Me Perdoa?
19.
Quando Snape olhou para o fundo da sala, percebeu que Chris ainda estava lá. Ele a olhou admirado e foi ao encontro dela. Chris permaneceu sentada e observava todos os passos de Snape. Ele chegou perto dela e disse polidamente:
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-Será que posso te ajudar em alguma coisa?
Chris ficou alguns segundos quieta e depois disse:
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-Sei que você gosta da Anny, mas será que você já sabe que ela vai morar com o padrinho do Harry?
Snape pensou em rir, mas não o fez. Ele se sentou de fronte a menina e disse com desdém:
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-Acho que não adianta você fazer intriga para eu me desentender com Anny, pois isso não adianta. Sabe Chris, antes de você saber esta notícia, eu já tinha conhecimento dela.
Chris ficou passada e retrucou:
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-Não é questão de fazer intriga, ... é que eu me preocupo com você!
Snape não acreditava no que acabara de ouvir, “será que ela está me aceitando como pai?” Chris se levantou e disse ironicamente:
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-Não pense besteiras. E saiba que Sírius gosta tanto de Anny quanto você.
Chris saiu imediatamente, pois os outros alunos já estavam entrando . Snape ficou pensativo e não consegui achar uma resposta lógica para a atitude de Chris. Enquanto isso, Chris não conseguia mais pensar em aulas. Ela foi para a biblioteca e iria esperar até a hora do almoço.
Quando ela entrou, ela viu Anny envolta por muitos livros. Ela chegou perto e se sentou ao lado de Anny que levou um grande susto...
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-Ai Chris, que susto... Aconteceu alguma coisa para você não estar na sua aula?
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-Sim. Anny, já seu para perceber que você gosta do meu... quero dizer do Snape. Mas se você gosta dele e ele de você, por que você vai morar com o Sírius?
Anny sorriu gentilmente e disse com carinho:
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-Chris como você deve saber, Sírius passa por momentos difíceis, ele ficará em minha casa até que seu nome fique limpo. Sendo assim, nós não seremos nada mais do que grandes amigos como sempre fomos.
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-Eu estava preocupada – respondeu Chris segurando a mão de Anny – eu não queria que ele sofresse de novo!
Anny abraçou Chris e disse sorrindo:
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-Se depender de mim, seu pai nunca mais irá sofrer.
Chris sorriu aliviada e percebeu que Anny era tão maravilhosa quanto Harry falava. Elas ficaram lendo alguns livros e conversando bastante, e depois foram caminhando lentamente para o salão principal, pois já era quase hora do almoço. Quando elas estavam chegando a porta, Chris disse baixinho:
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-Anny, me faça um favor, não diga nada a ele, você sabe o quanto ele é convencido!
Anny riu e as duas adentraram no salão principal. Ele ainda estava vazio, pois alguns alunos ainda não tinham saído de suas aulas. Chris abraçou Anny e se sentou a mesa da Grifinória. E Anny foi para a mesa dos professores e se sentou ao lado de Dumbledore.
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-Aconteceu o que nós estávamos esperando? Perguntou Dumbledore sorrindo.
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-Sim, Chris já está aceitando a idéia de Snape ser seu pai. Mas ela me pediu, que por enquanto, eu não contasse nada para ele.
Dumbledore assentiu e sorriu, pois agora ficaria tudo bem.
***
Era o que ele pensava. Mas, em alguns quilômetros do Castelo, Voldemort e seus comensais discutiam estratégias para raptar Chris Tackthova e, se ela revidasse, eles pegariam seu papai para chantageá-la. Já estava tudo pronto, agora era só esperar o dia certo para atacar.
***
Em Hogwarts tudo ia bem. Como faltava pouco para o início das últimas provas do ano letivo, Dumbledore decidiu reforçar os feitiços que protegiam o castelo.
Na sala comunal da Grifinória, Chris contava para Harry a conversa que ela tinha tido com Anny e, esperava sinceramente que ela ficasse com seu pai. Harry achou a notícia maravilhosa, pois Chris já estava aceitando se pai e que ela adorava sua tia tanto quanto ele.
Anny, por sua vez, vivia brigando com Sírius, pois ele não a tirava da cabeça. Snape também chegou a brigar com ele, não do jeito dos bruxos, mas como os trouxas, os dois caíram na porrada e ficaram bastante machucados. No final, Snape disse a ele que não desistiria de Anny e, Sírius disse que ele também não.
Snape e Anny estavam cada vez mais unidos. Em uma certa noite, Snape perguntou meio enrolado:
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-Vocêquersecasarcomigo?
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-O quê? Perguntou Anny sem entender.
Snape então tirou de dentro de uma gaveta uma pequena caixa que continha um par de alianças e disse mais calmo:
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-Você aceita casar-se comigo?
Dava para ver o brilho de satisfação nos olhos de Anny. Ela chorou e respondeu abraçando-o:
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-É claro que eu aceito. Eu esperei por esse momento por toda a minha vida.
Snape colocou a aliança no dedo de Anny e os dois se beijaram apaixonadamente. Depois, Anny e Snape foram ao escritório de Dumbledore para convidar, ele e Minerva para serem seus padrinhos de casamento. Eles adoraram a notícia e, Anny foi contar para seu sobrinho, que também adorou a notícia. Depois, Harry contou para Chris, que aceitou muito bem.
Os dias foram passando e as já estavam começando. Alguns alunos, como Hermione, passavam horas e horas estudando. E, as provas começaram. Era visível a cara de medo dos alunos quando se tratava da prova de poções, pois esta fora a primeira prova de todos. Os alunos iam saindo desolados, pois a prova fora muito cansativa. Os dias foram passando, e agora só faltava uma única prova, a de trato com as criaturas mágicas. Como todos sabiam, a prova seria nos domínios do castelo, perto da floresta proibida. Até aí tudo bem, mas no dia da prova do quinto ano da Grifinória, algo de estranho aconteceu. Chris estava prestes a fazer sua prova quando a marca em seu pescoço começou a arder muito. Chris não sabia o que estava acontecendo. Aos poucos, sem saber, ela foi se distanciando e, de repente sumiu.
A notícia do sumiço de Chris caiu como uma em Hogwarts. Snape não conseguia mais disfarçar a sua preocupação. Harry e Anny faziam de tudo para acalmar Snape e se acalmarem também, mas era impossível.
Com isso, Dumbledore chamou todos os seus aliados e contou tudo o que tinha acontecido e, que Chris era descendente de Slytherin. Dumbledore, Anny e os outros travaram um plano para atacar Voldemort e seus comensais, pois Severo sabia muito bem onde encontrá-los. O plano foi arquitetado e naquela mesma noite, eles foram atrás de Chris.
***
Enquanto isso, em uma casa muito estranha, Chris acordava e percebia que estava em um lugar muito diferente de Hogwarts. Ela percebeu que o lugar que estava tinha um odor terrível e, que deveria estar cheio de pessoas na parte inferior, pois de onde ela estava dava para ouvir a barulheira. Chris se desesperou e pensou em gritar, mas constatou que não adiantaria. A menina se preparava para abrir a porta, quando a mesma foi aberta. Chris não conseguiu conter seu grito de temor e viu que tinha um par de olhos vermelhos olhando para ela. A cada passo que ele dava, Chris dava vários passos para trás. Com a claridade, Chris viu que se tratava de um homem alto e muito feio, parecia até uma cobra, assim ela concluiu que era Voldemort.
Voldemort, por sua vez, olhava Chris diferente, pois por enquanto, ele não podia fazer nenhum mal a garota. Ele se sentou em uma cadeira e disse com uma voz completamente fria:
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-A srta. não quer se sentar?
Chris nem respondeu. Era visível o medo que ela estava sentindo. Ela se sentou e com um restinho de coragem que sobrara, ela disse:
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-O ... que... o Senhor... quer de mim?
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-O que eu quero, é muito simples... quero que você se alie a mim!
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-E o que eu ganho com isso?
A resposta foi tão espontânea que Voldemort se assustou e, Chris também, pois nunca fizera nada pedindo algo em troca.
De repente, Voldemort riu e disse com ironia:
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-Dar-te-ei o que quiséreis. Poder, fortuna, o mundo...
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-Para quê? Respondeu Chris com raiva – para depois você roubar tudo de mim? Acho que não!
Voldemort achou que a conversa já estava indo longe demais, pois a garota era dura na queda. Ele pensou um pouco e concluiu que teria que ter algo para estimulá-la a se aliar a ele. Ele se levantou e saiu, trancando a porta. Chris permaneceu sentada e de repente começou a chorar. Agora ela sabia que era importante, pois muitas pessoas deveriam estar muito preocupadas, e ela esperava que nada acontecesse de mau.
Voldemort desceu e disse aos seus comensais com raiva:
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-Essa garota é mais tinhosa do que Sarah. Temos que fazer algo...
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-O que o Sr. acha de nós pegarmos o Potter? Sugeriu Rabicho.
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-Pára de ser idiota, ele deve estar mais protegido do que Gringotes. – respondeu Malfoy – Então mestre, o que vamos fazer?
Voldemort se sentou em uma confortável poltrona e pensou em algumas possibilidades. Talvez o papai ou então, Anny McGonnagal...
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-Claro. – disse Voldemort com um pequeno brilho no olhar – Vamos pegar Anny McGonnagal, pois Chris gosta dela, Snape também e Potter gosta mais ainda.
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-Mas como vamos pegá-la mestre? Ela é um auror – disse Goyle medroso.
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-Não seja idiota – disse Voldemort irado – ela já deve estar a caminho com os outros aurores... agora é só esperar.
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