Quadribol através dos séculos?
Olívio tinha saído quando os meninos estavam no 3º ano. Não houve Quadribol no ano passado por causa do Torneio Tribruxo. Diggory tinha ganhado. É… dessa vez não houve retorno nenhum de Lord Vou-de-moto nenhum. Então Katie tinha sido eleita como capitã do time. Os gêmeos ainda jogavam como batedores. Esse ano não houve Umbridge para bani-los do esporte. Tinha vaga para dois artilheiros e um goleiro.
Apesar de Daniel se um bom batedor, ele jogava bem também na posição de artilheiro. Rony foi no goleiro e Teddy na artilharia também. Harry já era apanhador desde o primeiro ano. Falaram que Katie os escolheu por serem marotos, mas é nada. Os meninos fizeram uma boa apresentação e não tinha como escolher outros no lugar. Ela estava muito contente com o resultado. Rony não era mal goleiro, pelo contrário, era muito bom.
Não tinha o que reclamar do time da grifinória outra vez, pois o time de Olívio era sensacional e eles tinham certeza que dessa vez eles conseguiriam a taça novamente. Como foi, depois que Carlinhos Weasley saiu da escola, a casa não foi mais campeã. Mas quando Potter entrou, ela não perdeu nenhuma taça, pois não tinha pedra filosofal para salvar no primeiro ano, nem balaço errante no segundo muito menos dementadores no terceiro. Ganharam as taças três vezes seguidas. Os pais dos meninos sempre davam um jeito de assistir o menino jogando. Agora Lily era professora, Tiago podia vir e ir da escola quando bem entendesse e agora as três famílias viriam pra escola ver os filhos em ação. Apenas Arthur e Molly não viriam.
Os meninos não encheram mais a paciência do Ranhoso nem de outros professores. A detenção de Daniel, segundo ele, foi arrumar os arquivos do Filch. Com certeza, o professor colocou para arrumar na época dos seus pais. Realmente, eles tomaram muita detenção. Daniel se orgulhou. Naquele mesmo dia, escreveu ao pai contando sobre a aula de Snape, em que perguntou do sebo e tals. Um dia depois, as cartas chegaram. Até Tonks tinha mandado uma a Teddy.
A carta de Sirius para Daniel.
Daniel,
Estou muito orgulhoso de você. Tenho certeza que conseguiu deixar o Ranhoso bem nervozinho. No meu caso, eu faria isso também. Estou muito contente que tenha entrado para artilheiro mesmo que eu tenha sido batedor. Um dia você chega lá, mas não vai superar seu pai, pois eu sou melhor.
Sem mais...
Um abraço do seu pai...
Sirius gostosão Black.
P.S: Eu te amo, meu filho, mas não ia mandar beijinhos. Isso é coisa pro Pontas.
Daniel riu na mesa e passou a carta para Harry. Os marotos riram. Sirius sabe brincar. Passaram a ler a do Harry.
Meu Xerox,
Estou orgulhosíssimo de você. E do meu afilhado também. Isso mesmo Harry, quebre o nariz desse Ranhoso e mostre que um Potter pode ser bom em tudo quando quer. Sua mãe disse que você é um ótimo aluno, atencioso, calmo e não faz bagunça na aula dela. Eu acho que é na aula dela que você deve aproveitar, afinal, é sua mãe. Mas não diga a ela que eu lhe falei isso, senão ela pode me capar! O.O não tô a fim de ficar sem… ah você sabe…
Acho que é só…
Abraço...
A cópia Original =D Recuse imitações.
P.S: Garanto que o Sirius colocou alguma bosta no P.S dele, porque ele não quis me mostrar. Toma cuidado com pulgas, viu?!
Novamente todos riram. Até as meninas estavam lendo agora. Tonks não mandou nada de mais, apenas dizia para Teddy tomar cuidado com o Ranhoso, pois ele era um comersal da morte. Ninguém riu da carta da Tonks. Perceberam o quanto ela queria transparecer a seriedade. Mas não ficaram matutando nisso, pois eles iam aproveitar o domingo de sol. Pena que não era passeio de Hogsmeade.
Nos jardins…
Havia muita gente aproveitando o domingo no sol. Os meninos e as meninas rumaram para a árvore deles, que era a árvore dos marotos. Era realmente grande a árvore e então eles ficaram bem espaçosos debaixo da sombra, olhando o lago.
De repente Daniel tem uma súbita vontade de nadar. Os meninos concordam e foram se despindo das vestes da escola. Não era proibido nadar até onde sabiam pela regulamentação da escola. As meninas ficaram estupefatas ao ver aqueles deuses tirando a roupa. Mas Lucy não ia deixar barato, ela ia nadar junto com eles.
Gina de repente olhou e viu Harry a fitando. Desviou o olhar. Bem, ela tentou. Tentou não olhar para onde aquele caminho de pêlos que iam do umbigo para baixo iam parar. Tentou não imaginar o que teria ao fim do percurso.
Mione estava lendo Hogwarts: Uma história pela 7ª vez e não estava ligada nos acontecimentos à sua volta. Ana estava vermelha de vergonha, pois os meninos nadavam rentes a ela.
-Ow. – gritou Lucy, lá da beira da água, pois estava se aprontando para nadar também. – Gina, você que é mais corajosa que Ana, vem cá, vamos nadar também!
Gina analisou as possibilidades: Uma lula não ia tardar a vir. Tava sol. Quente. Filch. Ficar de biquíni na frente dos meninos. Zuar. Empurrar os meninos e afogá-los. Arre, tchau chão, vou nadar.
A menina levantou e caminhou até a beira do lago. Os meninos nem estavam vendo, porque estavam de costas. As meninas tiraram as vestes da escola, e aproveitando que os meninos não estavam olhando, ficaram só de calçinha e sutiã, transfiguraram rapidinho as peças intimas em biquínis e pularam na água sorrateiramente. Nadaram até os meninos, que não tinha percebido a movimentação perto e, por baixo da água, Gina pegou o calcanhar de Harry e Daniel enquanto Lucy pegava o de Teddy e Rony.
-Arrrrrrrreeeeeeeeeeeeee! – os meninos berraram. Aí Hermione e olhou e ruborizou e imediato. Os meninos tentavam em vão se soltar e saber quem estava por trás disso. Daniel e Harry mergulharam e viram as meninas, que já estavam sem fôlego e subiram a superfície.
Teddy e Rony quase morreram afogados. As meninas subiram rindo da cara de pavor que os meninos ainda exibiam.
-GUERRA NA AGUA! –gritou Daniel e eles começaram a jogar água uns nos outros. –CALMA AE, CALMA AE, ESTÁ UMA BAGUNÇA. Gina E Harry NO MEU GRUPO, Lucy, Teddy e Rony CONTRA A GENTE. JÁ.
E recomeçou uma guerra mais organizada, mas o grupo de Daniel estava vencendo.
-OW, VOCÊS AÍ, JÁ ESTAH DANDO A HORA DO ALMOÇO! –gritou Hermione. –VAMOS!
Eles saíram da água rindo e ainda brincando. Hermione fez um feitiço que fez eles secarem e as meninas não destransfiguraram o biquíni. O que Daniel e Harry já as olharam com cobiça, pois na água eles apenas a olharam com inocência.
-Que corpão héin, McCain!- começou Daniel. – Não sabia que você tinha tudo isso. Quer ir comigo no próximo passeio de Hogsmeade? – Lucy o olhou entediada e resolveu revidar.
-Isso daqui – e apontou pro próprio corpo. – não é para quem quer, é para quem pode!
-Ui, Daniel, essa doeu! – exclamou Harry. – Então Gina, ruivinha linda, quer sair comigo? – Gina se lembrou da 1ª vez em que ele a chamou para sair.
Flashback.
Tinha acabado de ser avisados sobre um novo passeio em Hogsmeade e ela ainda estava com Michael Corner. Andou abraçada com ele após um clássico Grifinória X Sonserina, e parou no meio do caminho para beijar o suposto namorado, que em meio tempo era de Gina, outro da Cho. Na mesma época em que Harry estava com a dita. Os dois eram chifrudos (e olha que o Pontas era o cervo do lugar!) e não sabiam.
Mas, como disse era no meio do caminho da volta de um jogo. Significava que os meninos logo vinham por aí. Dito e feito.
-Hey, bobão! – berrou Harry. – Solta ela seu idiota! Ela não é para você não! – ouve um murmúrio de Rony e os meninos em concordância. Ela revirou os olhos e disse ao menino ao seu lado.
-Vá, eu me entendo com eles. – O menino assentiu e saiu caminhando. Ela virou-se aos meninos, que já estavam perto. – Eu decido com quem ficar ou não! Não quero vocês me metendo na minha vida, porque eu não me meto na vida de vocês! Eu não ligo para quantas piranhas vocês ficam, portanto não quero que ligue para quem eu ficar.
Os meninos ficaram em silencio e ela saiu andando.
Os meninos já sabiam que Harry estava meio caído pela Gina, deram um empurrãozinho no menino e disse:
-Vai lá, fala o que quer para ela agora. Anda é sua chance!
Ele correu e a alcançou na entrada do castelo.
-Gina, - ela o olhou. – desculpa eu te interromper com o Corner, eu…eu…
-Você? – ela perguntou erguendo uma sobrancelha entediada.
-Eu queria perguntar se você queria ir no próximo passeio do povoado comigo…
-Não.
-Ah está, então valeu, te vejo no salão comuna… O quê? – ele perguntou atônico.
-Eu disse não, você não ouviu? – ela ainda estava brava com eles.
-Ah… tudo bem, então… tchau e… até mais. – disse saindo meio atordoado.
No outro passeio ele veio a chamar também, mas ela apenas disse
-Ahnn... Fica para próxima!
E assim se seguiu, ela decidiu o ignorar. Mesmo que quando ela gostava dele, ele só pensava em brincar. Ela decidiu desistir dele, mas mesmo assim não deixou de amá-lo. Mas ia fazê-lo implorar ainda… Ah se ia…
Fim do Flashback.
-E então Gina… você quer ir comigo?- perguntou ele novamente, só que um pouco mais alegre, vendo que ela pensava.
-Ah, Dino já tinha me convidado no 2º dia de aula, Harry, quem sabe da próxima vez… - mas ele a cortou.
-Ah, tudo bem, eu já conheço a sua “da próxima”. OK.
Mas os meninos iam um pouco mais a frente. Harry segurou o braço da menina
-Gina, eu preciso te dizer algumas coisas que estão entaladas na minha garganta.
-Fale logo, Harry porque estou com fome. – respondeu ela, um pouco seca.
-Gina, eu sei que eu fazia páreo com Daniel na disputa de quem pegava mais, mas eu parei com isso, eu não sou mais assim, eu mudei, eu… não sei porque, mas quando vejo você com alguém, eu tenho vontade de matar. Estou morrendo de raiva de Dino no momento e já tive ganas de esganar o Corner. Eu…eu… Eu te amo, Gina, e queria que você acreditasse no que eu digo…
Gina apenas o olhou, indiferente.
-Eu sei que você gostava de mim, no 1º e no 2º ano, mas eu não dava bola para isso, eu era um menino bobo que só pensava em brincar, em fazer baderna. Mas agora não. Eu cresci, bem, espero né, não sou mais um menino bobo. Sei que feri seus sentimento me envolvendo com Chang (nem Cho ele falava mais), mas eu peço que não faça isso comigo, pois eu já tô sofrendo muito. Espero que pense no que eu disse.
Ele não falou mais nada, pois já estavam na entrada do salão principal. Sentaram-se um do lado do outro mais não trocaram nenhuma palavra.
Passaram resto do domingo fazendo deveres e não foram dormir tarde, pois no outro dia ia ter aula, e por fim, era o dia de entregar o trabalho da Minnie.
Entraram na sala da professora e não fizeram nenhum tipo de brincadeira com ela, o que ela agradecia mentalmente.
-Bom, os trabalhos, por favor!- ela disse e todos os alunos se levantaram para entregar. Os meninos e as meninas, com exceção de Hermione, tinham tirado uma base no que Tiago e Sirius tinham mandado de uma carta. Apenas Harry copiou, pois seu pais escrevera 30 centímetros certinho. Sirius tinha parado nos 25. Daniel complementou com alguma coisa que conseguiu ver dos 50 centímetros de Mione e boa, deu trinta também. Os outros tiraram um resumo de 20 e copiaram algum parágrafo de um livro. Hermione ralhava com eles, mas eles nem estavam ligando. A professora olhou todos os pergaminhos, mandou a sala copiar os escritos da página 76 e começou a ler o pergaminho. Teddy tinha feito sobre metamorfomagia, pois ele era um. Mas não gostava de mostrar às pessoas que conseguiam essa maravilha. Ele fazia de tudo para não ficar com raiva, para o cabelo não ficar vermelho. Ele sempre tinha controle de situações embaraçosas. E ainda por cima era calmo.
-Elegerei os melhores trabalhos. – disse a professora. Mione já se endireitou na cadeira, confiante que seria o dela. A professora parecia espantada, mas continuou. – Harry Potter, Daniel Black e Teddy Lupin, o único que fez sobre metamorfomagia.
Todos mundo da sala os olhou com misto de espanto, desconfiança e admiração. Mione ficou vermelha, com certeza de raiva, e a professora pediu para que os meninos fossem até a mesa dela novamente.
Depois da aula, mais uma vez eles ficaram na sala.
-Surpresa, tia Minnie?! Nossa performance melhorou! – começou Daniel, mas Harry o cortou.
-Não confia no nosso potencial, né? Olha só, doeu essa viu!
A professora maneou a cabeça negativamente e disse:
-Eu só os chamei para parabenizar pelo ótimo trabalho. Mas se não querem, estão liberados.
Os meninos caíram em choque. Parabenizar? Ouviram bem? Pois é, saíram da sala atônicos e seguiram para as outras aulas.
O jogo clássico de Grifinória X Sonserina chegou. Os meninos iam jogar pela primeira vez contra os times adversários e os pais estavam presentes. Várias faixas contra a Sonserina dizendo Abaixo as Cobras, Os répteis não tem vez, Martelo na cabeça chata, entre outros. Ora as faixas diziam Os leões comandam, Salve ao rei dos animais, A taça é dos leões, etc. Katie apertou a mão do capitão da Sonserina e foi dada a partida. Katie jogava muito bem com os meninos e Rony fazia defesas particularmente difíceis.
O jogo estava folgado com 90X10, mesmo assim Harry se preocupava muito com o pomo. Logo avistou a bolinha dourada e voou rapidamente em direção a mesma. Mas a bolinha deu uma guinada e ele perdeu-a de vista. O jogo foi para 120X30 nesse meio tempo e ele já se preocupou em pagar o pomo mesmo que Sonserina estivesse muito longe de chegar a um empate. Com exatos 150 ele viu o pomo voando perto das balizas da Grifinória e voou a toda velocidade. Mas o apanhador adversário também viu, e começou uma corrida alucinada pela bolinha dourada. Mas a vassoura de Harry era uma Firebolt-X e fez o outro apanhador comer poeira com a Nimbus 2002 que ele tinha.
-GRIFINÓRIA VENCE DE 300 A 30 DA SONSERINA. –irradiou Lino Jordan, o amigo dos gêmeos Weasleys.
Festa. Era o que esperava os alunos da casa. O salão comunal estava entupido de gente. Não se sabia da onde surgia tanta gente de repente sendo que quase nunca ela se enfia desse jeito. Meninas passavam assediando os marotos, mas o único que (não se sabe como) dava atenção a todas era Daniel. Harry tinha uma menina em cada ângulo mas olhava entediado para elas e não despregava os olhos de Gina, que conversava alegremente com Dino. Harry teve uma súbita vontade de ir lá e arrancar aquela ameba de perto dela e ele mesmo sentar lá e conversar com ela. Teddy era o mais sortudo dos quatro, pois conversava animadamente com Ana e ainda por cima estavam muito próximos um do outro, pois a sala estava exprimida. Rony estava se atacando com Lilá Brown, e Hermione não se encontrava em lugar nenhum da sala. Odiava quadribol. Lucy estava se atacando com um menino do 6º ano e nem via o que acontecia a sua volta. Harry se cansou de ficar no meio daquelas meninas que apenas sabiam dar risadinhas idiotas explodiu:
-AH, QUER SABER? VOU SUMIR DAQUI! –ele berrou e saiu pelo quadro da mulher gorda. Já tinha um lugar em mente para descansar: A sala precisa.
Arre, como aquelas meninas me enchem o saco! Como não percebi Gina quando ela era a fim de mim? Agora eu sofro vendo ela s divertir com os outros, e não comigo. O que eu fiz para merecer isso, Merlin? Colei Chicletes Drubbles na sua varinha? - pensava. Chegou no corredor da sala precisa e parou de frente ela. “preciso de um lugar para pensar sozinho e sossegado.” No mesmo minuto, uma porta se materializou em sua frente e ele entrou. Estava numa sala branca, com sofá branco também, com pufes e tapetes fofos.
“Porque aquela ruiva arisca não queria sair com ele? Porque ela não acreditava nele?” pensava, frustrado. “tenho que apelar, senão eu vou morrer de amores pro resto da vida!”, e assim ficou um bom tempo na sala precisa, apenas com seus botões.
Depois de um tempo de festa, o salão comunal silenciou. Bom, já eram suas duas da manha quando a turma começou a subir cada qual para seu dormitório. Bem nesse momento Harry decidiu sair da sala e ir para a comunal. Chegando lá ainda tinha seus amigos e mais uns alunos do sétimo ano fazendo deveres. Chegou muito mais calmo e sentou-se entre os amigos, e Mione, que sempre se preocupava com os marotos, tratou de perguntar logo onde ele estava.
-Onde você estava Harry? Ficamos preocupados! –ela disse transparecendo preocupação e os meninos olharam-no apreensivos.
-Estava pensando na vida… - e completou ao olhar severo de Mione. – Na sala precisa Mione, não se preocupe, e estive sozinho, apenas descansando sozinho, por não agüentar mais aquele monte de assanhadas perto de mim… - e arriscou olhar para Gina que o olhou interessada, mas disfarçando bem. – estou cansado, boa noite. – todos responderam.
Chegou no dormitório, ficou pensando na ruiva e não conseguiu dormir. Viu os meninos subirem um pouco mais tarde, e mesmo cansado, o sono não chegou. Teve uma misera soneca e ainda por cima sonhou com Gina, que fazia uma Streep tease para ele. Ele, amarrado, apenas podia ficar olhando e na hora em que ela ficou apenas de calçinha e sutiã, e ia tirar a calçinha, ele acordou. Respirou fundo. Ela ainda ia levá-lo a loucura. Foi até o banheiro, lavou o rosto e desceu apenas com a bermuda de dormir para o salão comunal. De inicio, ficou sozinho na sala, olhando as ultimas chamas na lareira apagar. Logo ele escutou um barulho na escada do dormitório feminino e olhou assustado. Gina descia, sem sono também, provavelmente. Ela não viu o menino e sentou-se na poltrona de frente ele. Ele decidiu iniciar uma conversa, visto que ela não tinha reparado nele.
-Sem sono também? – ele perguntou já sabendo o pulo que a menina ia dar. Sorriu.
-Harry! Que susto, nem tinha visto você aqui! –ela respondeu pondo a mão no coração. –sim, estou sem sono. Você também, pelo jeito.
Ele assentiu e ela voltou a abaixar a cabeça e ficar pensando. Ele percebeu que nenhum dos dois tinha assunto, ficaram em silêncio.
- O que te fez ir a sala precisa? – perguntou ela subitamente, fazendo-o ressaltar.
-Ah… já falei, não queria ficar rodeado de meninas assanhadas, ficavam dando risadinhas irritantes a toda hora, eu já estava estressado, segui para lá. – respondeu ele calmamente.
-Se você tivesse falado, eu teria ido com você, Dino não sabe conversar sem falar coisas sem sentido, e ele rir sozinho é chato… -ela respondeu.
Harry ficou atônico. “Ela ir comigo à sala precisa?” pensou. “Não iam pensar boa coisa da gente.” Concluiu o pensamento com um sorriso maroto, que ela percebeu.
-O que te faz rir? Pensa que isso seria um “sair com você”?- ela perguntou ríspida.
-Não… -respondeu ele calmamente. – só que não iam pensar boa coisa nós se você fosse a sala precisa comigo! – terminou com um sorriso maroto de novo.
Ela revirou os olhos.
-É… realmente foi uma boa ter agüentado o Dino. Ainda tenho minha imagem a preservar. – e sorriu. Era uma das poucas vezes em que ele via ela sorrir para ele. Certamente que ficou explodindo de felicidade por dentro ao vê-la sorrir assim para ele. Acho que ele não percebera que tinha transpassado sua felicidade e ela reparou.
-O que te faz feliz? Vejo que ficou muito feliz de repente. –ela questionou.
-Te ver sorrir de minhas brincadeiras é uma das coisas que me faz mais feliz. – respondeu ele olhando-a profundamente. – Te ver sorrir é a mesma coisa de sair um sol em meio de uma tempestade. – ela corou. Ele resolveu ficar quieto e deixar a menina retomar a cor normal. – te ver corada também é uma das coisas! –ele terminou maroto só para vê-la corar. Ela corou de novo.
-Vou subir. – respondeu a menina. Levantou-se e deu um beijo no rosto do garoto, que a viu subir as escadas, atônico. Abriu a boca de espanto, e colocou a mão no lugar do beijo. Tinha ficado quente a região. Sorriu. Um beijo no rosto não era nada, mas para ele, foi como se tivesse beijado pela primeira vez.
Amanheceu. Harry tinha dormido maravilhosamente bem. Claro, depois daquele beijo no rosto, ele dormiria bem até no inferno. Dos meninos, apenas ele acordou mais cedo do que de costume. Fez a tarefa árdua de tentar acordar os amigos. Primeiro Teddy, que era mais fácil.
-Teddy, acorda Zé. Está na hora já.
-Hmm... tô levantando já. –respondeu o menino.
O menino virou-se para Rony e disse:
-Hermione está te esperando Rony, ela quer lhe dar um beijo. – o menino deu um pulo na cama e gritou um “Quê?” que nem assim acordou Daniel. –mentira. Era só para você acordar. - terminou indiferente e virou-se para o mais difícil. – Daniel. – nada. – Daniel. – sem chance. – DANIEL! – nem assim. Continuou roncando. –Aguamenti. – murmurou Harry.
-AHHHHHH! – acordou. Realmente estressado por sinal. – VOCÊ ESTÁ LOUCO? ME ACORDAR DESSE JEITO? ERA SÓ ME CHAMAR!
-Eu tentei três vezes sendo que na terceira eu gritei, e nem assim você acordou. Só encontrei esse jeito, sei que você não acorda fácil. Apenas com os gritos da minha mãe, claro. – respondeu o menino de cabelos arrepiados formalmente.
-É… isso é obvio, mas não me acorde mais assim, Harry, é realmente muito ruim. – e lançou um olhar assassino ao amigo, que nem ligou.
As meninas sempre acordavam com o despertador de Mione e sempre desciam antes que os meninos. Mas dessa vez Harry tinha acordado mais cedo e conseguiram descer ao mesmo tempo que elas.
-Bom dia flor do meio-dia! – cumprimentou Harry a Gina, que apenas lhe deu um sorriso. –Nossa, nem um “oi”, Gina? – perguntou ele fingindo-se ofendido, que na verdade estava lembrando do beijo no rosto que levou da menina.
-Olá, Harry. – ela respondeu entediada.
-Nem um beijinho no rosto, Weasley? – perguntou ele baixinho para ela, sem os outros escutarem.
-Não. – respondeu ela evasiva e saiu caminhando com as colegas. Churros para ele, como diria Daniel se soubesse que ele tinha tomado um. Na realidade, ele ouviu um menino trouxa falar para o outro assim quando ele tomava um vácuo de uma menina, e resolveu pegar a expressão, mesmo sem saber. Um idiota, como diria Harry.
Os outros apenas tinham cumprimentado as meninas, ainda com cara amassada de sono, que as meninas riram. Lucy não queria perder a oportunidade de zuar um pouco Daniel.
-Que cara amassada é essa, meu amor? –perguntou ela irônica. –Você um tanto mais feio assim, querido. Quer uns belos tapas para melhorar essa cara horrível?
-É a única que eu tenho cara McCain. Se você quiser, se satisfaça com essa mesma. – respondeu ele um tanto quanto “doce” por causa do jeito que tinha acordado pelo amigo.
-Ah está nervosinho. Tudo bem, agora você já sentiu na pele, quando você está irritada e alguém vier te encher a paciência. – disse ela, um pouco risonha.
-Eu não estou irritadA, estou irritadO. –respondeu ele, desafiador.
-Não sei se você tem o que comprove ser homem, então não posso dizer nada. – respondeu ela agora rindo mesmo da raiva do menino.
-Não enche, Lucy. – respondeu o menino, mas calmo.
-As ordens, capitão.
Tomaram café quietos e Lucy ainda tirando com a cara de Daniel, que não melhorou o humor nenhum pouco.
Foram para a aula. McGonagall.
Bilhetes. Marotos=confusão. Já imagina?
D: Não agüento mais ela falar sobre Animagia.
R: tô com fome.
H: isso não é novidade. Quero sair dessa aula e agarrar a Gina.
T: isso também não é novidade. Ah, Ana…
D: isso também não.
R: Mione nem liga para mim.
H: isso não é verdade. Ela liga sim, você que é muito…
D: burro para enxergar.
T: Concordo plenamente com os dois.
R: complô contra mim foi?
T: não é bem isso…
D: claro que é!
H: se a Gina me desse uma chance, umazinha só, eu ia mostrá-la o quanto amo ela.
R: Se Mione percebesse que eu amo ela também.
T: sem comentários, sou tímido, não tenho tanta coragem como vocês. Ana nunca vai perceber que eu amo ela...
D: sem papinhos de apaixonado. Cato todas e a próxima da mira é a Lucy. Percebeu como ela é bonita? Gostosa diria. Olha que corpão!
H: sou mais a ruivinha. Ela tem um jeito angelical. Olha só!
R: Não fale dela como se eu não fosse irmão dela!
H: ah você não pode negar que sua irmã é bonita, gostosa, um anjo e tudo que tem de bom?
R: isso é a Mione que tem. E nunca iria falar que a Gina é bonita e tudo isso que você falou porque ela é minha irmã. Tenho amor de irmão por ela, e não se menino tarado!
H: Hey.
T: espera, tudo no seu tempo, um dia ela vai dar uma chance para você Harry, agora eu duvido que um dia eu consiga sair com a Ana…
D: ¬.¬’
H: duvido muito, a Gina é osso duro de roer... Não vai ser fácil não, tenho certeza.
T: se vocês me ajudassem, mais nem para isso vocês servem… nem para ajudar um amigo que morre de amores por uma menina em que ambos são tímidos.
D: Ah oloko Teddy. Você não era tímido há uns dois anos atrás e olha lá. O que aconteceu com vocês? Harry, só falta lamber o chão que a pimentinha pisa Rony, não dá um jeito de mostrar para CDF que ele ama ela e que não é esse fominha que é, e o nosso Teddy, o meu parceiro e de Harry de garanhice afrouxou? Merlin, você não gosta de mim, olha o que você fez com meus amigos! Veadou todos eles!
T/H/R: Só fala bosta!
D: ... {:-}
-Meninos, prestem atenção é de extrema importância! – ralhou Minerva.
-Sim, sim, Minnie, pode continuar! – respondeu Daniel, levando um olhar cortante da professora e risinhos de todos os alunos.
-Continuando então… - voltou a professora.
D: Ela anda pegando no nosso pé ultimamente não?
H: pois é…
R: talvez
T: não tem mais nada que falar não?
D: o que? “Ah eu amo a Ana, eu, a Mione e eu, a Gina.” Vocês são muito patéticos.
H: fiquei sabendo que a Lucy vai sair com um menino do Corvinal.
T: legal.
R: hum.
D: O QUÊ? QUEM É O FILHA DA PUT*?
H: ahá senti uma pontada de ciúmes no Sr. Black?!
D: nada a ver… você que atiçou.
H: era essa a intenção, mas é verdade do encontro dela. Ouvi Ana comentando com Gina hoje no café.
D: empresta a capa para mim…
*Harry toma o papel do menino*
H: não precisa completar, eu já entendi seus planos.
D: sei que você me completa!
H: ih eu héin, meu coração já tem dona, nunca sobra lugar para um Black no coração de um Potter, pode tirar o hipogrifo da chuva.
D: não esconda seus sentimentos, amor, sabe que eu te amo mais do que amo a Luc…
H: ahá de novo! Ia falar o nome da Lucy… confesse, você está xonadinho por ela.
D: Jamais!
T: se entregou.
R: como diria meu pai: o peixe morreu pela boca.
D: .l.
H: o.Õ
T: confesse.
R: não tem o que confessar, judiação. Ele já entregou o ouro aos mais pobres, agora agüente.
D: Daniel Black nunca se apaixona.
H: mas ama.
D: ¬¬
H: =D
R:não tem escapatória, Daniel. Você já disse, tá dizido.
T: na realidade é assim Rony: Você falou, tá falado!
R: odeio ditados trouxas, só sei porque meu pai vive dizendo os que descobre.
D: ¬¬
R: a Mione respondeu uma pergunta *-*
T: ¬¬
H: ¬¬’
D: ¬¬”. Odeio esses pergaminhos que tia Lily compra para você Harry, são anti-rasura. Não posso voltar atrás ao que escrevi e rabiscar.
H: =D... a minerva está vindo aqui, ai meu Merlin!
D: se ela catar o papel, ela vai ver!
T: você vai fazer o que contra ela?
D: eu vou fazer ela…
Mas não deu tempo, Minerva pegou o papel deles.
Minerva leu o papel em voz alta e fez um feitiço para que surgisse uma cópia grande na lousa, para todos verem as expressões que eles faziam. (tipo ¬¬, o.Õ)
Todos na sala deram risadinhas quando o papel foi realmente terminado de ver. As meninas estavam roxas de vergonha, inclusive a Lucy, que não era vergonhosa. O cabelo de Teddy ficou realmente muito vermelho, mesmo ele tentando controlar. Harry ficou um pouco temeroso e Rony estava tremendo. O único tranqüilo ali era Daniel, como todo bom Black vindo de Sirius, ele já tinha uma piada na ponta da língua.
-O que você faria comigo, Sr. Black? – perguntou a professora, até gostando de deixá-los tremendo na base.
-Hum, muitas coisas… das quais inimagináveis, Minnie… -respondeu ele, fazendo todos da sala rirem e deixar a professora fumegando de raiva.
-Insolente. Detenção Black e sem contestações. – respondeu a professora, ríspida e visivelmente muito irritada.
-Quê isso Daniel, passa a vassoura até na Minerva? -perguntou Lucy.
-Não vou lhe responder. - retrucou o menino.
A detenção, como sempre foi uma moleza. Ele limpou a sala de troféus com um menino do 2º ano que também aprontou. O dia não passou mais interessante do que a aula da Minerva, pois era Herbologia, TDCM, Adivinhação.
Novo jogo de quadribol. Grifinória X Corvinal. Harry X Cho. Aiaiai, a menina estava tremendo, pois ela ia jogar contra o melhor apanhador que Hogwarts já vira. Não era porque o menino tinha o sobrenome Potter que é porque eles se achavam, mas ele concordava com esse pensamento, embora não demonstrasse que concordava. Não gostava de ser orgulhoso. Mas, percebeu o medo da menina, o que lhe passou mais confiança de si mesmo. Olhou a menina mais de perto e lembrou de um sonho que teve a muito tempo. Ele beijava Cho numa sala estranha, que não parecia a sala precisa, mas lembrava de ter sido lá. Tinha nascido uma planta em cima dos dois enquanto chegavam perto um do outro e ele ainda lembrou de ter brincado.
-Deve estar cheio de Nargulés. –ela perguntou o que era. –Não faço a mínima idéia.
Mas ele não conseguiu ouvir mais nada, pois ouviu o apito de madame Hooch.
E não importava também a lembrança sobre Cho. Passeou os olhos pelas arquibancadas e viu Gina, lá, torcendo para ele. Ficou feliz. De repente bateu um Flashback muito rápido em que beijava a menina no salão comunal, lotado de gente depois de uma partida. Ficou momentaneamente feliz, mas lembrou-se que nunca ficou com a menina. O flashback foi tão verdadeiro que ele acreditou por um segundo que já tinha ficado com a menina, mas não, isso deve ter sido um dos sonhos esquisitos que ele tinha, que pareciam reais. Lembrou-se de que nunca foi no Ministério, mas ele sabia como o lugar era. Não sabia como, mas parecia saber exatamente como era os lugares quando o pai conversava sobre eles com sua mãe, os tais departamentos. Sentiu um vento passar perto dele, quando percebeu que ainda estava no jogo e quase foi acertado por uma balaço se não fosse Fred Weasley. Sentiu-se alegre. Também tinha um ressentimento sobre Fres, como se ele estivesse morrendo. Quando contava esses sentimentos estranhos aos amigos, eles tiravam uma com a cara dele e dizia que era sonho. Mas sabia que não, tinha um quê de verdade nessa história, mas agora não ia pensar nisso, tinha coisa mais importante: uma partida para vencer.
-Acorda seu bobo apaixonado! – gritou Daniel quando voou perto do amigo.
-Vai caçar Explosivin, Daniel. – berrou em resposta. Os jogadores que voavam perto riram.
Harry foi perceber o placar no momento. 80X20. Suspirou. Correu pelo campo a procura do pomo. Sua Firebolt-X era tão rápida que o campo parecia um borrão colorido. Apenas ouviu a torcida vibrar com sua velocidade. Não era a primeira vez que ele voava com a nova vassoura, mas mesmo assim, a torcida se alegrava com a rapidez do menino. Passeou os olhos pelo campo e avistou a bolinha dourada.
-Ahá… - murmurou. Apontou a vassoura para a bolinha e saiu em disparada. O que podemos dizer de Cho? Comeu poeira. Quando viu, o menino dava um mergulho e depois levantava com a mão fechada em torno de um pomo de asinhas. –Sonoros. – murmurou o menino. Decidiu narrar a vencida, pois Lino ainda narrava o jogo. Sua vo saiu mais alta que a de Lino, devido a euforia. – GANHAMOS! HARRY POTTER APANHA O POMO DE OURO. 230 PARA GRIFINÓRIA A 20 DA CORVINAL!
A torcida deu um berro e ele nem desceu no chão, pois não queria ser carregado nem rodeado de meninas. Voou direto para o vestiário e trocou-se rapidinho, enquanto todos festejavam, pediu aos elfos domésticos para uma grande festa no salão comunal. Aquele era o jogo decisivo, Grifinória tinha ganhado a taça novamente. Suspirou. Ele tinha treinado o violão e agora era a chance. Arrumou a sala com uma faixa enorme do nome da menina e correu pegar o violão. Desceu e ouviu murmúrios. Significava que a torre da grifinória estava enchendo. O silêncio ponderou das pessoas quando viu faixas com o nome da menina e dizeres Eu te amo demais. Você é perfeita. E etc.
Ele sentou na mesa aproveitando o silêncio.
-Gina, quero que apenas me escute e depois me mate. – alguns risos.
Quem te ver passar assim por mim não sabe o que é sofrer
Ter que ver você assim sempre tão linda
Contemplar o sol do teu olhar perder você no ar
Na certeza de um amor me achar
um nada pois sem ter teu carinho eu me sinto sozinho
eu me afogo em solidão
Oh Gina Weasley.
Oh Gina Weasley.
Nunca acreditei na ilusão de ter você pra mim
Me atormenta a previsão do nosso destino
Eu passando o dia a te esperar você sem me notar
Quando tudo tiver fim, você vai estar com um cara
Um alguém sem carinho será sempre um espinho
dentro do meu coração
Oh Gina Weasley.
Oh Gina Weasley.
Sei que você já não quer o meu amor
sei que você já não gosta de mim
Eu sei que eu não sou quem você sempre sonhou
Mas vou reconquistar o seu amor todo pra mim
Oh Gina Weasley.
Oh Gina Weasley.
Oh Gina Weasley.
Oh Gina Weasley. Weasley.
Adaptação de Anna Julia – Los Hermanos.
Todos ficaram quietos depois do fim da musica. Ela estava sem reação. Estava vermelha de vergonha daquilo ser para ela. Mas Harry não parou por aí, fez um discurso no fim da musica.
-Eu sei que agora você tem vontade de me matar, mas vai escutar um pouco mais.
Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer a verdade, teria ouvido verdades que eu disse brincando. Não é mentira o que digo, não posso sofrer mais do que já estou sofrendo por você, me perdoa, eu não entendia o que era amar com 12 anos e nos outros a ignorância fazia parte de mim, eu... não sei como explicar o porque dessa loucura, só sei que eu sou um bobo apaixonado e desesperado por ter a menina dos sonhos nos braços, poder abraçá-la, beijá-la e fazê-la feliz. Seu jeito me encanta, seu jeito me fascina, sua boca me enlouquece, e seu corpo me transmite uma grande energia, da qual não consigo controlar. Se um dia me ver triste, não pense que é porque te esqueci. Só estou disfarçando o amor tão grande que sinto por ti. Não sei lhe mostrar o quanto te amo com palavras, todo mundo sabe, todo mundo vê, só você não percebe, o quanto eu amo você... O amor é uma palavra que a mulher escreveu, o homem leu e releu, mas não entendeu, mas eu faço de tudo para ser igual ao seu…O amor imaturo diz: amo você porque preciso de você e o Amor Maduro diz: preciso de você porque te amo. Não vivo sem você, eu preciso de você porque te amo, te adoro, você me enlouquece, eu fico maluco só de pensar em você com outros. Eu te amo tanto que chega a doer Gina, eu… - suspirou. – peço mais uma vez que você me dê uma chance de mostrar que eu te amo e nunca mais vou fazê-la sofrer…
Algumas meninas começaram a suspirar. Outras lançavam um olhar assassino a Harry e a Gina. Nenhum dos dois parecia ver que lá tinha mais de 50 pessoas vendo a declaração de amor do maroto. Daniel negava com a cabeça em sinal de desaprovação. As meninas sorriam abertamente e Gina estava ainda sem reação. Os dois pareciam ver apenas eles ali.
-Eu… -começou ela, depois de ver que não estava sonhando. – não sei Harry, eu… tô muito confusa, você me pegou de surpresa, eu… não sei o que dizer... – confessou a menina.
Ele subiu, guardou o violão no quarto e desceu as escadas. Todos já tinham voltado a festejar, Dino estava carrancudo e Gina sorria. Pegou a capa e jogou sobre si. Escutou uma parte da conversa das meninas, não pode ouvir tudo porque o salão estava apertado e tinha que evitar esbarrar-se com as pessoas.
-Porque Dino está carrancudo, Gina? – perguntou Ana.
Gina sorriu mais ainda e respondeu.
-Não gostou da declaração de Harry e veio tirar satisfação comigo, que não tenho nada a vez com os ataques daquele maroto apaixonado, e então eu disse para ele que ele estava com complexo de Harry e decidi terminar o que mal comecei com ele. Um fardo parece ter saído das minhas costas. Agradeço a Merlin por fazer Harry ter essa idéia.
Harry sorriu por debaixo da capa.
-Mas então, você vai dar uma chance pro menino? Ele já provou que te ama, só basta você dizer à ele que também… - mas Gina cortou Ana.
-Ainda não sei o que pensar de verdade, não menti quando disse que não tinha o que falar. Tomara que ele não tenha ficado bravo, coitado, fez tudo isso por mim... eu acho que, eu acho que esse negocio da chance sabe, - a menina estava enrolada, o que deixou Harry mais feliz ainda. – eu acho que vou…
Mas ele não pôde escutar o resto, pois Teddy e Daniel pegaram o “ar” e arrastaram para o dormitório.
-Porque você tava escutando a conversa das meninas? – perguntou Daniel.
-Ora, elas estavam falando de mim, eu ia escutar se Gina ia ou não dar a chance para mim se vocês não tivessem tirado eu de lá, e alias, como vocês sabia que eu estava lá? – perguntou o menino ressabiado.
-O mapa do maroto, meu caro! – respondeu Daniel pomposamente. – Desconfiamos de você, pois sumiu assim, do nada, e fomos ver o que você tava fazendo.
-Eu mato vocês seus idiotas! – rosnou Harry. – eu ia escutar o que ela ia dizer... Ah que ódio! – ele gemeu de raiva. Sentou na cama desnorteado. “Pronto, agora não adianta brigar, o estrago já está feito por esses meninos. O jeito é descer e aproveitar a festa normalmente.” –pensou o menino.
-Vamos descer, agora não adianta chorar pela poção derramada. – exclamou Harry sem emoção e assim eles desceram.
As meninas estavam num canto separadas, mas sorriram, riam, e brincavam. Comiam e bebiam também, em tão os meninos decidiram aproveitar a festa com elas.
-Olá meninas! – disseram os meninos juntos.
-Oi meninos! – responderam elas.
-Que honra recebê-los aqui! –brincou Lucy. – a que devemos a honra?
-De uma dança? – perguntou Daniel à ela.
-Oh não, obrigada, não quero gastar minhas energias. – respondeu a menina evasiva.
-Você é sempre evasiva comigo, não? – perguntou ele um pouco ofendido. – Talvez seja porque tem medo de gamar no Black aqui, não é? Tudo bem, eu não ligo, porque eu vou conquistar do mesmo jeito. – disse ele arrogantemente.
A menina estreitou os olhos. Ele se levantou e aproximou da menina. Ela não perdeu a pose e levantou-se também. Ela avançou sobre o menino, que se assustou mas não perdeu a pose de galã.
Ela chegou muito perto dele, passou a mão no peito do menino e subiu ao pescoço, enganchando nele. Deu um selinho da boca dele, e só isso já o fez arrepiar. Ela afastou. O menino arfava.
-Eu acho que não. Você não está me seduzindo, e sim, eu estou te seduzindo. Melhor tomar cuidado comigo, Black, posso te enlouquecer. Você se arrependerá de ter mexido comigo. Não sou como as bobinhas que você dá um lance e elas caem feito patinhas na sua lábia, depois choram por você tê-las dispensado. – deu um beijo de trave no menino. – e se eu fosse você, ia tomar um banho gelado, para ver se esfriava a sua cabeça. – e apontou para baixo da barriga do menino. – bye-bye! – e deu tchauzinho.
O menino ficou sem reação. Depois soltou uma risadinha debochada e subiu para o dormitório. Os colegas estavam atônicos com o que acabara de ver. Teddy, aproveitou o momento de caras bobas e disse baixinho para Ana, fazendo-a arrepiar, mas sem ele perceber.
-Posso falar com você lá nos jardins? –ela assentiu e eles desceram.
Rony estava sentado perto de Mione, mas não tinha coragem de se aproximar ou falar algo para ela. Gina pegou um livro e começou a lê-lo
Harry sentou-se perto de Gina e apenas observava-a. Ela percebeu que o menino a fitava-a, bufou e perguntou ao menino.
-Perdeu alguma coisa na minha cara ou meu rosto está sujo? –perguntou severa.
Harry estreitou os olhos e respondeu.
-Estou apreciando sua beleza e esperando você me dar a sua resposta.
Ela respirou fundo e tentou não revirar os olhos.
-Olha Harry, eu não sei o que pensar ainda, pois até uns dias atrás você era o maior galinha e que só pegava as bonitinhas, eu não me acho no seu nível, portanto quero um tempo. Talvez se você parasse de me chamar para sair todos os dias, eu conseguisse pensar em uma imagem melhor sobre você. Talvez pudéssemos ser melhores amigos, mas nem isso você deixa. Eu acho que tornei um desafio para você, do qual você não pretende desistir até conseguir ganhar. Não é você que vai mudar meu conceito sobre você mesmo. – respondeu ela vendo que ele abriu a boca para protestar. – eu mudarei o meu conceito sobre você. O tempo vai mostrar se você merece ou não ter sua chance. Boa tarde. – respondeu ela e saiu deixando o menino bobo, acompanhando-a com o olhar. Quando ela subia os degraus da escada do dormitório feminino, ele gritou:
-Não são isso que seus olhos dizem!
Ela parou na escada, ficou um tempo digerindo as palavras que ele tinha acabado de pronunciar. Olhou para trás e seus olhos encontraram as esmeraldas de Harry. Os olhos de ambos brilharam ao se encontrar, como se fosse o sol quando bate em um espelho, a sala reluziu, mas nenhum dos dois percebeu. Os presentes ali na sala ficaram momentaneamente cegos com a luminosidade repentina. Eles viram um pedaço do futuro durante aquela luminosidade que durou apenas cinco segundos. Ela voltou-se para o dormitório e Harry saiu em direção ao dele.
Quando ela chegou ao dormitório, foi que parou para pensar no que tinha visto durante o momento em que encontrara os olhos do maroto.
“Ela estava na escola, mas era uma época diferente, mais antiga. Flash. Apareceu três meninos morenos em sua frente, um deles era dos olhos azuis, o outro parecia Harry, mas tinha os olhos castanhos esverdeados e o terceiro era ele, Harry. Os outros morenos pareciam muito com Sirius Black e Tiago Potter, padrinho e pai do ultimo moreno. Ela vinha com algumas colegas, mas não viu o rosto de tais. Flash. Ela se viu na sala precisa, com Harry perto dela, realmente muito perto. Flash. Viu apenas uma áurea dourada entrando no peito de Harry e acabou a visão, voltara ao salão comunal.”
-Que estranho. – murmurou a menina, deitando-se em sua cama e adormecendo.
No dormitório masculino, Harry entrou e sentou-se na sua cama.
“Estava na escola, mas era uma época antiga. Flash. Apareceram três meninas na frente dele. Uma morena, e duas ruivas. A morena era muito bonita e lembrava sua madrinha, Lene. Uma das ruivas era dos olhos verdes-esmeralda, e muito parecida com sua mãe mais jovem e a outra era Gina. Ela estava lindo e vinha em sua direção. Flash. Ele se encontrou na sala precisa agora, com Gina ao seu pescoço. Flash. Agora ele via uma áurea dourada entrando e seu peito e Gina embaixo de si, aparentemente muito feliz. Sentiu se mais jovem.”
-Que estranho. – disse o menino para si mesmo. – mas parece que eu já vivi isso, parece tão real. Bem que podia ser mesmo...
E assim, deitou em sua cama e dormiu tranquilamente.
*esse capitulo foi grande em comparação aos outros....*
espero que tenham gostado....
Príncipe do Sol
Postei.!!
Karina Tonks
Oi, ki boom ki você amou Karina, eu fiko realmente mto feliz...espero qe você entenda e qualquer coisa que não entender é só perguntar.!!
julie
Obrigada.!
sam radcliffe
está ake sam, espero que goste.!!
Drika Luana Lovegood Malfoy
Pode deixar que eu entro Drika...
obrigado a tds qe comentaram... encentivou mto geente.!!
bju
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