Capítulo 6



- Ótimo os jogos vão começar daqui a 3 dias, treinamos bastante nesse tempo e quero que não decepcionem a escola que pertencem, se divirtao mais não abusem até os jogos, boa sorte. – Harry disse ao time após o ultimo treino que se acabava.
- Relaxa Harry, somos um bom time não vamos fracassar. – Draco falou confiante.
- Assim espero, até o jogo turma. – Harry saiu deixando todos no campo ainda conversando sobre o campeonato.
- Harry...
- Oi Rony.
- A gente tem chances né?
- Claro que sim seu Trasgo montanhês, é só você não se esquecer de confiar em si mesmo que estaremos numa boa.
- Ok.
- Você viu a Hermione?
- Vi, ela estava perto do lago com o Krum.
- Obrigado... – Harry deu as costas e começou a caminhar.
- Você vai lá?
- Não, pretendo ir na direção oposta.
- O que acontece com você Harry?
- Nada Rony, nada. – Harry voltou a caminhar e Rony voltou pros amigos quando vê um cabeleira observando tudo a distancia, Rony pega sua vassoura o vooa para próximo da garota.
- Oi mocinha.
- Oi ruivo.
- O que faz aqui?
- Ué, vim ver o treino de quadribol.
- Só isso?
- Claro, teria outro motivo.
- Não sei... – Rony forçou uma cara de anjo que saiu bem mal feita.
- Ta eu confesso vim ver também um certo jogador que eu acho uma gracinha.
- E quem seria ele?
- Você conhece algum ruivo sardento?
- Seria aquele ali? – Rony aproximou o rosto da garota e apontou para longe e a beijando de “surpresa”.
- Num é que você acho mesmo ele...
- Sorte sua você achar antes que ele achasse uma loirinha maluquinha.
- Concordo plenamente. – Luna voltou a beijar o garoto.

Harry caminhou um pouco e se deitou na grama, o garoto estava com um incrível desanimo, cerca de meia hora depois Samanta chegou e se sentou ao lado do moreno.
- Oi Harry. – a garota se sentou ao lado do namorado.
- Oi. – ele resolveu se sentar também.
- O que você tem Harry?
- Sei lá, só estou cansado.
- Ta certo que não te conheço a anos, mas sei quando você mente, antes de qualquer coisa sou sua amiga e isso eu não quero perder jamais, a sua amizade, sei o motivo de sua tristeza, por pior que pareça não fico chateada com você.
- Eu sei que você é minha amiga, mas achei meio estranho falar pra minha namorada que eu estou com ciúmes de outra garota.
- Quando eu aceitei namorar com você, sabia que você gostava da Hermione, sabia que você queria tentar esquece-la, não te culpo, eu sabia onde estava me metendo.
- Mas o que você quer que eu faça? – Harry a encarou sério.
- Faça o que você achar certo, mesmo que seja se declarar pra Hermione, gosto muito de você Harry, mas não quero seu mal, se você quiser a Hermione corra atrás do que seu coração deseja, pois minha amizade você nunca irá perder.
- E quem garante que eu serei feliz com ela?
- E quem sabe do amanhã? – Saam disse calmamente.
- Acho que prova maior de amizade e amor eu não poderia receber, Saam sou eu que não quero sofrer, correndo atrás de quem não me quer, pode ser até meio difícil, mas a Hermione é uma pagina virada na minha vida. – Harry colocou a mão sobre a de Samanta.
- Harry não fale coisas de que possa se arrepender.
- Eu vou me arrepender, afinal de contas, VOCÊ é a minha namorada.
- Não esqueça que também sou sua amiga, e amigos dividem problemas.
- Pode deixar, sei que posso confiar em você. – Harry se levantou e estendeu a mão para a garota ainda sentada.
- Isso pode ter certeza. – Saam segurou a mão e se levantou, foram caminhando abraçados lentamente na direção do castelo.

- O que você tem Herrmione? – estavam sentados na grama próximo a torre de Astronomia.
- Nada Krum, só estou pensando.
- Pensando em que?
- Na vida, nos meus amigos.
- E em nós?
- Também...
- Acho que me antecipei, não chegamos a converrsarr dirreito, tem algo que queirra me dizerr?
- Não, está tudo bem!
- Que bom, e então este semestree eu acabo a escola, já tenho alguns times de quadrribol com prropostas, estou pensando em me mudarr parra a Austraália, mas queria saber se você vem comigo...
- Como assim, eu nem acabei a escola, tem minha família, meus amigos, não posso deixar tudo pra trás.
- Não disse pra você deixarr tudo prra trras, só quero que você venha morrar comigo, acabe a escola que eu te esperro, seus pais podem nos visitar e seus amigos também.
- O que seria isso?
- Herrmione, adorro estar com você, desde o Torrneio Tribruxo não parrei de pensarr em você, queria me estabilizar ao seu lado, queria viver ao seu lado, querria me casarr com você, quando você acabasse o colégio. – Krum olhava seriamente para Hermione, que mantinha uma expressão assustada no rosto.
- Sinto muito Krum, não quero nem acho a hora de me casar, ainda vou fazer 17 anos e pretendo ter uma profissão, trabalhar, viver muito ainda antes de firmar um compromisso assim com alguém, pra mim casamento é pra toda a vida, não acho que tenho maturidade pra arcar com isso, sinto muito, ficar com você é uma coisa, casar é outra completamente diferente.
- Mas Herrmione, achei que gostasse que mim. – Krum já estava deprimido. **fora lindo, o garoto abre o coração e a Mione dá uma facada =B**
- Sinto muito Krum. – Hermione se levantou pra sair de lá, mas Krum se levantou também e a segurou pelo braço.
- Tah certo, me desculpe como pude pensarr que uma fedelha poderia querrerr um compromisso sérrio com alguém quando ela só querr zuarr com outros garrotos, mas se é assim o seu nível, não se preocupe, sou eclético. – Krum possuía uma feição monstruosa. Ele puxou Hermione e lhe beijou a força, segurando as mãos da menina pra trás ele ia a levando até uma gruta que havia lá perto.
- Me solta seu monstro, o que você pensa que eu sou? – Hermione se debatia.
- Uma garota que não dá valor a um homem de verdade. – Krum voltou a beija-la. Harry e Saam vinham vindo caminhando calmamente, quando se deparam com a cena, mas vista a uma certa distancia, Krum beijando Hermione e nada mais. Harry se sentiu mal, mas sentiu uma mão quente segurar a sua, lhe confortando. Harry notou que Krum e Hermione iam pra longe, ele estranhou mais resolveu não se meter no namoro da amiga.
- Vamos Saam, já está ficando tarde. – Harry guiou para outra direção, se distanciando do lugar onde estavam Hermione e Krum.
- Você quem sabe...

No jantar.
- Ei alguém viu a Hermione? – Gina perguntou preocupada. – ela nunca se atrasa.
- Não, estranho ela não estar aqui, será que aconteceu alguma coisa? – Rony comentou não levantando o rosto do prato.
- Agora que vocês falaram... É mesmo, estranho ela ainda não ter vindo pra cá. – Saam disse e olhou para Harry.
- O que será que aconteceu?
- “ Hermione é uma garota com princípios, ela não iria se entregar ao Krum tão logo e muito menos aqui na escola, se bem que a cena de hoje mais cedo foi meio suspeita, ele parecia que estava a machucando, será que ele... Não, não pode ser.” Harry saiu de seus pensamentos, se levantou da mesa e saiu em disparada para fora do castelo, deixando todos curiosos e preocupados.


- E então, o que acha do local? Agora está lindinho pra você. – Krum sorria maléficamente. Hermione estava presa por cordas enfeitiçadas, a garota estava com a blusinha rasgada, deixando a mostra sua barriga e um decote gigante, possuía um corte na cabeça e um rasgo na calça. Krum se aproximou da garota e começou a beijar seu corpo
- Por que está fazendo isso, o que passa na sua cabeça? Você é doente. – Hermione falou e cuspiu na cara do garoto.
- Você nem queira saber o que passa na minha mente, te vendo assim, tão indefesa, tão assustada, tão sozinha... Essa hora devem estar todos comendo e por maior que sejam seus gritos, não faram nenhum eco, graças ao meu feitiço... Hoje você é só minha. – Krum se aproximou e lambeu o rosto da garota, que por mais força que fisesse não conseguia se soltar., começou a passar a mão onde não devia e a forçar beijos nela.
- SOCORROOOOOOOOOOOOOOOO!!!!! ALGUEM ME AJUDAAAA. – Hermione se debatia, gritava, mas nada... Krum começou a beijar o pescoço da garota, terminou de lhe rasgar a blusinha e foi lhe beijando o colo.
- SOCORROOOO, SAI DAQUI SEU ANIMAL. – Hermione estava exausta, chorando, suja, com medo, e tentando berrar com o resto de suas forças.
- ESTUPEFAÇA – Harry entrou na gruta apontando a varinha direto para Krum, que caiu longe com o poder do feitiço.
- HARRY, ME AJUDA.
- Calma Hermione. PETRIFICUS TOTALUS. – Krum não podia mais se mexer. Harry olhou para a amiga, desesperada, amarrada, nua, derrotada... Ele sentiu uma fúria enorme, por não ter ajudado a garota mais cedo, mas ao ve-la tão indefesa não conseguiu pensar em mais nada, apensa na segurança e conforto da amiga, mesmo naquela situação, ele se envergonhou por vê-la naquele estado, nua.
- Harry, ele é um monstro.
- Calma, já acabou agora eu estou aqui. – Harry desamarrou a amiga, tirou sua capa e a cobriu. – pronto, tudo acabou, esse idiota nunca mais vai chegar perto de você. – Harry disse a abraçando
- Obrigada, se não fosse por você nem queria pensar no que poderia ter acontecido. – ela se afundou nos braços do amigo. – realmente você é meu herói.
- Pronto, chega, vou chamar o Dumbledore.
- Creio que não será necessário, pois já estou aqui. – um idoso alto entrava no recinto.
- Professor, o Krum...
- Não precisa dizer nada, já deduzo o ocorrido, creio que depois desse incidente o senhor Krum passará muito tempo em Azkabam.
- Não tenho duvidas professor. – Harry disse.
- Harry você poderia levar a senhorita Granger para o quarto dela, do senhor Krum eu, a professora Minerva e o professor Firenze daremos um jeito.
- Sim professor. - Harry segurou firme a cintura da amiga, fazendo com que ela se apoiasse totalmente nele. – Vem Mione, por hoje já basta.
- Me leva pro meu quarto. – Hermione pediu calmamente.
- Claro. – Harry guiou Hermione, passaram sorrateiramente pelo salão onde todos jantavam, deram sorte pois não havia ninguém na sala comunal da Grifinória, Harry subiu com Hermione e a colocou na cama.
- Obrigada Harry.
- Vou chamar a Gina pra te ajudar a tomar banho e se trocar.
- Não me deixa sozinha aqui.
- Mas o Krum já está detido.
- Por favor... Logo alguém sobe, mas fica aqui comigo. – Hermione estava quase chorando.
- Sem dúvidas. – Harry se sentou ao lado da amiga que deitou e pegou a mão do moreno. – vou ficar ao seu lado pra sempre.

- Acho que vou subir, estou meio cansado e desanimado. – Rony saiu da mesa, seguido por Gina. Na mesa da Sonserina um certo loiro metido também ia embora, entretanto não para sua sala comunal, ele desviava caminho para a Torre de Astronomia onde se encontraria com uma ruivinha sapeca.
- Vai indo na frente Rony, lembrei de uma coisa e vou lá na Torre de Astronomia buscar, depois eu subo. – a ruiva disse inocentemente.
- Ta. – Rony respondeu e continuou seu caminho.

- Alvo acho que devemos cancelar os jogos, não tem condições de haver campeonato depois disso.
- Infelizmente vou ter que concordar com você Minerva, amanhã mesmo comunicarei as escolas o ocorrido e o cancelamento da Copa de Quadribol inter-escolas.
- Não se preocupe professor, pelo menos tudo já foi resolvido.
- Sim, agora vamos dar um jeito nesse aluno. – Dumbledore olhou para Krum esticado duro no chão, o garoto ouvia tudo, ainda possuía uma expressão diabólica, mas estava petrificado, pelo menos era o que parecia.
- Sinto muito. – Krum se levantou rapidamente, possuía olhos amarelados, caninos compridos, estava mais branco que o normal, uma face perversa. - Mas o Krum já se foi a muito tempo, agora sou eu quem comando e no que depender de mim, nem terá mais alunos para vocês quererem proteger. – Krum avançou e mordeu todos os professores, enquanto isso no salão principal, todos jantavam quando uma tropa de vampiros invadiu a escola e em poucos minutos havia dominado todos os alunos que estavam por lá.
- Harry que barulhada é essa? – Hermione levantara assustada.
- Não sei, acho que vou lá ver. – o moreno se levantara
- NÃO! Você não vai sair daqui. – Hermione o segurou pelo braço.
- Mas Hermione pode ser alguma coisa séria.
- Por isso mesmo, não quero que nada aconteça com você.
- Ta então vamos sair daqui, seja lá o que for não será tão difícil nos encontrar, estamos praticamente na porta do dormitório.
- Então pra onde vamos?
- Vem comigo. – Harry pegou Hermione pela cintura e foram para o sétimo andar, na sala precisa, entraram pela porta e se depararam com um ambiente familiar para Hermione, o quarto da garota. Uma cama grande, uma estante cheia de livros, paredes roxas, alguns pufe e um urso de pelúcia sobre a cama.
- Queria algo familiar. – ela disse sorrindo.
- Aqui você vai ficar segura, te juro que volto em quinze minutos, no máximo. – o moreno foi até a porta.
- Harry...
- Sinto muito Hermione.
- Volta!
- Eu vou voltar. – o garoto saiu correndo pela porta, foi até próximo do salão principal e pôde ver o que estava acontecendo, vários alunos jogados pelo chão, Krum dominava tudo, muitos vampiros estavam lá, nenhum professor ou aluno estava consciente. Harry saiu de lá e ia correndo pelo corredor quando se depara com um Rony totalmente assustado.
- Harry!
- Rony você está bem.
- Sim, o que está acontecendo?
- Tem vampiros na escola, todos os alunos foram rendidos, menos eu, você e a Hermione.
- E a Gina, ela foi pra Torre de Astronomia.
- Vamos até lá busca-la.
- É, espero que ela esteja realmente bem, mamãe não me perdoaria se algo acontecesse com ela. – os garotos correram até lá, Rony abriu a porta com ignorância já com a varinha em punho, mas o que o ruivo encontra foi muito pior que um vampiro, era um loiro e uma ruiva tão colados que pareciam um só.
- O que significa isso Ginevra Weasley?
- Rony? – a garota falou assustada, não sabia o que fazer. – Harry!
- Cunhadão. – Draco disse com certo sarcasmo na voz.
- Harry onde a Hermione está? – Rony ignorou completamente a irmã.
- Na sala precisa.
- Então vamos pra lá, se você quiser chame a Ginevra e esse outro ai. – Rony saiu da sala e foi rumando para a sala precisa.
- Harry o que está acontecendo?
- Vem logo que eu te explico no caminho, vem também Draco, é perigoso ficar por ai.
- Ok.- todos foram para a sala precisa. Quando Harry abre a porta é recebido por um abraço.
- Você voltou, estava preocupada.
- Eu disse que voltaria. – Harry disse corando.
- É verdade Mione, o Krum...
- É sim Gina, tudo o que o Harry disse.
- Hermione a escola está dominada por vampiros, todos os outros alunos foram atacados, não sei o que poderemos fazer. – Harry disse se sentando num pufe.
- Precisamos de um plano, afinal somos apenas 5 contra uma legião de vampiros. – Draco concluiu **Gênio ¬¬**
- Preciso pensar no que podemos fazer... – Hermione se sentou também, ela estava exausta não havia descansado depois de tantas emoções.
- Ta, e eu preciso falar com você Rony. – Gina foi à direção do irmão.
- O que você quer traidora? – Rony respondeu secamente.
- Te explicar que eu e o Draco nos gostamos e estamos juntos, e você gostando ou não continuaremos juntos.
- Tanto faz, só espero que esse idiota não te faça mal. – Rony deu as costas, por mais raiva e ódio que sentia não iria arrumar brigas, principalmente na situação atual.
- Pode ficar relaxado Weasley, não vou fazer mal a sua irmãzinha... Cunhadão. – Draco deu um sorriso que foi abominado por Rony.
- O que você viu nele?
- Vi a parte boa. – Gina respondeu calmamente.
- Então isso significa que vocês estão juntos? – Harry perguntou receoso.
- Sim. – Draco e gina responderam.
- Gente está tarde, acho melhor a gente descansar e amanhã a gente dá uma jeito nessa confusão. - Hermione sugeriu, já deitada na cama.

Durante toda a noite Harry não pregara o lho, ficava pensando em todos os últimos acontecimentos enquanto observava Hermione dormir. No dia seguinte todos acordaram um pouco tarde, Hermione apresentou sua idéia pro resto da turma.

- Bom eu tive uma idéia, não é a solução pros nossos problemas, mas pode nos ajudar. – a garota começou explicando.
- Então fala logo amiga.
- É assim, acho que você conhece Harry, sistemas de câmeras pra monitoração, já que a sala precisa nos dá o que precisamos podíamos imaginar um sistema pra poder pelo menos monitorar o castelo pra ter uma noção do que está acontecendo.
- Conheço sim Mione, acho uma boa idéia, o quanto antes começarmos com isso melhor, só que como seram as “câmeras”? – o moreno perguntou.
- Vou tentar imaginar... – Hermione fechou os olhos e quando abriu se deparou com vários caldeirões espalhados pela sala, dentro dos caldeirões havia um liquido que refletia as imagens do castelo, dava até pra ouvir a conversa das pessoas.
- Você até que é inteligente Granger. – Draco disse com um sorriso cínico no rosto.
- Obrigada, eu acho. – Hermione respondeu receosa.
- Ei olhem isso. – Gina gritou e todos se debruçaram sobre um dos caldeirões de mostrava o salão principal.

- Quero que o responsável por isso morra, não era pra Samanta ter sido transformada, alem disso Draco e Potter fugiram, quero ambos capturados e quanto a Samanta, já dei um jeito em Fudge quanto a poção Vampirius, só quero que alguém a traga para mim. – Lucius Malfoy adentrava o salão com raiva total.
- Sim senhor, nos perdoe pelo nosso erro. – alguns vampiros disseram saindo atrás de Draco e Harry.
- Krum, preciso que você traga Samanta e prepare essa poção, não quero falhas essa escola irá entrar nos eixos por bem ou por mal, agora que Dumbledore foi derrubado eu assumirei a escola.
- Sim senhor. – Krum se retirou.


- Precisamos pensar rápido, Krum não pode achar a Saam, se Lucius a quer tanto deve ter algum motivo sobre isso. – Draco disse com um semblante desesperado.
- Tenho uma idéia, Draco e eu vamos pro castelo, Draco você trás a Saam pra cá, deixa ela inconsciente por que ela é uma vampira, Rony você fica aqui e cuida das meninas e eu lanço a Maldição Impérios no Krum pra ele trazer a poção até nós, pra gente “curar” os outros. – Harry disse, Draco e Rony concordaram, quando ele e Draco foram saindo...
- Harry, promete que vai voltar? – Hermione se aproximou e disse quase chorando. – lá está perigoso e estão procurando por você.
- Hermione... – Harry puxou a garota pela cintura e a beijou, como se seu sucesso dependesse daquele beijo, Hermione nem se deu o trabalho de se assustar, queria aquilo tanto quanto Harry, lentamente foram se afastando e perceberam olhares de 3 confusos espectadores. – Não se preocupe. – Harry e Draco saíram pela porta em busca da paz e felicidade geral da nação.
- Hermione o que foi isso? – Gina perguntou embasbacada.
- Não sei. – Hermione colocou os dedos sobre os lábios e sorriu.


- Achei que estivesse namorando a minha irmã. – Draco comentou.
- É, estou, mas acho que isso não é hora de discutirmos, boa sorte cuide bem da Saam. –Harry e Draco seguiram caminhos diferentes, Draco havia visto Saam da Torre de Astronomia e Harry fora para as masmorras.

Em pouco tempo Draco retornou para a sala precisa com Saam inconsciente nos braços, mas várias horas se passaram e Harry não retornava, nem era visto pelos caldeirões.

- Você a enganou, tentou se aproveitar dela.
- E você ficou com ciúmes, queria estar no meu lugar, você é que queria ficar alisando a pele macia dela, quanta inveja Potter. – Krum e Harry estavam com varinhas em punho e prontos para um duelo, se encaravam como leões famintos.
- Você é um vampiro, não um ser humano, mas isso não é desculpa, você a fez sofrer e isso eu sei que ela jamais esquecerá.
- Não é problema meu, ela é bem gostosinha, valeu a pena. – Krum disse lambendo os lábios.
- Crucius. – Harry gritou e o monstro começou a se contorcer no chão.
- Não é só isso que irá me deter. – ele disse quando levantou e avançou pra cima de Harry mesmo sem varinha, ambos saíram rolando no chão sobre socos e ponta pés.
- Isso é pela Hermione. – Harry deu um soco em Krum. – isso é por Dumbledore. – Harry deu outro soco. – E isso...
- É por você ser idiota.- Krum avançou e mordeu Harry.
- Imperius. – Krum na mesma hora ficara estático, como um boneco esperando ordens, mas já era tarde, Harry já estava sangrando devido a mordida no pescoço. – Quero a poção Vampirius e quero que depois que você entregar a fórmula e a poção, nas mãos da Hermione você se mate. – Foram as ordens dadas por Harry, antes dele cair de dor. Krum saiu de lá e algum tempo depois outros vampiros chagaram e levaram Harry até Lucius.
- Vejam só quem resolveu aparecer, onde estão seus amigos Potter?
- Não te interessa. – Harry disse lentamente, pois estava com muita dor, o efeito da mordida já fazia efeito.
- Sofrendo Potter? Seus amigos também sofreram, mas desistiram e agora já estão do lado certo, faça o mesmo Harry, já mandei Greyback farejar seus amiguinhos, em breve estarão todos perdidos, exceto se você concordar em revelar onde eles estão, prometo que pouparei a vida deles. – Lucius estava de frente para Harry, Harry estava com uma dor de cabeça quase insuportável, pois mantinha controle sobre Krum.
- Senhor, quer que eu prepare a poção? – Krum entrou na sala e se dirigiu a Lucius.
- Perfeitamente, prepare a poção, depois quero que você prepare as masmorras fechadas, terei algumas pessoas pra torturar. – Lucius estava com uma cara de psicopata. Lucius entregou a fórmula para Krum que imediatamente foi até a sala de poções. (guiado por Harry).
- Podem se divertir com ele, precisarei sair, só não quero que o matem pois eu mesmo quero ter esse prazer. – Lucius saiu e vários outros vampiros começaram a morder e torturar Harry.


- Não podemos deixar isso acontecer, precisamos salvar o Harry. – Hermione chorava desesperada.
- Mione, não podemos fazer nada, são uma legião de vampiro contra apenas quatro alunos, temos que esperar, infelizmente. – Rony abraçou a amiga e tentava a acalmar.
- Harry tem chances ainda, ele enfeitiçou o Krum com a Maldição Imperius, talvez ele tenha um plano.- Draco mesmo que secamente tentou dar um apoio.

Krum preparou a poção, em uma quantidade muito grande, Harry controlava tudo pela mente, menos sob forte tortura ele ainda conseguiu “guiar” Krum. Krum preparou a poção e levou até a sala precisa, ele havia escrito dois bilhetes, um com a formula e outro de Harry, passou ambos os bilhetes por baixo da porta, Gina que abriu a porta, mas percebeu que Krum estava encantado, pegou a poção das mãos do moreno e fechou a porta. Krum vendo sua missão cumprida, foi terminar seu mandato, se jogou do alto da torre mais alta do castelo, pra nunca mais acordar.
- Hermione, a poção. – Gina entregou pra Hermione.
- Já sei o que vamos fazer. – Hermione foi até Samanta que estava imóvel num canto da sala e borrifou a poção na garota, em pouco tempo Saam foi voltando ao seu estado normal, era a mesma Samanta de antes. – Pronto agora vamos fazer isso com os outros, imaginem vassouras e vamos espalhar a poção pela escola.
- Espere Hermione, isso é pra você. – Gina entregou o bilhete de Harry para Hermione. A amiga foi ler e Gina distribuía a poção em frascos para cada um.

“[i]Hermione, minha amiga.

Não sei se ainda posso te chamar assim, pois faz algum tempo que a vejo com outros olhos, te vejo como a mulher maravilhosa que você é.
Sinto não ter percebido isso antes, estou escrevendo essa carta por meio do Krum, mesmo sem forças precisava te dizer isso, antes do inevitável acontecer.
Te amo como jamais amei ninguém, foi ao teu lado que descobri o significado da felicidade, da amizade e até da teimosia.
Minhas forças estão se esvaindo de meu corpo, me perdoe se nunca mais olhar em teus olhos, não me arrependo de ter te beijado hoje, me arrependo de não ter feito isso antes, meu coração será sempre teu, mesmo não estando mais ao teu lado.
Resisti até agora por você, mas creio que minha missão se completou quando Krum pulou da torre.
Me perdoe por te amar.

Seu eterno Harry.[i]

- Vamos, Harry precisa de nós. – Hermione limpara as lágrimas que caíram enquanto lia a carta e molhavam o papel, olhou para Samanta e disse. – não precisa ter dó, Malfoy não é seu pai, quem o encontrar mate-o.
- Ainda bem, ia me sentir muito culpada por matar meu pai. – Samanta sorriu.
- Prontos? – Hermione pegou uma vassoura, imitada por todos os outros, que carregavam garrafas da poção consigo.
- Vamos, por Hogwarts. – Todos disseram.
- Por Harry. – Hermione sussurrou. Lavantaram vôo, a porta da sala se abriu e todos saíram por lá, passaram com a poção por todas salas, torres, corredores, todos cantos escondidos até que só faltava o salão principal, onde Harry estava, no momento em que adentravam a sala Lucius passava pela porta, todos os vampiros já haviam sido transformados ao normal pois a poção ficava impregnada no ar.
- Harry. – Hermione gritou vendo o corpo inerte de Harry jogado no chão cheio de hematomas e feriadas.
- Creio que meus vampirinhos exageraram na tortura, mas não tem problema, afinal fizeram um favor, e alem disso Samanta está normal novamente.
- Você pode esquecer disso, Harry está vivo e você não encostará um dedo em Samanta, não tirará ela da minha vida novamente.
- Então vejo que descobriu a verdade Granger. – Lucius debochava de Hermione.
- O que está acontecendo? – Saam gritou.
- Não sou seu pai.
- Isso eu já sabia, mas como assim me tirar da vida da Hermione? – Saam estava confusa.
- Você é irmã dela, infelizmente, mas eu que te criei.
- Mas você mexeu com os meus amigos e principalmente com o Draco, ou você acha que eu não sei o que você fez?
- Não me importa, o que importa é você, você é gêmea diferente de uma bruxa nascida trouxa. – Lucius falava como se não fosse obvio seu plano DU MAL
- Idaí?
- Idai que exatamente hoje com o alinhamento de Kripton e Tanagar seu sangue se torna mais poderoso que o de a Pedra filosofal, dando vida eterna e indestrutível. – Lucius disse enquanto tirava um punhal de dentro do, sobretudo.
- E pra que você quer vida eterna?
- Eu não quero viva eterna, a vida é pro meu mestre, sabia que iria precisar dessa sangue ruim um dia, por isso fiz aquele acordo com o seu vô.
- Mas Voldemort já era. – Gina entrou na conversa.
- Não se meta sua imunda, no que não te diz respeito.
- Não fale assim com ela. – Draco levantou a varinha apontando pro rosto do pai.
- Essa é a única saída, me mate e passe o resto da vida se lembrando que foi o culpado pela morte do seu pai, mesmo depois das nossas noites. – Lucius secou o corpo de Draco, lambendo os lábios. – é assim que pretende acabar com tudo, me matando, fui seu primeiro homem.
- Cale a boca. – o loiro gritou.
- Não adianta, você é fraco. – Lucius se virara para encarar melhor o filho, dando as costas para Samanta e Hermione.
- Posso ser fraco, mas tenho caráter e é isso que me faz melhor que você, pra mim a minha família morreu junto com Sirius.
- Mais respeito, Sirius é um traidor. – Lucius empunhou sua varinha e apontou para o filho. AVADA
- Expelliarmus - Samanta e Hermione conjuraram o feitiço, fazendo a varinha de Lucius voar longe.
- Adorei saber que ganhei uma família nova, assim EU não me sentirei culpada por matar meu pai. AVADA KEDAVRA. – um corpo de longos cabelos loiros fora surpreendido pela morte e caíra inerte no chão.
- Saam, obrigado. – Draco abraçou a irmã.
- Agora tudo acabou, não se preocupe. – Saam ia falar com Hermione mais a garota já estava ajoelhada ao lado do corpo de Harry, chorando.
- Hermione se acalme. – Gina se aproximava.
- Não me peça pra eu me acalmar, o amor da minha vida morreu e eu nem tive tempo de dizer o quanto o amo, pois não sabia que o amava, me deixem em paz. – Hermione repousara a cabeça sobre o peitoril do moreno e derramava suas lágrimas.
- Não sei por que entrei na vida de vocês, quem sabe eles estivessem juntos. – Samanta disse meio sem graça.
- A culpa não é sua, ninguém entende o próprio coração. – Rony disse. Aos poucos os alunos transformados foram aparecendo, Luna, Babu, Fred, Lohanne, Jorge, Blaize, todos alunos e professores.
- Quero todos os alunos fora daqui, exceto os quatro. – um idoso de oclinhos meia-lua apontou para os sobreviventes. - Madame Pomfrey, vamos levar o jovem Potter para a enfermaria, Stªs Granger preciso de ambas, os outros feridos procurem a professora McGonagall.

Na enfermaria ficaram apenas Dumbledore, Hermione e Samanta, todos os outros haviam ido para outras alas para receberem cuidados médicos se necessário. Madame Pomfrey estava dentro de uma das alas cuidando de Harry, ele estava semi-morto.

- Sinto informar, mas o jovem Potter não resistiu. - Madame Pomfrey informou entrando na sala onde os outros estavam.
- Sinto muito Hermione. – Samanta disse abraçando Hermione.
- Eu posso vê-lo? – Hermione perguntou em meio as lágrimas.
- Será que tens forças? O jovem está morto. - Madame Pomfrey não queria ver Hermione traumatizada.
- Sim, pelo menos mais essa vez, por favor, me deixem sozinha com ele.
- Pode ir então. – Hermione seguiu pelo corredor com um sofrimento insuportável, entrou na sala e viu o corpo de Harry sobre a cama, ela foi até lá e pegou na mão do garoto.
- Harry, porque fez isso comigo? Antes não te amasse tanto pra agora te perder assim. Volta pra mim, você já superou a morte uma vez, por que não fez isso agora... – Hermione chorava muito, mas continuava falando como se ele ouvisse. – vou sentir muito a sua falta, nem sei por que eu continuo viva, preferia estar ao teu lado, pelo menos desfrutaríamos da eternidade juntos... Só me pergunto por que não... – Hermione acariciou o rosto gélido do moreno e depositou um beijo em seus lábios.
- Hermione, vem, você precisa descansar e não há mais nada que possa ser feito. – Gina que acabara de chegar, foi até ela e a abraçou, subiram em silencio pro dormitório.

No jantar algo estranho acontecia, Dumbledore e Saam não estavam no banquete, portanto a professora McGonagal se pronunciou.

- Nessa ultima semana coisas inesperadas aconteceram, mas graças a Merlin tudo já foi resolvido, graças a um grupo de alunos incrivelmente sortudos. Todos os feridos já estão recuperados e como folga as provas do bimestre foram canceladas. – vários alunos comemoraram, exceto um grupinho que nem conseguia sorrir. – Tivemos vencedores que merecem nosso respeito e vencedores que ficarão em nossas memórias por darem suas vidas pelo bem. Gostaria de chamar a senhorita Hermione Granger, Draco Malfoy, Gina Weasley e Rony Weasley, para uma homenagem. – todos os 4 se levantaram e foram até a professora.
- Pois não professora? – Rony pergutnou.
- Obrigada! – Minerva entregou um brasão e um anel a cada um. – se fiel protegidos pra sempre.
- Não merecemos isso, pois Harry deveria estar aqui, foi ele que morreu por pessoas que duvidavam dele, por pessoas que o odiavam e é ele que merecia alguma coisa, sinto muito mas não posso aceitar. – Hermione e todos os outros devolveram os objetos.
- Entendo. – McGonagal derramara uma lágrima. – Potter é único.
- Sintam-se a vontade, o banquete está servido. – foram se sentar.
- Gina precisamos conversar, ainda hoje. – o loiro disse em seu ouvido.
- O que foi Draco?
- Mais tarde eu falo.
- Ok. – Gina deu um beijo no menino, pois com aqueles últimos acontecimentos mal haviam se falado.
- Meus parabéns Draco, finalmente fez a pobretona da Weasley se apaixonar por você. – Blaze se aproximou dando tapinhas na costas de Draco.
- Cala a boca Blaz. – o loiro estava furioso, estava gostando de Gina e havia se esquecido da aposta.
- Que foi cara, essa é a hora que você a humilha na frente de todo mundo.
- Draco o que ele tah falando? – Gina estava assustada, mais não demonstrava isso, demonstrava raiva.
- Ele não te contou o porque começou a ficar com você? – Blaz ria alto. – fizemos uma aposta e a sortuda foi você, ou vai me dizer que acreditou mesmo que o Draco esta gostando de você?
- Draco diz que é mentira e manda ele calar a boca. – Gina estava com cara de choro. Todos olhavam pra eles pois estavam no meio do salão.
- Gina fica calma. – Draco não sabia o que dizer. – foi tudo um mal entendido...
- Então me responde, você fez a aposta? – Gina perguntou e Draco desviou o olhar. – anda me responde!. – a ruiva gritou.
- Fiz. – Draco respondeu tristemente.
- Ótimo, era disso que eu precisava pra te tirar da minha vida. – Gina deu as costas e foi pro dormitório.
- Ótima performance Draco, pode até ganhar o Broscar. **Oscar** - Blaz disse pro garoto.
- Cala a boca. – Draco deu um soco que quebrou o nariz de Blaze que saiu correndo de lá.
- Eu disse que se você fizesse a minha irmã sofrer iria pagar por isso. – Rony se aproximou de Draco.
- Mas isso é tudo um mall...
- Amahã, 09:00h me espere na frente do Lago Negro, vamos resolver esse problema feito homens. – Rony disse rispidamente e foi atrás da irmã.
- Draco o que foi isso? – Saam perguntou se aproximando.
- A maior merda de toda a minha vida... (ele conta toda a história). Mas onde você estava?
- Não vem ao caso, deixa Draco deixa a poeira baixar, ai você fala com ela. – Saam abraçou o irmão.
- Não sei viver sem aquela teimosa, e se não der certo?
- Não tem outro remédio a não ser o tempo.
- É... E então quer dizer que você não é minha irmã?
- Claro que sou, pra sempre, só que de famílias diferentes.
- Sorte sua não ser uma Malfoy.
- Aham, mas você vai salvar o nome Malfoy.
- Já falou com a Granger? – Draco perguntou.
- Ainda não, ninguém tem cabeça, depois do que aconteceu com o Harry.
- É... mas vocês não estavam namorando?
- Acho que na verdade não, pois o namoro precisa de um verdadeiro amor, no maximo o que aconteceu foi uma amizade colorida, a Hermione era a garota perfeita pro Harry, alem disso já tenho outra pessoa em mente.
- Quem?
- Na hora certa você saberá maninho. – Saam deu um beijo em Draco e foi pro dormitório, pois só restava ela ainda lá em baixo.

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