Bônus
Julie Padfoot. ® 2OO8.
Todos os direitos reservados, proibida a reprodução por todo ou quaisquer meios.
– uma pequena nota da autora antes do bônus –
eu to muito sentimental hoje, dá licença. :*
Ou,
Halls de Açaí.¹ (?)
– narrado pela autora –
Lily estava caminhando pelos jardins do castelo calmamente, como se tudo fosse uma grande coisa boba. Como se ela nem estivesse impressionada com o lugar pra onde tinha vindo. O que era uma grande mentira: Durmstrang se resumia a um castelo extremamente gelado. Não tinha jardins, e muito menos um lago. Ela nunca gostou de sua escola. Não de verdade, como achou que gostava.
Passou pelos estudantes esparramados a beira do lugar, logo no segundo dia de aula. Pode ser até difícil de acreditar, mas estava quente no lugar; quente o suficiente para ela precisar tirar a capa da escola dos seus ombros (?) quando o sol saiu de sua posição atrás das nuvens.
Ela ia encolhê-la com um Feitiço Encolhedor (?) mas não conseguiu. Primeiro porque não tinha trazido sua varinha, e depois porque a capa voou de suas mãos com o vento e saiu voando (?) até a copa de uma arvore. Pousou nela com uma elegância exagerada, como se estivesse sendo controlada por alguém.
Ela bufou de impaciência e revirou os olhos. Percorreu o gramado verde esmeralda do castelo, procurando avidamente sua próxima vítima (?), mas não achou. Todos estavam deitados, exatamente como os tinha visto antes da capa sair voando daquele jeito.
Saiu do sol que já estava queimando, de tão quente e colocou as mãos logo acima dos olhos, pra se proteger daquele sol irritante. Só uma coisa começou a preocupá-la: Lily não gostava das saias do uniforme. Não que não gostasse de saias, mas a de Hogwarts era irritante, por assim dizer. Então ela estava de calca. Uma calça escura, mas verde ‘exército’ (?).
Mal tinha chegado à escola: não queria tomar uma suspensão. Especialmente do Slughorn, o maldito professor de Poções, que sempre ficou no pé dela, desde a primeira aula. Bufou mais uma vez e cogitou a possibilidade de subir na arvore. Mas desistiu na mesma hora; a idéia de ter de subir naquilo era constrangedora.
E foi aí que sentiu o perfume (?). Não era um perfume qualquer, era O perfume. Suspirou resignada e se preparou pra atacar (?) o Potter. Sabia que era ele que tinha enfeitiçado sua capa, e isso a deixava pensando. Por que ele ficava no pé dela? Sempre ela, Lily, que tinha que agüentar o mau humor do Potterzinho. Ele tratava as outras meninas bem.
Por que ele a tratava diferente?
Não mal, mas diferente.
- E aí, Evans. Como vai? – perguntou ele, cínico, atrás dela.
Lily virou-se calmamente, para apoiar as costas no tronco da arvore. Não ia gritar com ele, só a irritação e confusão que ele causava nela já era o suficiente pra deixá-lo incomodado com a sua mortífera presença. (?)
- Tudo, Potter. Até você chegar. – retrucou ela.
Observou a sua aparência. Focalizou tudo dele. Ainda não entendia seus sentimentos com relação aquele ser (?) de cabelos despenteados naturalmente (?). Suspirou, dando a impressão de que era de irritação. Talvez se sentisse apenas atraída pelo energúmeno, talvez não.
Não queria sentir nada pelo traste do Potter. Pelo menos ainda não. Tinha suas suspeitas com relação ao guri (?) e precisava bancar a detetive antes de tirar conclusões muito precipitadas para com o garoto a sua frente e os sentimentos dos envolvidos (?).
- Eu sei que você me quer. – falou ele, na palhaçada, indo pra debaixo da arvore, pra se proteger do sol.
Postou-se ao lado dela e pôs-se a encará-la (?). Ainda não tinha certeza do que queria: se queria se trancar numa sala de aula vazia com ela, ou se queria se casar e procriar (?) com a ruiva. Mas antes, não tomaria nenhuma decisão.
Ou pelo menos ele vai tentar. (6)
Ele é um Maroto. Mesmo estando mais bonito quase a cada dia para algumas meninas, ainda era imaturo. Pelo menos para Lily. Se talvez ele fosse mais... Digamos, sério, e menos idiota (?) Lily daria uma chance a ele. Mas enquanto isso não acontecia, ele continuava irritá-la, ela continuava cheia de duvidas, e o jogo de quabribol continuava interessante (?).
- Potter, foi você quem enfeitiçou minha capa? – perguntou ela, encarando-o subitamente debaixo dos ramos da arvore.
Os dois tinham quase a mesma altura: James tinha 1.80 aos seus 15 anos. Já Lily tinha 1.75. o que são meros cinco centímetros? (?)
- Não. – respondeu o garoto-que-não-é-garoto (?), franzindo o cenho.
Ela o encarou com descrença.
- É, verdade. Eu cheguei aqui ainda agora. ‘Tava indo pro... TREINO DE QUADRIBOL! – gritou ele, colocando as mãos na cabeça. – Eu me esqueci.
Ela riu internamente da cara dele.
- Tchau Evans, cuidado com a aranha no seu ombro. – falou ele correndo até a quadra.
Lily estremeceu e sentiu um frio na barriga. Não tinha medo de aranhas. Tinha pavor delas. Mas não ia sair gritando, ia sair berrando mesmo. E foi o que aconteceu.
- ARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANHA! – berrou ela correndo.
Há alguns metros de distancia dali, um rapazinho (?) de pele macilenta e cabelos oleosos, meio emo (?), que saia do banheiro masculino, ouviu um berro. Já conhecia aquela voz. Era de Lily Evans, a garota por quem ele sentia
Só tinha ouvido a voz uma vez, já que as mesas da Grifinória e da Sonserina ficam lado a lado. Ele tinha uma pequena teoria sobre isso, mas achou que estava confundido o barulho do conteúdo de dentro do vaso sanitário descendo pelo cano (?) com a voz da Lily.
Não que se pareçam, o Snape que é retardado mesmo.
Achou melhor se apressar. Passou rápido pelos estudantes e alcançou
Avistou rapidamente os cabelos ruivos esvoaçantes da
- Severo, ‘cê tem que me ajudar. – falou ela quase tendo um troço
- Calma, Lily, eu vou tirar a aranha de seu ombro! – falou ele heroicamente.
Seu plano teria dado certo, se o Remus não estivesse dando uma voltinha pelos jardins, já que ele é humano também, e avistado ao longe (?) o problema e vindo correndo, sem perder a elegância até sua grande amiga Lily e livrá-la do mal.
Ele veio até ela, pegou a aranha e a colocou no seu dedo.
E tudo isso antes que o Snape precisasse começar a inventar um monte de baboseira pra tentar a Lily a deixar ele toca-la com seus dedos que cocaram a cabeça oleosa dele. Snape começou a deixar a fumaça que saia das suas ventas (?) sair com todo vapor.
- Lupin, como se atreve a atrapalhar meu heróico salvamento? – gritou ele indo pra cima de Remus.
Não, ele não disse isso, é papo da autora que quer ferrar o Snape.
/rebobina a fita/
/play/
- Remus, você podia ter se machucado! A aranha deve ser radioativa! (?) – falou Lily indo relutante até seu amiguinho.
- Nada disso, Lil. Ela não vai me transformar no Homem Aranha, pode ficar calma, amiga. – falou ele passando um braço pelos ombros dela.
Ele olhou com uma sobrancelha erguida para Snape parado lá atrás com uma cara de quem comeu e não gostou, como se perguntasse: ‘‘’Cê ‘tá mesmo tentando conquista-la?’’. Snape revirou os olhos e retirou-se com os ombros caídos.
Mas ele não iria desistir.
Mas o que ele não sabe é que não se pode salvar uma garota de uma aranha radioativa que não faz mal nem a uma mosca e simplesmente tascar um beijo heróico nela e leva-la
Lily olhou agradecida para Remus e passou o seu braço pela cintura do amiguinho. Eles foram até o colégio, quando o sinal que diz claramente pra todo mundo entrar no castelo neste exato momento ou se ferra pôde ser ouvido por quem estava esparramado naquela grama reluzente.
Remus estava pensativo. Ele sabia que Snape não era confiável, mas ficou um pouco preocupado com a Lily. Ela passava a impressão de uma garotinha indefesa quando se tratavam de aranhas, mas ele sabia que ela sabia se defender melhor do que parece.
Mas ele era assim mesmo: preocupado com quem ele gosta.
O que eles não notaram, era que James, escondido atrás de uma moita (?) observava tudo o que eles faziam fulo da vida sem nem menos saber o real motivo disso. Sentiu-se horrorizado e nauseado quando viu Snape dando em cima da Lily com toda aquela baboseira da aranha.
Ele se sentiu talvez um pouco pior até quando viu Remus e Lily se abraçando como dois pombinhos (?), mas talvez seja o fato de ele e o Remus serem amigos, e o Snape nem olhar na cara dele. Mas ele não estava nem aí. Menosprezava a Sonserina desde que avistou ao longe (?) Snape no Expresso no primeiro ano.
Se ele se sentia confuso, não chegava aos pés do que Lily estava sentindo com relação a ele.
Mas ele não poderia saber. Não poderia imaginar, porque nem ele nem a tal da Evans (?) tinham consciência de que estavam se apaixonando um pelo outro. E eles também não imaginariam, na bola de neve que isso vai dar.
Há alguns passos a frente, o Halls de Lily caiu no chão. Mas ela não se abaixou pra pegar, porque já tinha um na boca, se derretendo com a saliva (?). E o Halls ficou lá. E vão ter mais Halls espalhados pelo castelo. Até que o estoque da Lily acabe.
¹: Halls de Açaí - existe mesmo, tá? Eu já provei. *-*' É bom, mas não tem nada melhor que sorvete de açaí, bj.
N/A: Saudações. *-* Eu achei que tava na hora de um bônus, né? Porque vocês tavam comentando a lot, e não saia porra nenhuma. :B Devo desculpas a vocês, e está aqui um curto bônus pra todo mundo. Não é muita coisa, claro, mas vai ser bem útil nos capítulos depois desse (6). Ah, já comecei o dois, fikdik. Tem previsão pra daqui a quinze ou dez dias, depende dos comentários, hoho. Agora deixa eu me ir (?) que senão minha n/a vai ser maior que o capt. ¬¬
Bem, espero que curtam. ;*
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