A trajédia na noite



HP e a Odisséia Bruxa

Tragédia na noite.

A
noite era escura e impetuosa, a lua estava cheira e a cada instante estava maior. Mesmo com a enorme quantidade de galhos que batiam em seu rosto e grudavam em seu cabelo, uma figura na noite não parava de correr, corria tanto que suas faces brancas já estavam rosadas, seu corpo se movimentava rápido e o suor em sua testa escorria se confundindo com lagrimas que escorriam de seus olhos azuis em meio à escuridão daquela floresta, de longe dava para ouvir os sururus altos da mulher que por mais que tentasse permanecer silenciosa era vencida pelo cansaço, enquanto corria seus braços apertavam mais forte uma trouxa de lençóis que parecia esconder algo, a mulher tinha longos cabelos dourados que agora estava cheio de folhas e galhos e desarrumado pelo vento, trajava uma longa capa azul-marinho que esvoaçava conforme ela vira para desvira de galhos que atrapalhava sua vista , tanto correia e não enxergava nada que acabou marcando seu corpo com profundos cortes por passar em arbustos espinhosos, na sua frente estava ali o céu na encoberto por um monte de arvores, mais para frente sua esperança de escapar havia acabado ao avistar um precipício que a fez para olhou para o outro lado era impossível pular pois aquela divisão tinha pelo menos um metro de distância, mesmo olhando para os lados não tinha como continuar de modo algum. Nesse mesmo instante se ouviu um choro e a mulher afastou um pedaço de trapo revelando um rostinho branco que agora berrava com os olhos vidrados no da mulher.

— Calma meu amor, tenho certeza que Dumbledore está vindo...

A mulher congelou-se ao ouvir um uivo na floresta que geralmente era conhecido. E da escuridão surgiu um homem que tinha uma certa aparência excêntrica com um nariz de cobra e olhos de um vermelho vivo.

— Mi Lorde? – a mulher se ajoelhou encarando os olhos sangrentos do bruxo. Nesse momento sentiu que seu corpo todo desmontava junto à dor e cansaço.

— Melissa, finalmente a encontrei... – o homem demonstrou uma confusão de sentimentos estando alegre e furioso ao mesmo tempo.

— Mi Lorde não machuque a, não é ela que o senhor procura, ela é sua serva como eu, não tem o por que nos matar.

— É típico de uma traidora implorar pela vida. – e do nada apareceu uma mulher muito semelhante à Melissa, a mulher tinha longos cabelos pretos e olhos cínicos, de total desdém.

— Anda Voldemort, mate-as, foi nosso trato, essa criança é sua maior ameaça.

— Não! – o homem gritou deixando a outra furiosa – você não me dá ordens Merlinda.

A mulher afastou seus longos cabelos, estava nenhum pouco frustrada, diferentemente da outra ajoelhada que agora olhava com estremo ódio para ela..
— Então é você Linda, você negociou a morte da própria irmã! – as lagrimas de Melissa agora representavam um certo rancor, era impossível acreditar ou era a explicação mais provável do que acontecia com ela nos últimos dias.

— Não que você nunca desconfiou de mim – a mulher sacou a varinha e esboçou um sorriso quase que sarcástico – vamos Voldemort mata –as !

Voldemort encarou os olhos de Melissa que agora se levantava deixando a criança no chão, o bebe não chorava mais permanecia adormecido o que deixava Melissa mais tranqüila, o bruxo pegou sua varinha e rapidamente gritou.

— Avada Kedavra... – um jorro de luz verde saiu da varinha do bruxo acertando em cheia Melissa que pelo impacto com a maldição foi arremessada para baixo do precipício até seu corpo já morto atingir o chão.

Merlinda assistia a morte da irmã com uma certa felicidade jamais vista, para qualquer um que assistisse a isso notaria a tão felicidade até absurda para quem assiste um assassinato brutal como esse, lá de baixo o corpo era embainhado com o sangue que saia de seu cadáver e os olhos permaneciam abertos numa expressão de pavor. Nesse exato momento um segundo uivo é ouvido e da mesma floresta surgi um lobo gigantesco que corria ferozmente.

— Vamos Greyback acabe com a criança – disse Merlinda com toda a excitação possível.

Mas Voldemort se irritava com o isso.

— Antes vou acabar com você ... Merlinda.

— É mesmo Lorde – seu tom agora era calmo e sarcástico – vai me matar, que magnífico, acha mesmo que um dia vai nascer à pessoa que eu temerei, não terei medo de filho de pai Trouxa como você se eu vim de uma família nobre de sangue puro!

— ORA SUA ...

— Estupefaça! – Voldemort desviou-se do feitiço que atingiu o lobisomem, o bicho ganiu um pouco, viu se então a figura de Dumbledore que apareceu entre a escuridão da floresta.

Atrás de Merlinda um apareceu Moody um auror famoso que apontou sua varinha nas costas da bruxa a rendendo por completo e agarrando sua varinha.

— Seria melhor ficar quietinha minha querida. – disse após jogar a varinha dela longe .

— Alastor?, que ótima rendida por um verme qualquer.

Dumbledore olhou firme para Voldemort o mirando com a varinha.

— Onde está Melissa? O que você fez Tom!
— A ex-comensal chorona? Digamos que ela teve sua punição. Mais se quiser perguntar algo ela esta a baixo de nós agora.- Dumbledore não prestou atenção pois notava a criança no chão estava dormindo feito um anjinho.

— ... Mas é claro que... – continuou Voldemort – ...eu não sou o tão responsável como Merlinda aqui. Essa criança não é a que procuro.

Dumbledore encarou o bruxo das trevas alarmado e não teve tempo de fazer nada, pois o bruxo das trevas lançava um feitiço em sua direção que ele não entendia o nome mais sua agilidade foi tanta que ele o revidou com um feitiço escudo, e no calor do momento nenhum dos homens notara Voldemort sumir. Dumbledore apresou-se para atacar o lobisomem que voava para acertar o bebe inocente, mais uma vez o velho bruxo o feria e dessa vez o arremessava para baixo do precipício fazendo o notar o corpo esticado de Melissa que parou o bruxo foi um choque a notar assim. Dumbledore abaixou se para agarra a trouxa com o bebe e o abraçou ao peito, já Merlinda soltou uma estrondosa gargalhada.

— Ótimo Dumbledore em vez de fazer algo útil só piorou as coisas! Se me falha a memória o outro menino da profecia é o filho dos Potter, e eives de acabar com essa bastarda inútil condenou outra criança...

— Alvo...- sussurrou Moody concordando com Merlinda.

— Vamos juntar a ordem Alastor, precisamos correr para Godric's Hollow.






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