Capítulo7



- Gina se acalme.
- Mione, ele me ousou, como pude acreditar naquele Malfoy cretino. – Gina não chorava, estava vermelha como um tomate, mas descarregava sua raiva em um pobre travesseiro. – Você viu como fui humilhada?
- Vi mas talves o Blaze tenha aramado tudo.
- Mas eu ouvi da boca do Dra.... Malfoy que ele fez a aposta.
- Calma Ginny, tudo vai se resolver.
- Mas eu o amo... e não vou perdoa-lo.
- Pelo menos ele está vivo. – Hermione disse deixando uma lágrima cair.
- Ai Mione, me perdoe o Harry morto e eu sendo egoísta... acredite, também estou sofrendo, mas você o amava.
- É, e descobri isso tarde demais, Gina converse com o Draco, não deixe ser tarde demais, nunca se sabe o dia de amanhã, aproveite o presente, não fique remoendo o passado e não se preocupe com o futuro.
- Hermione, você não existe, como pode me tratar assim mesmo sofrendo tanto?
- Você é minha amiga Gina, e amigas ajudam as outras. – Hermione chorava bastante.
- Te amo Mione. – Gina abraçou a garota.
- Oi meninas.
- Oi Saam, tudo bem? – Gina disse. – Por que não jantou?
- Estava sem fome.
- Hum.
- Hermione, será que podemos conversar?
- Claro, senta ai. – Hermione apontou para o nada.
- Gente, vou lá pra baixo, mais tarde eu subo.
- Ok Ginny. – Saam se sentou na cama de Gina.
- Pronto, pode falar.
- Somos irmãs? – Saam perguntou curiosa.
- Sim.
- Por que não me disse antes?
- Pois não gostava de você e queria te aceitar primeiro, antes de apresentar aos me-nossos pais.
- Quando vou conhece-los?
- Nas férias.
- Como você está?
- Péssima.
- Me desculpe ter atrapalhado. – Saam se aproximava de Hermione.
- Você não atrapalhou, se fosse pra alguém ter culpa seria eu por não perceber que o amava.
- Quando será o enterro? – Saam perguntou.
- Amanha a tarde... Samanta, você o amava?
- Amar como você não! Mais o tinha como mais que um irmão.
- Será que um dia essa dor vai sumir? – Hermione perguntou com uma mão sobre o lado esquerdo do peito.
- Sumir não, apenas amenizar com o tempo, Hermione não fique assim, tudo que tiver que ser será.
- Não existe vida sem ele.
- E quem disse, te garanto que ele sempre estará com você, dentro do seu coração...
- Ele me beijou.
- Ótimo, eu e ele não éramos pra namorar, éramos pra ser bons amigos.
- Não se zanga?
- Não. Descobri alguém que faz meu coração bater mais forte, e infelizmente é tarde pois atrapalhei o amor de vocês de aflorar antes.
- Já disse que... – Hermione foi interrompida.
- Não precisa repetir, sei o que aconteceu, quero que saiba que não somente como irmã, mais também como amiga, pode contar sempre comigo Hermione.
- Obrigada Saam.
- Fica bem, acho que precisa ficar sozinha. – Saam saiu pela porta e Hermione pegou o bilhete que Harry lhe deixara, leu e releu diversas vezes, deixando suas lágrimas molharem o pedaço de papel.
A noite passou, a escola voltara ao seu normal, mesmo com o choramingo de Hermione tudo transcorreu bem. O dia seguinte amanheceu nublado, cheio de nuvens, um céu escuro e muito frio.
Gina acordou logo pela manhã e foi seguir o conselho de Hermione.
- Rony!
- Que foi Gina?
- Você marcou de falar com o Draco hoje?
- É, mas não pretendo falar, ele te magoou e vai pagar por isso.
- Rony, se você realmente se importa comigo, deixa que eu vou no seu lugar, quero falar com ele.
- Mas Gina...
- Por favor, por mim.
- Ta, mas se ele te magoar saiba que sempre estarei ao seu lado pra te proteger. – Rony deu um abraço na irmã.
- Tchau Rony, torce por mim. – Gina saiu na direção do Lago Negro.

Quando Gina chegou, encontrou um loiro sentado a beira do lago, com os pés dentro da água, Gina se aproximou e se sentou ao seu lado.
- Gina!
- Oi Draco.
- Achei que era seu irmão que viria.
- Se preferir eu o chamo. – Gina fez um gesto de saída.
- Não. – Draco a segurou pelo pulso. – Ainda bem que veio, te devo desculpas, precisamos conversar.
- Eu sei, eu não ia nem te ouvir, mas uma amiga disse que devemos aproveitar oportunidades antes que elas nos fujam por entre as mãos.
- Sábia essa Granger...
- Como sabe que é ela?
- Pois ela perdeu o Potter.
- E eu não quero perder você, sem ao menos a gente conversar sobre o que aconteceu.
- Gina eu te amo e isso é um fato, acho que a maldita aposta até foi boa, pois fez eu me aproximar de você, mesmo que no começo quisesse apenas te enganar, foi você que me fez ficar sem rumo.
- O feitiço virou contra o feiticeiro.
- Aham. – O garoto disse sorrindo.
- Não paro de pensar em como seria minha vida sem você.
- Seria muito chata, você se sentiria triste, porque eu sou demais. – Gina o fitou séria.
- Você que pensa...
- Então tah, se você não lamentaria... – Draco fez cara de cachorro sem dono.
- Minha vida não seria nada disso... Pois simplesmente não haveria vida. – Gina segurou o rosto dele nas mãos e encarou aqueles olhos cinza que a tiravam do sério. – quero você de volta.
- Sinta-se minha dona. – Draco segurou as mãos da garota e as beijos, seguido por um longo beijo nos lábios.
- Quem diria, um Malfoy e uma Weasley... – A garota disse rindo.
- E quem diria que eu conseguiria domar a chatinha de cabelos de fogo. – Draco disse sorrindo e voltando a beijar a garota.
- Ei, você que é chato. – ela disse fazendo birra.
- Mas sou o chato que irá passar o resto da vida ao teu lado. – a abraçando e deitando por cima dela.

Em uma das janelas, uma loira observava a chuva forte que caia, quando sente braços fortes a envolvendo num quente abraço.

- Sentiu minha falta? – ela disse.
- Senti medo de ficar sem te sentir em meus braços outra vez. – ele lhe beijou o pescoço.
- Tudo daria certo.
- Nem tão certo assim, alguém morreu, Harry morreu.
- Desculpe Ron, não quis...
- Não se preocupe, não sei por quem sofreria mais, por ele ou se você não tivesse voltado pra mim.
- Enquanto eu me transformava em vampiro, não tinha controle sobre mim, mas só consegui pensar em você.
- E eu só torcia pra você estar bem.
- Te amo tanto Ron. – ela se virou para encará-lo
- Não mais quanto eu te amo Luninha, afinal você é minha naorada.
- Sou?
- Claro que sim, e depois noiva, depois mulher... só minha.
- Que bom, cunhada da Gina *-*
- Que consideração... esqueceu de mim. – Rony fez biquinho.
- Preciso falar? Que não existiria sol sem você, não existiria felicidade sem você, não ...
- Não precisava falar tanto, era só me dar um beijo. – Rony sorriu recebendo um beijo da garota.

Ela vagava pelos corredores sem destino, estava frio, observava alguns casais se beijando ou flertando, e pensava como seria bom ter alguém ao seu lado, aquele garoto mexera com ela, mais seria recíproco?
Parou acidentalmente onde se conheceram, olhou para o lugar e se lembrou da cena, deu um leve sorrisinho, se encostou na parede e foi escorregando até o chão.

- Oi Saam! – ele se sentou ao seu lado, aparecera do nada, como conseguia sempre fazer aquilo?
- Oi Babu! – sua felicidade era visível.
- Saam, gosto de você, quer tentar gostar de mim? – ele perguntou na maior cara de pau do mundo. Com um lindo sorriso.
- Não será nenhum sacrifício, pois não paro de pensar em você. – “como pude falar isso?”
- E então, me aceita como humilde amante?
- Sim *-* - ela respondeu, meio tímida pela situação, mas logo foi envolvida pelos braços do moreno num beijo tímido e apaixonado.



Já estava tarde quando Hermione foi para o jardim, não agüentava mais ouvir todos falarem de Harry. Uma chuva forte começou a cair e Hermione estava ensopada, mais continuava andando pelo jardim, relendo o bilhete em voz alta.

“[i]Hermione, minha amiga.

Não sei se ainda posso te chamar assim, pois faz algum tempo que a vejo com outros olhos, te vejo como a mulher maravilhosa que você é.
Sinto não ter percebido isso antes, estou escrevendo essa carta por meio do Krum, mesmo sem forças precisava te dizer isso, antes do inevitável acontecer.
Te amo como jamais amei ninguém, foi ao teu lado...[/i]
- Que descobri o significado da felicidade, da amizade e até da teimosia. – Uma voz rouca disse por trás da garota. – ela se virou, pois achou estar imaginando sons, mais se deparou com um lindo moreno de olhos verdes sorrindo apenas pra ela.
- H-a-r-r-y! – Hermione tentou falar, mas sua saiu falha.
- O que foi, parece que nunca me viu. – ele disse sorrindo.
- Mas vo vo vo você não tinha...
- Mais voltei, esqueceu que te amo? - O moreno se aproximou, a chuva continuava cada vez mais forte, colocou suas mãos sobre a cintura de Hermione e a trouxe mais pra perto.
- Harry isso é impossível. – ela jah chorava, mas nem dava pra perceber devido a chuva.
- Foi a Samanta e o Dumbledore, o sangue dela é mágico, devolve a vida.
- Mas a pessoa não se torna imortal?
- Sim, mas somente se o sangue for imaculado e a Saam foi mordida por um vampiro, por isso o sangue dela não teve poderes totais de me deixar imortal... E que graça teria ser imortal se a pessoa mais importante da minha vida não estaria ao meu lado pra todo o sempre?
- Harry, como é bom ouvir sua voz, saber que é você e que está vivo... Me perdoa por demorar a perceber o que já a muito tempo era obvio, te amo como jamais amei alguém, me promete não sair mais da minha vida? – Hermione enlaçou a mãos no pescoço do garoto e selou o amor com um beijo molhado, de chuva, e com muito amor que jamais ficaria escondido novamente.
- Por que não? – Harry colou sua testa na da garota, encarou aquele par de olhos castanhos. – como pude viver tanto tempo sem estar assim com você?
- Boa pergunta, mas você fala demais. – Hermione voltou a beijar o moreno.
- Te amo tanto Hermione Jane Granger. – Harry afastou um cacho , delicadamente, que estava no rosto da garota.
- Também te amo, meu amigo, meu amor, meu homem, MEU HARRY.
- MINHA SABICHONA. – Harry também estava ensopado, encostou mais seu corpo ao dela e a beijou e aquele era o começo do sempre.


THE END

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