Lua Negra





Lua Negra





Os aliados negros conseguiram invadir os terrenos da escola mesmo com Greifer e Ishtar, que lutavam bravamente para que eles não avançassem, eles já haviam avisado o velho diretor de Hogwarts que mandara membros da Ordem da Fênix para o povoado e saíra para lutar, juntamente com os dois estranhos que o preveniram.



O diretor lutava bravamente contra os comensais sem contar os Lobisomens e Vampiros ele demonstrava uma força que não condizia com a idade que aparentava uma aura azul de fúria palpável, circulava o velho. Para surpresa dos estranhos Dumbledore dominava a arte da espada e lutava com uma espada prateada que refletia sua aura. O diretor também estava surpreso que aqueles estranhos que haviam ajudado seus alunos pudessem lutar contra tantos comensais e criaturas das trevas tão poderosas como os Lobisomens e os Vampiros mas sem uma força ou aura que aparecesse, o velho diretor também sabia que aqueles lobisomens não eram comuns mas mesmo assim lutava com força contra todos e seus olhos que antes estavam azul claros, escureceram com o calor da batalha, quem visse teria medo daquele diretor que parecia tão velho.



Os inimigos desistiram de tentar atacar o castelo, visto que antes teriam de destruir os defensores do mesmo. Então os atacaram, fazendo eles recuarem levemente ate um ficar de costas para o outro, encurralados, mas mesmo assim lutando, com feitiços tão poderosos que vários inimigos caiam, mas eles continuavam avançando e por alguma razão parecia que haviam multiplicado de número. Quando eles se viram para a orla da Floresta Proibida viram vários inimigos saindo de lá, muitos, por alguma razão, vinham com as vestes ensangüentadas ou caminhando com dificuldade como se alguém dentro da floresta estivesse lutando contra eles. Os inimigos os encurralaram formando um grande circulo ao redor deles, estavam no meio e os inimigos atacavam com furor, uma força enorme, mas, então eles param, e se ajoelham, abrindo espaço para duas figuras trajando vestes compridas e negras como a noite, com máscaras negras, por baixo das vestes podia se perceber uma armadura negra que exalava, uma energia negra, armaduras feitas de magia profana. Eles carregavam espadas e a única parte do corpo deles que se podia ver com clareza eram os olhos, dois pares de olhos negros, como se pertencessem a uma só pessoa.



_Velhote Dumbledore! Vejo que nos encontramos novamente. _ Falou o Cavaleiro da direita com uma voz feminina cruel, tão cruel quanto a de Lestrange.



_Kin, vejo que esta de volta aos maus hábitos. _ A figura tirou sua máscara e mostrou um rosto belo, cabelos estranhamente azulados que se moldavam direito com o rosto e com os lábios rosados, seus olhos negros e frios era a única coisa que denunciava seu aspecto sombrio.



_Vejo que você é que esta com os mesmos maus hábitos. _ Disse ela sorrindo e mostrando dentes brancos. _Quantas vezes você terá de lutar com o Lord das Trevas para perceber que ele vencerá e trará uma nova era onde os trouxas imundos não valerão mais do que alimento para nossos aliados ? Disse apontando alguns dos lobisomens que ainda estavam transformados, já que vários outros estavam em forma humana, e também mostrando os vampiros. _Essa terra é de Lord Voldemort, o maior mago negro de todos os tempos, o ser supremo das trevas.



_Como pode dizer que o futuro é de Voldemort, se você mesma viu o que ele faz com seus inimigos, como você pôde passar para o lado mau? _ Disse o velho diretor fazendo sua aura aumentar.



_Não sejas tolo. _ Gritou Kin. _Quando nosso Lord ganhar ele será o lado bom e vocês serão o mau, pois o lado vencedor sempre é bom e o perdedor se torna a escória, isso está provado pela própria historia Bruxa e Trouxa, veja, não importa qual os povos vencedores sempre foram considerados o lado do Bem. _ Logo depois sorriu o mesmo sorriso cheio de dentes brancos.



_Não aja como uma criança tola que tenta ensinar o que não sabe. _ Falou o direto com seu habitual tom calmo só que agora tinha outro tom junto, o tom de voz de um professor que estava explicando uma matéria particularmente fácil para os alunos. _Não importa o que aconteça, não importa o que seja, o mau sempre será mau e não é uma vitória que o transforma em bom, e você falou em historia veja-a melhor e perceberá que a historia diz, que todas as nações ou povos que seguiram esses caminhos negros caíram por causa de sua grande ambição.



_Meu Lord nunca cairá por algo tão insignificante quanto a ambição. _ Falou o cavaleiro que até então estava quieto. _As metas dele já estão quase cumpridas ele só precisa destruir o maldito Potter, depois disso ele caminhara rumo a imortalidade e ninguém poderá dete-lo.



_Kensyt, seu tolo que foi iludido por promessas sem sentido, revele esse seu rosto e me encare como um verdadeiro bruxo. _ O cavaleiro negro riu alto uma risada fria e enlouquecida e logo depois tirou sua máscara, revelou um rosto negro com cabelos raspados, olhos negros e cruéis, era o tipo de homem que as mulheres achariam bonito. Luna ao ouvir o nome do cavaleiro negro ficou rígida como uma parede, sua íris diminuiu de tal forma que tornou só um pequeno ponto nos olhos, que agora não tinham brilho, ali estava o assassino de sua mãe, justamente sua mãe, a pessoa que ela mais precisou no mundo, não que o pai dela não fizesse de tudo por ela, mas tinha horas que só uma mãe poderia ajudar, e o desgraçado que a tirou dela estava ali, rindo como se fosse um ser superior.



_Acabem com eles. _Ordenou Kensyt e todos os inimigos negros avançaram, Dumbledore e Greifer se defenderam com muita fúria, fazendo muitos inimigos caírem, mas por alguma razão os Vampiros e Lobisomens não ousavam chegar perto de Ishtar, eles simplesmente atacavam os outros, e com a confusão os comensais também não atacaram ela. Um poder começou a crescer sem chamar muita atenção, mas depois uma energia quente como a de uma caldeira se desprendeu dela e os vampiros mais próximos queimaram no mesmo instante, logo depois as nuvens que tampavam aquele começo de noite começaram a sair e revelar o que prometia ser uma noite estrelada e sem lua, o céu ficou limpo, os lobisomens olharam para o alto e não viram a lua, mas não se importaram, continuaram atacando. A energia de Ishtar já chegara a um nível superior e uma aura prateada a circulava, uma força descomunal aparecia, até mesmo Dumbledore e os Cavaleiros Negros se surpreenderam. _Kin mande-os entrar agora. _ A mulher sumiu entre a multidão de vampiros e lobisomens, já que os comensais tombaram.



_Kensyt! Seu imundo. _ Urrou Ishtar para Kensyt, que tremeu ao ver dois olhos prateados brilhando por dentro do capuz e a aura de Ishtar subindo, os lobisomens pararam de lutar e recuaram, os vampiros só procuravam não chegar perto mais continuavam os ataques.



_Como ousa me ofender. _Gritou o cavaleiro negro, demostrando uma coragem que ele não tinha. _Você morrerá. _ Disse mais uma vez o homem que tirou sua espada da bainha e com um movimento tão rápido que poucos puderam ver, ele já estava do lado de Ishtar, tentou perfurar o peito dela, mas a espada bateu nela e quebrou em centenas de pedaços, ela o pegou pelo pescoço, o levantou e apertou ainda mais seu pescoço.



_Você pagará por tudo o que fez, nem que para isso eu tenha que te levar diretamente para o inferno. _ Disse Ishtar, com um tom de voz tão frio, que até mesmo Voldemort tremeria. _Pagará pelo que fez a mim. _ Kensyt cuspiu nas vestes dela, e a chutou no estomago fazendo com que ela o soltasse e se curvasse um pouco. Nesse momento ele deu um chute no rosto dela que começou a subir a cima de sua cabeça, mas ele esticou o braço e a puxou pelo, sobretudo, fazendo-a cair com tanta força no chão que ela afundou nele.



_Não é porque estou sem espada, que isso significa que eu seja mais fraco. _ Disse o cavaleiro pisando nas costas dela que grita de dor.



_Você matou minha mãe, a fez implorar para não ser morta, você vai morrer. _ Disse Luna coma voz baixa e falha, fazendo o cavaleiro negro gargalhar.



_Matei milhares de mães, não me lembraria da sua nunca, fiz muitas implorarem por suas vidas e pelas vidas de seus filhos, como Isabele Lovegood, que foi a ultima que caiu por minhas mãos antes de ser preso. _ Falou ele, forçando mais o pé nas costas de Ishtar. _E eu só sei o nome dela porque a fiz dizer, mas a filha da mãe não implorou pela vida dela, não, quando eu disse que acabaria com a família dela, ela implorou para que eu não pegasse a filha dela. _ Ele parou um pouco e riu como se lembrasse de algo divertido. _Ela morreu da pior forma possível, ou melhor, ela não morreu. Eu não deixei ela passar para o outro mundo, não, eu usei uma maldição que aprendi com um velho cigano, roubei a alma dela e ela não descansará ate eu morrer. Claro que eu não sou como um ceifador, não, a alma dela esta dentro de mim com toda a força dela, mais eu não tenho o poder de fazer ela sofrer e ficar consciente para ver tudo o que o poder dela me ajudara a fazer. Isso é uma pena mais ela também era uma inútil adoradora de trouxas, renegou o sangue puro que tinha nas veias, uma mulher que não merecia nem servir para ter filhos de nós, nem para alimento de um reles vampiro, ela estragou o sangue dela e o da filha. _ Ele parou mais um pouco e forçou mais o pé nas costas dela, nesse momento ela foi afundando cada vez mais na terra, dessa vez não gritava, mais não estava morta. _E quer saber o que vou fazer depois de acabar com você? _ Ele não esperou a resposta, mesmo porque, achava que ela não tinha mais forças para isso. _Irei entrar nessa escola e procurarei a tola da filha dela e a matarei, depois irei para casa dela e matarei aquele outro adorador de trouxas.



Nesse momento, os lobisomens, por puro instinto, se encolheram como cães medrosos e procuraram sair rapidamente de perto de Kensyt e da estranha, mesmo os vampiros se sentiram ameaçados quando viram uma grande aura de energia subir e brilhar tanto que quem estivesse perto pensaria que as estrelas haviam se apagado. Logo depois Kensyt fora arremessado tão fortemente que só foi cair a beira do lago, que estava a mais de cinqüenta metros de onde a batalha estava acontecendo, e quando a luz prateada estava diminuindo eles viram, recortada pela luz, parecendo uma sombra, a figura de Ishtar, que num piscar de olhos estava perto de Kensyt, que tentava se levantar mais estava fraco.



_Matem-na. _ Gritou para um grupo de vinte vampiros que estavam a uns vinte metros deles, os vampiros avançaram com muita velocidade, mas Ishtar apenas olhou para eles, todos foram atingidos por um raio prateado e foram jogados para o meio da batalha que Dumbledore e Greifer travavam, quando os vampiros caíram eles viraram pó e os outros vampiros pararam o ataque, os lobisomens se afastaram para os portões do castelo e lá ficaram, encolhidos, nem mesmo eles sabiam o porque, mais sabiam que aquela pessoa era muito perigosa para eles.



_Ninguém te ajudará. _ Falou ela a menos de um metro de Kensyt. _Você vai sentir toda a dor que suas vitimas sentiram, eu mesma vou garantir isso, e já disse, nem que eu precise te levar diretamente para o inferno, você vai pagar, mas, antes de você morrer eu cortarei seus olhos, para que, quando você vagar pelas margens do rio Estige você ouça a voz dos outros mortos e seres do Tartarus dizerem “Olhe aquele é Kensyt o que foi cegado por Ishtar” e também cortarei sua língua para que os mortos riam de você e digam “Olhe aquele é Kensyt ele ficou mudo pela lamina de Ishtar”. Você vagara pelas margens do rio dos mortos sem poder atravessa-lo pois não terá como pagar o barqueiro.



_Quem é você? _ Perguntou o cavaleiro aterrorizado. _Por favor me diga quem é você. _ Disse mais uma vez implorando.



_Esta temendo sua morte? _ Perguntou Ishtar com um tom frio e cruel. _Teme morrer sem saber quem realmente o matou? Quer saber meu verdadeiro nome?



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Um grande barulho foi ouvido as margens da floresta proibida, de dentro dela saiu voando Grope o irmão de Hagrid, e caiu a quinze metros da orla, de dentro da floresta saiu uma figura enorme, que passava a copa das árvores que estavam na orla da floresta, essa figura parecia ser uma grande sombra, como se as trevas criassem vida e corpo, a criatura tinha no mínimo quinze metros de altura e uma forma humanóide, de corpo forte e pernas arqueadas, podia se ver dois chifres enormes saindo de sua cabeça e asas tão grandes que quando ele levantou vôo parecia que as estrelas haviam sido engolidas pelas sombras. Quando ele chegou mais perto da luz Dumbledore deu um passo para trás, seu rosto ficou branco, Greifer só ouvira falar naquela criatura em velhas lendas bruxas que as mães contavam para os filhos dormirem. Com um urro horrendo que fez os jardins da escola tremerem, as luzes das tochas que estavam no castelo vieram em direção da criatura, que pareceu pegar fogo e crescer mais.



_Meu deus é um Balrog. _Murmurou Greifer mas Dumbledore também ouvira quando a criatura se aproximou, andando, os Vampiros se encolheram e se afastaram com medo da criatura. O Balrog parou a cinco metros de onde estavam Dumbledore e Neville, ambos tremeram levemente, e quando olharam de novo viram um circulo negro se abrir no chão, logo abaixo do Balrog, e desse circulo saiu outra figura, que dessa vez só Neville soube reconhecer, pois Dumbledore não sabia o que era ao certo. Essa criatura era um pouco maior que um homem comum, nada de exageros, e trajava um manto marrom, surrado, com um capuz que lembrava a morte cobrindo sua cabeça, o ser também carregava uma enorme foice e seus olhos não eram vistos, nem seu rosto, já que o capuz não deixava ver nada, a não ser um brilho morto, vermelho, tinha uma capa com a marca negra bordado, não era possível ver nenhuma outra parte de seu corpo, nem mesmo suas mãos que também estavam cobertas pelo manto. Um portal se abriu ao lado de Neville e por ele saiu Falcon, olhando para as duas criaturas que a tempos foram uns dos mais temíveis seres negros.



_Vejo que eles finalmente apareceram. _ Disse Falcon num tom alto para os dois presentes.



_Infelizmente meu amigo, e ainda por cima Ishtar esta fora de si. _ Disse Greifer com uma voz preocupada.



_Quem os trouxe? _ Perguntou Falcon para Greifer.



_Foi mais um lacaio de Voldemort ou melhor uma, o nome dela é Kin. _ Dessa vez quem disse foi Dumbledore que estava interessado na conversa fazendo Falcon se voltar para ele.



_Você sabe como derrotar o Balrog? _ Perguntou o líder da alcatéia.



_Minha família passou esse segredo por gerações, que vem desde antes do avô do meu avô nascer. _ Disse o velho diretor ainda na posição defensiva, preparado para qualquer ataque das criaturas.



_Ótimo. _ Falou Falcon se voltando para Greifer. _Proteja ele, não deixe nada nem ninguém o interromper, eu cuidarei do Ceifador.



_Então aquilo é um Ceifador de Almas. _ Falou o velho diretor com seu tom enigmático. _Mas como ele...



_Vai logo. _ Disse Falcon interrompendo o diretor. _Não temos a noite inteira. _ E logo depois o líder da Alcatéia tirou sua espada da bainha, surpreendendo o velho diretor, que pensava que aquilo fosse só uma lenda, já que ninguém havia visto aquela espada vermelha.



_O olho do Dragão. _ Disse o diretor, mais logo depois voltou ao normal, se virou para Greifer que fez um aceno com a cabeça e logo depois o diretor se voltou para o Balrog que observava tudo como se esperasse uma ordem de alguém, que logo veio.



_Ataquem. _ Disse a voz de Kin e as duas criaturas foram em direção aos três com grande velocidade, mas quando chegaram perto deles foram jogados para trás por uma redoma branco perolada, como um escudo.



_Muito bem Greifer, mantenha assim até ele terminar. _ Disse Falcon saindo da redoma e andando para perto das criaturas, o Balrog nem ligou para ele, simplesmente tirou uma gigantesca espada, que parecia ser de um metal a muito perdido, e começou a golpear a barreira com forca tentando destruir a redoma. Mas o Ceifador ficou parado olhando para Falcon, com seus olhos vermelhos brilhando intensamente, sua foice também ficou vermelha como sangue.



_Então vamos brincar? _ Disse Falcon avançando para o Ceifador, que com um golpe de sua foice conseguiu abrir uma grande fenda na terra, e por pouco não atingira o chefe da Alcatéia, que escapou por centímetros. _Vai ser mais difícil do que pensei. _ Disse olhando para o fundo da fenda, mais ela se perdia na escuridão, sem revelar até onde ela fora.



O Ceifador se movimentou rapidamente, com mais um golpe da foice ele tentou partir Falcon ao meio mais ele simplesmente colocara a espada vermelha na frente se defendendo, e com um soco tentou jogar o Ceifador longe, mais quando acertou o golpe, não achou nada, como se a criatura tivesse sumido, mais logo depois ele sentiu a lamina fria da foice fazer um corte profundo em suas costas. Mesmo assim não desanimou, com um movimento circular da espada ele acertou o Ceifador que urrou de dor, quando a espada transpassou onde era para ser sua barriga, mas o ferimento não sangrava, nem mesmo quando Falcon tirou a espada ela não estava manchada, o rubi que tinha no cabo da espada emitia um brilho negro no seu centro. O líder da Alcatéia não desanimou, começou a atacar com mais ferocidade, fazendo o inimigo recuar, pois era claro que a espada o machucava, o impacto das armas colidindo fazia varias faíscas aparecerem e muitos tremores de terra. Os dois eram extremamente poderosos, visto que nenhum deles se rendia. Com um movimento descuidado Falcon ficou vulnerável, na parte esquerda do corpo, abrindo uma brecha para que o Ceifador o golpeasse quando o líder da Alcatéia viu a foice indo em sua direção tentou pensar rápido, pois ela estava muito perto, apesar de parecer que se movia em câmera lenta, ele estava pronto para o impacto...



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Kensyt tentou aproveitar o momento de distração de Ishtar e começou a correr rapidamente. Quando ficou a apenas vinte e cinco metros de Ishtar, ele encontrou Kin, que o ajudou a se mover e sair dali, mais isso chamou a atenção de Ishtar que ainda mantinha sua aura. Ela olhou para os cavaleiros negros e com uma grande velocidade já estava ao lado dos dois, que tremeram vendo os olhos prateados dela.



_Eu não acabei com ele. _ Disse ela, dando um soco de baixo para cima no rosto de Kin, que, literalmente, voou mais de cinqüenta metros e caiu quase inconsciente, sendo acudida por um dos vampiros que ali estavam. Logo depois, Kin se levantou e olhou para Ishtar, que estava, novamente, segurando Kensyt pelo pescoço e falando coisas inaudíveis, mas pela aparência do Cavaleiro Negro era muito ruim, já que ele parecia estar sentindo um grande medo.



_Chame os vampiros. Acabem com essa desgraçada. _Gritou Kin com força, para os vampiros, cem deles correram para acudir Kensyt, mais Ishtar não queria ser interrompida, e com um olhar os cem vampiros foram arremessados para longe, mas investiram de novo, então, Luna soltou o Cavaleiro Negro, que caiu no chão tremendo de medo, com um pavor que nunca sentira, nem mesmo por Voldemort. Luna ergueu a mão direita, e com um raio prateado saindo dela, conseguiu aniquilar os cem vampiros de uma só vez, com o impacto desse raio houve um enorme clarão, que cegou momentaneamente a Kin e outros vampiros que estavam perto, aproveitando isso, Ishtar levantou mais uma vez Kensyt do chão e se aproximou perto do ouvido dele e com uma voz cheia de raiva disse.



_Você matou minha mãe e jurou matar minha família, você morrera agora, mas antes permitirei que veja o meu rosto para mostrar que não sou uma covarde como você. _Ela baixou o capuz, revelando o rosto de Luna Lovegood, que se parecia extraordinariamente com a mãe, e assustou mais ainda a Kensyt. _Eu sou filha de Isabele Lovegood, sou Luna Lovegood. _E logo depois ela o soltou, ele caiu de joelhos no chão, ainda olhando para Luna, que se posicionou atrás dele e com as duas mãos em sua cabeça ela torceu seu pescoço e o quebrou, o Cavaleiro caiu morto instantaneamente com um único pensamento: “Estou pagando pelos meus erros”. Logo depois disso Luna pôs de volta o capuz, antes que alguém a visse, e depois partiu para luta contra Kin que quando recuperou a visão viu Kensyt caído, com o pescoço torcido de tal forma que dera uma volta, fazendo seu rosto virar para as costas e logo depois disso, tudo que Kin lembra, é de ver o punho de Ishtar em seu peito e ser arremessada para longe. Depois disso ela caiu inconsciente e foi carregada por alguns comensais que conseguiram ficar vivos.



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Dumbledore proferia palavras que a muito haviam sido esquecidas pelos homens, palavras que um dia foram sagradas, e a cada palavra uma luz branca envolvia mais o chão, como uma neblina que ia se solidificando e ficando no chão, com mais uma palavra um cajado branco apareceu na frente do velho diretor, que o pegou e falou na língua Inglesa.



_Sou servo do fogo branco, saia daqui criatura negra pois esse não é seu domínio. _Depois disso bateu três vezes o cajado no chão, um fogo branco subiu e foi em direção do Balrog, parecendo que tinha vida própria, quando acertou a criatura das trevas ela urrou de dor, a barreira de Greifer havia sido desfeita pelos fortes golpes do Balrog, mas agora o Balrog estava se debatendo, a chama branca o envolvia. Ele estava agonizando e então Dumbledore caiu exausto, sem forças e sem saber muito bem o porque, Greifer correu em direção da criatura, quando estava perto deu um grande salto, ficando da altura da barriga dele, com um soco fez o Balrog cair de costas no chão, fazendo a terra tremer, mais não estava acabado ele tinha que se livrar da criatura negra, mas como? Ele olhou em volta e viu Ishtar ao longe, e como se ela soubesse de algo virou para direção de Greifer e num instante estava do lado dele.



_O que você quer fazer? _Perguntou Ishtar.



_Me ajude a pega-lo pela cauda, o jogaremos no lago. _Ishtar ajudou Greifer e eles, com uma facilidade incrível, empurravam o Balrog que ainda se debatia, quando eles estavam a menos e dez metros do lago os dois uniram forças e começaram a girar, fazendo o Balrog sair do chão, e em um dado momento eles soltaram, o Balrog voou para dentro do lago, mais antes de cair no lago uma fenda negra apareceu, fazendo o Balrog sumir, sem nem ao menos encostar na água.



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A lâmina do Ceifador ia partir Falcon ao meio, mas quando a lâmina estava a apenas centímetros, o sobretudo do líder da Alcatéia mudou para um material brilhante, que parecia não ser sólido, isso pareceu afetar o Ceifador, que saltou para trás, cobrindo aonde era para ser seu rosto, com isso, pela primeira vez, ele mostrou uma parte de seu corpo. Uma mão esquelética, sem carne, eram somente os ossos que seguravam a foice, que parou de soltar o brilho vermelho, e ficou num tom prateado, mas que não refletia nada além de sombras indistintas. O sobretudo parou de brilhar, voltando ao seu estilo negro e sombrio. O Ceifador se voltou para Falcon e pode ver uma coisa estranha atrás dele, parecia a figura de um anjo, com asas negras, logo atrás do anjo estava um lobo, tão negro quanto a noite, ambos olhavam o ceifador, que tremeu.



_Quem és tu, cuja a morte não lhe toca? _Pela primeira vez o Ceifador falara, sua voz era grutual, como se viesse de um lugar longe e sombrio.



_A morte não me tocará antes que eu cumpra o que tenho que fazer. _Respondeu Falcon, com a voz fraca, o corte em suas costas estava sangrando muito, ele estava sentindo o efeito da perda de sangue e do cansaço da luta.



_Veremos. _O Ceifador levantou a foice e a abaixou com toda a força, então Falcon protegeu com a espada segurando o golpe por um tempo, mesmo que aquilo fizesse seu ferimento doer e abrir mais. Ele tinha que acabar com aquilo, ele tinha que vencer aquela luta, sim, aquilo era uma simples luta. Falcon se soltou da posição em que estava, jogando o Ceifador para longe, posicionou a espada bem a sua frente, de modo que a lâmina sumisse para quem o visse de frente, já que a lâmina era fina, os olhos do líder dos lobos brilharam por dentro do capuz, com uma cor amarelada, e o rubi no cabo da espada também brilhou, a espada começou a soltar uma aura vermelha que logo se incendiou com fúria, sem queimar quem a segurava.



_Agora você vai ver. _Disse Falcon tirando a espada da posição, e fazendo sua aura verde aparecer com muita força. _Chama do dragão. _Disse mais uma vez, fincando a espada no chão, para surpresa do Ceifador do chão saíram várias lanças e espadas afiadas, que iam até ele, deixando várias outras espadas para trás, todas em chamas, mas quando chegou perto dele as espadas sumiram debaixo da terra, logo depois, bem embaixo dele, um pilar de fogo subiu a seis metros do chão, envolvendo o Ceifador, que berrou como se estivesse queimando até a alma. Uma fenda negra apareceu dentro do pilar de fogo e o Ceifador sumiu dentro dela, depois disso todos os outros inimigos debandaram, sumiram quando uma nuvem negra apareceu do nada, sumindo assim como apareceu. Falcon caiu de joelhos no chão, ele estava fraco, mas precisava resolver algumas coisas, com esforço se levantou e começou a andar até onde Dumbledore estava caído inconsciente, sem forças, quando chegou Greifer e Ishtar apareceram ao seu lado e perceberam que o seu líder estava ferido.



_Você esta bem Falcon? _Perguntou Greifer olhando para o sangue que caia das vestes do líder.



_Por enquanto estou. _Respondeu, depois olhando para Ishtar falou. _Depois eu tenho que falar com você. _Ela tremeu levemente. _Greifer, pegue o Diretor e o leve para enfermaria, depois me encontre na sala dos Lobos. _Greifer se curvou levemente e sem nem ao menos olhar para o diretor, fez o velho flutuar e saiu andando pelos jardins em direção ao castelo. _Ishtar lance a nossa marca, depois vamos, não estou com força para fazer um portal. _Ishtar lançou a marca para o céu, um lobo branco subiu para além do castelo e brilhava com força, logo depois ela abriu o portal azul e ajudou Falcon passar por ele.



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Lord Voldemort estava sentado em sua sala, quando Zabine entra rapidamente pela porta, tremendo, com medo da noticia que ia dar ao seu mestre.



_Mestre. _Disse, se ajoelhando perante o Lord Negro. _Os ataques foram contidos antes de atingirem seu pico. _As trevas na sala aumentaram, e, pela primeira vez, chamas negras apareceram em volta do Lord Negro, que se levantou com fúria. De alguma forma a aura dele havia se incendiado formando as chamas negras.



_Continue. _Ordenou Voldemort, com sua voz tão fria quanto uma geleira.



_Vishk foi destruído antes de entrar em Hogsmeade. _A aura de Voldemort cresceu.



_Esse teve sorte, escapou do castigo que iria receber. _Falou o Lord Negro. _Tem notícias de quem o matou?



_O nome dela é Viper. _Falou o comensal com a voz tremula. _Ninguém sabe quem ela é, pois não mostrou seu rosto, mas os Vampiros e Lobisomens sobreviventes dizem que ela é descendente do Primeiro caçador.



_SÓ isso. _Gritou o Lord das Trevas. _Eu tenho, uma rede de espiões espalhados por todo o mundo bruxo e trouxa, e isso é a única coisa que você pode me falar. _Zabine caiu de costa se contorcendo, como se estivesse sobre a maldição Cruciatus, e sentindo todos os efeitos dela, mas do nada, ela sumiu. _Continue. _Zabine arfava e se levantou com dificuldade.



_Belatrix esta gravemente ferida, sofreu um ataque muito forte, nunca vi ferimentos como aqueles. Tudo indica que não foi um simples bruxo que fez aquilo. _Disse Zabine esperando mais uma vez uma onda de dor mas como ela não veio, resolveu continuar. _Kreivus e Mario caíram, mas Keillis feriu um dos principais aurores da defesa chinesa, mas, infelizmente, ele não o feriu de forma que se transformasse em Lobisomem. _A aura de Voldemort já tinha mergulhado a sala em trevas, mas Zabine não se atrevia a sair do lugar, por tanto, continuou a dar as noticias. _Lúcio também está gravemente ferido, mais já esta sendo tratado, Alberom também perdeu, teve um braço cortado, mais isso, ele disse que resolve, com isso o ataque de Londres acabou, já que ele ordenou retirada. _O castelo das trevas tremeu, a fúria de Voldemort estava ficando cada vez mais clara. _O ataque em Hogsmeade foi totalmente detido, não voltou um comensal sequer. _Zabine parou por um instante e pode perceber que, ao longe, nem mesmo as criaturas da floresta negra ousavam fazer algum barulho, pois sentiram a fúria do Lord das Trevas.



_Continue. _A voz de Voldemort tinha mudado, ela estava mais grave e assustadora, parecia que somente as palavras faziam um frio percorrer por toda a sala.



_Em Hogwarts o ataque foi retido, o Balrog e o Ceifador bateram em retirada, para falar a verdade, o Balrog foi salvo pelo Ceifador no ultimo momento, Kensyt foi morto e Kin esta muito ferida, mas não no mesmo estado de Belatrix e Malfoy.



_Mais alguma coisa? _Perguntou o Lord negro fazendo Zabine tremer.



_Tudo indica que em todos os ataques foram impedidos por membros de uma mesma Ordem, mas não era a Ordem da Fênix, não, esses só apareceram em Londres e Hogsmeade, mas eles não eram páreos. _Zabine parou por um segundo, tentou olhar ao seu redor mas não se via nada. _Parece que eles se alto denominam Lobos, uma mensagem foi dita para um dos comensais que escapou de New York, ele disse, que essa nova Ordem se chama Alcatéia, e segundo o Ceifador o líder deles é Falcon, aquele que impediu o ataque a Liverpool, ele é muito poderoso, pois o Ceifador parecia muito fraco, mas ele disse que Falcon esta gravemente ferido.



_Chame os Cavaleiros Negros, Keillis e Alberom, eles receberão seus castigos, não me importa como, me traga Belatrix e Malfoy curados em quinze minutos, e mande-os vir também. _Zabine fez o que Voldemort mandou, naquela noite tudo que se ouvia na ilha das trevas eram gritos aterrorizantes dos Cavaleiros Negros e dos dois mais temíveis mestres imortais. O castigo foi cruel, a agonia e a dor eram sentidas em cada berro que eles soltavam, até aqueles que não recebiam o castigo, sentiram pena e a dor deles.



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Um portal azul se abriu na sala da Alcatéia, em Hogwarts, e por ele saíram Luna, já com as vestes da escola, e Harry, que simplesmente abaixou o capuz, demonstrando um rosto pálido pela falta de sangue. Luna colocou Harry num sofá da sala e ficou fitando-o por um tempo, sem saber o que fazer, não se passara nem dois minutos e Anne apareceu na sala tão pálida quanto Harry.



_O que aconteceu? _Perguntou ao ver Harry pálido e foi até ele.



_Luna vá para o quarto de Griffindor, pegue um frasco azul em cima da prateleira da direita. _Luna foi rápido para o quarto e logo depois voltou com o frasco azul que estava lacrado. _Dilua três gotas num copo de água e depois me dê. _Luna fez isso rápido e depois deu o copo para Anne, que ajudou Harry a beber.



_Porque você ta tão fraco? _Perguntou Luna.



_A lâmina do Ceifador não é comum, ela pode trazer a morte a quem toca, mas por sorte isso não aconteceu comigo, sem contar que eu perdi muito sangue, vou precisar descansar por algum tempo. _Respondeu Harry se recostando no sofá. _Neville esta chegando. _Um portal azul apareceu e de lá saiu Neville com as roupas da escola.



_Você está bem? _Perguntou para Harry que afirmou com a cabeça.



_Dumbledore já acordou?



_Já! Ele só estava sem energia, parece que o feitiço tirou toda a força dele, mas uma poção revitalizante o trouxe de volta a ativa. _ Falou Neville.



_Ótimo. _Disse Harry, que parou por um instante. _Luna você irá ficar no comando por enquanto. _Luna afirmou com um aceno da cabeça. _Neville vá ate o Diretor e diga que eu estou bem, mas fui ferido na batalha de Hogsmeade e estou com os caçadores por isso não se preocupe. _Neville afirmou com a cabeça e abriu mais uma vez o portal. _Não se esqueça de dizer que Hermione e Rony estão comigo e estão seguros. _Neville entrou no portal apertando sua corrente. _Luna toque sua corrente e saberá o que fazer, me traga um relatório das nossas frentes de batalha, reuna o pessoal, se houver alguém ferido ou desacordado faça a mesma coisa que fez comigo. _Luna abriu o portal e apertou seu medalhão, e suas vestes mudaram e ela entrou no portal.



_Descanse um pouco. _Disse Anne para Harry, que sorriu e fechou os olhos, caindo num sono profundo, exausto. _Anne se levantou, com um olhar fez Harry levantar no ar e o levou para o quarto que ocupava na sala da Alcatéia.



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Harry estava num lugar esquisito, sentia as trevas ao seu redor, ele estava sentado, lagrimas rolavam pelos seus olhos, uma raiva, que ele não sabia de onde vinha, tomava conta de sua alma, e sua mente entorpecia pelo ódio, não sabia explicar o que estava acontecendo. Num momento ele notou que segurava algo no colo, uma figura pequena, mas ele não conseguia ver seu rosto, não conseguia ver nada além de longos cabelos. Uma risada ao fundo, as trevas aumentando, o ódio crescendo, algo ensandecido saia dele, vozes também eram ouvidas alem da risada gélida.



Algo primitivo estava despertando o seu ódio, o cegava, algo tentava sair, uma voz na sua mente tentava se sobressair ao turbilhão de pensamentos, lembranças difusas e sem nexo. Seu corpo estremeceu, suas energias oscilavam, hora estava forte, hora fraca, a voz fria que ria, parou, e com ódio ordenou para alguém.



_Sua hora finalmente chegou. _Um lampejo verde queimou suas pupilas, gritos de desespero tentavam traze-lo de volta, algo não estava certo.



A terra tremeu, fogo saiu dela, como se saudasse a chegada de algo, o raio ainda não o alcançara, mais estava tão perto, que ninguém sairia do seu caminho. Seu ódio cresceu de tal forma, uma voz clara e forte com trovão gritava, mas somente dentro de sua mente, essa voz gritava: “Liberte-me e faremos todos pagarem”. A voz gritava mais ainda, e ressoava pela sua mente, mas tudo se calou, e ele pode perceber que o vento estava urrando com a força de uma tempestade, a terra tremia, mas isso parou, não se ouvia um só som, a energia das trevas pareceu tremer, e o único pensamento fez o ódio aflorar com tanta forca que pareceu ter explodido. O raio o atingira, mas ele não sentira que morrera, e com um berro, fez todos os que estavam naquele lugar sombrio se calarem.



_VINGANÇA.



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Harry acordou em sua cama na sala da Alcatéia, ele estava totalmente suado e suas roupas estavam grudadas em seu corpo, com um medo que ele nunca sentira, ou melhor que ele já sentiu uma vez, e aquilo fez ele sentir mais medo ainda, juntamente com o suor ele pode sentir o cheiro de sangue, percebeu que ainda estava com o sobretudo e se levantou e o tirou com cuidado, sentiu que seu corte havia fechado, ainda teria que tomar cuidado por algumas horas, mas ele poderia tomar um banho. O moreno se levantou e percebeu que Anne estava sentada numa poltrona ao lado de sua cama, ela também dormia parecia estar cansada, ele sentiu que todos já estavam na sala da Alcatéia, se movimentando, pode sentir que Emily também estava lá.



Ele ficou ao lado de Anne e por um momento a observou, sem saber o porque sentiu uma pontada no peito como se estivesse com medo de algo, depois de um tempo ele a acordou, ela abriu os olhos e quando viu o moreno em pé, mais ainda pálido, se levantou rapidamente e o abraçou, Harry fez uma careta de dor e a afastou com cuidado.



_Cuidado Anne, o corte ainda não cicatrizou por completo. _Disse sorrindo, ainda pálido.



_Você não devia estar em pé, volte logo a se deitar. _Disse a garota em tom de comando.



_Ei calma aí. _Disse Harry, que, por um momento sentiu os joelhos falharem. _Eu vou tomar um banho e tirar essas roupas sujas de sangue. _Anne pareceu reprovar que Harry fizesse tanto esforço mas ficou quieta. _Agora me dê licença, depois que eu terminar chamo você e os outros. _Anne pareceu não gostar mas resolveu atender o pedido do garoto e saiu. Harry foi para o banheiro e tirou suas roupas, se olhou no espelho e viu que estava realmente pálido, se virou para ver o corte no espelho e viu uma faixa vermelha que pegava quase metade da extensão de suas costas, de cima a baixo, ele foi para a banheira e a encheu. A banheira era do mesmo tipo da do banheiro dos monitores, só que um pouco menor. Ele demorou mais de meia hora no banho, quando saiu se vestiu com roupas normais de escola que ali deixava.



Do lado de fora do quarto todos, menos Malfoy que apenas ficou de lado observando tudo, tentavam tirar cada informação de Anne, já que a única coisa que sabiam era que Harry estava muito mal, e que passara uma semana ali naquela sala. Emily não perguntava, só ficava olhando a porta do quarto, andando de um lado para o outro, ela estava muito preocupada, Harry fora o primeiro naquela escola que lhe estendera a mão, que aceitou ser seu amigo, sem se importa da sua descendência.



A porta do quarto se abriu e de lá saiu Harry, austero, sério, como um líder ele olha para todos, para por um instante em Emily, que não se movia, só o observava, o contato visual foi quebrado quando Harry falou.



_Muito bem, alguém me diga quanto tempo eu fiquei desacordado. _Não foi uma pergunta, mas uma ordem.



_Uma semana. _Falou Anne, se aproximando de Harry, que não pareceu se surpreender, apenas sorriu, fazendo seus amigos suspirarem em alivio. _Foram uma semana da sala não de fora. _Explicou Anne mais uma vez.



_Então é por isso que o ferimento ainda está cicatrizando. _Falou o garoto, mais para si do que para os outros. _Agora, vamos aos negócios. _Ele olhou para Luna, que se adiantou, mas depois olhou para Emily, ela ainda era nova, mas no momento ele não podia esconder nada de ninguém. _Quantos aliados nossos morreram?



_Segundo a contagem, morreram setecentos em todo o mundo durante os ataques. _Respondeu Luna, com tom de pesar. _Parece que muitos deles tinham filhos e esposas.



_Isso já foi resolvido. _Falou Harry indo em direção a lareira, se sentou numa poltrona confortável, logo depois todos sentaram nos sofás ao redor da lareira, a maioria estava com cara de pesar e tristeza. _Como eu disse para vocês “A Alcatéia é uma família, vocês fazem parte dessa família, essa família ajuda você e sua família”. _Todos afirmaram com a cabeça. _E quantos inimigos foram capturados.



_Segundo a contagem dos ministérios, foram mais de cinco mil capturados em todo o mundo, entre Lobisomens e Comensais, já que os vampiros foram mortos. _Luna parou por um tempo e depois olhou para Harry. _Os ministérios de TODO o mundo bruxo não sabem onde colocar esses presos, já que se forem colocados nas prisões deles há o risco de haver fuga em massa e isso não seria nada bom.



_Isso discutiremos depois. _Falou Harry se levantado e ficando de costas para os outros. _Essa guerra vai ser a pior dessa era, como vocês viram muitos morreram, isso porque não contamos os aurores, membros da Ordem da Fênix e civis, bruxos e trouxas. _Ele suspirou por um instante. _A primeira guerra contra Voldemort se centralizava mais na Inglaterra, França e Alemanha, mais isso mudou, como vocês viram Voldemort resolveu expandir seus limites, assim como seus poderes, nós veremos muitos amigos e inimigos caírem nessa guerra, veremos pessoas desconhecidas suplicando por ajuda, e tenham certeza, esse ataque foi contido por pouco, a cada dia mais e mais pessoas e criaturas se aliam as trevas, mas, felizmente, isso também acontece conosco, a qualquer momento essa batalha pode parar, esses ataques foram planejados por muito tempo e eles não conseguiram seus objetivos de dizimar essas cidades. Paris pelo que eu pude ver em suas mentes resistiu por pouco, mas resistiu, nós temos que lutar com mais afinco.



_Me diga uma coisa Potter. _Falou Malfoy, com seu tom de desdém. _Porque você quer lutar tanto contra Voldemort? Tudo bem que ele matou seus pais e a mando dele Belatrix matou seu padrinho, mas isso é motivo suficiente para muitos caírem? E pelo que eu sei, o Lord das Trevas já lhe ofereceu um lugar de destaque ao lado dele.



_É verdade, ele fez isso, estão aí Rony e Hermione para provar. _Os dois afirmaram. _Eu poderia dizer que eu luto por vingança, o que não seria mentira, já que eu comecei a Alcatéia nesse sentido, mas depois eu pensei nas vidas das pessoas que eu envolveria, então, eu tentei me focar numa coisa, a responsabilidade de derrotar Voldemort está em minhas mãos. _Nessa parte, até mesmo Rony e Hermione ficaram surpresos.



_Como assim Potter? _Perguntou Malfoy.



_Quando eu voltei do ministério, logo depois daquela cilada em que Sirius morreu, Dumbledore me disse que sabia o que a profecia dizia, já que ela quebrou e não dava para eu ouvi-la. _Harry parou e fitou as chamas. _Ele me escondeu isso por muito tempo, eu fiquei nervoso, com raiva, ódio, não posso dizer que concordo com o que ele fez, mas ele fez o que julgava certo, mesmo não sendo.



_O que ele fez? _Perguntou Rony.



_Ele me escondeu a profecia, ele me condenou a viver com os Dursley, ele me fez sofrer por dez longos anos e eu ainda o culpei pela morte de Sirius, isso eu ainda mantenho, pois ele teve parte nisso, se ele tivesse me dito a profecia antes, eu teria me empenhado mais no treino de Oclumência, mas no fim deu no que deu. _Ele parou por um segundo e voltou a falar. _Basicamente a profecia falava que: “Aquele que tem poder de vencer o Lord das trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês...”. Voldemort ficou sabendo só até essa parte da profecia, pois Dumbledore soube que um espião observava tudo e o expulsou do lugar onde estava, por tanto o Lord das trevas não sabia quem era o bebê ou como ele faria para acabar com ele, na época haviam dois casais que esperavam um filho, e que enfrentaram Voldemort e saíram vivos.



_Meus pais e os Potter. _Disse Neville, que estava pálido e suando, espantando a todos. _Quer dizer que eu poderia ter esse destino cruel?



_Sim. _Falou Harry calmamente. _Mas Voldemort não ouviu a outra parte da profecia que dizia: “E o Lord das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lord das trevas desconhece... e um deles devera morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver em quanto outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lord das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...”



Todos ficaram calados quando Harry terminou a profecia, eles pensavam no destino que Harry carregava, o destino do mundo, o destino que Neville poderia ter carregado.



_Porque ele escolheu você? _Perguntou Malfoy com desdém. _Ele poderia ter atacado os Longbotton que são puro sangue, e segundo ele poderia ser os que trariam problemas.



_Porque, como disse no clube de duelos, Voldemort é mestiço, filho de uma bruxa com um trouxa, e vejam onde ele chegou, o poder que ele alcançou, claro que ele fez coisas que o condenariam a castigos piores do que a morte, então ele resolveu me matar, porque eu era filho de um Bruxo com uma “Sangue-ruim”, ou mestiço, como gostarem, e ele escolheu alguém como ele, um mestiço que poderia ser mais perigoso, o resto vocês já sabem. _Harry ainda fitava as chamas e suspirou longamente. _Mas também não é por isso que eu luto, por ele não luto porque é minha obrigação, não, eu luto para que muitos não tenham a vida que eu tive, que foi envolta de sofrimento e dor, mas eu tive sorte, pois encontrei amigos que me serviram de suporte. Pode parecer esquisito, mais os meus amigos eram meus pilares, eu os admirava e os considerava heróis, ainda considero, eles me ajudaram nas horas mais difíceis e foi isso que me elevou me impediu de ir para o outro lado. _Nesse momento Harry se virou para Rony e Hermione, que estavam sentados no mesmo sofá e provavelmente sem perceber, estavam abraçados, com os olhos cheios de lagrimas. _Eu luto pela liberdade do nosso povo, não só dos Bruxos, mas trouxas e outros seres, se Voldemort ganhar, isso acabara, os objetivos dele mudaram, ele não pretende mais destruir os trouxas ou os como ele chama “Sangue-ruim”, não, ele quer dominá-los e governar com crueldade, com o poder, que para ele, pode ser comparado com o de um deus das trevas, e isso funcionaria porque sem mim, ele poderia viver eternamente, pois tomou providencias para isso.



Malfoy foi ate Harry e ficou frente a frente com o moreno, fitando-o nos olhos, e, pela primeira vez, o loiro pode sentir a sombra que o envolvia e o mantinha no escuro sair de seus ombros, e ser jogada para o alto, com um sorriso estendeu a mão para Harry, que também sorriu e a apertou.



_Pode ter certeza Potter, eu seguirei seus ideais ate o fim, e reforço ainda mais o juramento que fiz, eu lhe seguirei até a outro mundo. _Quase todos os Weasley se surpreenderam com as palavra de Draco, Gina sem conseguir se conter sorriu abertamente, orgulhosa do que o namorado fizera. Ele jogara todo o orgulho de lado para lutar por uma verdadeira causa.



_Cobrarei essa promessa. _Disse Harry sorrindo, depois soltando a mão do loiro que voltou para um canto, só que desta vez ele sentou num sofá. _Muito bem, temos que arcar com muitas coisas aqui em Hogwarts, pois a invasão nesse castelo só foi possível porque vários alunos permitiram, alunos estes que já se aliaram as trevas, e então nos cortaremos o mal pela raiz. _Ele olhou para Luna, que num instante estava com suas vestes da Alcatéia. _Pegue a lista dos alunos que tem a marca negra e entregue a Dumbledore. _Luna assentiu e mesmo o moreno não podendo ver o rosto dela, soube que ela sorria, mas antes dela partir ele perguntou. _Quanto tempo se passou lá fora?



_Dois dias. _Respondeu, sumindo no portal rumo a sala do diretor.



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Dumbledore estava trabalhando muito desde o ataque, ele recebia varias cartas de pais de alunos que exigiam mais segurança ou ameaçavam tirar seus filhos do castelo. A notícia dos ataques em diversas parte do mundo fora divulgado, e ainda era, pelo Profeta Diário e outros jornais e revistas, até mesmo O Pasquim falara seriamente dos ataque. Dumbledore estava cheio de trabalho, a Ordem da fênix não estava dando conta de todas as missões que tinham de fazer, sem contar que eles tinham um espião dentro da ordem, e que dois espiões deles que estavam infiltrados entre os comensais morreram, e a única parte dos corpos deles que apareceram foram as cabeças em frente ao Largo Grimmauld nº12, o que tornara o local inseguro para a sede e por isso ele teria de achar outro local para as reuniões, Snape só escapara por pouco, mas isso era o de menos, pois, depois do ataque muitos membros da Ordem foram mortos por comensais, ou a mando deles, sem contar os que já morreram em combate, a Ordem estava caindo e ele não poderia fazer nada para deter.



O diretor foi tirado de seus pensamentos quando viu um portal azul ser aberto em frente a sua sala, julgou ser um daqueles Lobos, que todos falavam nos jornais, os que ajudaram a deter os ataques, por um instante ele pensou ser Falcon, mais se decepcionou quando sentiu uma energia diferente a do líder da tal ordem chamada Alcatéia.



_Dumbledore isso é para você. _Disse Ishtar, ao sair do portal, entregando três folhas para o Diretor, que pegou-as com curiosidade.



_Quem é você mesmo? _Perguntou o velho, analisando os papeis que lhe foram entregues e percebendo que neles haviam vários nomes de alunos, alguns com tinta negra e outros com tinta vermelha.



_Sou Ishtar. _Disse a visitante. _E essa é a lista de seus alunos que apóiam Voldemort, as que estão com tinta negra, são aqueles que já tem a Marca Negra, os papeis são enfeitiçados para mudarem a cor da tinta, os nomes ficarão com tinta preta quando eles tiverem recebido a Marca Negra.



_Aqui á, pelo menos, vinte alunos com a Marca Negra. _Disse o velho diretor, pensativamente. _O que sugeres?



_Se quiser, expulse os alunos com a Marca Negra, isso ajudaria a parar essa torrente de cartas dos pais. _Dumbledore fitou Ishtar, bem no local onde era para estar os olhos, mas não viu nada, nem mesmo os olhos, muito menos os pensamentos. _Eu também sugiro que você mantenha os alunos suspeitos em observação.



_Obrigado. _Disse o diretor, fazendo sinal para que Falkes voasse até a mesa, e assim Fênix fez. _Chame Minerva e Snape aqui. _Quando Dumbledore voltou a atenção para Ishtar, ela já havia sumido sem deixar rastros.



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Harry esperou em silencio até Luna retornar, o que não demorou muito, ele também pensava naquele sonho, não fora um sonho convencional, pelo menos é o que pensava, mas ele foi tirado desses pensamentos quando sentiu que alguém o observava, já que os outros estavam conversando entre si, então ele vê Emily o observando, como se quisesse saber algo, mais não poderia dizer. Luna apareceu e com um sinal da cabeça ela afirmou que já tinha feito o que lhe mandara.



_Mione você poderia ir até o corujal e trazer Edwiges? _Mal Harry terminou de falar isso, uma coruja branca como a neve apareceu por uma das grandes janelas que existiam no alto da sala, e pousou no ombro direito do moreno. _O Edwiges garota esperta. _Disse Harry passando a mão na cabeça da coruja, que estufou o peito em sinal de orgulho pelo elogio. _Que tal você fazer uma entrega para mim? _A coruja deu uma bicadinha leve na orelha dele, em sinal de afirmação. _Me traga pena e pergaminho. _Pediu Harry, que foi atendido por Rony rapidamente, ele se pôs a escrever uma carta, mas parou por um minuto. _Quem ficou fora esses dois dias?



_Somente eu, Rony e você. _Disse Mione. _O resto voltou para o castelo logo depois do ataque.



_Valeu. _Disse ele, escrevendo mais um pouco, então enrolou o pergaminho e amarrou na pata da coruja, depois disse. _Entregue para Dumbledore e vá direto para o corujal, ele não pode saber onde estou. _A coruja levantou vôo e sumiu pela janela.



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Dumbledore estava conversando com McGonagall e Snape sobre o tal visitante misterioso e a lista dos alunos aliados das trevas, quando Edwiges entra pela janela com um pergaminho, pousa em cima da mesa do diretor que pega o pergaminho, logo depois a coruja voa pela janela, rumo ao corujal. O diretor lê atentamente o pergaminho, pois já imaginara de quem era e por um segundo seus olhos brilharam, e seu velho sorriso calmo voltou ao seu rosto.



_O que diz a carta? _Perguntou Minerva.



_É do Harry. _Responde o diretor, fazendo Snape fazer uma careta de desagrado e McGonagall soltar um raro sorriso. _Parece que ele já esta bem e volta hoje, as três da tarde, também disse que quem o feriu foi um Cavaleiro Negro, em meio a batalha de Hogsmeade.



_Ele lutou com um cavaleiro negro? _Perguntou um surpreso professor de poções. _E quem foi o cavaleiro?



_Kensyt. _Falou o diretor. _Como eu disse, ele volta hoje, e hoje mesmo farei o convite a ele.



_Você acha prudente convidar o Potter para fazer parte da Ordem? _Perguntou Minerva preocupada.



_Como você viu, ele já esta preparado para coisas maiores. _Disse o diretor. _Agora vamos para o café da manhã, depois resolveremos os assuntos com os alunos que tem a marca negra. _Os olhos do diretor ficaram sérios e o brilho amigável sumiu.



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Osires estava em seu trono pensando claramente qual serio o destino dessa era, e, infelizmente, ele temia que as trevas retornassem com força total, e que os Deuses das Trevas deixassem sua prisão no mundo inferior. Osires foi tirado de seus pensamentos por um brilho azulado, que vinha de uma porta a direita da sala do trono do castelo do continente perdido, então ele foi lá, viu uma bola de tamanho e cor iguais a de uma bola de cristal, e lá ele viu Siegfried.



_Alguma novidade Siegfried? _Pergunto o regente do continente perdido.



_Ele já esta bem e retornara hoje as três horas. _Falou o professor de duelos com armas.



_Ótimo! Isso significa que ele esta bem, confesso que não esperava que ele lutasse logo no começo com o Ceifador de Almas, se essa luta tivesse sido adiada por mais um mês o Ceifador não teria chances, mas isso não importa. _Falou Osires. _E então conseguiu identificar o sexto e achar o sétimo?



_Por algum motivo não. _Falou Siegfried. _Esta difícil, mais eu posso sentir que os outros estão se desenvolvendo muito bem, sem contar que o enviado tem um poder surpreendente, e isso se deve ao avanço das forcas negras.



_Sim meu fiel cavaleiro. _Falou o velho regente. _Mas o Ceifador não pode ser controlado por um reles mago como Voldemort, pelo que eu sei ele ainda não alcançou todo o poder, o Ceifador deve estar seguindo ordens dos Deuses Negros.



_Isso é provável. _Disse Siegfried. _Mas qualquer coisa vou ficar de olho em tudo, pelo que eu fiquei sabendo ele achou o mapa para a ilha dos Ferreiros dos Deuses, e você sabe que o próximo passo é achar o continente.



_Fico aliviado com isso e o esperarei com ansiedade. _Osires parecia lembrar de algo, mais nada disse, apenas isso. _Bom trabalho, continue e me mantenha informado.



_Assim será. _Logo depois, a bola de cristal ficou negra e parou de emitir o brilho azul.



_Que nossa sabedoria seja boa o bastante para lidar com o que poderá estar por vir. _Murmurou Osires, voltando para sala do trono.



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Já eram três horas, Harry estava em frente aos portões do castelo, juntamente com Rony e Hermione, ambos observando os vários alunos que estavam nos jardins, já que devido ao ataque as aulas foram suspensas por uma semana, em sinal de luto ao mortos. Todos os alunos já sabiam que os famoso Harry Potter estava ferido por lutar com contra os inimigos negros, e que Rony Weasley e Hermione Granger também lutaram contra as trevas, alguns alunos ficaram admirados com isso, mas, aqueles que já tinham se aliado as trevas, ficaram decepcionados pelos três não terem morrido na luta, mas tinha o grupo desses alunos que ficaram admirados pela coragem deles, mesmo sendo aliados das trevas.



Harry suspirou longamente, já esperando o que estava por vir, e avisando Rony e Mione o que poderia acontecer, ou seja, o assédio e outras coisas. O moreno abriu os portões, entrou nos terrenos da escola e entrou foi caminhando calmamente em direção do castelo juntamente com seus amigos que caminhavam lado a lado com ele, conforme eles avançavam calmamente, atraiam a atenção de todos o alunos que estavam nos jardins, que foram correndo para dar boas vindas, mesmo que alguns fizessem isso por pura falsidade, outros alunos correram para o castelo para espalhar que o famoso Potter estava de volta. Quando eles chegaram em frente a entrada do castelo se olharam e entraram, agradecendo vários elogios e cumprimentos, e lá, eles viram Alvo Dumbledore sorrindo.



_Boas vindas meus alunos. _Disse o diretor no Hall de entrada, fazendo os alunos ficarem quietos. _PARABÉNS por sua coragem, de arriscar suas vidas, por aqueles que vocês nem conhecem. _Os alunos bateram palmas mas logo pararam. _Tem alguma coisa para dizer? _Perguntou o Diretor.



_Hoje haverá aula no clube de duelos. _Falou Harry em tom alto, para que os outros ouvissem, e logo depois a noticia se espalhou pelo castelo rapidamente.



_Muito bem senhor Potter, agora peço que me acompanhe. _Pediu Dumbledore, Harry o seguiu, mas antes falando para os amigos lhe esperarem no salão Comunal da Grifinória e lá foi ele, rumo ao escritório de Dumbledore, para uma conversa que o diretor esperava a anos.



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