A Batalha



20.

A noite estava escura se iluminava somente em alguns pontos com as estrelas mais brilhantes. Enquanto isso, os Comensais da morte aguardavam ansiosos pela chegada dos aurores. Anny McGonagall ia à frente com Moddy. Os aurores tentavam de tudo para não fazer nenhum tipo de barulho, mas já era tarde demais, pois os comensais já os esperavam para uma grande batalha. A cada passo, os aurores chegavam mais perto do ponto que os comensais estavam. Lucius Malfoy vinha à frente com dois grandes traidores, Peter Pettigrew e Igor Karkarof. E, de repente, começou o ataque. Os aurores foram pegos de surpresa. Anny estava lançando alguns feitiços quando, de repente desmaiou. Ela levou um forte golpe na cabeça e desmaiou instantaneamente. Alguns comensais continuaram a batalha, pois não queriam que os aurores desconfiassem que Anny não estava mais entre eles. Anny foi levada por Malfoy até a casa que se encontrava Voldemort.

Enquanto isso, Chris continuava naquele quarto estranho sem saber o que estava acontecendo tão próximo a ela. Voldemort estava ansioso pela volta de seus comensais com a pessoa que ele esperava. Lucius e seus comparsas entraram na casa feito um tufão e Lucius estava com Anny no colo. Voldemort não entendeu, ele não queria a moça morta, não por enquanto.
-

-O que vocês fizeram? Perguntou o Lorde das trevas com raiva.
-

-O idiota do Rabicho bateu com um pedaço de madeira na cabeça dela. – respondeu Malfoy colocando-a em um sofá – Esse idiota não se lembra que é um bruxo, ele não sabe nem usar a varinha!

Rabicho ficou quieto, pois Voldemort o olhava fulminantemente. Enquanto Malfoy cuidava dos ferimentos de Anny, Voldemort ia até o quarto de Chris para começar a chantagem.
***

Em Hogwarts, os aurores iam chegando completamente machucados. Snape, Harry e Dumbledore se desesperaram quando notaram que Anny não havia voltado com eles. Dumbledore convocou rapidamente uma reunião urgentíssima com todos os bruxos presentes e com os aurores que não estavam feridos. Harry disse que queria ir junto, pois precisava defender sua tia e sua amada. Snape também insistiu, pois não poderia deixar que Voldemort acabasse com as pessoas mais importantes de sua vida. Dumbledore não sabia o que fazer. Ele não queria colocar a vida de Harry e Snape em jogo. Eles discutiram muito e chegaram a conclusão que todos iriam, até mesmo os bruxos mais novos que quisessem ajudar. Dumbledore conversou com todos os alunos do Quarto ao Sétimo ano. A maioria dos alunos dos sétimos anos da Grifinória, Lufa-Lufa e Corvinal quiseram ir, mas os da Sonserina nem se moveram. Dava para ver que eles não se importavam nem um pouco. Dumbledore levou os alunos até os aurores e bruxos mais experiente no ramo.

Ao chegarem no outro salão que os bruxos esperavam, alguns desistiram. Mas os que ficaram, receberam diversas ordens e, de com se proteger. Depois disso, todos foram para fora do castelo. Como eram muitos, foram divididos em grupos e todos teriam que ficar alerta para a hora certa de atacar. Moddy, o mais experiente dos aurores, ficou com alguns alunos da Corvinal e Lufa-Lufa e mais alguns bruxos experientes. Dumbledore e Hagrid ficaram com alguns alunos da Grifinória e com alguns aurores. Sírius e Snape ficaram com Harry, Rony e Mione e mais alguns bruxos. Estava tudo combinado. Os grupos já estavam divididos e agora era só esperar por algum comensal idiota sair para servir de escudo para eles atacarem a casa.
***

Dentro da casa, os comensais estavam preocupados, pois sabiam que os aurores não iam deixar por isso mesmo. Enquanto todos se amedrontavam, Lucius Malfoy cuidava carinhosamente de Anny que continuava desfalecida.

Na parte de cima, Voldemort entrava no quarto que Chris se encontrava. Ela se assustou quando o viu entrar. Ele deu um sorriso cínico ao vê-la perto da janela e disse ironicamente:
-

-O papai e o noivinho estão muito preocupados. Por que será?

Chris o olhou de cara feia e ele disse novamente:
-

-Claro! Porque Chris Tackthov e Anny McGonagall estão aos meus cuidados.
-

-Anny está aqui? Perguntou a menina preocupada.
-

-Sim. – respondeu Voldemort sutilmente – ela veio te salvar e acabou presa. Que ironia do destino!!!!!!

Chris abaixou a cabeça e chorou baixinho. Agora ele tinha que tomar uma decisão e não comprometer a todos. Ele realmente sabia jogar muito baixo. Voldemort riu sinistramente da cara de Chris e disse:
-

-Você sabe o que eu quero para eu poder deixar a sua querida madrasta ir... então, é só dizer que sim!
-

-Se o Sr. me permitir, eu gostaria de pensar. – respondeu a menina abaixando a cabeça.

Voldemort pensou e disse:
-

-Tens duas horas para pensar. Se não responder, acabo com você e com ela também.

Chris engoliu seco e Voldemort saiu do quarto trancando-a . Depois que ele saiu, Chris sentou-se no chão e chorou muito, pois ela não sabia o que fazer.

Na parte de baixo da casa, Voldemort dizia aos comensais que esperaria exatamente duas horas para saber o que Chris decidira, e se a resposta fosse não, eles poderiam rapidamente matar Anny McGonagall. Voldemort saiu da sala e foi para um outro aposento. Quando ele saiu Malfoy disse baixinho: “Ele não pode fazer isso. Anny não merece!” De repente ele caiu em si e percebeu o que acabara de dizer. Se alguém o tivesse ouvido diria que ele estava maluco.
***

Do lado de fora da casa, os grupos esperavam ansiosos.
-

-Já não agüento mais esperar? Disse Harry a todos – Voldemort deve estar colocando o maior terror psicológico em Chris.
-

-Sei que ele deve estar fazendo isso – respondeu Snape triste – mas temos que ter paciência, pois duas vidas correm perigo.

De repente todos ficaram quietos e perceberam que havia uma grande movimentação dentro da casa.
***

E lá dentro, Grable, Goyle e Rabicho brigavam, porque os três queriam cuidar de Anny.
-

-Parem com essa briga boba! – disse malfoy energeticamente – Ela está se recuperando sozinha, e não precisa de três idiotas como vocês.
-

-Isso é porque você está o tempo todo ao lado dela. – respondeu Rabicho apontando o dedo para Malfoy.

Malfoy levantou Rabicho pelo pescoço e disse sinistramente:
-

-Isso não te diz respeito! Acho bom você ficar longe dela.
Rabicho se desprendeu e foi para um canto da sala. Lucius continuou ao lado de Anny esperando que ela acordasse. Anny foi acordando aos poucos e percebeu que estava amarrada. Então, decidiu fingir que ainda estava inconsciente. Do outro lado da sala, Rabicho reclamava o tempo todo. O tempo foi passando e todos já estavam bem impacientes. De repente, Karkarof decidiu sair da casa mas foi interceptado por Malfoy.
-

-Aonde você pensa que vai?
-

-Penso não, vou. Eu vou esfriar a cabeça. – respondeu saindo logo em seguida.

Do lado de fora, todos esperam por um descuido dos que estavam dentro da casa. De repente, eles viram alguém sair e perceberam que era o traidor do Karkarof. Ele se distanciou um pouco e ficou quieto olhando a noite. E ,de repente ele caiu. Por sorte, o barulho não foi ouvido na parte de dentro da casa. Um dos grupos pegou Karkarof e conjurou inúmeras cordas para o amarrar. Depois todos os grupos se juntaram para esperá-lo acordar e dizer o que estava acontecendo lá dentro.
Do lado de dentro, Voldemort esperava com muita calma a resposta de Chris, mas não parava de olhar para o lado de fora para ver se tinha algo de errado.

De repente Karkarof acordou e se assustou ao ver que tinha muitas pessoas a sua volta. Ele tentou gritar, mas não conseguiu, pois sua boca estava tapada. Aos poucos ele foi se acalmando.

Dentro da casa, Lucius Malfoy subia as escadas que levava ao aposento que estava o Lorde das trevas. Grable, quando o viu subir, se aproximou de Anny. Ele a observava quando ela abriu os olhos. Ela pediu para ele ter calma e ele ficou quieto. Anny, aos poucos, consegui com que Grable a soltasse e pediu que ele fosse para perto dos seus, pois Voldemort não tardaria a descer. Mas era tudo mentira, Anny só queria estar solta para poder se juntar aos aurores para poder tirar Chris de lá, pois sozinha seria muito difícil. Quando Anny conversava com Grable, ele disse que a menina estava presa em um dos quartos e que era muito fácil achá-la, pois era o primeiro quarto. “Que idiota” pensou Anny sorrindo.Anny estava confiante, sabia que os seus deveriam estar do lado de fora.

E estavam mesmo, Dumbledore interrogava Karkarof pacientemente.
-

-Diga Igor, o que está acontecendo?

Karkarof nada disse. De repente, ele foi levantado pelo pescoço por alguém muito furioso, era Severo Snape.
-

-Me diga idiota, o que está acontecendo lá dentro?

Karkarof se amedrontou e resolveu dizer depois que Dumbledore pediu para que Severo o colocasse no chão.
-

-O Lorde quer que a menina se junte a ele para ele ter todo o seu poder de volta... assim, ele usa McGonnagal para amedrontar a menina e vocês.
-

-E mais o quê? Perguntou Dumbledore impaciente.
-

-E... – disse Karkarof perdendo a respiração – ele matará as duas depois que terminar. Ele deu duas horas para ela.

Snape andava de um lado para o outro e a sua vontade era de acabar com todos os comensais que estavam naquela casa. Eles taparam a boca de Karkarof novamente e começaram a travar outro plano, pois tinham pouco tempo para agir.

Dentro da casa, Anny olhava todos os detalhes. Ela esperava que alguém se aproximasse para ela atacar. Depois de um pequeno tempo, ela viu que Grable vinha em sua direção. “Isca fácil!” pensou ela. Anny levantou-se rapidamente e estuporou Grable que cai direto no sofá. Depois ela usou uma transfiguração muito avançada e transformou Grable em Anny. Mas com isso, ela teria quer ser rápida, pois só tinha 30 minutos para agir e voltar. Anny foi caminhando até a porta mas teve que se esconder, pois Malfoy estava descendo as escadas. Malfoy foi até o corpo inerte de Anny (Grable) e alisou seu rosto. Anny riu baixinho e esperava que Malfoy saísse da sala, mas ele se sentou ao lado dele. Anny pensou que seria o fim, pois não tinha muito tempo.

Mas, de repente Anny ouviu:
-

-Malfoy, estão te esperando na outra sala para você nos dizer com proceder. – falou Rabicho desdenhoso.
-

-Não posso deixá-la aqui sozinha – respondeu Malfoy pensativo – Ah! Será somente alguns minutos!

Anny quase deu pulinhos de alegria e esperava Malfoy sair para ela sair também. Ele saiu e ela foi rapidamente para a porta. Ela saiu da casa e olhou em volta. Snape não acreditava no que estava vendo. Quando ia ao seu encontro, Dumbledore disse receoso:
-

-Pode ser uma armação Severo. Eles podem ter usado a poção polisuco!

Snape pensou duas vezes e ficou quieto.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.