Empregos...




Dia Seguinte

Anne


Um emprego... Um emprego... Onde eu vou encontrar um emprego hein? Tô a mais de meia hora andando pelo centro de Londres e nada. Será que é o meu cabelo laranja? Enfim, espero que os trouxas me dêem um emprego... Digo, e se eles quiserem falar com os meus pais? A maioridade trouxa é 18 anos e eu só tenho 15... Mas acho que eles não vão se importar. Não que eu esteja chamando os trouxas de burros, longe de mim! Minha mãe nasceu trouxa!

Loja de conveniência precisa-se de ajudante... PERFEITO!

Ah, é bom incluir na minha lista das grandes invenções trouxas!


_ Er... licença...

_ Pois não? – “Xii! A dona do lugar uma velhinha! Maravilha. Geralmente os velhinhos não vão com a minha cara”.

_ Eu... eu li a placa sobre precisar de um ajudante...

_ E?

_ Bem eu queria saber se ainda precisam de ajudante.

_ Sim, eu preciso sim de uma ajudante. Conhece alguém que esteja interessado?

_ Eu estou interessada. – “Isso Anne, passe firmeza!”.

_ Qual a sua idade? – “Sobrancelha arqueada? Péssimo sinal!”.

_ Quinze.

_ E seus pais sabem que você está procurando um emprego com quinze anos.

Hora da tática Weasley!

_ Não. Eles não sabem que eu procuro um emprego, porque eu não quero deixar eles com a consciência pesada. Eu estou procurando um emprego para poder pagar um curso de alemão. Meus pais não têm condição para pagá-lo e se souberem que a filha deles precisa trabalhar para pagar o curso, eles ficaram muito chateados, senhora.

Alguém já te disse que você é a personificação da mentira, Anne Sophia Weasley? Basta saber se essa cara de tacho que a vovozinha fez é positiva ou negativa.

_ Quer dizer que você quer trabalhar para pagar o próprio curso já que os seus pais não têm condição de fazê-lo?

_ É.

_ Nesse caso eu posso lhe ajudar. Não é todo jovem que se preocupa dessa forma, simpatizei com você.

_ Obrigada!

_ Então como amanhã é Domingo você começa na Segunda no horário das 4
Às 7, que é o tempo do meu sobrinho descansar um pouco para passar a madrugada cuidando da loja. Pode ser?

_ Claro!

_ Quanto ao salário você ganha 25 libras por dia. – “Uau!”

_ Ok. Obrigada.

_ Ah, o seu nome?

_ Anne.

_ Eu sou Marie. Até segunda Anne.

_ Até.


Que coisa mais fácil...


Ryan

_ Tio Duda isso não vai atrapalhar nos nossos estudos! – “Ah Tony, será que você não sabe dizer outra coisa?”.

_ Anthony, você é menor de idade, estuda de manhã e de tarde, seus pais têm condições e vocês dois procuram um emprego? Eu juro que não estou entendendo nada! – “Não diga”.

_ Eu sei que nossos pais têm condições de nos sustentarem, mas nos precisamos desse emprego.

_ E por que?

Hora da Intromissão.

Tony

_ Porque nós queremos juntar dinheiro para comprarmos nossas próprias vassouras de Quadribol. Se formos pedir emprego em um estabelecimento bruxo nossos pais saberiam e nos queremos fazer uma surpresa. Vamos trocar o dinheiro trouxa por dinheiro bruxo. – “Que diabos você está fazendo Ryan?”.

_ Isso é sério Anthony?

_ Hã... Claro Tio Duda! – “Me belisca de novo que eu te arrebento pirralho!”.

_ Nesse caso...

_ A gente promete não usar magia Tio! – “Você é esperto Ryan...”.

_ Está bem. Posso dar a vaga de garçom para vocês. Começam na Segunda.

_ Obrigado Tio.

_ Sem problemas.

_ Vamos Tony?

_ Claro...


Por que logo ele sabe mentir tão bem e eu não???


_ O que foi aquilo lá no restaurante Ryan?

_ Talento Weasley, meu caro.



Kevin

_ Só não entendo o porquê dessas visitas freqüentes ao lado trouxa de Londres, menino Malfoy.

_ Não se preocupe, Maurice. Não é nada demais.

_ Mas se o seu pai descobrir ele me despede. Ou você acha que Draco Malfoy vai perdoar a traição de um mero motorista?

_ Do jeito que você fala até parece que eu tô cometendo um crime!

_ Você é diferente de todos os Malfoys que eu já trabalhei, garoto. Vai comprar cordas para aquele... Como é mesmo o nome?

_ Baixo, Maurice. Baixo. Na verdade eu vou comprar alguns abafadores para quando eu for tocar. Não quero arriscar que o impiedoso Lucius Malfoy descubra que seu neto toca um instrumento trouxa.

_ E eu venho lhe buscar que horas?

_ Não precisa vir me buscar Maurice. Quando eu terminar eu vou ao beco Diagonal. Minha avó quer tomar chá comigo lá.

_ Que programa hein?

_ Nem me fale. Tchau Maurice.

_ Tchau menino Malfoy.


Às vezes eu acho que o Maurice é a minha única família naquela mansão.
Mas agora eu preciso da sua ajuda Arnold!

_ Kevin?

_ Oi Arnold?

_ Como vai?

_ Mais ou menos. Eu preciso de um favor seu.

_ Algum CD ou livro?

_ Não é nada disso. Lembra que você precisava de alguém para cuidar da loja de tarde? Pois bem, eu estou interessado.

_ Tá falando sério?

_ Aham.

_ Que bom Kevin. Assim além de conseguir descansar um pouco à tarde, você também vai conseguir ajudar a sua mãe.

_ É. –“Que foi? O cara é meu único amigo trouxa. Mentirinhas são viáveis”.

_ Se você quiser pode começar a partir de segunda as duas horas. Daí você saí às sete. Topa?

_ Fechado. – “Eu acho”.

_ Obrigado mesmo Kevin!

_ Obrigado você Artie. Até mais.

_ Até.


Agora você vai ter que me ajudar ruiva.


Narrador


Uma Anne Weasley esperava impaciente pelo namorado e primo no escritório da Weasley & Potter Inc. Queria contar as novidades para eles de uma vez por todas. Assustou-se um pouco quando seu telefone celular tocou dentro de seu bolso.

Era Kevin.

_ Diz Kevin.

_ Conseguiu?

_ Aham, e você?

_ Também, só que o horário que eu vou começar me faz perder duas horas de aula de tarde.

_ Tá falando sério?

_ Sim. Alguma idéia? -- O tom de voz do loiro era preocupado.

_ Eu... espera – Anne meditou com seus botões até chegar a uma, porém arriscada, solução. – Eu posso pegar o vira-tempo da minha mãe!

_ Tem certeza?

_ Tenho. Amanhã eu te entrego ele no Expresso de Hogwarts ok?

_ Beleza. Tchau.

_ Tchau.

_ Falava com quem? – Tony perguntou para a namorada assim que ele e o irmão chegaram à empresa.

_ Com o Kevin. Ele vai ter que usar o vira-tempo da mamãe para conseguir cobrir o horário do emprego e de Hogwarts. Vocês conseguiram?

_ Sim, graças ao Ryan nós conseguimos como garçons no restaurante do Tio Duda. E você?

_ Consegui em uma loja de conveniência.

_ E o Kevin? – perguntou Ryan com um falso descaso na voz.

_ Ele não disse. – respondeu a ruiva que captou o interesse do primo ao perguntar.

_ Vocês já estão todos aqui? – Harry comentou assim que ele e Rony saiam de suas respectivas salas.

_ Pontuais? Que milagre. – debochou o ruivo.

_ Vamos? – Harry chamou o amigo e os três adolescentes para uma sala onde guardavam as chaves de portal. Eles iriam para A Toca jantar com os avós.



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N/A:

Cansei. 15 páginas no Word postadas e dois comentários? Sendo que um monte de gente já clicou no link dessa fic?! Custa mandar um "Só cliquei pra olhar, não vou ler isso". Basta isso.

Só tenho até a metade do capítulo 5. Vou ver se posto tudo e TCHAU fic.

E eu até já sei o porquê de ninguém ler isso. É porque tem 'Ryan/Kevin' no shipper. Mas dane-se. Slash ♥

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