Epílogo
Epílogo
“Cinco anos depois”
- JAAAMES, EU CONSEGUI, EU ME FORMEEEEI! - Lílian nem esperou o namorado, quer dizer, noivo, se virar e pulou em cima de suas costas, rindo feito boba e quase fazendo os dois caírem no chão.
- Como se você não fosse conseguir não é? - o garoto, quer dizer, homem, deu um longo beijo apaixonado na noiva.
- Sabe Jay, hoje nós podemos comemorar! Você se formou em Genética, eu me formei em Direito. Que tal irmos para um lugar calmo, ein? - A ruiva disse sapeca, acariciando o peito do rapaz.
- Ruivinha, ruivinha, cuidado com o que faz comigo! - o rapaz riu e pegou a ruiva pela mão levando-a a pé para o apartamento, fazer sabe-se lá o quê! (6)’
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À noite os dois apaixonados estavam abraçados no sofá do apartamento em que moravam na faculdade, apenas aproveitando a companhia um do outro. James, um pouco sério, olhou para Lílian que o encarava sem entender aquela seriedade toda.
- Jay? Você quer-me di...
- Lílian.
- Você nunca me chama pelo nome todo, o que aconteceu?
- Eu tenho uma pergunta muito séria a lhe fazer.
- Pois faça.
- Bom, se eu conseguir enxergar, você não vai me deixar, vai?
- Claro que não, James! Por que você está me perguntando um absurdo desses? Eu te amo pelo jeito que você é, não porque você tem um pequeno probleminha visual!
- Eu sei Lil’s, mas... É que eu tenho uma surpresa. Estudos dizem que eu posso recuperar a minha visão, que na verdade eu só tive um pouco de visão até os dois anos, mas isso não vem ao caso, o que eu quero dizer, é que tem esperança!
- Isso é, isso é... MARAVILHOSO! - a garota se jogou nos braços do noivo, os dois estavam alegres, havia finalmente uma chance para James.
- Mas ainda há um problema. Os estudos são feitos em Chicago.
- Qual o problema disso? Eu posso ir com você! Esqueceu que eu tenho parentes em Chicago? Nós podemos ficar lá um tempo! Até você recuperar a visão!
- Não Lily, eu... Eu vou ter que ficar lá durante muito tempo, sendo monitorado, eu... Tenho que ficar lá durante dois anos para saber se irá ficar tudo bem.
- James, você não vai se livrar de mim tão fácil! Eu lhe digo isso desde a formatura do colegial! Você sabe que eu vou estar com você onde você estiver, juntos seremos mais fortes do que nunca!
- Ai ruiva, que bom que disse isso, eu preciso de você lá comigo, eu não poderia ficar lá só, sem ninguém que eu gostasse! Obrigada por ser a mulher da minha vida, desde sempre! Eu preciso de você do meu lado, como sempre esteve. - James abraçou a garota forte e percebeu que ela chorava. - Porque estás chorando ruivinha?
- Ai Jay, eu estou chorando de felicidade, você não sabe como estou feliz com isso! Então, quando vamos? - Lílian disse enxugando as lágrimas.
- Provavelmente em Março. Ainda temos mais de quatro meses pela frente para ajeitar tudo.
- Ótimo, tenho que avisar para a minha mãe... Em falar em mãe, a sua ainda não voltou da Lua de Mel?
- Ainda não, parece que só voltam semana que vem! Estão se divertindo muito ela e Augusto, agora ele só sabe me chamar de Pontas!
- Pontas?
- Ele diz que quando eu danço eu fico na ponta dos pés! - Os dois riram e continuaram o resto da noite se divertindo, juntos.
É, parece que quando as pessoas passam a vida fazendo o bem, no futuro algo sempre muito bom vem em troca. No caso de James Potter, bom, ele agora tem a sua chance de voltar a ver e Lílian estará do lado dele, o apoiando, para que tudo dê certo no final, como eles vêm fazendo há cinco anos.
“O amor é eterno - a sua manifestação pode modificar-se, mas nunca a sua essência... através do amor vemos as coisas com mais tranquilidade, e somente com essa tranquilidade um trabalho pode ser bem sucedido”
Vincent Van Gogh
“De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade (...) .”
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