Lágrimas e vingança



Capítulo 14: Lágrimas e vingança




Fez-se um silêncio terrível no Salão. Melissa continuava parada à porta, olhando ferozmente para um ponto atrás de Harry e, antes que o garoto pudesse expressar qualquer reação, ela jogou os dois corpos no chão – que caíram com um baque surdo e agourento.


Dumbledore se mexeu, dando um passo para frente e erguendo a palma da mão no instante em que a menina avançou. Melissa parou, olhando ameaçadoramente para o Diretor e só assim Harry pode perceber que seus olhos estavam novamente amarelos, brilhantes... medonhos!


- Não é você que vim ver hoje, Tio. Onde ele está? – perguntou com uma voz grutal. Harry percebera que fora com um incomensurável esforço que fizera isso, pois não parecia propensa a diálogos.


- Não sei sobre quem você se refere, Mel. Mas peço que me espere na minha sala. Já assustou os alunos demais...


Um dos corpos caídos no chão se mexeu, levando muitas pessoas a se levantarem e correrem para longe da porta. Melissa não se dignou a olhar para o chão, rapidamente ergueu a varinha e conjurou uma gaiola flutuante, que prendeu ambos os corpos. Tornou a olhar para a mesa dos professores, dessa vez havia lágrimas em seus olhos.


- Se não fosse Ele, seria você! Não é mesmo, Fudge? – Melissa retornou sua caminhada, a gaiola balançando assustadoramente enquanto flutuava à esquerda de sua conjuradora. – Seus aurores estavam no povoado... o que pretendia fazer?


Harry e muitos outros se voltaram para o fundo do Salão. Lá, sentado à esquerda do cadeirão de Dumbledore estava Cornélio Fudge, Ministro da Magia. Um ódio cego percorreu o corpo do garoto e ele sentiu a mão de Hermione fechar-se sobre a sua, impedindo que pegasse a varinha.


- Q... Que?... Sobre o que ela está falando? Faça-a parar Dumbledore, ou...


- OU O QUE? – gritou Melissa avançando sobre a mesa. Dumbledore se interpôs barrando a menina, e ela parou antes mesmo de encostar-se ao professor. Harry pode ver o quanto estava transtornada: seu rosto tinha profundos cortes, mas nada se comparava aos sulcos formados pela raiva; seus olhos – que apresentavam a tonalidade amarelo animalesca da outra ocasião – estavam muito vermelhos e inchados pelo choro; seus cabelos, antes sedosos e brilhantes, estavam embaraçados sujo e cobertos de sangue.


Melissa olhou rapidamente para Dumbledore, abaixou a cabeça e suspirou. Parecia cansada, profundamente cansada e uma aura escura e fria a envolvia.


- Você fará o que Fudge? Mandará me prender? Ou quem sabe matar meu Mestre? – um murmúrio percorreu o Salão. Fudge balbuciou algumas palavras ininteligíveis, mas Dumbledore pousou as mãos nos ombros da garota.


- Melissa, o que houve? Onde está Liam? – perguntou baixinho. A pergunta teve um efeito impressionante sobre a menina. De repente ela pareceu menos forte, menos ágil, menos perigosa. Foi murchando, até voltar a ser pequena, com aquela aparência frágil acentuada pela palidez de sua pele, que contrastava com o vermelho forte do sangue que ainda escorria dos cortes. Ela se virou, balançou a cabeça e controlou o choro mais uma vez. Parou olhando para a gaiola que flutuava a dois metros do chão.


- Eu... cheguei tarde demais... – disse, alguns minutos depois, em um fio de voz. Dumbledore deixou escapar um suspiro triste e Harry pode ouvir McGonagall prender um soluço e chorar baixinho.


Melissa se virou, olhando-os agora com um misto do desespero e dor.


- Ele ainda estava vivo... gritou para eu fugir... mas Ele estava lá... foi Ele... – ela se voltou repentinamente para a gaiola e com um movimento rápido da varinha fez com que ela se espatifasse na parede. Meninas gritaram e ouve mais uma correria, muitos pareciam querer sair logo do Salão. – ELES É QUE DEVIAM ESTAR MORTOS! – ela ergueu a mão para a porta, que se fechou com uma rajada de vento.


Todos pararam, olhando para a menina como se ela fosse um monstro, ou pior, um Comensal da Morte.


- Porque vocês gritam? Todos têm varinha, porque não me enfrentam? São fracos... todos... FRACOS! – gritou e caiu no chão com as mãos sobre a barriga. Logo seus dedos estavam cheios de sangue e um filete vermelho saiu de sua boca.


- Mesmo que a raiva te cegue, você não deve jogar em inocentes a sua frustração Melissa. E mesmo que Liam tenha morrido você não pode abandonar seus ensinamentos. – disse Dumbledore calmamente, mas com uma voz embargada. Harry sentia seus pés presos no chão, mas uma vertigem o invadia. Ela estava ali, a metros dele, toda machucada e chorando e ele não conseguia ir até lá. Simplesmente tinha medo.


- Eu... fui fraca. Eu sou fraca! Mesmo com tudo isso... – sua voz foi ficando mais forte e ela começou a se levantar. – Depois de ter visto eles o torturando eu... e-eu não consegui... eu não consegui... – Já em pé ela jogou a varinha no chão e ergueu as mãos para o teto avermelhado pelas pesadas nuvens de chuva. – Mas agora... eu matarei os Comensais que mataram meu Mestre! – uma lufada de vento invadiu o Salão. Os dois corpos foram erguidos no ar em meio a um rodamoinho, os olhos de Melissa novamente amarelos.


- EU NÃO PERMETIREI QUE FAÇA ISSO NA MINHA ESCOLA! – bradou Dumbledore, sua voz ecoando com força pelas paredes. Ele ergueu a própria varinha, apontando para o peito de Melissa.


Ela abaixou a cabeça. O vendaval desapareceu da mesma forma que sugira e os homens despencaram no chão, mas com um movimento rápido Dumbledore evitou que se espatifassem. Melissa deixou suas mão caírem ao longo do corpo, mas antes que caísse Harry se precipitou pelo Salão e a segurou em seus braços


- Melissa, sou eu... – disse Harry em seu ouvido e virando seu rosto para encará-lo. Melissa piscou, Harry sentia o sangue quente da menina molhando suas vestes.


- Harry... que bom que você está aqui... pelo menos você... eu ainda tenho. – disse fraca. Eles se entreolharam por segundos e então a cabeça da menina tombou para o lado, com os olhos parcialmente fechados.


Um grito do horror ficou preso na garganta de Harry. Imediatamente ele ergueu o corpo sem vida de Melissa e saiu correndo para a Ala Hospitalar, o coração esfacelado pelo desespero...




XXXXX




Já eram duas horas da manhã.


Rony e Hermione tinha ido para a Sala Comunal há algum tempo, mas Harry se recusava a sair de perto de Melissa. Lembrava de sentir uma felicidade radiante quando Madame Pomfrey dissera que a garota não estava morta, mas que demoraria a se recuperar. E mesmo assim Harry não queria sair da porta da enfermaria, mas lá dentro estava apenas Dumbledore, curvado sobre a cama de Melissa.


Os amigos contaram que assim que Harry saiu do Salão carregando Melissa, explodiram gritos de revolta e muitos choravam de medo. Dumbledore teve que organizar tudo aos gritos e pediu aos Guardiões que colocassem todos em seus lugares nas mesas. Aurores invadiram o Salão e retiraram os dois corpos desacordados, mas Hermione ouvira um deles comentando que ainda estavam vivos. Fudge parecia revoltado e falava para quem quisesse ouvir que voltaria pra prender Melissa. Dumbledore se irritou e pediu nada educadamente que Cornélio fosse para a sua sala, onde foi seguido de perto por um Hagrid nada feliz com seus comentários. Depois de tudo o Diretor fizera um discurso onde não conseguira disfarçar sua tristeza.


Dissera que Melissa era especial, e que por isso muitos andavam atrás dela – principalmente Voldemort. Dissera que uma pessoa muito querida tinha sido assassinada, e que essa pessoa era como um pai para Melissa. Dissera que todos não tivessem rancor, nem medo da garota, porque ela era o que podíamos chamar de Protetora para todos em momentos como esse. “Mas pensem! Se vocês tivessem o poder, e nada a perder, vingariam a morte de seus pais? – o silêncio reinou novamente – Por isso não a julguem. Ela é apenas mais uma vítima do sofrimento e desespero causados por Voldemort, e é também especialmente visada por ele...”.




XXXXX




Madame Pomfrey ainda brigava com Harry às 3 horas, quando McGonagall surgiu pelas escadas. Passou por eles sem dizer nada e entrou na enfermaria. Conversou rapidamente com Dumbledore e este se levantou como se acordasse de um transe, passou pela professora e disse com uma voz triste e carregada:


- Fique com ela Harry, não quero que acorde e esteja sozinha.


Harry entrou na enfermaria sem que pedissem duas vezes, passou pelo cortinado e pode ver a garota deitada na cama. Ela ainda estava muito pálida e seu semblante não era plácido, na verdade, parecia estar passando por um pesadelo muito ruim. Às vezes murmurava palavras em uma língua estranha e se contorcia, com que se protegendo de alguma dor. Harry se levantou da cadeira e sentou na beirada da cama, segurou uma das mãos de Melissa e passou os dedos levemente sobre seu rosto, agora coberto de bandagens, e ela soltou um gemidinho de dor que assustou o garoto.


Ele suspirou e acariciou seus longos cabelos, brincado com seus cachos, que voltaram a serem sedosos depois de cuidados pela Madame Pomfrey. E foi com uma surpresa emocionante que a viu abrir os olhos e sorrir para ele.


- Olá! – disse com uma voz fraca, ainda piscando os olhos para se acostumarem à luz.


- Não diga nada – disse Harry com um sussurro. Inclinou-se sobre a menina e seus lábios se encontraram, dessa vez de uma forma carinhosa e leve. “Sim. Ela voltou... não deixarei que parta mais...”, pensava quando abriu os olhos e ainda encontrou Melissa ali, sorrindo para ele.


- Hum... – gemeu e se arrumou na cama. – Seria bom acordar todos os dias assim. – disse um pouco mais animada.


- Isso poderá ser facilmente providenciado. – disse Harry rindo e arrumando seus travesseiros para que pudesse se sentar. – Você está melhor?


Ela não respondeu e Harry sabia que para ela era difícil, enfrentara a mesma coisa com a morte de Sirius. Mas ela apenas olhou por um segundo a porta da enfermaria, logo depois tirou as bandagens do rosto e – para profunda surpresa do garoto – seu rosto não aparentava nem sinais de ter recebido muitos cortes a apenas algumas horas atrás.


- Mas... como? – perguntou, não escondendo a perplexidade.


- Ah, bom! Digamos... que essa é uma das “propriedades” dos Druidas, e extremamente visada por muitos! – comentou, com uma sombra presparsando seus olhos azuis límpidos. Harry suspirou e abaixou os olhos, queria perguntar o que a deixara tão transtornada, mas não tinha coragem o suficiente.


- Não se preocupe comigo Harry. – ela levantou seu rosto carinhosamente, forçando-o a encará-la. – Acho que todos no Castelo me acham uma louca, certo?


Harry riu. – Não tive a oportunidade de escutar os comentários, mas acho que você é a nova DiLua de Hogwarts! E muito mais perigosa!!! – completou, tentando animá-la.


- Estava com saudades! – os olhos dela encheram de lágrimas e Harry a abraçou fortemente.


- Onde você estava? Queria me deixar louco de preocupação? Não me deixaram sair pra procurá-la, você perdeu todos os treinos e a Cerimônia de Apresentação para a escola... – ela se desvencilhou de seus braços e limpou as lágrimas na manga da camisola.


- Eu voltei para a floresta. Precisava de um tempo para refletir, como no passado. Mas a floresta não me trouxe o conforto que esperava... pensava em você, na Mione, na Tia Minerva, em todos que conheci a tão pouco tempo e que se tornaram tão especiais para mim. – ela olhou para Harry com pedindo ajuda. – Eu sempre, sempre, fui sozinha. Tinha minhas plantas, meus animais. Amo conversar com eles e o que mais sentia falta da Inglaterra era dos animais da Floresta Proibida. Mas, os humanos se transformaram em algo constante da minha vida e, apesar do meu repúdio inicial, aprendi muito com eles. E ainda aprendo! – ela sorriu. – A Grande Mãe me ensinou a amá-los e decidi sair da floresta e encarar Hogwarts de frente, como fez minha mãe um dia. Mas... encontrei Comensais no caminho de volta e eles riam e comentavam que seu Lorde estava indo acabar o velho Traidor, que é como os “Bruxos Puros-sangues” chamavam me mestre. – de seus olhos pularam grandes lágrimas, e ela parou de falar.


- Tudo bem Mel, você não precisa me contar isso agora. – mas ela balançou a cabeça freneticamente, afastando o choro e continuou, mais decidida.


- Viajei instantaneamente para a Espanha. Vivíamos em um vilarejo pequeno em Andalucía, onde temos alguns resquícios do que sobraram das verdejantes florestas, e corri para nossa casa. A Marca Negra não estava no céu, por isso acreditei ter chegado a tempo... tudo isso foi ontem à noite...


Ela parou o relato, mas Harry deixou que continuasse quando estivesse pronta. Não acreditava que pudesse ter enfrentado aquilo tudo sozinha, ela parecia tão frágil!


- Lá dentro estavam dois comensais, juntamente com seu Lorde. Eles torturavam meu Mestre Liam. Voldemort queria alguma coisa dele, não sei bem o que era, pois falava na língua das cobras, que não domino claramente. Eu devia ter me escondido e atacado, usando os métodos druidicos, mas eu gritei. – agora ela já chorava, sem se preocupar em esconder e gesticulava febrilmente. – Eu fui burra e gritei de desespero e meu Mestre parece ficado realmente angustiado comigo. Eu não devia estar ali e percebi na hora que tinha estragado tudo: Voldemort estava atrás de mim! Os Comensais riram e avançaram, mas achei que até usando uma varinha pudesse derrotá-los, não pareciam muito espertos. – e ela deu um sorrisinho. – Estava certa: eles não eram espertos, mas eras gigantes e em dois! Me atingiram com Maldições Imperdoáveis, mas os derrotei logo, e apesar de machucada fui ajudar meu Mestre. Ahhh... devo dizer que apanhei bastante de Voldemort, mas no momento em que larguei a varinha para lutar como sei melhor chegarem mais Comensais e me atacaram. Sabia que meu Mestre ainda estava vivo, Voldemort não o mataria tão fácil, mas ele estava fraco demais para me ajudar e já eram seis contra um. Derrubei mais alguns Comensais e outros desaparataram e, quando lutava contra um homem particularmente grande ouvi Ele dizer “Avada Kedrava” – Melissa soluçou e Harry segurou sua mão mais forte. – Me voltei para eles e vi meu Mestre cair no chão, morto. Depois disso... a raiva! Fiquei cega, derrubei todos que ainda estavam lá, mas Voldemort desaparatou. E, mesmo depois de tudo, eu não consegui matar os Comensais, simplesmente, não consegui. Não consegui vingá-lo. – ela parou de vez, se escondendo sobre a coberta.


- Não é sua culpa Mel! Você fez o que pode! O que estava a seu alcance e sei que seu Mestre teve orgulho de vê-la se defendendo sozinha... – ela deu sorrisinho fraco, olhando para ele.


- Acho que ele ficou feliz em me ver usando uma varinha, era tudo o que sempre quis, que eu explorasse meu “lado” bruxo.


- Então você deve se orgulhar de ter tido ele como Mestre e seguir em frente. – disse uma voz cansada vinda da porta. Dumbledore estava parado, olhando os dois. Tinha um semblante menos pesado, agora que vira Melissa acordada.


- Madame Pomfrey me disse que você acordaria em, pelo menos, uma semana. Mas vejo que já está pronta para outra. – disse se aproximando e sentando na cadeira deixada vazia por Harry.


- Não mesmo! – comentou Melissa energicamente. – Hum... Tio...


- Está tudo bem. Já resolvi os mal-entendidos com os alunos e conversei com Cornélio, ele concordou em não prendê-la agora. – ele sorriu com se comentasse o tempo. – Por enquanto, você se tornará apenas mais uma estudante de Hogwarts e tomará seu lugar como Guardiã-específica.


- Mas eu pensei que Fudge não permitiria...


- Ah, ele não seria burro em perder uma proteção como sua para o Castelo, Mel. Se ocorrerem mortes aqui, ele perderá, imediatamente, seu posto como Ministro! Você acha que por uma rincha ele arriscaria o que lhe é tão precioso?


- Não mesmo! – foi a vez de Harry comentar, e todos riram.


- Eu escutei tudo o que disse, querida. Mas me fale com chegou aqui! – pediu Dumbledore calmamente.


- Ah, sabia que era você atrás da porta! – ela sorriu rapidamente, mas ele se desmanchou quando voltou a contar sua história. – Depois que Voldemort desaparatou os Comensais ainda acordados o seguiram, consegui prender apenas dois, os dois primeiros que me atacaram quando cheguei! Deixei-os presos e saí para o vilarejo em busca de ajuda. Há muitos bruxos lá, eles não gostam muito de mim e evito falar com eles, mas alguns eram amigos de meu Mestre – Harry se lembrou do fragmento de memória que invadira da garota quando ainda estavam no Ministério. “Como ele pode ter suportado viver todo o tempo com aqueles que a prenderam na árvore para torturá-la?”, pensou revoltado e Melissa percebera a intenção em seu rosto. – Está tudo bem Harry, eles não me maltrataram dessa vez. Me ajudaram com as honras fúnebres e a organizar a casa semi-destruída.


- E porque você veio atrás de Fudge? – perguntou Dumbledore rapidamente.


- Quando fui ao vilarejo, encontrei aurores que trabalham exclusivamente para os casos designados por Fudge. Eles estavam lá para interrogar meu Mestre, viram que voldemort estava atrás dele, mas não fizeram nada. Deixaram que o atacasse! – e antes que Dumbledore perguntasse, ela respondeu. – Fiz com que confessassem. Tenho meus métodos.


- Bom, já mandei alguns membros da Ordem para a Espanha, investigar e organizar o enterro...


- Não se preocupe, eu quero fazer isso. Precisamos seguir os Ritos Sagrados e só eu posso fazê-lo, o senhor sabe bem!


- Mas você está ciente de que não pode sair sozinha, não é mesmo Melissa? – perguntou sério, mas sem desmentir o ela dissera.


- Então peço permissão para levar Harry, Mione e Rony comigo. – Dumbledore sorriu e abriu a boca para falar, mas Melissa não deixou. – Assim como Tonks e Lupin, se achar melhor!


Dumbledore pareceu desistir de argumentar. Conhecia Melissa Handrix demais para saber quando estava irredutível. Olhou para ela com carinho, lembrando de quando havia sido levada, ainda neném, para longe dele. “Mas agora ela voltou. E tem o seu destino nas mãos... mas não só o seu...”, pensou calmamente olhando para Harry. Levantou-se e disse, caminhando para a porta:


- Mandarei corujas para os pais de Ronald e Hermione pedindo permissão e conversarei com Tonks e Remo. Acho que podemos passar um final de semana sem eles na Guarda. – ele chegou na porta e se virou para eles. – Boa noite. E prepare-se Harry, você vai conhecer a Espanha!




N/A: Ohhh... novo cap!!!!!!! Espero que tenham gostado! Na verdade, foi um pouco difícil de escrever, por envolver a morte de um dos meus P.O´s favoritos! Não tive a oportunidade de desenvolve-lo nessa fic, mas vou acabar falando muito sobre Liam Stoneshield para vocês, e espero que gostem dele tanto quanto eu gosto! *^.^*


Bom... taí o novo cap, e acho q ele está em um tamanho bom (não tão grande quanto o último, mas tá bom neh? XD)
Muito obrigado pelos comentários, sei que tenho q agradecer a cada um individualmente, mas to entrando na net escondido (e já passei bastante tempo na frente do PC hj!) soh para postar o mais rápido possível para vocês! Podem deixar que deixo recadinhos para cada um no próximo cap, combinado?


Ahhhh... vcs viram? Capa nova!!!!!! Ficou muito linda neh? O.O... foi meu namorado lindo q fez! To tão feliz!!!! A outra eh da Maira Potter, da fic Harry Potter e a Herdeira do Colar (Muito boa!!! Leiam!!!), que fez pra mim! » Se vcs quiserem, podem fazer mais que coloco aki assim q der!!! ^^


Agora tocando em assunto sério... naum quero deixar spoillers, mas para quem jah leu o novo livro da série (e espero que mesmo assim continuem lendo minha fic!!! XD) quero dizer que algumas das coisinhas que tinha pensado para a fic apareceram no livro (SIM! Quase morri quando li... pois eh... T.T), portanto vou tentar modificar para naum aparecer imitação barata da Tia Jô! E... como já havia começado, personagens mortos lá, continuam vivos aki, entenderam? Pois eh... encarem isso como um tributo meu a um dos personagens que mais amava no livro (to de luto desde que li o livro! T.T ... aff... chorei d+!)


Muito obrigada pelo compreensão!
Comentem e votem!!!! POR FAVOR!!!!


OBS: Se vcs tiverem orkut, entrem na minha comunidade!!! Plix... façam uma escritora feliz!!! »» http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2919592

Beijinhos! ^^

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