Chapter Four •




chapterfour

Quarto Capitulo:

Narrado por Marlene Mckinnon


Ai! Nunca beba além da conta, por que no dia seguinte sua cabeça vai estar estourando e sua mente vai estar totalmente inútil ou arrependida do que você fez no dia passado. Pois bem, estou com a cabeça estourando, mente inútil e muito arrependida.

Mal acabo meu namoro e já quase inicio um novo relacionamento. Ontem tudo aconteceu tão rápido, tão incrível, tão cool. A Natalie sendo expulsa do quarto de hotel da Lily e do James, o Sirius conversando comigo e... Querendo ou não o meu beijo quase beijo.

Bem... Eu realmente queria ir tanto pra Roma com a Lily. Só que hoje eu teria que trabalhar demais e não sei se consigo. Teria que observar tudo com muito cuidado, anotar, escrever a critica, enviar pra Marie antes da Meia-Noite pra dar tempo de ser posta da edição de amanhã.

Então te levanta daí. Ai! Ainda são 6:05 da madruga manhã. O quarto ficou desarrumado, em quize minutos me arrumei, peguei o computador e o celular e corri pra baixo.

- Táxi! – O carro amarelo parou na minha frente. – Par Bon Appétit Paris, s’il vous plaît.

- Oui.

O celular tocou, era Lily. Meu Deus tão cedo?

- Que foi? – Perguntei.

- Por que ta acordada tão cedo? – Ela disse. – Hem?!

- To correndo atraz da minha viajem a Roma! – Pude escutar os guinchos de comemoração dela. – Nada de certo. Mas acho que se eu conseguir escrever a crítica hoje posso ir.

- Que bom.

- Mas e você? – Tu não me escapa ruiva. – Que ta fazendo acordada tão cedo?

- Arrumando a mala meu bem. – Disse ela com uma voz de quem faz força. – To com problemas pra fechar as malas, não me contive.

- Toda vez é assim Lily. Todas as vezes que tu vens pra Paris tu gasta muito em roupas.

- Mas é que tinha tanta novidade.

- Ai Lily...

- Lene... – Gritou novamente. – Que foi aquilo ontem, hem?

- O que?

- O quase beijo, ferinha. – Ai Lily você precisava me lembrar.

- Lily não me faz me sentir pior. Eu ainda tenho que encontrar ele.

- Quem? – Perguntou assustada.

- O Sirius. – Disse em tom de reprovação pela pergunta. – Vou passar o dia inteiro com ele.

- Que romântico.

- Lily! – Repreendi. – Nada de romântico, tudo muito profissional.

O carro parou na frente do restaurante, o moço se virou pra mim sorrindo e disse:

- Ils sont de 20 euros Madame!

- Lily cheguei. Depois nos falamos. Beijos. – Disse e desliguei o celular antes mesmo de deixar ela responder.

O Carro saiu dali logo após eu pagar e descer. Olhei pelo vidro, aparentemente não tinha ninguém ali. Esqueci de pedir pro Sirius a chave, agora vou ter que esperar até 8:30 da manhã até ele chegar. Que anta que fui.

Observei melhor o restaurante e percebi que tinha alguém ali sim, o barulho foi estrepitante e eu fui capaz de ouvir; Um copo se quebrando. Logo vi sombras se mexendo vindo da cozinha e pude perceber que para meu total desgosto era Natalie. Bati no vidro, ela me olhou e se dirigiu a porta com raiva.

- Que foi? – Perguntou ela ao abrir a porta.

Entrei sem nem responder e me sentei no belo sofá de quanto que tinha.

- Quem você pensa que é pra chegar assim tão cedo, entrar e se sentar? – Ela perguntou irritada.

- Bem caso não se lembre sou a repórter culinária. – E não a pessoa que conquistou o seu ex futuro namorado. – E... Pode continuar trabalhando afinal estou aqui para ver tudo.

Ela saiu pisando forte e continuou trabalhando. As vezes eu me levantava ia até ela, ia até a adega... Coisas necessárias. Voltava ao sofá e anotava tudo. O Rumo da reportagem já estava na minha cabeça, seria perfeita.

Quando a porta abriu e o sininho soou me assustei e vi que era ele olhei para o relógio estupefata e já eram 8:40, o tempo passou voando enquanto eu me concentrava na reportagem e em minhas anotações.

- Marlene? – Perguntou ele cauteloso. – O que faz aqui tão cedo?

- Digamos que estou lutando por uma viagem. – Sorri descontraída e ele se sentou ao meu lado.

- O que tem escrito aí? – Ele já estava olhando quando tive fechar o computador. – Deixa eu ver.

- Não!!! – Segredo isso aqui Sirius, só vais ver a reportagem pronta. Ele então me olhou fazendo beiçinho e eu não consegui não rir. – Para...

Ele se levantou me levantando também, quase deixei o computador cair. Ele então me puxou para a cozinha.

- Você comeu? – Perguntou quando estávamos lá.

- Não... – É mesmo... Nem me lembrei.

- E o que quer? – Disse ele rodando uma espátula por entre os dedos. – Panquecas?

- Não... – O que pedir? – Bolo de chocolate?

- Marlene... Você é uma péssima freguesa. – Ele sorriu pra mim mas pude perceber que ele estava preparado a fazer o bolo pra mim.

- Com cobertura, meu nome escrito com chocolate branco, e cerejas no topo. – Disse me atropelando, porém pude perceber que ele havia entendido por que logo pegou um saco de cerejas.

- Ta...

- Sirius? – Disse uma voz melosa vinda de traz de mim, Natalie. – Prova esse vinho?

Ele a ignorou, parece que ele realmente não gosta dela. Não consegui esconder o sorriso no ato dele e ela me olhou com raiva. Ela se aproximou dele, o decote do tamanho do mundo e com uma taça cheia de vinho. Ela sorriu maliciosamente, algo nisso está errado.

Foi quando o Sirius se virou para traz pra pegar a massa de preparo rápido que ela SIMULOU que ele tivesse esbarrado na taça e derramou o conteúdo dentro do decote... Ela berrou e eu me segurei pra não lhe arrancar os cabelos. Profissionalismo Marlene.

- Sirius... – E ela ainda continuava gritando. – Limpa já isso.

O Que? (N/A: A cara dela nesse momento ficou entre: o.O e O.O) Sua nojenta, você fez de propósito...

Foi então que ela tirou um guardanapo de pano do restaurante que estava escondido dentro da roupa dela... Me espantei mais. Ela não mede esforços para tê-lo, ela planejou tudo. Antes que Sirius pudesse pegar o guardanapo e tivesse que limpa-la eu mesmo peguei. Olhei ela com desdém...

- Limpa você... Ou será que você é tão incompetente e não sabe se limpar? – Disse irritada desafiando-a.

Ela pegou o Guardanapo ofendida e saiu da cozinha se limpando e resmungando coisas; “Você me paga Marlene”, “Se pensa que vai me roubar ele não vai não” entre outras. Só lhe digo uma coisa: To morrendo de medo.

- Obrigado. – Disse quase num sussurro Sirius.

- Abusada ela não?

- Você ainda não viu nada. – Ele disse meio sem ar.

- E você queria limpá-la né? – Ele engoliu em seco e continuou preparando meu bolo, tentando esquecer o ocorrido.

Voltei ao Hall do restaurante e peguei meu computador e me dirigi a cozinha novamente, escreveria enquanto meu bolo não ficava pronto assim ganhava tempo. Vi que a cozinha era impecável de tão limpa e organizada, mas claro não era trabalho do Sirius...

Como antes me concentrei e me surpreendi quando o bolo estava pronto e me peguei perto de já vários funcionários do restaurante.

- Seu bolo... – Ele sorriu me entregando uma fatia. Olhei para onde o bolo estava e ele tinha feito exatamente do jeito que eu exigi... E quando mordi me surpreendi, estava mais que delicioso; divino.

- Que perfeito... – Disse com a boca cheia. (N/A:Que Coisa Feia!) - Que horas são?

Ele olhou no relógio de pulso que usava e me respondeu sorrindo.

- Quase onze. – O que?

- Onze? Como assim... O bolo não demorou tanto tempo assim pra ficar pronto...

- Demorou, não percebeu? Está gelado. Ficou um pouco lá no refrigerador. – É mesmo, constatei pondo o lábio sobre a fatia.

- Daqui a pouco os fregueses chegam? – Perguntei terminando minha fatia.

- Sim. Os do Café da manhã já se foram e os do almoço logo estarão aqui. Assim poderá nos julgar melhor em serviço. Que tal?

- O que? O bolo ou poder julgar você? – Percebi o que tinha dito. – Q-Quero dizer julgar vocês.

Ele sorriu, limpou com o dedo um pouco de cobertura que havia ficado na minha bochecha e lambeu.

- Os... Três? – Sorri.

- Então ta!

O dia passou rapidamente. Logo que deu meio-dia Sirius ficou lotado de coisas pra fazer e por incrível que parece eu também, anotava tudo no computador e via que a noite seria longa pra poder escrever a reportagem.

De vez em quando ele sorria para mim o que resultava em falta de ar e em olhares irritados de Natalie. Acabava também as vezes me distraindo com ele, na verdade com a beleza dele e logo minha consciência me alertava.

O dia realmente foi produtivo, pois pude anotar tudo o que precisava, quando o relógio badalou avisando que era 7:30 me sentei no sofá novamente, estava exausta e ele também se sentou do meu lado.

- Então é sempre assim? – Perguntei mostrando cansaço.

- Por aqui? É!

- Como você consegue? – Ele sorriu.

– Digamos que eu tenha um certo talento para isso e claro tenho um belo estimulo louro... – Provocou ele enquanto lhe estapiava a perna, e que perna.

- Sei... Não preferes um estimulo moreno não? – Sorri maliciosamente e percebi o que havia dito. Marlene cria vergonha nessa cara!

- Muito mais... – Disse ele me olhando nos olhos com cara de safado. – E você sabe disso.

- Sei é? – Provoquei.

- Sabe? - ele perguntou, e eu respondi que não com um aceno de cabeça, e ao longe, pude perceber que a Natalie nos observava. Se ela pudesse, então, ela me mataria. - Então deixe que eu lhe mostre.

Antes de assimilar o que quer que ele tenha dito, senti que ele começou a chegar mais próximo a mim, e chegando ainda mais perto. Como sabia? Eu apenas sabia. Meu corpo respondeu de imediato ao que parecia ser uma tortura - deliciosa, mas ainda sim, tortura.

Não muito tempo após a sua aproximação, senti seus lábios - cheios, vermelhos e totalmente convidativos - em minha boca. O gosto dele era simplesmente perfeito e difícil de definir. Era gostoso, apenas isso. Não conseguia parar de beijá-lo novamente.

Eu estava em puro êxtase.

Quando ele por fim se separou de mim senti que a sala havia rodopiado... Seu gosto era tão tentador que acabei esquecendo de respirar, naquele desejo de mais um pouco. Ele me olhou nos olhos e perguntou descontraído:

- E aí, agora você sabe?

- Acredita que não? – Respondi recuperando meu fôlego. Então sorri.


Narrado por Sirius Black


Ela realmente me deseja, ela me olha como se tivesse a possibilidade de ser a ultima vez. Seus lábios são sedentos de meu gosto e posso perceber que quando pode ela me olha. Ela me provoca, me manda olhares que me deixam quase impossibilitados de resistir. Porém... Ela vai ter que me dar valor.

- Não? – perguntei sem conseguir segurar o sorriso. – Então vai ficar sem saber.

Eu resisti. Ela me olhou, não pude decifrar se ela estava decepcionada ou se não desistiria. Ela se levantou me assustando.

- Já vai? – Perguntei.

- Sim. Tenho uma reportagem para escrever.

- Espero que meu beijo contribua. – Disse antes que pudesse pensar em me segurar. Ela sorriu.

- Ta querendo me comprar? – Perguntou me provocando, novamente. Eu respondi com a cabeça positivamente mordendo os lábios. – Acho que funcionou.

Rimos. Levantei-me e me dirigi a cozinha, ainda estava de avental. Antes de entrar na cozinha me virei e disse:

- Espera, vou te levar. Afinal seu apartamento não é tão longe do restaurante. – Ela sorriu de aprovação e se virou para Natalie que nos observou e deixou um copo cair com a surpresa. – E muito menos do meu.

Entrei na cozinha, guardei o avental e voltei ao Hall que logo estaria cheio.

- Natalie, cuida do restaurante pra mim. – Ela se surpreendeu novamente e pude ver que sua raiva já não era normal. – Ah! E fecha ele pra mim.

- Ta... – Respondeu ela se controlando. – Depois eu passo no seu apartamento mais tarde.

Pude perceber a raiva de Lene e antes mesmo que eu pudesse dizer qualquer coisa ela respondeu:

- Não se dê o trabalho querida. – Ela deu ênfase no querida, sarcasticamente. – Ele vai estar no meu apê quando você for embora daqui. E cá entre nós ele não vai querer embora pra ir TE VER. – Marlene já não suportava mais as provocações de Natalie e agora estava decidida a responder tudo e sair trinfante.

Concordei com a cabeça. Dessa parte não estava sabendo, mas sabia que se não concordasse ia me dar mal.

- É? – Perguntou ela se fazendo de ofendida. – Depois que ele experimenta ele larga tá Lene?

- Deve ser por isso que ele não te suporta não é mesmo? – Respondeu ela quase rindo. – Ele te provou e não gostou... Mas pode deixar que do meu sabor ele gosta.

A raiva agora estava estampada na cara da Marlene também, que já se irritara com as provocações de Natalie.

- O que? Espera só um tempinho pra você ver... Sirius não é de só uma mulher.

- Quem disse? – Protestei. – Por acaso sou mercadoria agora? NÃO! E antes de você falar de mim ou da Marlene lave essa boca.

Puxei ela pela mão e saímos do restaurante e seguimos a pé mesmo para nossas casas. O Sol terminava de sumiur e dava espaço a lua nova quando cruzamos a esquina do apartamento dela. Tínhamos conversado o caminho todo e para minha surpresa de mãos dadas.

Sem percebermos chegamos quase na porta da casa dela vimos que tinha um carro estacionado ali. Ela logo ficou tensa, estranhei a atitude dela... Por que um carro a deixaria assim? Talvez não seja o carro e sim seu dono... Jonathan.

Logo o vimos voltando a da portaria do prédio com um buquê de rosas nos braços e uma cara de decepcionado. Não demorou ele nos avistou, ficando sobressaltado por estarmos, ainda, de mãos dadas. Se aproximou de nós agressivo.

- Marlene? – Perguntou.

- Sim? – Respondeu ela quase num sussurro já largando minha mão.

- Você... – Ele procurava as palavras. – Com esse cara. Nós mau terminamos... Nós nem terminamos e você já corre pros braços dele?

- O que? – Perguntou Marlene tentando entender a situação.

- A quanto tempo vocês tão juntos? – Perguntou ele deixa sua raiva aflorar. – Desde quando já namorávamos?

- Não...

- Eu sabia que não devia deixar você ir pra esse trabalho maldito. Na primeira oportunidade você me largou, sua... Sua Vabunda.

- Você que não soube dar valor. – Intrometi irritado com a ofensa.

- Cala a boca. – Respondeu ele. – Essa vagabunda vai ter o que merece.

Marlene já estava aos prantos, assustada, acuada. Ela não esperava isso de Jonathan com certeza e estava sem ação.

- Quem é vagabunda? – Gritei?

- Ela! Eu fui o único que deu valor a ela e é assim que ela me retribui... Vagabunda! Vagabunda sim!

Quem esse cara pensa que é pra xingá-la assim? Marlene finalmente estava livre dele e ele ainda a xingava. Cerrei os pulsos e como muito tempo não fazia tinha o intuinto de sacar a varinha, Marlene que nesse momento me olha disse entre lágrimas...

- Sirius... Ele é trouxa.

Desisti de puxar a varinha percebendo que nosso segredo estava em risco, que há tanto tempo estava escondido. Coloquei toda raiva no meu pulso e avancei contra Jonathan, com a ferocidade de um cão enfurecido.


Narrado por Marlene Mckinnon


O que estava acontecendo? De repente tudo desmoronou sobre minha cabeça... Estava tudo tão perfeito; o beijo, desmoralizar Natalie e, porém agora... Jonathan nunca se mostrou violento, extremamente irritante ta, mas violento ele nunca foi.

Sirius quase perdeu o controle pondo nosso maior segredo em risco. E agora ele deixa seus sentidos de cão aflorarem e entrou em combate com Jon. Não sei o que fazer, não posso fazer nada. O desespero já tomou conta de mim.

Olhei eles ali quando Sirius derrubou Jon e lhe socou a face, o sangue voou longe sobre a calçada. Jon tentou se soltar de Sirius, em vão, então recebeu outro soco. Sirius acabou sendo derrubado por Jon e para meu desespero levou dois socos; um na boca e outro na barriga.

Eles por fim se largaram e voltaram a ficar de pé, andavam em circulo sempre alertas a um novo raude (N/A: Não sei escrever corretamente).

- Para! – Berrei, as lagrimas escorriam de meus olhos. – Parem de brigar...

- Marlene ele te xingou. – Disse Sirius segurando o braço que sangrava, ele deve ter ralado no chão. – Ninguém te ofende assim na minha frente.

- Mas... – Parei pensando no que dizer. – Eu não tenho culpa... Eu sei que as palavras dele não correspondem a verdade... Eu, realmente, não tenho culpa de nunca ter te esquecido Sirius.

- O que? – Perguntaram os dois juntos; Jon com raiva e Sirius surpreso.

- Você não tem culpa Sirius, aquilo foi só um plano da Reid pra nos separar, e por anos funcionou. – As lágrimas desciam pelo meu rosto e eles aparentavam decididos a brigar. – Mas quando eu te vi, senti tudo aquilo que eu tentava esconder de mim mesma voltar... Jon eu não posso mais ficar com você, te enganar.

- Depois que você me enganou você se arrepende...

- Eu não te enganei. – Interrompi-o. – O nosso beijo aquele dia aconteceu por acaso. O nosso namoro foi uma tentativa frustrada minha de esquece-lo. Ninguém aqui tem culpa... Ou melhor a culpa é minha.

- Não. – Disse Sirius com raiva por eu estar me condenando. – A culpa é dele que não sabe perder.

- O que que você disse? – Perguntou Jon gritando irado.

Foi o pouco que necessitava para o copo transbordar e a confusão se armar novamente. Jonathan avançou sobre Sirius, mas o que recebeu foi um soco na barriga e caiu pra trás com a boca sangrando.

- Vai embora, Jon. – Disse com a vos fraca e ainda chorando.

- Já ouviu ela... Vai embora. – Disse Sirius raivoso pegando o buquê que havia caído perto de mim e jogou sobre ele. – E leve esse lixo daqui com você.

Jon ainda não entendia direito, a raiva não deixava. Porém ele sabia que era hora de ir. Entrou no carro transtornado, o rosto que antes se mostrava branco estava vermelho. Olhou Sirius cego pela raiva e aparentou ter um idéia pelo sorriso malicioso e irado.

Pude ouvir o som do motor do carro, um rugido silencioso, porém ameaçador. Rumou o carro em Sirius e acelerou berrando e com os olhos semi-cerrados.

- Sirius!!! – Gritei desesperada.

Sirius se virou e viu o carro indo em sua direção... Jon estava determinado a não parar, ele queria acertar... Ele... Só pude perceber os ruídos, não poderia ver que Jon havia atropelado o Sirius. Quando abri os olhos Sirius estava no chão com a cabeça sangrando, as roupas rasgadas e vários machucados. E o carro de Jon já estava longe.

- Socorro! – Berrei me aproximando de Sirius...

Cutuquei-lhe o ombro receosa de que poderia machucá-lo ainda mais. Ele não reagia, será? Ninguém passava pela rua. Com muita dificuldade levantei Sirius apoiando-o em meu corpo, entramos em na portaria o porteiro ali não estava, entramos no elevador. Enfim em casa deixei-o sobre o sofá e corri para pegar o meu kit de primeiro socorros.


Narrado por Sirius Black


Onde eu to? Abri os olhos com dificuldade. Lene estava do meu lado sentada no chão e constantemente dizia “Por que ele fez isso?”, “O que ele pensa que estava fazendo?”... Ainda não compreendia nada, o que havia ocorrido que a deixava tão preocupada. Foi quando vi que estava em um apartamento muito bonito, devia ser o dela.

A Memória me voltou e me lembrei de tudo, do beijo, das brigas e... Do atropelamento. A pancada na cabeça deve que foi muito forte por que a dor me perseguia latejando. Marlene estava ainda preocupada com meu estado, foi então que disse:

- Calma! Eu estou bem.

- Está? – Perguntou ela surpresa enquanto passava uma gaze no meu cotovelo que ardia. – Mas...

- Ele me atropelou né?

Ela confirmou com a cabeça e continuou me passando gases por todos os machucados. Sentei-me e o que não a agradou, mas mesmo tendo sido atropelado eu estava bem, não sentia nada. Segurei seu queixo com cuidado, me aproximei e a beijei.

Um beijo de gratidão, e por incrível que parece, com gostinho de satisfação. Agora nada mais nos impedia de ficarmos juntos. Ela colocou a mãos na minha nuca e ficou fazendo carinho que me arrepiaram.

Quando nos separamos, disse:

- Marlene... Tudo aquilo que você disse... É verdade?

Ela confirmou com a cabeça, tímida, e eu a beijei novamente. Quando nos separamos ficamos nos olhando nos olhos um do outro, não haviam palavras capazes de expressar o que aquele momento significou.

- Eu quero que você saiba... – Comecei ficando vermelho, assim como ela. – Que o que eu sinto por você sempre foi amor. Acho que eu nasci pra te conhecer...

- Sério? – Ela perguntou com lágrimas nos olhos e eu confirmei com a cabeça.

- Não sou bom com as palavras então... – Tossi tentando não deixar que ela percebesse a minha falta de jeito. – Quero que saiba que o dia mais feliz da minha vida foi quando eu vi você lá no restaurante.

Foi então que eu pude ver que ela estava chorando, tentava disfarçar, porém eu pude ver.

- Eu percebi que ainda havia chance de ser feliz novamente. – Sorri – E dessa vez com a mulher certa. Que sempre foi você.

Beijamos-nos carinhosamente enquanto desci do sofá e me agachei ao lado dela, enquanto nos beijávamos minha mão escorregava por seu corpo sem infringir limites. Ela parecia gostar de quando eu lhe beijava a nuca ou dava mordidas em sua orelha.

O relógio apitou. Interrompendo nosso beijo, olhei decepcionado para ele; eram 10:00. Percebi que ele não iria parar de apitar, Lene se levantou e quando ia se aproximando dele ele parou. Me levantei também e me aproximei dela procurando seus lábios.

Nossos beijos ficavam mais e mais ardentes, o momento ficava cada vez mais propicio... Ela sorria e se mostrava menos tímida, aos poucos nos dirigimos para seu quarto e nos deitamos na cama. Minha mão sobre sua pele ardente, cautelosamente enquanto nos beijávamos lhe retirei a blusa, ela não contestou. Olhou-me nos olhos...

- Sirius... – Nos beijamos novamente.

Tirei a camisa e a olhei sorrindo. E só pude dizer:

- Calma...

Desci aos beijos derrapando em suas curvas, passei as mãos em suas costas e desabotoei o seu sutiã, ela ofegava. Abri o zíper de sua calça devagar pra não assusta-la. Ela só sorriu, foi à deixa para lhe retirar todas as peças de roupa que faltavam, inclusive as minhas.


Narrado por Marlene Mckinnon


Acordei sobressaltada achando que já passava da meia noite, mas o relógio que ficava sobre a mesinha de cama apontava que ainda eram 11:00. Eu só havia cochilado, tinha uma hora pra fazer algo quase impossível; Escrever minha reportagem.

Vesti meu roupão de seda e me pus a procurar o computador. Sirius continuava dormindo, depois de me fazer tão feliz ele merecia descanso. O Computador estava sobre o balcão do bar, sentei no sofá e me pus a trabalhar.

- Marlene? – Perguntou Sirius sonolento lá do quarto.

- Sim? – Respondi bocejando.

- Que ta fazendo? Vem pra cama.

- Não posso. – Disse me virando inutilmente para trás – Agora que estou terminando e eu tenho só mais 20 minutos pra mandar isso pra Marie, se não ela não publica.

- Ta então.

Faltava-me o final que deveria ser estupendo. Mas como? Deve ser algo convidativo, agradável e extremamente a cara do restaurante... Já sei. Sirius...

- Alô! – Disse ao telefone quando Marie atendeu.

- Oui? Quem é? – Perguntou ela com vós de sono.

- Sou eu Marlene Mckinnon. Desculpa ligar tão tarde é que terminei a reportagem e gostaria que ela fosse impressa na edição de amanhã. – Disse logo pra que não incomodasse tanto.

- Que rápido. – Disse ela feliz. – Pode deixarr, me envia agorra que amanhã as seis vous vai vê-la na edição.

- Que bom. Já vou enviar. – Respirei me contendo. – Bonne Nuit.

Desliguei o telefone e enviei a reportagem para ela antes mesmo que desse meia noite. Com a missão cumprida voltei pro quarto e me deitei sobre o ombro de Sirius, feliz por tê-lo em minha vida.

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NO ULTIMO CAPITULO:

ESPERE E VERÁ!

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N/A:Está aí... Veio depois do que eu queria, mas cá está. Achei ele lindo principalmente essa cena tão linda. Foi minha primeira vez escrevendo uma cena desse tipo. Ficou romantica e natural?
Bem espero que tenham gostado de tudo. Por que esse capitulo é o meu prefirido.
Pois é gente... A fic ta no fim... ;( Fico feliz e não por isso. Primeira fic que finalizo. Okaaay? Very especial. O próximo capitulo é surpreendente. ;D
Beijos do Tio Artie B. ;D
Até o próximo capitulo.

N/B:No momento não posso falar. (?)

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