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-Harry?
-Aqui Hermione!-Veio uma voz da entrada da barraca.
-Oi!Bom dia!
-Bom dia Mione!Sobre o que aconteceu ontem eu....
-Não precisa falar Harry!Eu sei que foi precipitado, mas foi a melhor sensação da minha vida!
-Da minha também!
- O que você esta esperando idiota, beija ela logo.
- Que saco este negocio de consciência falante!Dona Mente me de um tempo!
- Então a beija logo!Que lábios maravilhosos!Anda beija.
-Hermione...
-Não fale nada Harry!
- Beija logo seu molenga!
Terminaram aquele beijo ofegando, pois o mesmo ocorrera com muito desejo e intensidade, ambos se completaram na noite passada e vergonha alguma poderia surgir entre eles.
Harry e Hermione foram uma única alma em uma linda noite de amor.
Hermione agora poderia confirmar o que lia nos livros de romances trouxas, e Harry por sua vez confirmava o que os garotos mais velhos de Hogwarts falavam no vestiário.
Seus olhos eram o espelho da alma do outro, suas mãos e seus lábios eram o pecado e a perdição de uma amizade verdadeira, que mudava para paixão.
Cumplicidade, amor e muitas outras coisas eram à base daquele sentimento puro e verdadeiro.

***

Em algum lugar perto do mar um garoto alto de cabelos ruivos conversava com sua cabeça. Se uma pessoa passasse naquele lugar deserto iria pensar que o garoto ainda tão novo não estava bom da cabeça.
-Eles devem estar achando o máximo ficar sozinhos- pensou Rony com lagrimas nos olhos.
-Devem não eles estão!
-Que droga você de novo?Quem é você?
-Sou você mesmo!Só sirvo para ver o lado ruim das coisas!
-E me atormentar não é?
-Também! Mas acho que a Mione e o Harry estão passando muito bem sozinhos!
-Claro que não!Eles não têm a mim lá!
-Como você é burro Ronald!Será que você nunca percebeu que o que eles queriam era você bem longe?
-Eu sou parte, ou melhor, nós somos partes do feitiço da Mione idiota!Ele está desprotegido!
-Acho que não está não!Não se lembra da Hermione comentar que havia dois caminhos para a execução do feitiço?
-Não!Desde quando eu presto atenção!Você é meu subconsciente!Você é quem deve se lembrar!
-Bem seu burro!Se o Harry tivesse uma noite de amor com a mulher que ele ama, também daria para fazer o feitiço de proteção!Só que não só para ele, e sim para os dois!Ou seja, você deve saber o que acontece quando tem relação sexual não?
-Sei!Sei!Se tiver ocorrido dever ter coisas dentro dela não?
-Isso, tem ele dentro dela!A Magia é assim!Cheia dos seus mistérios!E quem vai te dar certeza que eles não...?
-Eu confio neles!
-Tolo!Vou parar por aqui!
-Acho bom!-Disse Rony furioso saindo daquele lugar.

***

- Hoje é o dia Severo! – Dumbledore começou parecendo bastante animado – Você vai colocar a espada de Grinfindor para o Harry encontrar.
- Está certo professor! – o outro concordou – Mas aonde eu devo colocá-la?
- Em algum lugar escondido, como um poço, por exemplo, assim não corremos risco de Voldemort encontrá-la primeiro – explicou – Sei que existe um feitiço que protege o Harry e a senhorita Granger, mas nunca se sabe.
- Procurarei o lugar mais apropriado para isso então – pegou a espada que estava em cima da mesa naquele momento – Mas como o Potter vai encontrá-la dessa maneira?
- Conjure um patrono e o faça levá-lo até onde está a espada – tinha um ar bastante serio, mas, ao mesmo tempo, sereno – Tenho a impressão de que uma antiga amizade vai ser reconstruída por causa disso.
O homem não entendeu nada, mas mesmo assim resolveu não perguntar. Apenas saiu da sala levando o objeto em suas mãos.

***

Rony estava deitado na cama de seu quarto pensando em todos os momentos que passou ao lado de Harry e de Hermione: alguns (ou a maioria) foram perigosos e cheios de aventuras, mas outros foram alegres, provando que a amizade dos três era bastante forte. Ele não poderia deixar qualquer besteira interferir nisso, não poderia deixar uma voz em sua cabeça acabar com tudo.
- Eu não posso continuar aqui! – se levantou bastante decidido – Vou atrás deles.
Trocou de roupa rapidamente e saiu correndo pelas escadas. Quando estava passando pela porta da cozinha, viu que seu irmão mais velho estava lá.
- Aonde você vai? – Gui perguntou quando ele parou.
- Preciso procurar o Harry e a Mione! – respondeu bastante decidido – O meu lugar é ao lado deles, ajudando a procurar as horcruxes.
- Vejo que você finalmente fez a coisa certa! – sorriu – Não tentei te pressionar a voltar, pois sabia que isso só dependia de você.
- Está certo! – balançou a cabeça afirmativamente – Mas agora eu preciso ir.
Ainda se despediu de Fleur antes de sair do chalé das conchas. Não sabia exatamente onde os amigos estavam, mas iria encontrá-los, pois estava sendo guiado por seu coração.

***

Snape chegou ao lugar onde Dumbledore havia dito que Harry e Hermione estavam acampados. Olhou pelos cantos por alguns minutos até que achou um poço, se aproximou e viu que ele era bastante fundo, mas era possível chegar até o final com a ajuda de uma corda, então jogou a espada lá dentro.
- Agora eu preciso avisar ao Potter! – retirou a varinha de dentro do bolso – Expector Patronum (nota fora de hora: nossa, agora que eu fui repara que isso parece latim!)
Uma corsa prateada surgiu de repente e começou a andar e logo sumiu no meio das árvores.
- Acho que eu já posso ir! – o homem disse – Potter não vai gostar nem um pouco de me ver aqui.

***

O moreno estava sentado em uma poltrona e sua amiga estava deitada nas suas pernas, desde a noite que passaram juntos, os dois estavam bem mais próximos.
- Como acha que as coisas vão ficar depois da guerra? – ela perguntou, de repente.
- Isso se escaparmos vivos dessa guerra! – percebeu que a morena ficou um pouco triste quando ouviu isso – Eu sei que não deveria estar dizendo isso Mione, mas pode acontecer.
- Mas nós temos que acreditar que você vai derrotar Voldemort – virou-se para olhá-lo melhor – Assim podemos ter um futuro, juntos.
- Você quer ter um futuro ao meu lado? – pareceu espantado ao ouvir isso – Quer morar ao meu lado e ter filhos.
- Quem sabe! – tinha um sorriso maroto em seus lábios – Se você me pedir em casamento, eu posso até aceitar!
Não disseram mais nada, apenas se aproximaram até se beijarem mais uma vez. Mas não durou muito tempo, pois ouviram um barulho alto do lado de fora.
- O que houve? – Hermione parecia assustada.
- Também não sei! – respondeu a abraçando – Mas eu vou até lá.
- De jeito nenhum Harry! – segurou o braço dele – Pode ser o Voldemort.
- Ele nunca vai nos encontrar! – a segurou pelo queixo – Mas, se for, eu vou derrotá-lo, como já fiz antes.
A garota sorri e dá um selinho nos lábios do moreno.
- Toma cuidado! – sussurra enquanto o vê sair da barraca – Boa sorte.

***

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