Você-sabe-Quem
14.
Depois que Dumbledore desfez o feitiço, ele perguntou a Rony o que tinha acontecido, e ele respondeu pausadamente:
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-Eu só falei que, o modo frio que ela estava falando, ela parecia o profº. Snape.
Dumbledore olhou para Snape que, assentiu com a cabeça. Pois ele já havia entendido o que tinha realmente acontecido.
***
Enquanto isso, em uma pequena cidadezinha trouxa distante de Londres, encontrava-se um certo bruxo que, na companhia de seu fiel servo, Rabicho, falava sobre uma certa menina.
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-Sabe Rabicho, esse nome não me é estranho. Já ouvi falar, mas não me lembro bem. Mas, continue procurando mais informações sobre essa menina. – falava o Lord das Trevas sinistramente – se for ela, então ela carrega algo que eu quero.
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-Desculpe Lord – disse Rabicho vacilante – mas o que o Senhor quer necessariamente desta menina?
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-Não te interessa!!! – respondeu Voldemort irado – você só deve descobrir de onde é a família dela, depois o assunto é comigo.
Rabicho assentiu com a cabeça e Voldemort disse com sua voz sinistra:
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-Se ela for quem eu quero e tiver o que eu preciso e, estiver com quem eu também quero, será muito fácil matar dois bruxinhos com um feitiço só. Chame Lucius Malfoy, quero que ele me ajude...
Rabicho não entendia nada, mas preferiu deixar seu mestre pensar sozinho , e ele saiu para procurar novas informações e Lucius Malfoy.
***
Enquanto isso na torre da Grifinória, Harry discutia com Chris.
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-O que foi aquilo???? Você quer que todos saibam de quem você é filha realmente????
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-Não é isso!!! Eu perdi a cabeça...
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-Perdeu a cabeça – disse Harry nervoso – você petrificou o nosso amigo só porque ele te comparou com o seu pai...
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-Pára Harry, já chega... não preciso que você fique me lembrando disso – falou Chris aos prantos.
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-Para de chorar anjinho – disse Harry abraçando-a – não gosto de te ver assim.
Chris chorava muito quando Rony chegou junto de Hermione na sala comunal. Rony a olhou assustado, mas falou calmamente:
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-Não precisa ficar assim Chris. Me desculpe por ter te comparado com aquele morcegão.
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-Ah Rony, me desculpe você... por favor – pediu Chris desesperada – eu não devia ter perdido a cabeça...
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-Ah Chris, esquece...
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-Não consigo... mas você tem razão...
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-Razão???Razão de que??? Perguntou Rony.
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-Eu pareço mesmo com ele... – Chris disse isso e subiu para o dormitório feminino.
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-O que ela quis dizer com isso? Perguntou Rony confuso.
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-Esquece Rony. Ela está confusa – respondeu Harry olhando para Hermione.
Todos foram descansar, pois aquela noite tinha sido bem puxada.
Pela manhã, Chris desceu sozinha até a sala comunal e viu Edwiges com uma carta presa na pata destinada a Harry. Ela a pegou e a guardou no bolso da sua veste. Fez carinho na coruja e se sentou em uma poltrona para esperar Harry.
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-Bom dia!!! – disse Neville.
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-Que susto Neville!!- disse Chris assustada – mas Bom dia!!!
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-Que foi, não me diga que você ainda tá triste pelo que aconteceu ontem?
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-Um pouco... Creio que Rony ficou muito chateado comigo. Mas ele tem toda razão. – disse Chris baixando a cabeça.
Neville acariciou o rosto de Chris, no mesmo momento Harry chegava a sala comunal.
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-Posso saber o que está acontecendo aqui???? Perguntou Harry completamente nervoso.
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-Acontecendo???!!! Não tá acontecendo nada...- respondeu Neville atônico.
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-Não perguntei nada a você Neville, tô falando com a Chris – disse Harry puxando-a para outra poltrona.
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-Que isso Harry – disse Chris se soltando – Neville só estava sendo gentil comigo.
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-Gentil!! Sei bem o que ele quer sendo gentil – disse Harry querendo apertar o pescoço de Neville.
Neville já estava ficando púrpuro de nervoso e Chris percebendo disse serenamente:
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-Acho melhor você ir...
Neville assentiu com a cabeça e saiu correndo.
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-Acho melhor você ir... – repetiu Harry ironicamente.
Chris se sentou e disse pacificamente:
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-Amor, acho melhor você se acalmar. Não precisa ter ciúmes do Neville.
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-Ciúmes!!?? Quem está com ciúmes? Perguntou Harry fingindo não entender.
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-Amor, eu te conheço – respondeu Chris acariciando o rosto de Harry.
Harry foi se desmanchando todo e sentou-se ao lado de sua amada. Harry então disse:
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-Se ele estava sendo gentil, então por que acariciou seu rosto?
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-Porque ele é gentil, ora! – respondeu Chris sorrindo.
Harry ficou irado, a sua vontade era de jogar um feitiço tão grande em Neville, que até tinha esquecido o nome.
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-Harry, pára de ser bobo – disse Chris delicadamente – será que você não vê que eu só amo você?
Harry sorriu e a beijou apaixonadamente e depois disse:
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-Vamos, temos que tomar café, para ficarmos fortinhos e eu acabar com Neville.
Chris sorriu e eles saíram acompanhados de Mione e Rony para irem tomar café. Chris ainda estava muito constrangida e Mione e Rony conversavam muito com ela , para ela não ficar mau. De repente, Chris se lembrou:
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-Harry querido, alguém te mandou esta carta...
Chris entregou a Harry que abriu apressado. Harry sorria muito, tinha recebido uma carta de seu padrinho ( Harry já tinha contado tudo a Chris). Harry leu para Chris e para os seus amigos.
Querido Harry, sei que tem muito tempo que não recebi notícias minhas, mas estou ajudando Dumbledore com alguns problemas. Ele mandou para o Ministério o pedido para limpar meu nome, espero que dê tudo certo. Dê um abraço no Rony e na Mione e, também na minha afilhada. Um grande abraço do seu padrinho Sírius.
Harry ficou muito feliz, pelo menos sabia que estava tudo bem com seu padrinho e, que ele estava protegido. E eles foram para o Salão Principal.
***
Enquanto isso, Lord das Trevas conversava pacificamente com um dos seus comensais da morte, Lucius Malfoy.
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-Quero que use seu filho para descobrir algo mais sobre esta menina, essa tal noiva do Potter...
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-Certo Lord – respondeu Malfoy – Mas o que especificamente o Senhor quer descobrir sobre ela?
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-Não interessa Malfoy – respondeu Voldemort cavernosamente – quero saber tudo que puder me informar sobre o passado dela.
Malfoy percebeu que a história ia render, mas não fez mais nenhuma pergunta e retirou-se.
Deu a hora do jantar e todos já estavam prontos para comer. Na mesa dos professores, Snape conversava com Dumbledore:
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-Não consigo mais me aproximar dela...
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-Calma Severo, vai dar tudo certo – disse Dumbledore serenamente – ela vai saber a hora certa de falar com você.
Snape assentiu com a cabeça e levantou-se para falar o dia da entrega da sua tarefa. Ao terminar ele se sentou e olhou para Chris que estava conversando com Hermione e Gina. De repente ele percebeu que Malfoy não parava de olhar para Chris e lhe ocorreu algo estranho...” Será que o Lord das Trevas sabia da existência dela?”
Snape ficou assustado com essa possibilidade , mas pelo menos, Chris estava segura em Hogwarts.
Todos os alunos foram para as suas casas, uns faziam seus deveres, outros jogavam e outros conversavam. Chris conversava serenamente com Harry quando sentiu seu pescoço arder.
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-Que foi anjinho? Perguntou Harry.
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-Meu pescoço, parece que está queimando.
Harry afastou os lisos cabelos de Chris e percebeu que em seu pescoço tinha uma marca bem visível de duas cobras que formavam dois S entrelaçados. Harry ficou paralisado e perguntou calmamente:
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-Você sente arder sempre, meu amor?
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-Não, quero dizer, ás vezes – respondeu Chris o olhando – O que foi? Tem algo errado?
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-Não Amor. Deve ter sido algum bichinho que te mordeu – respondeu Harry astutamente.
Chris acreditou e foi se deitar. Enquanto isso, Harry se perguntava o que seria aquela marca e, de repente, saiu da sala comunal em direção a Masmorra de Snape.
Harry chegou até a porta e pensou em voltar, mas deixou seu orgulho de lado e entrou.
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-O que está fazendo aqui Potter? Perguntou Snape curioso – não deveria estar na cama à uma hora dessa?
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-Sim professor – respondeu Harry – mas o que me traz aqui é a Chris.
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-O que aconteceu com ela? Perguntou Snape assustado.
Harry fez cara de desdém e perguntou casualmente:
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-O Sr. não vai me convidar para sentar? Sei que não gostamos um do outro, mas nós dois amamos a mesma pessoa, de forma diferente é claro, mas amamos.
Snape o olhou admirado e pediu que se sentasse. Harry se sentou e disse sem fazer rodeios:
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-O Sr. sabe que Chris possui uma marca?
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-Marca????? Que tipo de marca, Potter?
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-Ela é esquisita – disse Harry impaciente – ela parece duas cobras entrelaçadas formando dois S.
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-Não me diga que esta marca está no pescoço de Chris? Perguntou Snape intrigado.
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-Está sim. com o Sr. sabe?
Snape ficou pensativo, se levantou e foi até a sua estante de livros, pegou um livro grosso e antigo, abriu em uma certa página e o colocou sobre a mesa. Harry se levantou e Snape disse apontando para o livro:
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-Está é a marca que Chris possui?
Harry o olhou abismado, pois a figura que estava no livro era igual a de sua amada, e respondeu receoso:
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-É sim professor!!!!
Snape o olhou incrédulo e pediu que ele lesse o que dizia sobre a marca. Harry leu o seguinte:
“ Esta marca é rara, será passada de geração à geração. Poucos a terão, pois ela pertence a um grande mestre, e quem a tiver terá todo o poder e a glória do seu mestre, Salazar Slytherin”.
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