Treinamento, Cerimônia e Surpr



Capítulo 13: Treinamento, Cerimônia e Suspresas!


Rony caiu mais uma vez, sentindo as pedras do chão perfurarem suas costas. Hermione soltou um gritinho tímido e disse para Rony se levantar rápido, mas antes do menino conseguir recuperar o fôlego Tonks estava em cima dele, apontando firmemente a varinha contra seu peito.

O apito soou.

- Não se preocupe tanto em pensar qual feitiço você deve conjurar Rony! Sua agilidade é muito boa, mas falta o raciocínio rápido. Alem disso, você precisa aprender a cair para não se machucar tanto. – disse Tonks enquanto o ajudava a se levantar e sentar no banquinho ao lado do espaço de treino.

Os treinos haviam começado há 4 dias e os meninos já estavam doloridos e cansados do ritmo duro que os aurores lhes impunham. Todos os dias faziam uma longa caminhada até um campo aberto atrás do castelo, e a cada dia esse espaço apresentava novas dificuldades, representando os diversos lugares de duelo que poderiam enfrentar.

- Rony, você quer me matar do coração? Como pode ter tropeçado na pedra? Você não estava concentrado como devia. – ralhou Hermione, ainda com os olhos rasos de água. O treinamento estava sendo duro, e a menina não queria que Rony fosse fazer companhia a Neville na Ala Hospitalar.

- Claro que eu não consigo me concentrar!!! Você fica gritando e suspirando a cada segundo do duelo! Devia fazer igual Harry, ele não me atrapalha. – respondeu o garoto em tom igualmente raivoso e apontando pra o amigo um pouco mais afastado deles.

Harry não esboçara reação nenhuma durante todo o duelo de Rony. Estava aprendendo a controlar suas emoções e, por mais difícil que fosse, não pretendia demonstrar aos seus inimigos o que se passava na sua mente. Aprendera isso claramente com Snape, e sabia que era um dos requisitos indispensáveis para a carreira que escolhera para si. Enquanto observava tudo a uma distancia relativa dos amigos, avaliava o campo e pensava nas possibilidades do duelo que travaria a poucos minutos.

Lupin observava cada movimento dos olhos de Harry, e sabia que o garoto estudava o local de treinamento assim como o homem lhe ensinara. Ele sorriu, puxou a varinha e se encaminhou para o meio do campo, virando-se para o garoto que, sem qualquer ordem proferida, se dirigiu para onde Lupin se encontrava.

O duelo começou.

Durante alguns segundos os dois se entreolharam, perscrutando os olhos um do outro. Lupin avançou sem dar sinal de um ataque mágico. O garoto deu um passo para trás, observando claramente os movimentos dos pés de Remo. Desviou de uma maldição de impedimento, mas ainda não atacara – “Preciso do momento certo...”, pensava. Lupin começou a atacar mais rápido e se não fossem todos os treinos de quadribol Harry não sabia como poderia conseguir desviar tão rápido. O homem não acreditava naquela indiferença toda e parou de avançar, tentando enxergar nos olhos do garoto algum sinal do que ele estava planejando. Mas logo que Lupin o encarou Harry apontou a varinha para os pés e com uma ordem baixa pronunciou, fazendo pequenos floreios com a varinha:

- Vingardium leviosa. – deu um impulso com os pés e deu uma cambalhota, passando por cima da cabeça do homem. Sussurrou “Finite incantatem” para voltar rápido ao chão e assim que aterrissou virou-se para gritar com força total – Experlliarmus.

A varinha de Lupin voou alto, indo parar atrás de umas pedras enormes do campo pedregoso. Todos estavam paralisados olhando o garoto, Hermione balbuciava coisas sem nexo e Rony estava pálido de susto. Harry e o homem se entreolhavam sem fazer nenhum movimento, mas quando Lupin desfez a pose e abaixou os braços Harry guardou a varinha.

- Estou impressionado. – ele sorriu. – Não pela manobra audaciosa e estranha que você acabou de inventar, mas por não ter abaixado a guarda da varinha mesmo com a certeza da vitória. Isso é uma prova da sua concentração, mas você precisa tomar cuidado. – disse Remo, apontando para a lateral esquerda do corpo do garoto. Suas vestes estavam rasgadas e um filete de sangue escorria por um fino corte. – Mas eu devo dizer que sua esquiva foi quase perfeita.

Harry sorriu. Havia sentido o corte quando estava no ar, mas não conseguiu evitar o machucado. Lupin percebera seu ponto fraco e atacou muito bem, o garoto tinha que admitir. Harry retirou mais uma vez a varinha do bolso e, apontando para as pedras, ordenou:

- Accio varinha.

Todos se levantaram, e sem dar palavra caminharam para o castelo pensando em um banho quente e na janta que seria servida no último dia de suas férias.


XXXXX


Neville voltara da Ala Hospitalar nesse dia, lá pela hora do jantar. Os garotos comiam silenciosamente, junto com Tonks e Lupin na Sala Comunal da Grifinória. O Castelo estava sendo preparado para a recepção dos alunos para um novo ano letivo e eles tinham sido expulsos do Salão pelos elfos-domésticos que limpavam tudo freneticamente.

Não haviam visto nenhum de seus professores desde que chegaram na escola, e raramente se encontravam com Dumbledore. Hermione disse que eles deviam estar em alguma missão para a Ordem, mas nem Lupin nem Tonks confirmaram suas especulações.

Logo que terminaram Tonks chamou Dobby para retirar as coisas do jantar. O elfo apareceu com uma caixa longa da madeira e a entregou a Tonks com um sorriso e uma reverencia. Reconheceu os meninos e os cumprimentou animadamente, dando um gritinho assim que viu Harry. Mas sob um olhar ameaçador de Tonks recolheu as coisas e logo saiu.

- Você não devia trata-lo assim Tonks. Ele só queria rever os amigos. – disse Lupin com um meio sorriso.

- Hum, eu sei! Mas ele anda muito mimado por vocês. – disse a mulher sorrindo, e Hermione fechou a cara.

- Se todos continuarmos a tratar os elfos assim ele continuarão a se sentirem inferiores e...

- Tudo bem Mione! Todos nós conhecemos esse discurso. Agora vamos falar sobre vocês. – disse Lupin com um tom de voz ligeiramente mais alto que o de Hermione e fazendo a menina se calar com uma cara emburrada. – Essa semana vocês passaram por um teste. Depois de avaliarmos bem, eu e Tonks já sabemos o ponto fraco de cada um de vocês e podemos treina-los melhor nessas áreas. Alem disso, descobrimos as qualidades e pretendemos ajuda-los a desenvolve-las.

- Ou seja, - falou Tonks – o treinamento é individual e depende do esforço de vocês próprios, não somente meu ou do Remo. Vocês devem estar concentrados e ter a força da vontade necessária para vencer os seus medos e inseguranças.

- Vocês começam uma nova fase de suas vidas amanha e deverão ter, perante toda a escola, a atitude de profissionais quando o assunto remeter aos Guardiões. Vocês são empregados do Ministério da Magia, e devem responder por ele. Por isso têm que estar preparados para qualquer eventualidade. – disse Tonks, agora séria.

- O Ministério tem como dever proteger a população e vocês, como responsáveis pela segurança do Castelo de Hogwarts, têm a obrigação de proteger seus alunos. Sabemos que vocês são novos e que ainda são estudantes, mas garantimos que são capazes. Percebemos isso durante toda a semana e sabemos que vocês têm um nível muito maior que de muitos bruxos formados, isso porque vocês sabem contra o que estão lutando e têm um ideal. Nunca percam isso, não deixem de ter um objetivo! Porque o medo existe, mas ele nós podemos superar, já a força para vencer vem da certeza de se estar fazendo a coisa certa. Só assim poderemos vencer Voldemort e seus aliados, porque eles também acreditam no que fazem e seguem as ordens do Lord até o final. É contra isso que lutamos, e é contra isso que devemos vencer. É contra a ideologia de Voldemort que batemos de frente, não é contra o bruxo como pessoa, mas ao que ele representa. Por isso não tenham medo dele, mas da influência que ele pode ter sobre vocês...

- E é por isso que vocês precisam estar seguros do que fazem! – completou Tonks, olhando para Lupin.

Os meninos ficaram calados por algum tempo. Harry pensava freneticamente no que dissera Lupin e Tonks. Eles estavam certos! Ele acreditava no que fazia, e o que mais desejava era terminar com esse reinado de Terror que assolava o mundo mágico. Agora o que precisava era se tornar um bom auror para ter a capacidade de vencer Voldemort e os Comensais e vingar seus pais e Sirius. “Concentração e força de vontade”, isso lembrava a Harry as magias avançadas, e ele estava decidido a aprender de qualquer forma, para ter uma vantagem e não se sentir desprevenido e sem forças simplesmente por perder a varinha...

Olhou para os amigos. Todos pareciam absortos em reflexões e tinham no semblante a preocupação estampada. O garoto se levantou e bateu a palma da mão na mesa, chamando a atenção para si.

- Todos sabemos o que temos que fazer. Vocês sabem que devemos ajudar a acabar com Voldemort para que o mundo mágico tenha paz de novo. Eu sei, e vocês sabem, contra o que lutar, e mesmo sem sermos Guardiões iríamos lutar! Não temos que ter receio de ter aceitado esse cargo, mas temos que aproveitar a oportunidade de aprendermos mais e estarmos mais preparados para a guerra. Ou vocês acham que teríamos tudo isso apenas como estudantes normais? Vamos agradecer Lupin e Tonks pela ajuda e encarar as responsabilidades que essa decisão acarreta! Vocês estão comigo? – ele sorriu. Sentia uma ligeira vertigem ao olhar nos olhos de cada um de seus melhores amigos, sabia que isso significava que eles também correriam perigo por estarem muito próximos de Harry, mas o garoto não conseguira e nem tinha mais forças para se afastar deles e o máximo que poderia fazer era prepara-los para terem uma chance de vencerem ou pelo menos não se sentirem desprevenidos contra um comensal. Eles não podiam estar despreparados, porque apenas “estar” com Harry Potter já era um risco de vida.

Harry sentiu uma pontada no coração ao pensar assim, e toda uma avalanche de emoções percorreu o seu corpo, mas ele tinha que ser forte. Estava disposto a se sacrificar por qualquer um deles, mas tinha a consciência que se morresse daria a vitória imediata a Voldemort, e isso não podia permitir. Teria que vencer, e por mais que se sentisse egoísta pensando nisso, ele se sentia muito mais forte quando tinha seus amigos por perto.

Sorriu feliz e agradecido quando todos concordaram com um aceno de cabeça e com brilho nos olhos. Eles estavam com Harry.


XXXXX


- Agora que estamos conversados – disse Lupin sem esconder o sorriso de satisfação ao olhar os garotos – e depois desse discurso empolgante de Harry – completou rindo e deixando o garoto envergonhado.

- É por isso que ele é o nosso Chefe! – disse Neville entrando na brincadeira.

- Isso mesmo. Viva o nosso Chefinho!!! – disse Rony sobre as gargalhadas dos outros e levando um soco de Harry, que acabara rindo também.

- Bom, bom... Percebo que vocês entenderam bem o que eu e Tonks dissemos, e isso nos deixa realmente feliz.

- E agora vem a recompensa por serem meninos tão inteligentes. – disse Tonks zombeteira, abrindo a caixa de madeira que Dobby trouxera. – Essas são as suas capas, que deverão usar quando estiverem em serviço tanto dentro do castelo quanto fora dele. Não precisam usar durante as aulas, mas serão apresentados para todo o castelo assim. – ela disse sorridente, levantando uma das capas de dentro da caixa.

Era muito bonita. De um pano furta-cor, meio preto meio verde. Com o brasão de Hogwarts bordado elegantemente no lado esquerdo do peito e o símbolo do Ministério na manga direita. Era longa e de abotoadores prata. Hermione e Gina vibraram de alegria e até os meninos gostaram.

- Tá bom, – disse Rony com um sorrisinho de lado – isso vai ser ótimo para agradar as meninas da escola!

Todos riram, com exceção das próprias meninas e Lupin disse em tom brincalhão, mas com o semblante sério:

- Se eu pegar você paquerando pela escola com o uniforme de trabalho será demitido Ronald Weasley!

Riram ainda mais da careta do garoto. Tonks distribuiu as capas aos seus donos e todos foram dormir.

Harry trocou de roupa, deu “boa noite” aos amigos e se deitou, fechando as cortinas de sua cama. Descansou a cabeça no travesseiro lentamente e de repente sentiu que todo o peso que acumulara durante a semana havia desaparecido. Estava mais calmo e dormiu rapidamente, pensado nas caras que iam fazer todos do castelo no outro dia, quando o vissem com aquela capa com um “C” bordado de prata no lado direito do peito, que representava o seu cargo como o Chefe dos Guardiões-Específicos de Hogwarts.


XXXXX


Harry levantou tarde. Já passavam das duas horas quando finalmente saiu do dormitório. Era um dia de descanso para os meninos, porque logo à noite todos chegariam no Castelo para o início do ano letivo.

O garoto se sentia bem melhor naquela tarde do que há dias. Dormira como a muito não fazia e já estava até um pouco ansioso para a sua segunda cerimônia de apresentação. “Será que isso nunca acaba? Que burocracia...”, pensava Harry enquanto descia as escadas para encontrar os amigos.

Todos já haviam almoçado e conversavam tranqüilamente durante uma partida de Snape-explosivo.

- Ahhh, até que enfim você acordou! Estava quase subindo pra te chutar da cama! – disse um Rony alegrinho, enquanto reunia o baralho sobre a mesa.

- Acho de muito bom gosto você não ter feito isso, Roniquinho – disse Harry com um tom irônico na voz e arrancando risadas dos outros. – E também é muito difícil acreditar que você sairia da mesa agora que está ganhando... – concluiu com um sorriso no rosto e dando um tapa na cabeça do amigo.

- Harry, Dobby disse para que assim que você acordasse descesse à cozinha para comer algo. – disse Hermione e olhando profunda e calmamente para o garoto. Harry desviou os olhos da menina, sabia que fora ela que impedira Rony de acorda-lo mais cedo e queria agradecer pela compreensão, mas o jeito que ela olhava para ele incomodava um pouco – Harry sabia que ela perguntaria, mais cedo ou mais tarde, porque ele estava se portando assim.

- Bom, já que é assim eu vou descer à cozinha, daqui a pouco volto. – disse rapidamente e saindo logo depois pelo buraco do retrato.

Era estranho sentir o Castelo tão vazio e silencioso. Harry caminhava calmamente pelos antigos e tão conhecidos corredores como se fizessem parte de um lugar que ele nunca tivesse percorrido. Alguma coisa estava estranha... De repente ouviu um burburinho no andar de baixo e desceu as escadas para ver o que era.

No corredor leste do terceiro andar Snape e Minerva conversavam apressadamente. O garoto achou muito estranho, desde que viera para Hogwarts não vira nenhum dos professores. Harry se aproximou e escondeu atrás da estátua da bruxa carcomida para escutar melhor.

- Vocês a encontraram? Ele sabe onde ela está? – perguntava McGonagall sofregamente ao colega.

- Ainda não. Na última emboscada ela escapou sem deixar pistas, o Lord está furioso – respondeu Snape seriamente, olhando para os lados do grande corredor. - Hoje tem uma reunião da Ordem. Peça para o Prof. Dumbledore me esperar para começar, trarei a últimas notícias. Depois do que Arthur me disse estou um pouco preocupado com a segurança dos garotos.

- Tudo bem, direi ao diretor. Mas não se preocupe com os garotos, Tonks e Lupin disseram que eles estão bem e progredindo bastante, principalmente Harry.

- A minha preocupação maior é com Melissa...

- A Lua Cheia está próxima Severo, precisamos acha-la logo! – Minerva disse com a voz angustiada.

- Teríamos que encontra-la hoje Minerva. Essa noite começa a transição, você sabe...

- Oh! Então vá logo e diga para o Quim e Shwam se apressarem na investigação. Ela tem que estar em algum lugar sagrado essa noite!

- Nós sabemos. Bom, estou indo, não sei se chego a tempo do banquete, mas venho para e reunião.

- Tenha cuidado Severo.

- E você também Minerva!

Snape saiu andando rapidamente pelo corredor, ia descer as escadas onde Harry estava. O garoto saiu em disparada para os andares de baixo, não queria que o professor o encontrasse ali. Só parou de correr quando estava de frente para o quadro de frutas que dava para a cozinha. Harry se recostou na parede, fazendo um esforço para não ofegar e chamar a atenção para si.

- Então, o que a luz cheia faz com ela? Porque eles estão tão preocupados em acha-la logo?

“Afinal, sou uma Druida, da 17ª Geração: A Geração da Lua!”. A voz da menina ecoou na mente de Harry, ele fechou os olhos e suspirou.

“Tenho certeza que as tragédias que aconteceram há 15 anos atrás se repetirão”, Harry abriu os olhos com temor, sentindo as palavras de Madame Pince cravarem-lhe na pele. – O que está acontecendo?


XXXXX


Rony socou a porta do banheiro.

- Anda Harry, senão vamos chegar atrasados! Já estão quase todos prontos! Tonks disse que o trem está para chegar, anda logo!

Harry mantinha os olhos fechados e sentia a água bater-lhe nas costas. Tentava não pensar muito, mas sabia que alguma coisa muito errada estava acontecendo e seu coração estava apertado.

Não parava de se lembrar da cena que presenciara na antiga estação: Melissa presa, torturada e semi-morta. Não queria, não queria que isso voltasse a acontecer. Balançou a cabeça, espalhando água para todos os cantos e desligou o chuveiro. Se enrolou na toalha e foi para o dormitório.

Um Rony nervoso dava voltas pelo quarto enquanto Neville tentava dar um nó na gravata.

- Até que enfim Harry! Estávamos preocupados!

- Pára de nervosismo Rony, já passamos por isso antes. É só uma cerimônia, não a preparação para um duelo. – disse Harry com pouca paciência. Pegou suas roupas e se trocou rapidamente. Depois de dado o nó na gravata e arrumado a blusa pegou a capa estendida sobre a cama, ainda a admirou por um tempo antes de joga-la sobre o ombro e prender a fivela prateada. Olhou-se no espelho e achou estranha a imagem: parecia muito mais forte e crescido do que se lembrava que era. Havia tirado os óculos e por um feitiço que Tonks havia lhe ensinado podia ficar sem eles por algumas horas – o que era perfeito em um duelo! “Nada pior do que perder os óculos nessa hora, não é mesmo?” – dissera a mulher com um sorriso quando o vira praticando o feitiço. A falta dos óculos e a capa nova realçaram a beleza do menino e até ele estava gostando do que via.

Harry voltou à realidade ao escutar o vigésimo suspiro de Neville e foi ajudar o amigo com a gravata. Logo os meninos desceram para a Sala Comunal e ficaram a esperar as garotas. Elas desceram assim que Lupin apareceu pelo buraco para chamá-los: todos já haviam chegado e a cerimônia tinha começado.

Eles saíram para o Salão, e Harry não podia deixar de reparar os olhares de Rony para Hermione, que estava ainda mais bonita hoje. Harry sorriu e voltou sua atenção para o caminho. Chegaram na porta do salão e podia escutar a seleção acontecendo.

- Warrp, Elisa – fez-se ouvir a voz de Minerva.

- Corvinal! – exclamou o Chapéu Seletor depois de um pequeno intervalo de tempo. Ouviram palmas para a nova corvinal e depois mais um silêncio. Dumbledore havia se levantado e iria começar o discurso de ano novo. Harry sentiu o coração parar de bater por um leve momento e respirou, tentando se acalmar.

- Boa noite, queridos alunos! Nada me alegra mais do que vê-los aqui esta noite! – disse com sua voz retumbante. – E fico contente que o momento que passamos não tenha tirado de vocês a fé e a certeza de que Hogwarts é o nosso lar. Não podemos deixar de acreditar que Voldemort será vencido com a nossa união, pois a discórdia entre amigos é a arma mais forte para a vitória das forças das trevas, e combateremos isso juntos! – fez-se um longo período de silêncio. Harry torceu as mãos, nervoso. – Mas não podemos ser ingênuos em pensar que apenas a nossa união irá vencer, precisamos agir, isso é certo. Por isso, em uma ação conjunta com o Departamento da Segurança Mágica do Ministério da Magia. Como todos vocês já sabe, foram criados novos cargos, sendo o mais relevante para nós os Guardiões. – Dumbledore deu uma pausa até todos os murmúrios cessarem. – E Hogwarts foi beneficiada com a designação da uma divisão especial: os Guardiões-Específicos. – dessa vez fizeram-se ouvir gritos e conversas ansiosas. Parecia que muitos já tinham ouvido falar do caso, mas com o ataque dos Comensais o Ministério havia vetado informações e ninguém sabia quem eram os Guardiões de Hogwarts.

- Depois de muitos testes e escolhas, foram determinadas para o cargo sete pessoas, todas elas estudantes da escola. – O diretor sorriu perante o silêncio abismado que percorreu o Salão. – Que entrem os Guardiões-Específicos de Hogwarts!

Lupin abriu a porta sorridente e deu espaço para os garotos passarem. Harry deu o primeiro passo, puxando a fila para dentro do Salão. O entalhe prateado da sua capa brilhou e o grande “C” pode ser visto por todos. O garoto sorriu nervoso quando viu as caras surpresas dos colegas e se encaminhou para a mesa dos professores, Tonks sorria triunfante e parecia feliz de vê-lo sem os óculos.

Quando os meninos chegarem e se enfileiraram em frente à mesa, Dumbledore deu a volta e se postou ao lado de Harry. O garoto queria sorrir de felicidade ao ver a expressão de Malfoy. Praticamente toda a mesa da Sonserina espumava de raiva.

- Esses alunos foram escolhidos por suas aptidões e experiências, e têm no currículo mágico um duelo direto contra os Comensais da Morte! – várias exclamações foram ouvidas, Harry voltou a ficar sério. A excitação estava passando e o peso do cargo voltava inteiro sobre o garoto. – Com vocês: Virgínia Weasley, Luna Lovegood, Neville Longbotton, Ronald Weasley, Hermione Granger, Melissa Handrix, que não está aqui e será também uma nova aluna de Hogwarts e, como chefe do grupo e responsável, Harry Potter – o garoto deu um passo a frente ao ser apresentado, assim como todos os outros. Um zunido espantado percorreu todo o salão com o anúncio de Harry. “É ele mesmo?”, perguntou Parvati na mesa da Grifinória. Harry só pode sorrir...

Nesse momento uma explosão foi ouvida. As paredes tremeram com o impacto e Harry teve que se segurar para não cair. Um segundo depois a porta foi aberta com estrondo e uma Melissa coberta de sangue entrou no Salão. Ela carregava dois corpos. Eram homens encapuzados...


Continua...

N/A: Aiaiai... vamos cantar: Aleluia, aleluia, aleluuuia!!!
Naum tem como pedir desculpas pela demora... foi um erro meu sim...
Mas para remedir fiz um cap de NOVE PÁGINAS!!!!!!! Aeeeeeeeeee... gostaram?
Ahhhhhhhh, gostaram neh? Amei escrever esse cap, principalmente o final, espero q gostem tb! Fiz pensando em todas essas pessoas lindas q comentam aki e me dão o apoio mais do que especial pra continuar escrevendo! Soh tenho a agradecer...

» Lele: ei moça! Brigada pelos comentários... jah q vc achou o 12 pkeno, o q acha desse? Naum deixei ele menor pq vc tinha pedido! Tah bom? O q achou??? Brigada tah?! ^^

» Sunabi Samura: acho q acabei demorando mesmo assim neh? Desculpa... mas espero q tenha gostado! Bjaum!!!

» Carina Snape: sabia q seus comentários me empolgaram??? Heheheheehe.. muito obrigada! Taí o cap... espero q goste e comente sempre!!!!! Bjinhos linda! ^^

» Annah Granger: Olha o cap fresquinho!!! Hihihihihhihi... leia e comenta sobre o q vc achou tah?! Brigada!!! ^^

» Celso: vc tah sumido e eu tb!!!!!! Heheheheeheheh... aparece no msn pra me falar o q achou tah? Bjaum!

» Luh e Lílian Evans: ohhhhh... comentem depois de lerem, tah??? Brigadinha pelos coments... *.*



Oh... agora uns avisos...

1 – Criaram uma comunidade pra mim no orkut! Se vcs tiverem, entrem e façam uma escritora feliz!!! »»»» http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2919592

2 – Empolguei esses tempos agora e comecei a escrever uma nova fic!!!!! (Sim, eu sei q eh loucura... ^^). Vou por aki o prólogo e vcs me dizem o q acham tah? Combinado? Blzinha... (naum tem nome ainda... vcs podem me ajudar cum isso???)




ANTIODE À TRISTEZA
título provisório


Prólogo:


Harry olhou pela janela do quarto.

Há anos não voltava àquela casa. Há anos não via aquela paisagem.

Casas trouxas normais, todas bem arejadas, com jardins bem-cuidados e carros estacionados em suas respectivas garagens. Tudo como sempre fora, tudo o relembrando de um passado que lhe parecia muito distante...

***

Harry Potter está com 25 anos. E mudou muito...

Se vocês o vissem agora não acreditariam que aquele garoto magricela que abalou Hogwarts com sua chegada era o mesmo Harry!

Longos cabelos negros, que lhe caíam suavemente pelo rosto, nublavam suas feições sempre sérias. Os belos olhos verdes demonstravam o mesmo sentimento de indiferença, seja com o que for. A voz, agora forte e grave, mantinha sempre o mesmo tom neutro. O corpo, trabalhado arduamente pelos treinamentos pesados aos que o garoto se submetera, adquirira movimentos leves e harmoniosos, mas de uma rigidez tal que estava sempre em estado de alerta.

O antigo Harry, a criança que sorria feliz sempre à menção de um jogo de Quadribol ou uma partida de snap-explosivo, não habitava mais aquele corpo e, por mais que o fizesse, estava presa em algum lugar muito profundo na mente daquele jovem.

Esse fora o preço que Harry Potter pagara por ser o menino-que-sobreviveu...

GOSTARAM?????????

Comentem tah???

Bjaum de quem adora vcs muito oh »---------------------------------------------«

Lice-chan

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