mais nada.

O dia estava quente e ensolarado, então resolveram ir para a piscina.
-Que tal nadarmos um pouco? – perguntou Daniel. – está muito calor!
Os meninos murmuraram em concordância.
-Eu não!! – disseram as meninas. – Não vou ficar de biquíni na frente de vocês! – disse Gina.
-Prometo que não te agarro, ruivinha. Faço esse esforço, vai ser difícil, mas eu consigo! – respondeu Harry maroto. Gina fuzilou-o com os olhos.
-Eu vou. – respondeu Lucy. – Não tenho vocês como atração principal, e sim a água gostosa que vai estar! – e subiu correndo para seus quarto para se trocar. Os meninos subiram para os deles, para colocar as sungas.
Ana um tanto vermelha, segui a menina e entrou no quarto da mesma, logo seguida por Gina e Mione.
-Vocês ficaram loucas? – perguntou Gina. – são os marotos que estão aí! Vocês vão ficar só de biquíni na frente deles? – perguntou a ruiva incrédula.
-Eu não estou nem ligando para isso, tá calor, então eu vou. – disse Lucy, já saindo do banheiro com um biquíni vermelho. – Tchauzinho! – disse ela descendo as escadas.
-Ah, eu também vou. – respondeu Ana, correndo para seu quarto.
Mione olhou para Gina, que estava ainda atônica de incredulidade.
-Não vou ficar sozinha, olhando eles se divertirem. – respondeu a menina. – também vou. Os meninos não irão fazer nada, Gina. Confie neles pelo menos uma vez! – disse Mione guardando o livro e entrando no quarto para pegar o seu biquíni.
Ana colocou um branco. Mione colocou um azul bebê. Gina, vendo-se derrotada, colocou o seu preto, e desceu para o jardim também. As meninas sabiam que Gina também ia descer, esperaram ela na cozinha para saírem juntas. Os meninos, que já estavam na piscina, discutiam.
-Qual será a cor do biquíni delas? – perguntou Daniel.
-Não faço a mínima idéia, mas espero que você não seque muito a minha ruivinha, viu? – retrucou Harry.
Rony e Teddy apenas riram. Mas logo pararam de rir ao ver quatro figuras saindo pela porta da cozinha, rumando para a piscina.
-Meu Merlin! – exclamaram os quatro meninos.
Harry estava de sunga preta, Daniel de vermelha, Teddy de branca e Rony de azul marinha. Até as cores deles davam certo com a das meninas.
As meninas também estacaram ao ver aqueles meninos apenas de sunga.
-Meu Merlin, eu faria loucuras com um deles na minha cama! – exclamou Lucy.
-Eu também. – concordou Gina. “O que eu to falando? Devo estar louca.” Mas as meninas não ligaram para o que Gina tinha acabado de falar, ainda prestavam atenção nos meninos. Mas logo saíram do transe e seguiram para a piscina. Os meninos continuaram a olhar abobadamente, pois as meninas tinham um corpo de dar inveja a qualquer garota.
Gina e Mione sentaram nas cadeiras de praia que ficavam em torno da piscina. As outras duas não tardaram e pular e começar a jogar água nos meninos. As meninas lembraram-se do episódio do lago, em que quase afogaram os meninos. Mas eles não tinham prestado atenção aquele dia no corpo das duas, Gina e Lucy, que tinham entrado na água apenas de biquíni, como ali. Eles não ficaram abobados com a visão daquele dia, mas dessa vez não passou batido. Lucy decidiu voltar a falar com Daniel e voltar com o joguinho de sedução, fora as provocações.
-Não sabe nadar, querido Black? – provocou ela. – Ou ainda está perdido nas minhas curvas? – ela ergueu uma sobrancelha para o menino.
-Mas é claro que sei nadar. – respondeu ele, orgulhosamente. – Porque elas não vão entrar? – e apontou as duas sentadas nas cadeiras. A menina boiou um pouco na conversa, por causa da mudança brusca de assunto que o menino fez.
-Isso é da conta de Rony e Harry. Eles que devem ir lá e pegá-las para cair na piscina. – respondeu a menina depois de um tempo, secamente.
Escutando isso, Harry e Rony saíram da piscina e sentaram-se ao lado delas, que liam cada uma um livro.
-Mione, vamos entrar na piscina? – começou Rony. A menina negou. – Sinto muito, mas vou ter de fazer isso. – respondeu ele arrancando o livro da mão da menina e carregando-a a força para a piscina, ignorando os gritos de protestos dela.
Teddy pediu para Ana o seguir. Ela o obedeceu e eles foram para os jardins da Lily.
Ele passou as mãos no cabelo, que instantaneamente ficaram roxos. Ana achou muito bonito a mudança de cor.
-Ana eu queria dizer que… - mas ele não terminou, porque a menina pulou no pescoço dele e beijou-o com fervor.
-Que eu te amo… - terminou ele depois do beijo. Ela sorriu e beijou-o de novo, Depois de um tempo eles se soltaram.
-Eu também. – disse ela e se beijaram novamente.
-Vamos voltar para piscina, depois a gente anuncia o nosso namoro à eles! – disse Teddy. A menina encarou-o
-Namoro? – perguntou ela.
-Ah é, esqueci! – disse ele batendo na testa. – Esqueci de pedir. Ana Croft, quer ser minha namorada?
O sorriso da menina se alargou.
-Mas é lógico! – respondeu ela. Deram as mãos e voltaram para a piscina, bem na hora em que Daniel chama Harry e Gina.

Enquanto Ana e Teddy se resolviam…

Harry ficou mais um tempo observando Gina. Decidiu não arrastá-la e sim fazer uma pergunta que rondava sua mente desde o café da manha.
-Gina, você viu flashs hoje no café da manha? – perguntou ele incerto. A menina franziu o cenho e fitou-o, colocando o livro na cadeira ao lado.
-O que você viu? – ela perguntou subitamente. Harry fitou-a angustiado. Não queria falar que viu eles se beijando no salão comunal. Talvez ela não tivesse visto o mesmo que ele.
-Vi muitas coisas… - começou ele vagamente. – eu me vi junto com você numa câmara, depois eu estava desviando de um dragão, depois eu estava com você no ministério, depois eu te beijei no salão comunal…- ele corou, ela também. – depois eu me vi numa guerra, eu tinha sonhado isso hoje… - mas ele não terminou de falar porque ela cortou.
-Eu vi as mesmas coisas que você! – ela ficou pensativa. – será que isso aconteceu? Será o que isso, o que está acontecendo?
Ele não respondeu. Ficaram os dois pensativos até que alguém lhe chamou a atenção. Era Daniel.
-Hey vocês dois ae? – ele berrou. – não vão entrar aqui não? – os dois assentiram e pularam juntos na água. Passaram o dia brincando de guerrinha. Tanto que Lily precisou chamá-los para jantar.
Durante a janta, Teddy anunciou seu namoro com Ana para os tios. Eles sorriram e os colegas também. Daniel sentiu uma pontinha de inveja, mas não deixou transparecer.

De noite eles resolveram assistir um filme. Tiago e Lily foram dormir, porque tinham que ir trabalhar no ministério no dia seguinte. Significava também que a casa estaria livre pro resto do dia e o restante do mês seria assim.
Tiago conjurou quatro colchões de casal para eles deitarem neles e assistirem a dois filmes. Um era romance e o outro, terror.
Teddy e Ana deitaram juntos no mesmo colchão, Rony tratou de deitar rapidinho perto e Mione, Lucy queria ajudar Gina e se entender com Harry, por isso não teve outra opção, a não ser deitar com Daniel.
O filme de romance contribuiu para Teddy e Ana começarem a se beijar, o que deixou os colegas todos com vontade. Depois de acabar o romance, eles colocaram o filme de terror. Depois de dez minutos de filme, Gina já tinha agarrado Harry e escondia seu rosto no peito do menino. Ele apenas sorria e abraçava-a, aproveitando a deixa. Ana já dormia. Mione olhava o filme calmamente, pois já tinha acostumado a assistir filmes de terror trouxa. Rony assistia curiosamente, e sempre arriscava olhar para Mione, que não percebia o menino olhando-a. Lucy se segurava para não agarrar Daniel, pois seu orgulho era maior. O menino assistia indiferente.
Na mente de Daniel, o que importava é que ele estava do lado da sua morena, mesmo que ela ainda não soubesse que ela era a morena dele.
Gina só não chorava de medo porque ela honrava a Grifinória. Harry percebeu que nem o filme a menina assistia mais, arriscou olhar para ela.
-Gina, você está com medo? – perguntou ele, docemente ao ouvido dela. Ela olhou-o e respondeu meio que desesperada
-Tô. Me tira daqui, por favor!
Harry levantou e puxou-a para se levantar também. Ela segui-o, por onde quer que ele fosse. Primeiro ele foi à cozinha, pegar um copo de água para ela. Tomando a água, ele quebrou o silencio.
-Vem comigo, Gina, vou te mostrar um lugar bonito para você. – ela olhou-o desconfiada, mas não fez objeção.
Ele levou-a até o jardim do fundo da casa, onde havia muitas flores, de várias espécies. Maioria eram lírios, claro, por causa de Lily. A menina olhou tudo encantada, e depois virou-se para o maroto em sua frente.
-É muito bonito, o jardim de sua mãe! – ela sorriu, ele também.
-Era sempre aqui que eu vinha quando me senta deprimido… - ele disse olhando o jardim.
-Mas me diga, quando você se sente deprimido? – ela perguntou curiosa.
-Toda a vez que você me dizia um “não”, ou um “talvez”, ou até um “quem sabe da próxima vez”, entre outros que você respondia… As férias todas eu olhava essas flores, e tentava comparar a qual era mais bonita, para ver se se comparava à sua beleza, ou se talvez, ao menos aquela flor, gostaria de ir à Hogsmeade comigo… - respondeu Harry sem encará-la. Sua voz saiu um tanto quanto magoada. Gina olhou-o com pena. Sentaram-se no banco que tinha no meio do jardim.
-Se você soubesse o quanto é difícil acreditar em suas palavras… - disse ela sem encará-lo. No momento em que ela tinha começado a falar, ele olhou-a, então ela abaixou a cabeça, e não o olhou. – Você dizia que gostava de Cho Chang, mas logo a abandonou, depois de um tempo. Eu não quero ficar como ela. Você ficou, iludiu-a, ela começou a gostar de você de verdade, e depois você dispensou-a. você não a viu chorar por todos os cantos da escola, Harry… - terminou ela. Harry fitou-a por um tempo, depois falou.
-O que eu sentia por ela, era um mísero embrulho no estômago toda vez eu a via, uma atração… - respondeu ele, vagamente. –E ela não me despertou interesse, porque vivia falando de Diggory para mim, de como ele a beijava, de como ela sentia falta dele. Isso foi me desgastando com o tempo… então eu não era o suficiente para a boazona Cho Chang? Depois, sim, eu a vi chorando, mas não liguei. Deixei-a chorar nos braços de Corner… Ela chorava no meu, lamentando-se de como Diggory fazia falta, de tê-la largado para ficar com Dellaver, agora ela que chore nos braços de Corner e sinta minha falta, não sentirei o mínimo de remorso… - Gina ouvia tudo, quietamente.
-Tenho medo de que isso aconteça comigo também, Harry, entenda também o nosso lado, como menina… - ela retrucou quietamente.
-Entendo seu lado sim, Gina, mas entenda o meu também, com você é diferente, eu não sinto uma misera atração por você, toda vez que a vejo, me controlo para não te agarrar… quando vejo você triste, quero tentar você ser a menina mais feliz do mundo… quando vejo você com outro, tenho vontade de matar tal ser, queria acordar com seu sorriso do meu lado todos os dias, queria ter você para mim… para sempre… - terminou ele quase num fio de voz. – você me parte o coração toda a vez que não liga para minhas palavras, quando não acredita em mim, uma partícula do meu coração se quebra… eu… eu…eu… ah, droga Gina… não sei o que falar… - terminou ele, um pouco frustrado com a gagês.
Ela esboçou um sorriso. Ele fitou o chão.
-Apenas me dê uma chance… - recomeçou ele. – se não me der uma chance, nunca saberá se falo a verdade ou não, nunca acreditará em mim…
-Harry, só me dá um tempo para pensar, por favor… - ela suplicou.
-Gina, desde que ganhamos a taça de quadribol você disse que iria pensar… eu já não agüento esperar mais… - ele disse, um pouco desesperado.
Gina respirou fundo. Eles não se encararam. Ela levantou e já ia saindo quando sente um puxão no braço, e volta com toda a força para trás, e depois sente os lábios do moreno colados nos seus. Ele pediu a passagem e ela cedeu no mesmo segundo.
Tanto ele desejava saber quando chegaria aquele momento! Ela também, em seu intimo segredo, também ansiara por esse beijo. Foi o melhor beijo de ambos. Nunca tinham experimentado nada igual, o sabor de um no sabor do outro, uma perfeita combinação de menta dele com o de cereja dela. O céu parecia ser palpável aos dois e aquele momento pareceu durar a eternidade. Quando realmente necessitavam de ar, eles se separaram, mas ainda ficaram realmente perto um do outro.
-Foi o melhor beijo da minha vida... – comentou ele. – e olha que não foram poucos! – terminou sorrindo maroto.
-Eu… - começou Gina. – não devíamos ter feito isso… errei... – ela ia argumentar, mas Harry não deixou.
-Não estrague esse momento tão feliz da minha vida, Ginevra Weasley! – ordenou ele, um tanto brincalhão, mas com um quê de verdade. Ela sorriu e ele olhou fundo, mergulhando naqueles olhos castanhos de Gina. Novamente um clarão aconteceu, mas dessa vez não tinha nenhum amigo por perto para ser cegado.
Dessa vez o que eles viram foi diferente um do outro.
Harry via sua mãe morrer com um flash de luz verde e ouviu uma gargalhada fria e cruel. Tudo ficou escuro e ele apenas ouviu um “O Harry não, por favor” e tudo ficou escuro.

Gina viu-se em Hogwarts. Estava num velório e percebeu que Harry estava do seu lado. Ele virou-se para ela e disse: “Gina, escute, nós não podemos ficar juntos, porque…” ela não ouviu mais nada, uma dor invadiu seu peito e tudo escureceu, ela sentiu-se tombando para o lado direito, e não ouviu mais nada.

Ambos acordaram no mesmo quarto. Aliás, não era um quarto, era um tipo de enfermaria que tinha na casa dos Potter. Gina dormia tranquilamente na cama ao lado. Harry se sentia um pouco dolorido, mas nada grave. Lembrou-se do flash.
“Isso está acontecendo diariamente. Devemos conversar com Dumbledore.” Pensou o menino. Esticou o braço para a escr9vaninha do lado da cabeceira e pegou seu óculos e colocou-o. Enganou-se. Gina não estava dormindo. Ela fitava o teto, perdida em pensamentos. No momento em que viu o menino se mexer, colocando os óculos, virou-se para ele.
-Você está bem? – ela perguntou.
-Sim, estou e você? – perguntou ele, se levantando da cama. Ela imitou seu gesto.
-Bem também… -respondeu ela casualmente - você também caiu no jardim?
-Se estiver me perguntando se tudo escureceu e não vi mais nada depois, sim… e você?
-Também… - respondeu ela pensativa. – isso está acontecendo muito, mas nós não desmaiávamos antes. Precisamos conversar com alguém…
-Era isso que eu estava pensando antes de por os óculos. –disse o menino, olhando com carinho para a ruivinha. – O que você viu dessa vez? – seu tom mudou de carinho, para preocupação. Ela corou.
-O que você viu? – perguntou ela. O menino abriu a boca de indignação, mas ela foi mais rápida. – sei que você perguntou primeiro, mas por favor, fale primeiro! – suplicou ela.
-Eu vi minha mãe morrendo com o feitiço do Avada e suplicava para um bruxo não me matar… - ele pausou. – E você? – voltou a perguntar.
-Eu vi que estávamos em Hogwarts, mas pelo jeito era em um funeral muito bonito, e você estava do meu lado, virou-se para mim e disse…

-ATÉ QUE ENFIM VOCÊS ACORDARAM! –entrou Lily desesperada na ala de enfermos, onde estavam. – Eu estava morrendo de preocupação, meus anjos… nem fui trabalhar hoje, tanta preocupação… - terminou ela abraçando os dois. – vocês estão bem? – ela perguntou.
-Estariam melhores se você não os tivesse sufocando, Lírio… - respondeu Tiago Potter, entrando na enfermaria, com um sorriso maroto.
-É Potter para você Potter. – respondeu a mulher emburrada, soltando os dois. Tiago gargalhou.
-Eu sei que você me ama, minha ruivinha, tanto que até casou comigo… - respondeu ele, abraçando-a por trás, colocando seu queixo no ombro da mulher.
-Não sei aonde eu estava com a cabeça por fazer essa loucura. – respondeu a mulher ainda emburrada. Tiago ignorou o comentário da mulher e continuou como se não tivesse sido interrompido.
-E ainda por cima teve um pestinha comigo. E ainda mais por cima, ele é a minha cópia. – ele concluiu com o sorriso mais maroto ainda. Harry revirou os olhos junto com a mãe, e Gina sorriu.

-Hey, parem de agarramentos aqui, por que eu ainda estou aqui! – disse Harry. – Sou apenas uma criança, e com vocês se agarrando aí eu fico com vontade também e não tenho como me agarrar com ninguém! – ele olhou para Gina, que corou.
Uma barulheira veio do corredor e logo seis pessoas entraram na ala. Ana, Teddy, Mione, Rony, Lucy e Daniel.
-Ah que bom que vocês acordaram! – disse Mione. – Eu fiquei preocupada. Eu tinha visto um claro a mais e quando cheguei onde vocês estavam, percebi que tinham desmaiado… - ela calou-se ao ver que todos a olharam apreensivos.
-Quanto tempo faz que estamos aqui? – perguntou Gina, timidamente.
-Dois dias. – respondeu Lily.
Gina e Harry olharam todos com os olhos arregalados de assombro.
-Dois dias? – perguntaram os dois juntos.
-Sim. – respondeu Tiago. -Já falamos com Dumbledore e chamaremos ele daqui à algumas horas para vir e nos esclarecer o que está acontecendo toda a vez que vocês dois se olham. – Tiago parecia muito preocupado. – Não sabemos o que é, mas Dumbledore deve saber. Seus pais já estão avisados, também, Gina. – a menina assentiu um tanto apreensiva, então eles saíram e deixaram apenas os amigos do casal.
-Cara – começou Daniel. – você parecia morto. Estava gelado e branco feito papel. Fiquei preocupado com você!
Todos olharam Daniel com cara de assombro. Daniel Preocupado?
-Hey, não me olhem assim, eu não sou veado, mas ele é meu amigo! Quem de vocês quer perder um amigo? – todo mundo olhou para o sapato, menos Lucy, que o fitou estranhamente.
“Ele está diferente. Ele não era assim, está mudando…”
Eles ficaram mais um pouco ali com os dois e logo saíram.
-Então Gina, - Harry tomou a palavra, depois de refletir por um bom tempo. – O que você viu? – a menina corou novamente.
-Eu… eu vi… vi que… parecia que nós estávamos juntos… er… sabe, namorando… - ela falou a palavra “namorando” muito rápido, mas Harry conseguiu ouvir. – e… você terminava comigo, dizia que nós não podíamos ficar juntos, mas quando ia dizer o porque, eu apaguei… - ela pausou. – só sei que aquelas palavras doeram em mim, mas eu não chorei. Mas não me pergunte mais porque eu não vi mais nada…
Harry refletiu um pouco nas palavras da menina. Depois de refletir alguns minutos, a ficha dele caiu.
-Então nós namorávamos? – um pensamento feliz. Sorriu. A menina assentiu e sorriu para ele. – Sabe, eu acho que esses negócios de clarões, eu acho que é um tipo de visão… não sei se é de um futuro muito próximo, ou distante… - mas alguém o cortou.
-Ou um passado que existiu… - Dumbledore estava parado na porta da ala.
-Dumbie? – perguntou Harry.
-Professor? – perguntou Gina, ao mesmo tempo que o moreno.
-Interrompo? – perguntou o senhor. – Bem, não importa, para mim é claro… - e sorriu para os dois que estavam deitados nas camas da ala. – Boa tarde, Harry e Gina.
-Boa tarde, senhor… - responderam os dois quietamente.
-Imagino que os dois estão intrigados com essas repentinas visões que aparecem ao se olharem, não? – os dois assentiram entusiasmadamente. – bem, eu não sei o quanto posso falar a vocês, também não sei como reverter tudo isso que está acontecendo com vocês… receio que ainda aja uma forma de vocês retardarem, que pelo que Tiago me contou, está cada vez mais freqüente e mais demorado… - Harry concordou de cabeça baixa e Gina olhava o horizonte pela janela, mas ainda escutava o que o professor falava. – Isso tudo que vocês vêem, são sombras de algo que aconteceu ou do que ainda pode acontecer… - Dumby parou um pouco, parecia refletir, pensando nas palavras que iria pronunciar. –Suponho que ainda são amigos? – os dois assentiram novamente. – bom, por enquanto eu não posso lhes dizer nada, apenas quando isso se reverter, como sendo trocar essa amizade por ódio, como Tiago e Lily conviviam na escola, ou por amor, como Tiago e Lily viveram no 6º e no 7º ano deles, quando estudavam. Apenas amigos, eu não tenho como lhes dizer alguma coisa. Receio que tenham apenas que dizer para vocês evitarem de se olhar com o mesmo sentimento, por exemplo, raiva, quando Gina estiver com raiva de você, Harry e você olhá-la com raiva também, pode ser que vejam algo que não gostariam, ou quando Gina te olhar com carinho, ou até amor, sendo um pouco ousado demais, e você também olhá-la com carinho, ou amor, vocês podem ver coisas que gostariam, ou não. Isso é um dom não muito comum do amor… - os dois olharam tão depressa para o professor, que fechou a boca, como se tivesse falado demais. Eles viraram a cabeça tão rápido que estralou.
-E… - começou Harry. – isso é bom ou mau? –Dumbledore olhou-os intrigado.
-Sim e não, Harry. – o professor respirou fundo. –Como eu disse, vocês poderiam ver coisas que está além do que gostariam de ver… Coisas que só os fariam sofrer, ou até lembrar do que já passaram, pode até ser pior do que um dementador, ou podem ver coisas tão boas, que, digamos, deixaria vocês envergonhados… - Dumbledore sorriu.
Harry e Gina se entreolharam.
-Então isso já aconteceu? – perguntou Harry, captando tudo no ar, nas palavras do velho.
-Peço para que não fiquem mais matutando nesse assunto, crianças, não teria fundamento. – o professor se levantou e ia saindo da sala.
-Professor. – chamou Gina, o senhor olhou para trás e ela retomou a palavra. – você disse em eu e Harry ser algo mais ou menos que amigos, então, se algum dia a gente estiver junto, isso pode ser resolvido? – Dumbledore pareceu pensar para responder.
-Receio que sim, Srta. Weasley. – e virou-se Ra sair, mas quem não deixou dessa vez foi Harry.
-Dumbie! – o professor voltou-se para trás novamente. – Posso fazer a ultima pergunta?
-Mais uma? – perguntou o professor sorrindo. – Pode Harry, mais fique ciente de que só responderei se puder. – o menino assentiu e perguntou.
-Tudo isso significa que possamos ser destinados um ao outro? – ele e Gina coraram. O professor olhou-o, calculista.
-Receio que essa pergunta, eu não possa responder. Essa questão, só o tempo pode responder à vocês, Harry. Boa tarde. – e saiu de lá. Nenhum dos dois respondeu ao boa-tarde do professor, pois ficaram pensando no que acabaram de ouvir.

Naquele dia mesmo eles saíram da ala. Já estavam sorrindo e brincando com tudo e com todos. Gina estava marota também, acho que quando caiu ela bateu a cabeça, era o que sempre Daniel dizia. Harry parecia mais feliz, confiante e apaixonado em relação à sua vida amorosa, e nas palavras de Daniel, ele também tinha batido a cabeça, e fazia questão de dizer para o moreno de óculos que era ilusão e que a ruiva não estava ligando para ele como sempre, mas Harry dava de ombros. Apenas ele sabia o que ela tinha visto na visão e o que tinha sentido em relação àquilo. Ele, com certeza, estava mais confiante.

As cartas de Hogwarts chegaram duas semanas depois do acontecido de Harry e Gina. Mione, com certeza, foi a que teve mais nota do grupo.

Notas Passáveis:

Ótimo (O)
Excede as Expectativas (E)
Aceitável (A)

NOTAS REPROVÁVEIS.

Passável (P)
Deplorável (D)
Trasgo (T)





Harry Tiago Evans Potter
Astronomia (A)
Trato de Criaturas Mágicas (E)
Feitiços (E)
Defesa contra as Artes das Trevas (O)
Adivinhação (P)
Herbologia (E)
História da Magia (D)
Poções (E)
Transfiguração (E)



Daniel Joey McKinnon Black
Astronomia (A)
Trato de Criaturas Mágicas (T)
Feitiços (E)
Defesa contra as Artes das Trevas (O)
Adivinhação (O)
Herbologia (E)
História da Magia (D)
Poções (E)
Transfiguração (E)

Teddy Henri Tonks Lupin
Astronomia (A)
Trato de Criaturas Mágicas (E)
Feitiços (E)
Defesa contra as Artes das Trevas (O)
Adivinhação (D)
Herbologia (E)
História da Magia (D)
Poções (E)
Transfiguração (E)

Ronald Abílio Prewett Weasley
Astronomia (A)
Trato de Criaturas Mágicas (T)
Feitiços (A)
Defesa contra as Artes das Trevas (E)
Adivinhação (T)
Herbologia (E)
História da Magia (D)
Poções (E)
Transfiguração (E)

-Deixa eu ver as notas de vocês? – perguntou Mione. Depois de olhar, ela olhou-os com ar de negação. – Já era de se imaginar que iriam mal em História da Magia, todos vocês.
-Ah claro, o professor é um fantasma e toda a aula dele é ótima. – disse Daniel.
-Para dormir. – completou Harry. Ela negou com a cabeça. – e deixa a gente ver a de vocês! – pediu Harry. Elas entregaram os pergaminhos, e eles foram passando entre si.

Hermione Jane Louise Granger
Astronomia (O)
Trato de Criaturas Mágicas (O)
Feitiços (O)
Defesa contra as Artes das Trevas (E)
Aritmancia (O)
Herbologia (O)
História da Magia (O)
Poções (E)
Transfiguração (O)
Runas Antigas (O)

-Credo Hermione! – exclamou Daniel. – Nem quero mais ver. Só da letra O no seu NOMs. – Os meninos olhavam os das outras, porque da Mione nem tinha graça.


Ginevra Molly Prewett Weasley
Astronomia (A)
Trato de Criaturas Mágicas (E)
Feitiços (O)
Defesa contra as Artes das Trevas (O)
Adivinhação (A)
Herbologia (E)
História da Magia (P)
Poções (A)
Transfiguração (E)


Ana Mandy Jeff Croft
Astronomia (E)
Trato de Criaturas Mágicas (A)
Feitiços (O)
Defesa contra as Artes das Trevas (E)
Adivinhação (A)
Herbologia (P)
História da Magia (A)
Poções (E)
Transfiguração (A)

Lucci Jennifer Dacster McCain
Astronomia (P)
Trato de Criaturas Mágicas (E)
Feitiços (O)
Defesa contra as Artes das Trevas (O)
Adivinhação (T)
Herbologia (P)
História da Magia (D)
Poções (A)
Transfiguração (E)


-A Lucy sim é que dá gosto olhar, as notas dela tem uma variação de O para T. – todos riram. – Adivinhação é uma porcaria mesmo. – Daniel sempre puxava o que falar da morena. – E que nome do meio bonito, Lucy, Jennifer.
-Eu sou xique, caro Daniel. – a menina respondeu. Todos nem ligaram para as provocações dos dois.
-Eu achava que seu nome Lucci era com um C e um Y. – comentou Teddy.
-Na verdade era para ser Lucy com C e Y, mas deu erro no cartório do Ministério. O burro do pai do Ludo Bagman, do Lufa-Lufa, Anthony Bagman, escreveu errado. Meu pai correu no departamento de Sigrus Podmore, pai do Sturgis Podmore da Corvinal, mas ele disse que não tinha mais concerto, meu nome foi feito com magia. Então ficou Lucci. Minha mãe ficou com tanta raiva, quase foi falar com Millicent Bagnold, o ministro da magia antes de Fudge. Mas não foi e se conformou em ser assim. Mas nem por isso eu deixo de escrever meu nome com C e Y. Não tô nem aí.
Passaram a tarde falando de tudo e todos do Ministério e de Hogwarts.

Lily e Tiago tinham ido trabalhar no ministério. A casa estava vazia, a não ser pelo elfo. Eles decidiram ficar no jardim da casa, fazer um piquenique, brincar de verdade ou desafio (N/A: ou conseqüência, como vocês preferirem.), e zoar com tudo.

Quando eles estavam comendo, no piquenique, Harry e Gina permaneciam quietos, apenas rindo das brincadeiras dos outros. Eles estavam quietos, porque ainda não tinham esquecido o que Dumbledore tinha falado para eles. Mas, felizmente ou não, nenhum dos amigos percebeu.
-Agora, vamos jogar Snap explosivo? – perguntou Daniel.
-Não. – responderam os outros. Teddy teve outra idéia que todos concordaram. –Vamos jogar verdade ou desafio?
-OK.
-Então vai ser assim… - começou Teddy. – Para quem a varinha apontar, é pergunta, OK? – todos assentiram. – E cada um que responder verdade, tem que colocar as mãos em cima da varinha. Se ela jorrar faíscas vermelhas, é mentira, e se jorrar faíscas azuis, é verdade. Tudo bem?
Todos concordaram e eles começaram a brincar.

Teddy girou a varinha dele.

Harry X Daniel.

O moreno de óculos abriu um sorriso ao outro moreno, este retribuiu.
-Então, caro priminho Black… - começou Harry. – verdade ou desafio?
-verdade. – respondeu o outro.
-É realmente verdade que você ama a Lucy Jennifer Dacster McCain?
-Para que dizer todo o nome dela, Potter? – perguntou Daniel.
-Eu é quem faz as perguntas aqui, Daniel. – respondeu Harry, com um sorriso maior ainda, pela cara do outro. – você ainda não me respondeu.
-É, é, é, é verdade sim. – ele emburrou mais a cara, o que fez todos sorrirem.
-Põe a mão na varinha então, Black. – interpelou Lucy.
Daniel colocou a mão entre as pernas.
-Quer fazer magia com a minha varinha, McCain? Ela já está pronta. – disse Daniel.
Lucy revirou os olhos.
-Não preciso da sua varinha de dez centímetros. – ela sorriu vitoriosa enquanto o outro emburrava.
Daniel desistiu e colocou a mão na varinha de Teddy, saiu fagulhas azuis.
-Viu, falei a verdade. – disse Daniel.
-Ninguém perguntou. – retrucou Harry, enquanto Teddy voltava a virar a varinha. Daniel silenciou.

Lucy X Gina.

-Coitada da Gina! - exclamou Mione.
Gina sorriu. Mas os olhos de Lucy brilharam e Gina desfez o sorriso no mesmo segundo.
-Já te disse que tenho medo dos seus olhos? – perguntou Gina à Lucy.
-Já. – ela apenas respondeu isso. – Verdade ou Desafio?
-Verdade. – respondeu a ruiva, tremendo e temendo o que viria a seguir.
-É verdade que você já sabe o que sente pelo Harry? – perguntou a outra, com ar de vitoriosa.
-Ainda não sei… - respondeu a ruiva vagamente.
-Mão na varinha. – ordenou Lucy. Quando a ruiva colocou a mão, saiu faíscas vermelhas. – Claro que você sabe, Gina. – disse Lucy. – Agora fala a verdade para você pagar um castigo.
Harry sorriu ao ver as faíscas vermelhas. Já tinha um plano 90% formado.
-Eu… eu… amo o Harry, detodomeucoração. – respondeu a ruiva rápido, mas todos conseguiram ouvir. O coração de Harry saltou tão forte que ele achou que os outros tinham escutado.
-Então… - começou Lucy. – seu castigo vai ser dar um beijo nele agora e passar uma semana amarrada magicamente a ele. Claro que quando um de vocês for tomar banho ou usar o banheiro, a corda vai ser ampliada sozinha. Mágica.
Gina abaixou a cabeça e concordou. Na realidade, ela estava morrendo de felicidade. Amava Harry, mas não queria admitir. Agora, ela ia voltar a amar aquele garoto com todas as forças, como amava antes.
Gina se levantou e foi até Harry, que também levantou, e então eles se beijaram como se não houvesse ninguém os vendo. Harry segurava na cintura da menina, e ela tinha enlaçado seu pescoço. Flutuaram na mais alta nuvem, o mundo silenciou ao redor deles, não parecia existir mais nada que os atrapalhassem. Depois de um longo beijo, se soltaram e perceberam que já estavam amarrados. Sentaram ao lado do outro e Teddy voltou a rodar a varinha.

Gina X Lucy

-Agora é minha vez de retribuir, querida Lucy. – disse Gina sorrindo.
-Vamos ver qual de nós é pior então, Srta. Weasley. – respondeu a outra com o brilho dos olhos ainda faiscando. Gina não se abalou dessa vez.
-Verdade ou desafio? – perguntou a ruiva.
-Verdade. – respondeu a outra, calmamente.
-Verdade que você não quer admitir para si mesma que gosta de Daniel Black?
O brilho da morena ficou opaco. Perdeu o brilho num instante e depois de um tempo ela foi responder.
-Eu não gosto de Daniel. E não minto para mim mesma quando digo isso.
-Mão na varinha, então! – disse Gina docemente.
É claro que as fagulhas saíram vermelhas.
-Tsk, tsk, tsk. Eu disse para não mentir, Lucy. Agora vamos achar um castiguinho para a dona McCain... – disse Gina docemente.
-Você tem medo do meu brilho no olhar, mas eu tenho medo do seu jeito doce de falar quando eu estou em encrenca com você. – disse Lucy, receosa. Gina riu.
-Você vai ter o castigo igual ao meu, querida Lucy. – disse Gina. – Só que você vai ter que beijá-lo todo o santo dia de manha quando acordar, durante uma semana, como eu ficarei amarrada com Harry.
A morena parecia desesperada. Olhou fuzilante para a ruiva.
Ficaram em silencio, esperando Lucy se levantar e beijar Daniel. Depois de um tempo, lutando com si mesma, ela se levantou, foi até o moreno e lhe beijou. Para ambos, era o melhor beijo que já tinham
dado, era como se boiassem em pleno mar. Depois de se largarem, a corda já tinha enlaçado os dois. Sentaram-se ao lado do outro, Lucy ainda emburrada e Daniel com um sorriso bobo.
Teddy virou a varinha de novo.

Mione X Ana.

-Até que enfim vocês duas estão participando da brincadeira! – exclamou Teddy.
As meninas ignoraram o comentário do amigo.
-Verdade ou desafio? – perguntou Mione à Ana.
-Desafio. – respondeu a loira, incerta.
-Desafio você à… - Mione pensou um pouco. –namorar Teddy Lupin.
A loira olhou-a espantada, assim como todos os outros presentes, mas perguntou ao metamorfomago.
-Teddy Lupin, quer namorar comigo?
-Mas é claro, eu te amo, Ana! – o menino respondeu até mais do que a menina esperava.
Foi assim que Ana e Teddy começaram a namorar.
Teddy rodou a varinha novamente.

Daniel X Rony.

-Ah senhor Weasley, está ferrado na minha unha! – sorriu Daniel. – verdade ou desafio?
-Verdade. – respondeu o ruivo rapidamente.
-Fale as verdades que te engasgam o tempo todo em relação à Hermione Jane Granger.
O ruivo arregalou os olhos, mas depois começou a falar.
-Bom, é... – começou ele. – eu ainda não pedi para você sair comigo, Mione, porque eu tinha medo de você dizer não e citar todos os meus defeitos, porque eu sempre fui um tapado, esfomeado, burro, lerdo, ignorante e tantos mais, eu não sei se feri seus sentimentos ficando com a Lilá, porque se feri, me desculpe, porque eu não sabia que você gostava de mim, e se quiser me esculachar, eu não vou ligar, mas fique sabendo que eu te amo muito… - o menino tinha falado isso tudo quase sem respirar. Daniel ficou de boca aberta. Quer dizer, não só Daniel mas todos os presentes ali.
Os olhos de Mione estavam cheios de água e ela conseguiu sorrir.
-Eu também te amo, Rony. – foi a única coisa que ela conseguiu falar.
-então, você quer namorar comigo? – perguntou ele, radiante.
-E você ainda pergunta? – perguntou Daniel indignado. – É claro que ela namora você sim e eu os declaro amarrados pela vida!
Os outros sorriram enquanto Mione corria para os braços fortes do ruivo. Esses começos de namoro, foi de um jeito tão desengonçado, mas que ficou na história deles.
Pararam de brincar de Verdade ou Desafio. Entraram para dentro da casa, pois já passava das seis e meia da tarde. Dali a pouco, eles jantaram e começaram a jogar xadrez de bruxo. Logo todos estavam cansados e iam subindo, apenas deixando os casais amarrados na sala.
-Eu vou ter que dormir com ele? – perguntou Gina à Lucy, e Lucy à Gina ao mesmo tempo. – Mas é claro! – responderam as duas novamente. – Aiaiai, isso não vai prestar! – retrucaram as duas de novo. Desataram os quatro a rir, mas logo pararam e decidiram subir para o quarto dos meninos.

No quarto de Harry...

.
O menino abriu a porta, ela entrou atrás dele. Seus olhos correram pelo cômodo inteiro, onde parecia ser coberto de fotos, e a maioria sendo dela. Os dois coraram, mas ela decidiu ignorar as fotos, o que Harry agradeceu à Merlin internamente.
-Bom, se você quiser se trocar… - ele começou, mas ela cortou.
-É claro, Harry. Vamos ao meu quarto, pegar meu baby-doll. – Harry e ela seguiram para o quarto da menina. Ela não só pegou a baby-doll, mas pegou mais algumas roupas para deixar por lá.
Voltaram ao quarto do menino, ela entrou no banheiro, mas a corda não ampliou. Não dava para ela trocar de roupa.
-Que droga! Isso deve estar com defeito! – exclamou ela, com raiva.
-Sai aqui, Gina, vamos falar com Lucy! – sugeriu Harry.
A menina saiu do banheiro.
-Acho que à essas horas, ela já deve estar dormindo. Vixi, esqueci de avisá-la que se ela não der o beijo de bom-dia para Daniel, ela não conseguirá abrir a porta! – ela arregalou os olhos, e cobriu a boca com a mão. Harry desatou a rir.
-Só quero ver amanha, como é que vai ser para aqueles dois! – Harry disse ainda risonho.
-Se importa de eu me trocar aqui, Harry?- perguntou Gina, corada.
-Não. – respondeu o moreno, de olhos fechados, imaginando a ruiva se trocar na frente dele.
-Er, mas você não olha, por favor! – suplicou Gina.
-Tudo bem, minha ruivinha. – respondeu ele. Ela riu nervosamente e começo a se trocar, mas hora e meia ela olhava para ele, ver se ele não estava de olhos abertos. Aparentemente não, mas ela não sabia é que ele estava com os olhos semicerrados e via tudo o que tinha direito. Quando ela terminou, para alivio dela, ele decidiu se trocar.
-Se quiser olhar, ruivinha, pode sentir-se a vontade. – ela corou e Le começou a despir-se das roupas.
Ela tentou não olhar, mas isso era impossível. Aquele moreno era perfeito demais para não olhar.
“Tenho que me segurar para não fazer alguma coisa sem pensar.” Pensava a ruivinha, que não descolava os olhos do menino. Ele viu que ela não conseguia desgrudar os olhos dele, sorriu internamente. Quando ele terminou de se vestir, ele a puxou para deitar na cama.
-Vou ter que dormir na sua cama? – perguntou ela incerta.
-Você viu que até para ir ao banheiro ela não aumentou – disse ele docemente. – receio que sim.
Ele se deitou e logo ela deitou-se ao seu lado. Ele não segurou o impulso e abraçou-a. Ela, automaticamente, se aconchegou ao moreno e adormeceu. Ele, ainda acordado, beijou a testa da menina.
-Eu te amo, ruivinha, meu amor… - e aconchegou na menina também, e adormeceu, um segundo depois.

No quarto de Daniel…

Ela tinha corrido pegar uma roupa para ela, antes de entra no quarto dele. Voltando, ela tentou trocar-se no banheiro, mas a corda não aumentava de jeito maneira.
Ela saiu do banheiro bufando de raiva, pegou a varinha e murmurou um feitiço que deixou Daniel com a visão tampada.
-Não precisa fazer isso, McCain. – bufou Daniel.
-Você não vai me ver trocar de roupa, seu maroto tarado. – retrucou ela, com um tom de provocação.
Trocou-se e desfez o feitiço do menino. Ele se trocou na frente dela e ela virou a cara para não fazer nenhuma loucura com um moreno sarado só de cueca na frente dela.
-Está com medo de fazer alguma loucura, McCain? – perguntou Daniel provocativo.
-Eu? Medo de fazer alguma loucura? – perguntou ela, tentando ser com tom ofendida. – Imagine, você não tem nada, querido!
Ele bufou.
-Quer ver? Daí você não duvida mais da minha masculinidade! – ele retrucou, com raiva.
-Não quero ver, e também não duvido da sua masculinidade, porque já ouvi uma menina do quarto ano, uma loira, falar que ela teve a melhor noite da vida dela com você, Black. Ela parecia bem satisfeita. – respondeu Lucy num tom magoado, que Daniel percebeu.
-Isso foi passado, Lucy, um grande erro meu. – respondeu ele, arrependido do que fez.
Ele deitou-se na cama e ela, novamente bufando, deitou-se ao lado dele. Ele abraçou-a. Um arrepio passou em seu corpo, mas instantaneamente, antes que ela pudesse dizer um: “Solta de mim, Black”, com os dentes cerrados, sem pensar, ela o abraçou também e dormiram assim, coladinhos um no outro.


No outro dia de manha…

Harry e Gina...

Os dois acordaram ao mesmo tempo. Sorriram ainda abraçados.
-Eu te amo, Gina. – disse Harry.
-Eu te amo, Harry Potter. – respondeu Gina. Eles se entreolharam.
O flash de novo.
Harry estava no altar esperando Gina e estava nervoso, ao mesmo tempo feliz. Logo ela apareceu, realmente muito bonita no inicio da tenda. Essa visão passou e apareceu os dois na sala precisa. “Aquela áurea dourada de novo” penou Harry. Então ele percebeu o que ele estava fazendo, que o deixou realmente constrangido e corado.

Gina estava entrando numa tenda, suas roupas eram um vestido e uma grinalda. Harry estava lá no começo da tenda, a esperando. A lembrança passou, e ela percebeu estar na sala precisa. Ele viu o que eles estavam fazendo e viu a áurea dourada entrar no moreno. Ele estava radiante e ela também, mas quando ela caiu na realidade, estava Constrangida e corada.

Eles se entreolharam e viraram a cara. Seria cômico, mas não na situação em que eles se encontravam. Ela lhe deu as costas e ele também. Cada um virado para um lado da cama, mas ainda se perguntaram.
-O que você viu?
-Hum…er… eu vi… foi… - começaram os dois juntos, corados e envergonhados. Lembraram das palavras de Dumbledore. ”Vocês poderiam ver coisas que está além do que gostariam de ver… Coisas que só os fariam sofrer, ou até lembrar do que já passaram, pode até ser pior do que um dementador, ou podem ver coisas tão boas, que, digamos, deixaria vocês envergonhados…”
-Será que ele sabia? – eles perguntaram um ao outro, juntos. Eles tinham pensado na mesma coisa ao mesmo tempo. – Devia saber… - responderam os dois juntos de novo. Se olharam novamente.
-Quer saber? – perguntou Gina para Harry, que assentiu. –Vamos tentar no olhar sempre com o mesmo sentimento para gente ver o que vai aparecer agora. – o menino sorriu e assentiu. – Vamos tentar agora. Eu te olho com carinho, e você também. – ele assentiu e os dois fecharam os olhos. Ela contou até três, e daí eles abriram os olhos e se olharam fundo.
Flash novamente.
Dessa vez, Harry estava no escritório de Dumbledore e ele lhe dava um vira-tempo, mas logo Gina apareceu e… ele voltou a realidade.
Gina tinha acabado de perguntar um monte de coisa para Rony e Mione, e então ela pegou alguma coisa dourada, rodou o negocio e tudo girou. Logo ela estava ao lado de Harry, e então ela voltou a realidade…

-Porque nós não vemos mais bastante, como daquela vez que nós desmaiamos? – perguntou ela, emburrada. Harry desatou a rir da cara da menina, que começou a rir dele, sem saber do que ele ria. Quando eles pararam de rir, Harry olhou-a, e eles começaram a se aproximar, começaram e se beijar e os beijos começaram a ficar mais quentes, e seus braços não pareciam mais ter comandos, então Gina se afastou.
-Desculpa. – murmurou Harry.
-Não precisa se desculpar Harry, você não faz nada sozinho, também perdi o controle… - ela disse corada.
-Gina, você… - ele olhou-a ternamente, ela, estranhamente. – você quer namorar comigo? – ele olhou-a esperançoso, ela, calculista.
-Eu… - ela começou. – eu… - ele abaixou a cabeça. – sim, Harry eu quero sim. – ela já achou que seria demais não aceitar dessa vez que devia estar com ele, que era demais fazê-lo esperar ainda mais. Ela também já não agüentava mais viver sem ele ao lado, para beijá-lo e abraçá-lo. Mas agora teriam que falar com Dumbledore.
-Eu nunca vou cansar de dizer que te amo muito Gina... – disse Harry avançando para cima da menina e enchendo de beijos qualquer parte do rosto dela que ele alcançasse. Ela ria, mas logo concordaram que teriam de levantar. Fizeram as higienes matinais de cada um e desceram para cozinha, onde ainda não tinha ninguém, a não ser o elfo.

No quarto de Daniel…

Lucy levantou-se primeiro e esquecendo que Daniel estava preso à ela, puxou-o sem querer, e ele caiu por cima dela.
-Ahhhh! – gritou ele, quando a menina o puxou.
-Desculpe, você é tão importante na minha vida, que eu esqueci de você! – disse ela zombeteira. Mas se arrependeu, porque os olhos do menino se encheram de lagrimas. – me desculpe, eu não quis dizer isso… - murmurou ela ao menino.
-Desculpo você, mas eu não sei até quando meu coração vai agüentar ser tão quebrado por você, McCain… - a voz dele saiu embargada e magoada.
Depois que ele entrou no banheiro para ele fazer a higiene de sempre, ela ficou pensando, sentada na tampa do vaso, enquanto ele escovava os dentes na pia.
“Ele nunca me chama de McCain, a não ser quando está com raiva ou quando é de brincadeira… eu não agüento mais fazer isso com ele, e machucá-lo, mas ele me machucou tanto… mas ele não sabia que eu gostava dele… e se isso tudo for encenação? Não, não é… não pode ser tão bom ator assim, eu vi! Eu vi nos olhos dele… eu… eu acho que eu parar de ser assim, eu vou dar uma chance para ele, isso dói em mim também, não só nele…eu… é terrível admitir isso para mim mesmo… mas eu o amo… tanto que amo mais ele do que a mim mesmo…”
-Vamos Lucy! – ela despertou dos pensamentos quando foi chamada.
-Preciso escovar os dente também! – ela disse docemente.
Foi a vez dele sentar no vaso e ficar pensativo.
“Ela disse tão doce comigo… eu vou esperá-la até o fim desse ano, se ela não se decidir, não acreditar em mim, eu vou fazer de tudo para esquecê-la.” Ficou olhando a amada escovar os dentes. “Ela é tão linda, que até fazendo as coisas mais simples que faz me encanta...”
Desceram para tomar café, apenas Harry e Gina estavam na cozinha. Sentaram e esperaram os outros chegarem. Quando todos já estavam na mesa, tomaram café. Depois foram curtir o dia caloroso na piscina.



Aquela semana, Lily e Tiago tinham sido chamados pela Academia de Aurores para uma missão no Egito. A casa ia ficar uma semana só para eles, de dia e de noite, a semana em que eles iam ficar amarrados.

Mas essa semana logo passou e o feitiço se desfez quando eles acordaram na outra segunda-feira, e eles levantaram mais alegrinhos. Cada um foi para seu lado. No café, Gina começou a falr, realmente aquele dia ela tinha acordado de boa.
-Como é terrível acordar amarrada a alguém. Nós não podemos fazer nada que tem que ser carregado para lá ou para cá, ou carregar alguém com você. É horrível.
-Concordo. – responderam Harry, Lucy e Daniel.
-Temos que comprar nossos materiais hoje, não é? – perguntou Mione.
-Minha mãe e meu pai compram, é só a gente dar o dinheiro necessário que ele compram tudo certinho. – respondeu Harry colocando uma torrada na boca.

Lily e Tiago passaram no caldeirão furado, depois do trabalho e compraram os materiais. Trouxeram três caixinhas de veludo e deram escondido aos meninos, sem as meninas verem.

Como sempre, Mione pegou os livros e já começou a lê-los. Os outros arrumaram os materiais, pois depois do dia seguinte, era a volta para Hogwarts.





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*gente... esse capitulo deu 42 paginas... mas taah aki...demorei mas postei...! comentem pliiiss.!! e façam uma autora feliz.!! obrigado à que comentou, eu estou me acabando de felicidade ake....bjus.!! outra hora eu agradeço melhor.!!*

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