Neblina do julgamento



HP e a Odisséia Bruxa

Neblina do julgamento

Duas semanas haviam se passado e varias tragédias tinham acontecido, as mortes de duas famílias inocentes e duas crianças recém nascidas deixadas órfãs. Dumbledore encarregou de levar o menino Potter para a casa de seus tios trouxas e a pequena garota que nem nome tinha e muitos menos parentes vivos foi deixados em poder do ministério até o julgamento de Merlinda, marcado para amanhã, fosse concluído. Essa esperava com angustia em Askaban. Sua cela era escura tinha apenas uma dura cama de pedra e uma escuridão infinita, sempre ao anoitecer ouvia gritos estridentes de presos sendo torturados, alguns tentavam escapar outros tinham sido condenados ao beijo de um Dementador, mais nada havia de deixar Merlinda assustada, se tornava odiada na comunidade bruxa, e tinha certeza que pegaria uma pena alta, o que não tinha certeza é se a deixariam ali, pois naquele tempo todos deviam conhecer o verdadeiro motivo de comprar a morte de sua irmã e sublinha recém-nascida.

— Pensando em sair livre disso Merlinda...? — a mulher levantou daquela cama dura e observou a sela à frente a sua lá tinha uma mulher de longos cabelos negros e desarrumados.

— Lestange, é um prazer rever uma comensal ridícula como você – disse após se sentar na cama.

— Não respondeu minha pergunta. – Belatriz agarrou as barras de metal da grade da cela e encostou o rosto queria olhar fundo para a outra e a atormentar um pouco pra sua diversão.

— Como você sabe, a pena para pessoas que encomendam a morte de outros não é tão alta quanto à de comensais assassinos e praticantes de maldições imperdoáveis.

— E você ainda tem esperança de sair ilesa?, sabe muito bem que encomendar a morte da irmã e da sublinha não é um crime que será esquecido por um bom tempo.

— E torturar e matar também não são crimes esquecíveis! – o tom de Merlinda estava mais impaciente por mais que Belatriz tentasse a irritar a imagem da sua irmã caindo naquele precipício a servia de consolação.

Belatriz desistiu de atormentá-la, foi que ela pensou a se deitar novamente, agora era só esperara a sentença dada amanhã.

Os diversos rostos a cercavam, ela não participava do julgamento, estava numa sala sozinha sentada como se esquecessem de sua existência, o tanto que ela ficou ali não soube disser, agora estava sendo levada para outra sala dessa vez com os olhos vendados, não poderia nunca se lembrar do caminho ou ver quem a conduzia, entrou e seus olhos foram descobertos, na sala ela viu três homens que não conhecia junto a Dumbledore e um enorme espelho de uns 2 metros de altura.

– Sabe que muito bem que não posso matá-la, nem deixa - lá vivendo no mundo bruxo e trouxa. – Dumbledore estava muito serio ao se referir a bruxa.

— Vocês quebraram minha varinha, e ainda me teme por causa da maldição?

— Essa foi a única maneira que encontramos para que você pagar pelos seus atos – por mais que o velho bruxo tenta-se continuava com um comovente, era de se notar que ele jamais agiria bruscamente nessa situação.

— Tranca-me no espelho velho de minha mãe? Sabe que isso nunca daria certo...

— Tranque-a...- disse ele ao se virar não querendo presenciar a cena.

Os três bruxos a pagaram pelo braço bruscamente, Merlinda começou a gritar e contorcer, tentando se libertar, foi levada para frente do espelho e de longe ouviu os sussurros de Dumbledore e nesse mesmo tempo teve os homens a soltaram e ela começou a ser sugada pelo espelho, tentando lutar contra a forte corrente de ar que a aspirava fortemente e antes de ser engolida totalmente gritou em alto som:
— JAMAIS SE LIVARÁ DE MIM, E AGORA EM DIANTE DEVE SE DIRIGIR A MIM COMO RAINHA DE UMA NOVA TERRA...

O espelho realçou um brilho diferente ao aprisionar a bruxa, e de seu interior surgiu uma vasta neblina branca que o atravessou e penetrou-se na sala e uma risada de uma voz fina foi ouvida em alto e bom som e aquela voz desapareceu em um estante e a neblina aspirada de volta ao para o espelho e sumiu em seu interior.


17 ANOS DEPOIS.

Harry passava as férias na toca, depois de uma tubulosa batalha o bem triunfava e Potter se tornava um grande herói para todos, os Waesly ficaram divididos entre alegria e tristeza pela morte de uns dos gêmeos. Harry porem ficou pouco tempo em companhia deles, pensava em voltar para Hogwarts nas férias e conversar mais com Dumbledore, mais esse tinha muito que fazer para explicar que sua morte fora um plano bem bolado para enganar o lorde das trevas e livrar seu comparsa Snape de Askaban. Harry sentou na cama, já estava tarde e não via o Rony na cama, esse agora se dedicava a ficar 24 horas no pé de Hermione, e Harry não gostava muito de se meter no meio do namorico dos dois. Seus pensamentos se desviaram para Gina, ela foi sua namorada até duas semanas atrás e ele realmente acreditava nesse namoro, até as brigas e desentendimentos o separarem definitivamente, o pior de tudo era descobrir que nunca gostou dela de verdade. Harry se sentiu solitário naquele quarto, decidiu que amanhã bem cedo partiria para o Largo Grimmauld, e passaria um as férias de Natal colocando sua cabeça em ordem.

A casa dos Black estava abandonada pelo tempo, até uma luz verde surgir na lareira revelando Potter com duas malas de viagem e uma vasilha cheia de biscoitos mandados pela senhora Waesly, Harry deixo a mala num dos quartos e se deitou na cama como. Adormeceu ali mesmo, estava cansado pois há tempo não dormia bem, se se revirou na cama e sonhou um pouco até que de relance acordou assustado, houvia então uma voz, reparou que já era noite e imaginou quanto tempo dormia ali, quando de novo houvia a voz que o despertava...

— HARRY...- a voz era feminina com um ar doce e sensual.

Harry permaneceu deitado e apurou a audição, esperou que a voz o chama-se pela terceira vez e ouviu...

— HARRY...- e de relance ele viu algo que o assustou.

O lugar não era muito aconchegante, e Dumbledore avançou pela rua da fiação, passou por uma pilha de casas e parou numa em particular.Bateu na porta e esperou cerca de uns 39 segundos para ser aberta por um bruxo de trajes negros e cabelos oleosos que mais pareciam cortinas moldurando seu rosto.

— Severo...

Snape observo o velho bruxo e o convidou para entrar.


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