Beijos Perdidos
Ashley Malfoy e JéssicaH², podem ficar tranquilas, esta história vai até o final e eu posto rápido. Esta fic terá
exatamente 11 capítulos e um epílogo. Espero que gostem! E não deixe de colocar reviews! Elas são muito importantes!
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Beijos perdidos
Ginny e Harry subiram para o salão comunal da Grifinória e viram Hermione estudando perto da lareira com Rony ao seu lado.
Quando Hermione percebeu que eles se aproximavam ela se levantou olhando duramente para Harry que abaixou a cabeça, Ginny o
empurrou para frente e os dois sentaram-se junto a Rony.
“Ela ainda não esqueceu Harry...mas o que você esperava?” Rony disse passando as páginas não lidas de seu livro. “Ela esta
falando mais desta detenção do que das provas.”
“Mais do que as provas?” Ele questionou assustado.
“Muito mais” Rony respondeu igualmente assustado. “Mas você foi estúpido, isso é fato.”
“Definitivamente.” Ginny concordou. “Mas você pode conversar com ela hoje a noite não é mesmo? Afinal tem as detenções.”
Rony tremeu, mas ninguém notou. Blaise, ele passaria a noite com ela, só os dois. Ele tentou ao máximo não pensar sobre
isso, não pensar nela, mas era inevitável. Ela o tinha em suas mãos e ele não parava de se punir por estar feliz, feliz
porque a veria durante toda semana.
“Polir troféus não é o estereotipo de um programa romântico…” Harry disse sem pensar.
“Romântico?” Ginny e Rony se entreolharam surpresos. “Desde quando você e a Mione…” Ginny começou.
“Eu falei demais. Só...só esqueçam tudo isso por favor.” Harry se levantou saindo da torre de cabeça baixa.
Ambos não se importaram, a vida amorosa de Harry não era exatamente o tópico de suas preocupações, eles tinham os seus
próprios problemas.
A noite estava se aproximando. Ginny não podia impedir o seu coração de palpitar cada vez mais forte. Lembrava de cada
momento, o hálito dele suavemente batendo em sua nuca, o cabelo loiro, praticamente branco caindo em seus olhos e
especialmente não lhe largava o pensamento aqueles olhos cinzas intimidantes. Ele era tão lindo que ela não conseguia
encará-lo por mais do que alguns segundos. “Ele é um Malfoy...Um nojento sem coração...e ele não é
nada...nada...mais...do...que...isso.” Ela se forçou pensar, mas não passaram de palavras sem sentido algum ecoando em sua
mente.
“Mas foi você que o bateu com o balaço…” ela refletiu mais calma. Como poderia olhá-lo...depois do fez. Olhando para o
campo de Quadribol ela se lembrou de todos os terríveis momentos de seu primeiro jogo.
“Ginny…hora do jantar…vamos?” Rony a chamou com uma voz baixa, como se sua mente também estivesse muito distante. Ele se
levantou e ela com um aceno o acompanhou.
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Harry e Hermione comiam devagar, centrados em seus pratos, com a mente queimando em reflexões, pensando quando poderiam se
olhar novamente e o que disser para voltarem a conversar.
“Você vai comer este biscoito?” Harry tentou um tom casual. Não era a melhor coisa a se disser mas talvez ela recuasse um
pouco.
“Não Harry...pode pegar.” Ela arredou o prato sem encará-lo. Ela passava a mão em seus cabelos como se tentasse esconder
sua face, ajeitava-se na cadeira como se nenhuma posição fosse confortável o suficiente.
“Ótimo!” Harry pensou, “Agora ela esta sem graça comigo...comigo! Fantástico Harry Potter, impressionante...e agora? O que
você pode disser?”
“Obrigado” ele disse finalmente, depois de alguns minutos de silêncio. Pegou o biscoito mantendo o seu olhar baixo.
“De nada...” Ela respondeu bebendo o seu suco, tentando simular naturalidade.
“Por favor! Que droga é essa?” Hermione olhou pela primeira vez para cima esperando que fosse Harry quem tivesse dito
aquilo mas não, era o Rony, então ela voltou o seu olhar para o famigerado prato, desapontada.
“Oi Rony.” Harry disse com um olhar de o-que-você-esperava-?.
“Desculpa...” Rony disse fazendo toda aquela gestilulação que lhe era peculiar.
“Te vejo em breve Hermione.” Harry disse limpando a boca com um guardanapo e levantando devagar. “Vou te esperar no salão
dos troféus” era uma voz cálida que saia de sua boca, uma voz que prometia, finalmente, mais. Nunca Hermione tinha ouvido
aquele tom na boca de Harry e sentiu a sua pele arrepiar escutando o seu nome pronunciado daquela maneira.
“Ahh...Eu tenho que ir...é...a detenção...bem, tá, vocês sabem...tanto faz, tchau.” Ginny sentiu o clima e preferiu se
afastar sem saber ao certo para onde ir.
Rony e Hermione sentados frente a frente não se olharam, se quer notaram a presença um do outro...
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Ginny corria pelo corredor, sem saber ao certo qual era a pressa, olhava para baixo, sem saber ao certo para aonde ia. Em
desespero ela chorava lágrimas silenciosas. Ela não conseguia parar de pensar nos balaços, no jogo e, especialmente no
Malfoy. Todos os seus pensamentos se mesclavam, uma nostalgia que consumia o seu coração. Era uma tortura.
Ela parou repentinamente. Reparou que estava na biblioteca. Estava frio e escuro, a pequena luminosidade parecia brotar do
chão, provavelmente era resultado da reflexão da luz da lua. Tinha algumas velas, ela as acendeu e agora podia pelo menos ver
o ambiente nitidamente.
Resolveu começar o trabalho, tirando livro por livro, passando um pano úmido sobre cada um deles, havia um estoque destes
panos na bancada, Minerva definitivamente deixou tudo pronto para que ninguém viesse com alguma desculpa. Ginny resolveu
começar logo primeiramente porque não tinha nada para fazer mas principalmente para se distanciar dos seus turbulentos
pensamentos.
“Sentiu a minha falta?” Draco suspirou em seu ouvido e ela estremeceu, como da outra vez. Ele notou novamente, e deu
aquele seu clássico sorriso de canto de lábio, que mostrava o orgulho e superioridade que lhe eram próprios. “Eu não te
esperava tão cedo.” Ele falou tentando deixá-la um pouco mais confortável.
“Desapontado Malfoy?” Ela retrucou ironicamente.
“Claro que não Weasley.” Ele respondeu naturalmente, o que fez ela o olhar intrigada. “Nós vamos terminar mais cedo. E...”
ele pegou um pano da bancada e olhou para baixo. “eu vou passar menos tempo com você.” Ele não foi completamente honesto mas
não deixou isso transparecer.
“Claro Malfoy.” Ela tentou esconder a sua voz de decepção.
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Hermione foi a primeira a levantar da mesa; Rony a observou por alguns instantes e pensou como tudo era mais fácil quando
ele estava apaixonado pela sua melhor amiga. Este pensamento fez com que ele sorrisse tristemente, um sorriso encoberto por
nostalgia de um tempo que jamais voltaria.
“As coisas mudam, não é mesmo Hermione?” Rony disse sentindo toda a tristeza que brotava dentro de si.
“Elas mudam Rony, e mudam muito mais do que deveriam.” Ela piscou, com um sorriso triste. “Eu tenho que ir.”
Rony acenou e ela se foi. Hermione passou por todo aquele salão sem ser notada. Todas aquelas pessoas, ela as conhecia a
tanto tempo, e agora pareciam tão distantes, como se não fossem mais parte de sua vida. Ela fixou sua mente novamente a sua
mente em Harry e o que ela faria para tê-lo de volta, como costumava ser...
Andando sem pensar, chegou rapidamente a sala de troféus; estava escuro, mas a luz da lua parecia entrar por cada fresta e
também cintilava nos vitrais, dando uma iluminação surreal para o cômodo.
Ela viu em um canto, Harry, sentado de joelhos, limpando um troféu com um olhar distante. Vendo-o daquela forma,
precisando dela desesperadamente, fez com que ela esquece-se de tudo e tentasse novamente.
“Oi Harry...você esta aqui a muito tempo?” Ela tentou parecer tranqüila.
“Talvez.” Ele respirou profundamente. “Sinceramente, eu não sei.” Ele forçou um sorriso.
“Quer saber Harry? Chega! O que esta acontecendo com a gente?” Ela disse soluçando, chorando desesperadamente.
“O que esta acontecendo com a gente? Quem dera se eu soubesse...” Ele disse ainda mais desesperado, ele não agüentava
vê-la chorar. Ele se levantou pegando-a pelos braços, e quando ele notou ela estava nos seus braços, chorando em seu ombro.
“Isso não é só por causa da detenção e da nossa briga estúpida, é Mione?” Harry levantou a cabeça de Hermione e a olhou
nos olhos, como a muito tempo não a olhava.
Ela estava aliviada de ouvir a voz do Harry soando como era de costume, um pouco tremula porém extremamente segura e
sincera.
“Não Harry. Não acho que é só sobre isso.” Ela o olhou profundamente nos olhos, viu que aquele olhar lhe era novo, os
olhos dele estavam molhados, porém cobertos com uma certa admiração, um olhar confortável e aliviado. Ele fechou os olhos e o
coração dela começou a bater freneticamente.
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Rony viu Hermione indo, sumindo na multidão. Já era a hora, então ele começou a andar rapidamente, tentando achar raiva na
mistura de seus sentimentos. Ele não poderia deixar que ela o usasse novamente. Ele queimava por dentro, matá-la não seria
uma má idéia. Ele parou no meio do campo de quadribol, chorando desesperado, tudo o que ele queria era que os lábios suaves
dela tocassem os seus mais uma vez. Ele ouviu um som, e sabia, era Blaise Zabini.
Ela se aproximava cada vez mais, o pegou pelo seu pescoço e o beijou fortemente, deitando com ele no chão de terra. Todas
as suas veias pulsaram mais forte, os lábios dela estavam quentes, preenchendo a sua boca com pequenos beijos rápidos, ele
não podia controlar as suas mãos a puxando para perto. Ela estava usando uma pequena blusa preta e ele começou a tirá-la.
“Oh, Rony...” ela disse em um soluço. E então ele voltou a sua consciência, ela tinha o usado novamente, e ele não se
importava, querendo mais, pedindo mais.
“Vamos para o armário de vassouras.” Ela disse levando-o.
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Ele olhou para ela. A pequena Weasley não era mais pequena, ele não poderia olhá-la da mesma forma. Seus movimentos
delicados, pegando livro por livro com um olhar concentrado, seu cabelo vermelho caindo em seus olhos e ela com movimentos
suaves tentava afastar as mechas de seu rosto, porém elas voltavam a cair.
“Eu realmente sinto muito Malfoy. Pelo balaço…” ela disse acanhada e ele a encarou nos olhos, imediatamente ela abaixou a
cabeça. “Você sabe...” ela continuou mais tímida ainda.
“Eu sei que você não fez por querer.” Ele respondeu com um sorriso educado. “Mas deveria.”
“Por que?” ela fez uma cara curiosa para ele. Depois pensou melhor, “É claro que deveria, ele é um Malfoy.”
“Se você acha que eu não lhe dei razões suficientes, vou trabalhar mais neste aspecto.” Ele parou de encará-la. Mas logo
em seguida a olhou novamente, pois observou algo que não tinha visto antes. “Você estava chorando Weasley?”
“Eu tenho um nome sabia? Não sou meu irmão, você já chama ele de Weasley!” Ginny gritou.
“Tá, eu sei.” Ele disse indiferentemente. “Mas isso...” ele sorriu e olhou profundamente nos seus olhos. “Não responde a
minha pergunta.”
“Não te interessa Malfoy.” Ela respondeu vendo que não teria escolha.
“Definitivamente…” Ele se aproximou dela mais um pouco, e com uma mão tocou sua face, ela piscou devagar. Ele olhou para
os seus dedos e concluiu. “você chorou.”
“Como se você se importasse Malfoy” ela disse rudemente.
Ele sorriu satisfeito. “Você não esta negando, Weasley.”
“Eu…não…sou…o…meu…irmão…Malfoy!” ela disse ferozmente, rangendo os dentes.
“Te incomoda Weasley? Chamar você de Weasley? Como eu chamo o seu irmão? Sinto muito Weasley...” ele amava atormentá-la.
Ela ficava vermelha gradativamente e gesticulava como se fosse disser algo mas não pudesse encontrar as palavras
“Não me provoque Malfoy.” Ela respirou profundamente. “Não me provoque.”
“Mas eu adoro isso.” Ele fez uma voz engraçada.
“Não me provoque ou eu vou…” ela começou mas ele a interrompeu. “Ou você o que? Vai me bater com um balaço de novo?”
Ela começou a rir. Ela estava rindo de si mesma, ele a deixava tão nervosa que chegava a ser hilário.
“Do que você esta rindo?” ele pareceu um pouco sem reação agora, só um pouco.
“Disso...Eu mal te conheço e deveria te odiar, por tudo o que você fez contra todos aqueles que eu amo. Mas...por outro
lado...o que você fez de fato? Você só irrita as pessoas...e é realmente bom nisso, você pega os pontos fracos das pessoas e
os põe em evidencia mas...é só. Você não é uma pessoa ruim é simplesmente...uma pessoa irritante.”
Ele abriu a boca duas vezes, mas não pode encontrar as palavras, ele que sempre tinha todas as respostas. Ele se sentiu
estranho, o que ela disse era verdade, ele só irritava as pessoas, como um garotinho mimado.
“Você irrita as pessoas como se fosse um garotinho mimado.” Ela disse rindo.
Ela tinha deixado-o sem palavras e agora estava lendo a sua mente? Ele abriu a boca duas vezes de novo mas nem uma palavra
saiu. Ela riu mais ainda.
“Chega por hoje.” Foi tudo que ele conseguiu disser. Ginny não parava de rir, o que o irritava ainda mais, ele foi ficando
vermelho e disse apenas “Esta tarde.” Ele virou de costas e saiu da biblioteca resmungando “Humilhante...simplesmente
humilhante.”
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Hermione se aproximou um pouco mais e sentiu todas as partes do corpo do Harry tocando o seu próprio corpo. Ela fechou os
olhos e sentiu a mão dele percorrendo o seu pescoço, seu hálito suave mais perto que nunca. O cheio de sabonete que ele tinha
dominava toda a sua mente e quando ela não pode pensar em mais nada sentiu os lábios dele contra os seus, beijando-a
delicadamente, como ela imaginava que seria.
Eles soltavam pequenos sorrisos entre cada beijo, as mãos dele nas suas costas, movimentando vagarosamente. Ela
estremeceu quando sentiu a língua dele pressionando os seus lábios. Ela o puxou colocando uma de suas mãos na nuca dele,
podia sentir o pulso dele contra a sua mão.
“Eu, eu...” Harry começou.
“Eu sei Harry” ela o interrompeu tapando a boca dele com as mãos, ela podia sentir quão morna a sua boca estava, ela
estremeceu e o beijou mais forte, colocando-o contra a parede. Sem notar, ela chorou, lágrimas de felicidade.
Eles ouviram um barulho e pararam repentinamente. Olharam a sua volta e não viram nada.
“Filch! Com certeza era ele.” Harry afirmou preocupado.
“Melhor correr então!” ela disse com uma felicidade quase infantil. Ele a estranhou por um momento, aquilo não era algo
que Hermione Granger diria.
“Vamos!” ela o pegou pelo braço e os dois começaram a correr se escondendo nos cantos como duas crianças que roubaram
doces.Chegaram na salão comunal da Grifinória abafando risos.
“Shii!” Hermione abafou os risos de Harry com um beijo. “Vamos dormir!” ela sussurrou em seu ouvido.
“Posso ir com você?” Ele sussurrou no ouvido dela.
Ela o olhou rindo. “Não tão rápido Harry Potter.”
“Te vejo amanhã então.” Ele disse com uma voz calma e suave, sorrindo. De agora em diante ele poderia apenas sorrir.
“Sim, amanhã” ela lhe deu um último beijo suave, sorriu, mordendo os lábios e foi para o dormitório das meninas. Ele ficou
ali, parado, admirando-a.
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Eles foram para o armário de vassouras, estava escuro e sujo. Ela não parava de beija-lo, o puxando contra ela. Ele deixou
que suas mãos corressem livremente contra o corpo de Blaise. Ela o encarava nos olhos, observando aqueles penetrantes olhos
verdes, Rony começou a procurar por alguma sombra de amor neles e encontrou, no fundo dos olhos dela ele notou um brilho que
não a deixava omitir.
“Você me ama.” Ele disse interrompendo os seus beijos. Primeiramente ela o olhou espantada e sorriu desconfortavelmente.
Mas não demorou para recuperar todo o seu tom arrogante.
“Eu te amar Weasley?” Ela riu superiormente. “Quem você pensa que é?” ela se aproximou pressionando ele contra algumas
vassouras, ela sussurrou em seu ouvido. “Eu...só...estou...me...divertindo...” Ele sentiu o seu sangue subindo e suas veias
queimando em ódio. Ele a empurrou, atirando-a contra algumas vassouras.
Surpresa, ela se levantou, aquilo não era algo que Rony faria. Ela abriu sua boca para disser algo mas ele saiu do
armário, batendo a porta na sua cara..
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Era uma noite de lua cheia. O vento estava gelado e uivava. O seu cabelo mexia freneticamente. Ele estava todo de preto,
com uma mochila em uma mão e um pequeno caldeirão em outra. Ele se apressou até a Floresta Proibida, e lá estava, yew, aquilo
era uma coisa comum na floresta, ele se inclinou e pegou um ramo. Ele olhou a sua volta por um momento, seu coração batia
cada vez mais forte e sua apreensão aumentava a cada segundo, apenas mais um, porém fundamental, ingrediente e ele poderia
sair daquela floresta. Ele pisou em alguma coisa, e viu que havia pisado em fluxweed, tinha crescido em tempo afinal. Ele
respirou aliviado e pegou o ramo.
Saiu da floresta o mais rápido que pode, era um péssimo lugar para ficar, os centauros poderiam o sentir a qualquer
instante. Sentou-se a uma distancia segura do Salgueiro Lutador e ele nem notou a sua presença. “Até agora tudo certo” ele
pensou tentando se acalmar. Ele tirou diversos ingredientes de sua mochila, picotou alguns, outros esmagou, e outros ainda
triturou. Ele via a poção tomando colores diferentes a cada instante.
Ele espremeu então dois ramos de yew, e jogou dois ramos da fluxweed e um líquido cinza começou a borbulhar no caldeirão.
Ele escutou um barulho, alguma coisa se movendo na floresta, levantou-se rapidamente e acabou derrubando o caldeirão, o
líquido viscoso fluiu pela grama e foi absorvido rapidamente, pegou então sua mochila e o caldeirão com pressa. Começou a
correr o mais rápido que podia. Pensava apenas nas conseqüências que uma poção daquela magnitude não finalizada poderia
trazer...
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Ow, uma curiosidade que eu tenho, qual cena vocês mais gostaram? Eu queria saber pra ver se bate com a cena que eu mais gostei de escrever.
Próximo capítulo: É um dos meus preferidos. Ah, tem mais alguns beijos e dramas. Sou péssima para falar de próximos capítulos...
Obs: Eu quero escrever, vocês querem ler, poste uma review e todos seremos felizes!
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