O ESPIÃO



Capítulo 12
O ESPIÃO

- H-Hermione...

Apesar de ter sido audivelmente baixa e indignada, aquela voz teve força para atravessá-la como um raio. Ela não queria acreditar, e nem abrir os olhos, gostaria de sumir para que a vergonha não a consumisse, pois estava lá nos braços de Draco Malfoy, e o pior: sendo beijada por ele e gostando... “Muito!”. Esta seria uma boa hora pra ter o vira-tempo de volta, e poder ter-lo impedido de entrar naquela sala, naquele momento, e nos próximos momentos seguintes, a essa altura do campeonato ela já tinha perdido a noção do tempo, “por que Ele entrou na minha sala?”... Mas agora era tarde demais pra se lamentar, ele já a tinha visto e estava petrificado á porta esperando algum tipo de reação ou explicação. Apenas dois segundos tinham se passado desde que Harry Potter entrara na sala, mas foi tempo suficiente pra que Hermione se sentisse mais confusa do que nunca, tempo suficiente pra sua vida acabar. Afastou-se de Draco e perdeu todas as palavras para se dirigir ao seu melhor amigo.

- O que quer Potter? – Draco tentava esconder o nervoso ao falar com Harry.
- Hermione o que está acontecendo? – O amigo não parecia bravo, a decepção não dava espaço pra raiva.
- H-H... Harry... Eu... Oras – A garota desnorteada não conseguia responder.
- A culpa é minha! Ela não queria... Fui eu quem a beijou a força!
- Fique longe dela Malfoy...

Harry sacou a varinha na direção de Draco, que fez o mesmo, mas não tiveram tempo pra terminar ou começar qualquer discussão, pois Hermione interrompeu.

- Harry... Depois eu explico tudo pra você...
- Não estou entendendo! Mione, eu realmente não quero entender o que está acontecendo, mas seja o que for é injusto com o Rony.
- Por favor, não conte sobre isto pra ele... Harry... Você sabe... – Pediu Hermione.
- Claro que não vou contar, você é quem vai. Aproveita que daqui a pouco ele está chegando pra te dar uma notícia... Pra te fazer uma... Surpresa...

O clima era constrangedor, a garota sentia um extremo peso ao respirar. Como contaria á Rony que se beijara com Draco... E pior, que gostara. “E se ele estiver certo? E se eu realmente o amar mais do que ao Rony”

- Não posso Harry... Não posso contar ao Ron... Pelo menos, não agora!
- Contar o que pra mim? - Pra aumentar a tensão do ambiente, Rony irrompera a sala com um sorriso radiante no rosto.
- Nada! Aliás... Coisas com meus pais – Mentiu Hermione, e Harry a olhou como se estivesse pressionando, ela retribuiu com um olhar de “desculpa” – Sabe... Não tem importância pra você! – Ela deu um sorriso amarelo, e não teve coragem de encarar o namorado.
- Ora Mione, tudo que tem a ver com você é importante pra mim. – Ele respondeu feliz.
- Depois a gente conversa sobre isso, por que acho que você tem algo pra me contar não é mesmo?
- Ah, Harry... Você já contou, cara eu gostaria de ter contado... – Rony fez cara de bravo como se estivesse brincando, sua felicidade era evidente pra quem o visse nada poderia aborrece-lo “Será?”.
- Não contei nada, queria te ver contando – Harry disse ainda encarando Hermione de forma repreensiva.
- Ah sim... Ei Malfoy, vá dar uma volta! Eu tenho algo pra conversar com minha namorada.
- Não enche Weasley... Eu estou no meu horário de trabalho, ainda não fui liberado pro almoço, daqui eu não saio.
- Quer saber, é melhor que não saia mesmo, é melhor você ouvir o que tenho pra falar.

Rony estava muito ocupado tentando provocar Draco que nem teve tempo de perceber os olhares desaprovativos que Harry lançava à Hermione. Cada segundo sobrevivido parecia um milagre, como ela deixara as coisas chegar a este ponto? Não sentia que era a mesma de antes, agora sentia vergonha de si mesma e de seus sentimentos. Seus desejos não eram os mesmos e o futuro parecia tão incerto, toda esta incerteza a estava deixando maluca “tenho que colocar um ponto final nisso...”

- Mione, e todos os presentes – Rony começou em tom de cerimônia, estufando o peito em direção de Hermione, e antes de continuar direcionou uma olhadela desdenhosa á Draco – Vocês estão olhando para o recém nomeado Auror do Ministério da Magia.

Ao ouvir as palavras do namorado, Hermione o abraçou forte parabenizando e tratou de colocar o maior dos sorrisos no rosto, agora estava claro o motivo da alegria do garoto, pois ele continuava orgulhoso e cheio de si de modo que não a largava, buscava cada vez mais os braços da garota que retribuía com força como se estivesse pedindo desculpas. – Eu consegui Mione... Eu consegui – ela o ouvia sussurrar em seu ouvido muitas vezes naquele abraço sufocante “por favor Rony cale a boca... Não diga mais nada...”, seus pensamentos não paravam de a atormentar e vez ou outra olhava na direção de Harry que por mais que estivesse disfarçando continuava perceptivelmente chateado. Hermione fechou os olhos na intenção de fugir de toda a situação e da culpa, mais uma vez buscou o corpo de Rony naquele abraço, subitamente sentiu braços empurrando-a e a fazendo desequilibrar e soltar-se do namorado. Equilibrou-se e viu a porta bater e por ela passara com pressa o vulto de um rapaz alto e loiro, Draco acabara de sair da sala, e pela força com que batera a porta estava aborrecido.

- Idiota... Deve estar com inveja da minha colocação – Disse Rony ainda feliz da vida.
- Acho que não só de seu posto no ministério Rony – Harry contrapôs fixando seus olhos nos da Amiga.
- O que você quer dizer com isso? – Talvez as coisas tivessem começado a encaixar na cabeça de Rony.
- Harry, por favor... Não seja... Bobo... – Hermione quis cortá-lo, mas pelo visto a única solução seria contar a verdade pra Rony e esperar para a reação explosiva do namorado. Este era o grande problema de tentar ter uma conversa com Ronald Weasley, pois ele sempre acaba explodindo e entendendo tudo errado “Mesmo que ele entenda as coisas da maneira certa ficará irritado... Afinal eu o traí...”, pensava a garota.
- O que está acontecendo aqui? – Rony perguntava ainda sem entender. – Vocês dois estão estranhos... Desde que...

Neste momento um memorando voou por debaixo da porta em alta velocidade e parou perto dos pés de Harry. Ele ignorou os olhares curiosos dos amigos e o leu para si e a cada palavra que parecia ler, sua expressão ficava mais preocupada.

- Harry, que cara é essa? - Rony perguntou tentando olhar o papel.
- Rony, vem comigo – Harry disse preocupado e puxando Rony em direção da porta.
- Esperam os dois, o que está acontecendo? – A garota os deteve antes que saíssem.
- Mione, agora não! É assunto urgente dos aurores. Apenas fique aqui, entendeu? – O amigo estava muito apressado.
- Eu tenho direito de saber o que está acontecendo... – Eles andavam e ela ia atrás, até que no fim do corredor, antes que entrassem no elevador, conseguiu parar-los – Harry Potter e Ronald Weasley, eu exijo saber o que está acontecendo.
- Mione, é o seguinte: o ministério está sendo atacado por um grupo extremista. Comensais da morte de identidade não revelada, que acreditam que Voldemort pode retornar como da última vez. O ministério está no rastro deles, pelo que descobrimos, eles pensam que o corpo de Voldemort está aqui, estão no limite da sanidade mental, acham que conseguem ressuscitá-lo. Eles já entraram, portanto fique aqui, enfeitice a porta e não abra!
- Você está sendo um idiota se pensa que vou ficar aqui sem fazer nada! – Hermione brandou em alto e bom som.
- Mione, o Harry já me colocou a par dos ataques que este grupo de não sei quantos comensais tem feito. Eles são perigosos. É melhor que você fique aqui! – O namorado tentou acalmá-la, mas não conseguiu.
- Vocês estão me tratando como se tivessem se esquecido de tudo que passamos nos anos anteriores, eu estive junto com vocês em tudo. Esse grupo não pode ser tão perigo que o antigo, nem que o próprio Voldemort.
- Você não entende? Não pode mais arriscar sua vida! Este é nosso trabalho agora.
- Os dois não entram nesse elevador e não aparatam sem mim.
- Eu nunca vou me perdoar se acontecer algo com você...
- Eu já ouvi este discurso antes Harry... E não vai me impedir.
- Vamos... Vamos logo. Mas não devemos nos separar. Entenderam?

Rony apertou sua mão, Hermione sorriu ainda com culpa, mas agora havia algo mais importante, o ministério deveria ser salvo, os comensais poderiam estar em qualquer lugar... “Draco... Draco... Ele não sabe do ataque...”, a garota recuou um instante enquanto estava no elevador. “Ele não sabe... Ele não sabe...”

- Que tem o Malfoy? – Rony perguntou assustado, pois sem perceber Hermione dissera o nome de Draco um pouco mais alto que seus pensamentos.
- Nada... – Ela continuava pensativa.
- Já sei... Você também acha que ele tem algo a ver com este ataque não é mesmo? Deve ter facilitado a entrada, como no sexto ano.

Neste momento tudo fez sentido na cabeça da garota. Ele saíra, e minutos depois o ministério é atacado. “Ele não poderia ter feito isso... Não agora” Ela pensava, e as coisas se encaixavam demais, e ao mesmo tempo não faziam sentido. O elevador parou, os três correram cautelosamente para a sala do ministro.

- Sr. Potter e Sr. Weasley, enfim chegaram. E trouxeram a Srta Granger. – Disse o ministro que já estava impaciente. Todos os aurores estavam na sala, e também bruxos de outros departamentos.
- Não conseguimos convencê-la de não vir. – Respondeu logo Rony.
- Quim... Eu... Precisava... – Mas ela não precisou terminar de falar, pois ele já foi logo dando suas permissões.
- Faz sentido que esteja aqui Srta Granger. Precisamos de toda ajuda útil o possível.

Dizendo isto o ministro da magia distribuiu grupos para vasculhar o ministério, explicando ainda que provavelmente alguém teria facilitado a entrada dos atacantes no local, pois a entrada deles não foi à força e o ministro só tomou conhecimento por um informante secreto que não pode ser identificado, este reconheceu o grupo, dessa forma os comensais estavam espalhados por aí agindo como bruxos normais dentro do ministério.

- A vantagem que nós temos que também é uma desvantagem, é que eles ainda não sabem que estamos sabendo do ataque, portanto procurem sem parecer que estão procurando, e observem qualquer comportamento estranho. – Quim concluiu a explicação dos fatos, pegou um saquinho e de dentro dele tirou várias pedrinhas, entregou uma pra cada presente e enquanto entregava também explicava – Estas pedrinhas que estou entregando para vocês...
- São ebuliçóis. – Completou Hermione como se estivesse numa aula de runas ou qualquer outra matéria – Eu li sobre elas. Foram desenvolvidas por um bruxo alquimista do sul do Egito, cada um deles faz parte de uma única pedra, então cada grupo está intimamente ligado. Sendo assim, serve para comunicação de um grupo. Quando um dos integrantes do grupo precisa comunicar aos demais sua localização ele deve apertar bastante seu ebuliçol e dizer algo... “Lembre-se Hermione... Vamos...” Fervere Bulicton, isso... Precisa dizer “Fervere Bulicton” isto é um chamado e então todas as pedras ficam quentes na direção da que chamou. – A garota disse tudo num só sopro.
- Obrigado Srta Granger, eu não poderia ter explicado melhor. Alguém tem alguma dúvida? Lembrem-se das palavras “Fervere Buliction”, sejam sutis e cautelosos, não sabemos quem são. Ah Harry, cuidado dobrado, sabemos que eles procuram o corpo de Voldemort, mas também sabemos quem foi o Bruxo que o tirou da vida, não é mesmo? Portanto, seja cauteloso. Vamos! Todos os grupos se dividam.

Não é surpresa que no grupo de Hermione estavam Rony e Harry, mas também dois aurores que ela não conhecia, um era muito sério, de rosto fino, olhos negros, cabelos castanhos e compridos presos numa trança mal feita que mais parecia uma corda desgastada, tinha passos largos e andava com determinação, aparentava não ter mais do que 26 anos; o outro era gordinho, os olhos fechadinhos, e suas enormes bochechas faziam parecer que estava sempre sorridente, apesar de suas sobrancelhas caprichadas delatarem sua preocupação, era mais velho e estava por volta dos 50. Seus nomes eram Octavio Wizard e Geraldês Montretòn, era de uma tradicional família francesa, qualquer um que passasse cinco minutos com ele logo teria esta informação, pois ele sempre falava com orgulho.

Os cinco se posicionaram no departamento de mistérios, e as coisas por lá pareciam tranqüilas demais. Octavio ia à frente para verificar as coisas, e sempre tentava manter Harry no meio do grupo, pois apesar de o garoto ser tratado pelos bruxos como um herói, ficava cada vez mais claro que o ministério temia pela vida dele. Para agir naturalmente o grupo decidiu que cada um deveria ficar num ponto estratégico do departamento de mistérios, não poderiam ficar todos juntos, pois deveriam manter o disfarce de que nada estava acontecendo, e naturalmente não seria muito usual ver aquele grupo unido e sempre olhando pros lados. A divisão ficou para Octavio vigiar a entrada, sozinho, pois ele não era um bruxo de muitas palavras e quase nunca era visto acompanhado andando por aí casualmente, no disfarce Harry e Geraldês ficaram no canto de um corredor, aparentemente o velho bruxo estaria cumprimentando Harry e contando algumas de suas aventuras como sempre fazia com qualquer um que tivesse a bondade de escutá-lo; Hermione e Rony ficaram num corredor oposto, nada mais natural de que ver um jovem casal junto em seu horário de almoço. Os disfarces pareciam perfeitos. Mas nada acontecia, nem sinal de rebuliço, confusão ou ataque. Nenhum bruxo passava por ali, e o ebuliçol continuava gelado entre os dedos de Hermione, provavelmente também nas mãos de seus companheiros. Artefato interessante este, apesar de conhecê-lo teoricamente, Hermione nunca tinha visto ou segurado um, e lá estava ele agora, como uma pedrinha de gelo que passava da palma de suas mãos e escorregava por entre os dedos.

- O que você tem? – Finalmente ela saiu de transe e verdadeiramente ouvira Rony perguntando.
- Nada! Aliás... Isso está muito estranho... – Algo atormentava a cabeça da garota, e este algo se chamava Draco Malfoy, sua mente tentava de todas as maneiras livrá-lo da culpa de ter facilitado a entrada dos comensais no ministério, mas não havia jeito, todas as possibilidades apontavam pra ele. A não ser que Ele fosse o informante secreto.
- Eu tenho certeza que o Malfoy está envolvido nisto.
- Será?
- Como assim Mione? Até parece que você não conhece ele.
- Eu sei... Eu sei... Ah... Mas tem uma coisa martelando na minha cabeça, quem teria reconhecido os atacantes e teria contado ao ministro?
- Você não está achando que foi o Malfoy não é mesmo? – Neste momento Hermione pensou em algo que não havia passado pela sua cabeça anteriormente.
- Espera Rony... Se alguém reconheceu algum grupo de comensais mal intencionados aqui no ministério, é porque este alguém os conhece bem e conhece os planos e intenções, pra isto é preciso fazer parte do grupo, pois os segredos e planos não vazariam assim tão facilmente. Porém este informante é daqui do ministério, o que nos leva a pensar que é um espião, ou do ministério ou dos comensais. Porém se fosse um espião a serviço do ministério da magia, os atacantes nem teriam chegado a entrar, então ele não está do nosso lado. A pergunta que fica agora é: Por que um espião, a serviço dos comensais, deixaria eles entrar e depois os trairia?

Quanto mais a garota juntava o quebra-cabeça, mais peças apareciam. Já estavam a mais de quinze minutos naquele posto, e então a garota decidiu contar suas dúvidas e deduções para o resto do grupo.

- Muito bem pensado – Disse Octavio um tanto pensativo – Eu ainda não tinha considerado esses fatos. Mas a Srta não acha que se o ministro mobilizou todos os aurores ele não deve confiar neste tal informante?
- Sim... Este não é o propósito de um espião? Ganhar a confiança das pessoas para que não desconfiem dele? Dar falsas informações pode fazer parte do plano – Hermione retrucou.
- É isso! – Gritou Harry, que até então tinha permanecido apenas ouvindo. – Escutem, o ministro mobilizou todos os aurores certo? Sendo assim que departamento do ministério ficará mais vazio do que de costume?
- Mas tem um grupo de aurores vasculhando o departamento não é mesmo? – Rony disse parecendo óbvio.
- Sim meu rapaz, mas quantos são os comensais da morte? Dez? Quinze? E o grupo de aurores pra cuidar do departamento? Cinco? – Finalmente disse Geraldês Montretòn, até agora ele só analisara tudo o que estava sendo dito.
- Claro! A informação é errada! Eles só queriam esvaziar o departamento dos Aurores, se há o espião, os comensais já estavam aqui, provavelmente a mesma pessoa que deixou os comensais da morte chegarem até aqui também deu a falsa informação ao ministro, eles acham que o que procuram está na sessão dos Aurores. – As coisas pareciam finalmente se encaixaram na mente da garota. O quebra-cabeça estava pronto, a nãos ser por uma peça, o espião.
- Muito bem Granger, sempre tão esperta – Estranhamente Octavio elogiou e sacou a varinha.
- Então vamos pra sala dos Aurores – Disse Harry também sacando sua varinha, e todos o acompanharam – Mas alguém precisa ficar aqui, caso estejamos equivocados.
- “Expeliarmus” – Gritou Octávio, e todas as varinhas voaram. – Ninguém vai a lugar algum! E é melhor que não se mexam – Ele estava à frente de todos, apontando sua varinha aos quatro bruxos desarmados. – O plano perfeito! Tirar os aurores da sala e manter Harry Potter longe pelo tempo suficiente. Por que quando as coisas estão dando certo alguém tem que dar uma de espertinho e deduzir o plano? Claro que o trio maravilha tem que descobrir tudo... Mas não importa. O importante agora é que nenhum de vocês vai sair daqui, a não ser que estejam mortos!

Com o feitiço de levitação, Octavio pegou as varinhas e as manteve em suas mãos. Apesar de Hermione nunca tê-lo visto antes, seu olhar parecia estranhamente conhecido, assim como seu riso entrando em contraste com seu desespero de ter sido descoberto. Agora também fazia sentido o porquê de ninguém passar por ali, Octávio Wizard foi o auror escalado pra cuidar da porta.

- Agora todos vão ficar quietinhos, e eu mato aquele que falar as malditas palavras dessa pedrinha ridícula. Vocês são tão valentes... Por que não me atacam sem suas varinhas?
- Vocês são doentes! Seu Lorde está morto, e não vai mais voltar. – Hermione não conseguiu segurar o grito.
- Foi a mesma coisa que disseram há 17 anos. E vejam só tudo o que aconteceu!
- Antes o corpo dele não tinha sido achado, agora é diferente, todos nós vimos seu precioso Lorde morto! Sem vida! – Harry falou ainda mais alto e com segurança.
- E você mesmo tratou de certificar não é mesmo Potter? Eu deveria te matar! Ou melhor, matar algo muito precioso pra você, o que acha? – Nesse instante ele puxou Hermione pelo braço e a sufocou colocando-a entre seu braço direito, como num cadeado.
- HERMIONE! – Gritaram Harry e Rony juntos.
- Não se a treva a fazer nada com ela, você vai se arrepender – Rony gritou ainda mais alto.
- Se com uma varinha você não me coloca medo, imagine sem! – O comensal ria enquanto em sua chave de braço apertava o pescoço da garota.
- Pode deixar a Granger comigo Wizard, ou melhor, Crabbe – A voz de Draco irrompera a sala – Eu terei imenso prazer em cuidar da minha chefinha.

N/A Queridos leitores, obrigada pelas solicitações deste capítulo. Esperamos que ele corresponda as suas expectativas. Ainda tem muitas surpresas. Não deixem de comentar, este capítulo foi uma reviravolta total, então precisamos saber a opinião de vocês, quero deixar claro que isto não vai interferir no próximo capítulo, pois ele já está pronto, e será postado após 10 comentários. Obrigada por acompanhar. Ah, em relação ao capítulo anterior, sabemos que ficou um pouco curto, é que na verdade os capítulos 10 e 11 eram um só, mas decidimos dividí-lo. Espero que curtam bastante! Beijãos... Irmãs Fasi

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