Finalmente Páscoa!



Devidamente betado pela Babi! Obrigada Babi!

Dumbledore havia disponibilizado uma sala para cada casa, onde os sétimo- anistas poderiam discutir seus projetos. Os grifinórios estavam em sua sala naquela sexta- feira, sentados ao redor de uma enorme mesa redonda de madeira, discutindo sobre o projeto de Remus que seria realizado no Domingo, que por sinal era de Páscoa.


-Lily, você é a única que não aceita a divisão de tarefas. – Sirius falou calmamente. – Todos os outros concordaram a divisão que nós fizemos. Eu e o Pontas fizemos um sorteio, acho que essa é a maneira mais justa.



-Acredito muito nesse sorteio! Feito de noite, sem ninguém para conferir, além do que a divisão está muito conveniente para vocês. – Lily falou já alterada. – E como podem saber se todos concordam se nem cogitaram a possibilidade de nos consultar?



-Nós fizemos algumas alterações, mas o sorteio realmente existiu. – Disse Sirius indignado com a falta de credibilidade que a ruiva dava a palavra dele, e James completou.



-Ainda podemos reparar nosso erro, Almofadinhas. – James sorriu e levantou-se – Quem descordar da divisão, por favor, levante a mão.



Somente Lily e Edward levantaram a mão. O resto parecia bem feliz com a divisão, mas também resolveram não encarar a monitora-chefe.



-Mais reclamações, Lily? – James provocou triunfante e a ruiva derrotada fez que não com a cabeça.


-Então, acho que podemos encerrar a reunião... – Sirius ia dizendo quando foi interrompido.



-Sirius, eu sei que você está muito à vontade, mas pelo menos me deixe encerrar a reunião do meu projeto, sim? – Remus falou ironicamente, já que estava farto das interrupções de James e Sirius. Fora Lily que sempre acabava por discordar de alguma coisa que um dos dois tinha dito. O fato era que a reunião se prolongara quase duas horas a mais do que ele tinha planejado, e já estava hora de voltarem para o salão comunal. Daqui a meia hora os corredores do castelo seriam proibidos aos alunos. – Acho que fizemos um bom trabalho. Amanhã é véspera do evento e cada um fará a parte que lhe foi dita aqui. Quaisquer dúvidas podem falar comigo. Agora todos para o Salão comunal.




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Eram oito horas da manhã de um sábado e todos já estavam acordados, afinal tinha muito a ser feito para o dia seguinte. Só que o “todos” tinha uma única exceção que estava deixando Lily muito irritada, James continuava a dormir. Quando os outros marotos desceram, a ruivinha pediu para que eles acordassem o amigo, mas eles se negaram, falaram que acordar o Pontas era muito difícil, e que estavam sem tempo, não querendo aborrecimentos. Só que Lily precisava do maroto para iniciar seu trabalho, afinal pela divisão “sorteada”, ela ficara junto com ele sendo os responsáveis pelos doces e bebidas.



Cansada de esperar e nervosa porque tinham de começar logo, a monitora- chefe resolveu subir até o dormitório masculino, e ir acordar pessoalmente James Potter. Ao chegar na porta, viu um quarto sutilmente organizado, tinha uma placa de madeira que deveria ter sido feita por eles mesmos, onde estava escrito “Marotos”. A porta estava aberta, por isso ela tinha visto o quarto e foi logo entrando. A primeira cama que viu deveria ser de Remus já que tinham quatro livros sob a cabeceira. A segunda seria de Peter, estava com um saquinho vazio de balas encima do travesseiro. A terceira era a de Sirius, ela tinha certeza, só ele teria na parede por cima da cama um quadro com fotos de várias garotas dizendo qual ele tinha gostado mais, ou o beijo tinha sido melhor. Lily já esperava o que encontrou na quarta e última cama.



James estava dormindo como os amigos disseram. Lily ia rapidamente acordá-lo, mas algo a fez parar para observá-lo primeiro. O Maroto dormia com o travesseiro encima do ouvido e o cobertor só chegava até os joelhos. Ele deveria se mexer um bocado durante a noite, pensou Lily, que ainda observou que ele dormia sem camisa. Ela não pôde deixar de notar esse detalhe, mas tirando seus olhos dos braços bem definidos de James, a ruiva foi acordá-lo.



-James? – Ela tentou, não queria traumatizar o garoto com um grito logo pela manhã, mas pelo jeito, sem gritos ele não acordaria. – James! – ela falou mais alto, continuando a ficar sem resposta. – James Potter, acorde AGORA! – Ela berrou, já estava perdendo a pouca paciência que possuía e James apenas se virou para o outro lado. – Oh! Não, não pense que vai ficar aí dormindo enquanto eu trabalho sozinha, não mesmo!



Lily se aproximou da cama e começou a chacoalhar o Maroto, mas acabou por escorregar numa blusa jogada no chão e caindo, batendo com a cabeça na dele. Ela foi abrindo os olhos lentamente e viu que ele finalmente havia aberto os seus também.-



-Sabe, Lily, eu pensei que estava apenas sonhado. – James falou ainda sonolento.



-Eu nem quero saber o que você sonha, aliás, eu não permito que nos seus sonhos a minha pessoa esteja envolvida. – Lily falou vermelha, mas ainda sem se mover já que não conseguia.



-Então era um sonho mesmo. – James olhou para a menina. – O que está fazendo aqui?



-Eu estava tentando te acordar! – Ela lembrou de sua revolta. – Será que pode me ajudar a levantar? A gente ainda tem muito que fazer.



-Ainda não entendi. – James falou se desvirando para a menina poder levantar e ele sentar. – Você se joga encima dos outros para acordá-los? Aliás, a minha cabeça está doendo! Literalmente você é uma cabeça dura, Lily.



-Isso foi um acidente. – Lily falou, já de pé. – E não teve nenhuma graça a sua piadinha, minha cabeça também dói. Agora vai logo se arrumar pra gente fazer os doces e encomendar as bebidas.




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A rádio de Hogwarts era numa sala que ficava no topo de uma das torres. Ali ficavam todas as gravações de músicas que Frank e Alice conseguiam. Era uma sala pequena com um grande sofì o resto eles faziam com magia. Neste exato momento os grifinórios estavam lá acertando as músicas que tocariam durante a festa da Páscoa.


-Acho que a gente terá de ficar aqui a maior parte do tempo. – Alice disse meio desanimada. – Nem poderemos aproveitar a festa.



-Tem como programarmos pelo menos umas cinco músicas. – Frank falou animado. – Poderemos curtir pelo menos uns vinte minutos de festa.



-Melhor do que nada. – Alice se aproximou do namorado para dar-lhe um beijo. – E as músicas? Já selecionou alguma?



-Acho que no início, poderíamos começar com umas mais lentas. – Disse Frank



-No meio mais agitadas, e no fim... – Alice falou pegando as listas de músicas que tinham.



-Lentas de novo. – Frank falou rindo. – Estava pensando, a gente pode aproveitar parte da festa aqui também.



-Como? – Alice perguntou rindo da mesma forma que o namorado.



-Primeiro me responda: você me concede uma dança, mocinha? – Frank falou enquanto fazia com a varinha um movimento para que começasse a tocar “All My Loving”.




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-Pronto, Lily! – James falou saindo do banheiro, já de banho tomado e vestido.



-Você demorou mais de meia hora! – Lily que estava remexendo na mochila de James, ainda completou. – Estamos mais que atrasados!



-Gostou da minha mochila, Lily? – James perguntou enquanto penteava o cabelo, que se arrepiava ainda mais depois que o pente passava.



-Por que diabos você tem esse pergaminho em branco na mochila? – Lily perguntou já sabendo que alguma coisa tinha naquele pergaminho, afinal, ao mandá-lo revelar seus segredos, frases haviam se formado e os apelidos eram os dos marotos.



-Esse pergaminho... Não sei se deveria contar sobre ele para a monitora-chefe. – James falou enquanto passava a mão nos cabelos despenteando o que havia conseguido pentear.



-James, porque pentear se o que você quer é um cabelo despenteado? – Lily perguntou olhando para o maroto, que agora estava sentado à sua frente com o mapa do Maroto em mãos.


-Se eu não fizer todo esse processo o meu cabelo não fica tão charmoso. – James falou simplesmente. – Se os outros deixarem, um dia eu te mostro o que esse pergaminho é capaz.


-Só queria entender vocês, sabe. – Lily falou meio que indignada. – Explica para mim o porque da existência daquele quadro ali?



-Coisas do Almofadinhas. – James falou olhando para o quadro cheio de fotos das meninas que Sirius tinha ficado, todas elas acenando e jogando beijinhos. – Ele tem de decorar o nome delas, sabia?



-Eu imagino. – Lily falou, meneando a cabeça. – Você deveria dar uns conselhos a ele... – Lily se interrompeu. – Desculpa, eu me esqueci que você também é assim.



-Assim como, Lily? – James falou rindo. – Não estou vendo nenhum quadro encima da minha cama. Eu tenho uma...



-James, temos que ir. – Lily lembrou-se de repente dos doces e bebidas.



-Certo. – James falou se levantando. – Vamos por aqui.



-James ergueu um pedaço de pano, e Lily pode ver uma passagem. Ela nos levará à cozinha.




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Sirius e Ester estavam montando a barraca que seria de responsabilidade deles. Na verdade Ester trabalhava enquanto Sirius assistia.



-Acho que nossa barraca será um sucesso! – Sirius observou.



Eu tenho certeza disso! – Disse Ester enquanto colava gravuras de frutas.



-Você se importaria de terminar com isso sozinha? – Sirius falou lançando um dos seus sorrisos que faziam as garotas suspirarem, e quase sempre concordarem com ele.



-Tudo bem, Sirius, pode ir. – Ester disse, lançando-lhe um sorriso divertido. Já esperava que o maroto fosse deixar todo o trabalho com ela, e na verdade nem era tanto esforço assim.



-Obrigado, Esterzinha querida! – Sirius disse dando um beijo na cabeça da garota que agora estava ajoelhada ajeitando a barraca. – Depois te dou uma recompensa por isso!



-Vou cobrar! – Ela gritou, já que o maroto estava longe.




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Remus e Judie ficaram com a responsabilidade de aprontar os salgados. Sendo assim, depois de o primeiro passar algumas instruções para Mell e Peter, e deixar algumas regras claras para Éster e Sirius, os dois foram para a cozinha. Porém chegando lì os elfos os encaminharam para uma pequena repartição no fundo do aposento. Lá tinha um grande fogão, uma pia com um balcão enorme e uma mesa no centro.



-Dumbledore avisou que viriam dois casais trabalhar na cozinha hoje. – Avisou a elfa com a voz esganiçada. – Falou para os deixarem separados senão poderia dar confusão.



-Imagino a idéia que nosso diretor faz da gente. – Remus falou sorrindo.



-Mesmo sendo um monitor, você ainda é um maroto! – Lembrou Judie. – E não podemos esquecer que Lily e James juntos, arranjaram confusão mesmo sozinhos.



-Sim, ele falou que a monitora-chefe e o apanhador da grifinória deveriam ficar na parte da cozinha maior, no caso de acontecer algo grave e a gente ter de interferir. – Nessa parte Remus e Judie trocaram olhares e sorrisos. – Então os senhores ficam nesta sala aqui... Qualquer coisa é só me chamar estarei a disposição.



-Sim, Eli. – Falou Remus. – Pode buscar esses ingredientes para mim? – Ele disse entregando um pergaminho com a lista de matéria-prima que necessitavam para fazer os salgados.



-Vamos fazer sanduíches, certo? – Perguntou Judie assim que a elfa desapareceu.



-Foi o que tínhamos combinados, não é? – Remus disse se sentando junto à mesa do centro. – Porque? Teve mais alguma idéia?



-Não. – Judie riu. – Só sei fazer sanduíches e olhe lá.



-Melhor não arriscarmos fazendo outra coisa, então. – Remus também riu. – Não quero envenenar ninguém.



-Eu só tenho uma dúvida. – Disse Judie agora buscando com a elfa a bandeja que trazia cheia de pães, queijos, e hortaliças. – Dumbledore deixou que pegássemos comida da cozinha?



-Depois da festa, pagaremos a ele pelo que gastarmos. – Remus disse enquanto ajudava a Judie a arrumar o material em cima da mesa.




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A passagem que James e os marotos tinham achado no terceiro ano, encurtava o tempo de chegar à cozinha em dez minutos. Porém, já haviam se passado meia-hora e os dois não estavam nem perto do que Peter chamava de paraíso. Isso porque tinham muitas pedras a serem puladas, e alguns bichos que faziam Lily parar e ficar reclamando até que James desse um jeito.



No entanto agora tinham chegado num impasse. Havia muita lama no chão, naturalmente proveniente de algum vazamento de alguma parte do castelo. Só que Lily se negava andar naquilo.


-Escuta James, acho melhor voltarmos! – Lily suspirou. – Eu deveria saber que vir a uma passagem desconhecida com você não seria uma boa idéia. Eu não vou sujar todo o meu sapato, o que eu diria às pessoas? Que fui a alguma guerra? Nem pensar, eu sou a monitora chefe ainda tenho uma postura a zelar.


-Já conheço esse discurso. - Foi à vez de James suspirar. – Só uma solução para o seu problema.



-Voltarmos... – Mas Lily não completou a frase, pois James a pegou no colo, e ela começou a espernear e a gritar. – Me coloque no chão agora!



-Tem certeza de que quer se sujar toda de lama? – respondeu ele, que começara a andar. – Se for a sua vontade eu faço, Lily.



-Nem pense em fazer isso! – A ruiva berrou já no máximo de sua vermelhidão.



-Você se estressa demais! Mas até que eu gosto disso.



-Ah! Sim. Disso eu já sabia, você faz questão de me deixar estressada!



-Pronto. Chegamos!


-Então me coloque no chão! – Falou Lily vendo que tinham chegado num chão acinzentado em frente a uma porta.




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Sirius tinha ido buscar Adones com Ana. Ele gostava de deixá-lo com as garotas, já que assim podia marcar encontros com outras sem que o gato as atacasse. Isso porque ele ainda não tinha perdido a sua mania de “proteger” Sirius das mulheres. Mas o garoto sentia falta do gato quando estava sozinho, e também tinha que Lily martelava em sua cabeça dizendo que o gato era dele e quem tinha que cuidar era ele.



Agora, já com Adones no colo resolveu ir ao jardim. Não tinha mais nada o que fazer e a primavera deixava tudo mais bonito, apesar de ele preferir o inverno. Chegando lì avistou Snape que estava distraído lendo um livro. “Vítima perfeita” pensou o maroto, mas como não tinha platéia e nem estava junto a James, resolveu deixar o “seboso” em paz. Contudo, achou melhor sair dali. Se Snape o visse, teria de atacá-lo, era uma questão de princípios, pensou Sirius.



Chegando no lugar onde as barracas estavam sendo armadas, viu de longe Ester terminado a decoração. No outro extremo avistou Mell e Peter tentando conjurar placas de plástico. Parecia que a menina tinha dificuldades em transfiguração, e Peter, bem, até hoje Sirius não entendia como ele havia se tornado um animago. Deveria ajudar? Se alguma barraca fosse ganhar a sua em popularidade seria aquela, e se ele nem quis montar a própria barraca, porque iria querer montar a deles? Mas exibir sua maestria conjurando as placas era uma ótima idéia, e foi com esse pensamento que ele se aproximou dos dois grifinórios.



-Olá – Disse ele com um dos seus sorrisos mais simpáticos. – Querem ajuda?



-Almofadinhas, não conseguimos conjurar essas placas! – Informou Peter.



Se a sua solidariedade chegar a ponto de conjurá-las... – Disse Mell visivelmente cansada, sentando-se na grama.



-Claro. – Sirius falou conjurando as placas. – Vejam e aprendam. Depois não vão sair por aí espalhando que eu sou o mais inteligente de Hogwarts, porque não estou com vontade de ceder favores a todo mundo. Sintam-se privilegiados.



Obrigado! – Disse Peter aliviado por ter menos uma coisa a fazer.



-Ah! Sim. O ser mais inteligente e generoso de Hogwarts, ou melhor, do mundo inteiro não quer terminar o serviço todo? – Disse Mell irônica – Já que é tão fácil para você?



-Nunca faria isso, Mell. – Sirius riu. – Como você disse, eu sou um cara generoso e algum mérito vocês têm de ter sobre a barraca de vocês.


- Claro! – Mell concordou, se levantando. - Se não vai ajudar, faça o favor de não atrapalhar. Venha Peter.



-Fica me devendo uma pelas placas, Mell. – Sirius sorriu. – Não se esqueça.



-Eu não te devo nada, mas em todo o caso tenho certeza de que você vai me lembrar sempre deste seu favor. – Disse Mell



-Com todo prazer. – Sirius sorriu mais uma vez. – Rabicho, nos vemos mais tarde.



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Remus e Judie estavam montando o sanduíche. Ambos tinham a mão suja. O primeiro com molho de tomate, e a segunda com maionese. Só que Remus sem querer esbarrou com uma das mãos no queixo, o sujando. Sendo assim Judie começou a rir.



-Do que está rindo? – Remus perguntou, mas Judie não conseguiu responder. – Você está rindo de mim? Não tem noção do perigo?



-Se olhe no espelho. – Judie se controlou um pouquinho.



-Ah! Isso... – Disse Remus se olhando em um espelho pequeno que tinha no aposento. – Nem tem tanta graça. Pare de rir, Judie. Vai ficar rindo? Então está bem...



Remus foi em direção à garota, e esta chegou para trás percebendo a intenção do maroto.



-Nem pense em fazer isso, Remus! – Judie disse, já quase encurralada.



-Você tinha que pensar duas vezes antes de rir de mim. E depois tem que eu também quero rir!



Ele colocou as duas mãos sujas de tomate sobre o rosto da menina. E esta por sua vez, espalhou maionese no rosto dele inteiro, obrigando-o a fechar os olhos e possibilitando sua fuga.



-Você acha que venceu? – Perguntou Remus rindo, Judie também ria. – Você quis guerra, agora vai ter guerra...



Mas neste momento, Eli apareceu, perguntando o que havia acontecido.



-Um pequeno acidente. – Disse Remus imediatamente. – Mas está tudo sobre controle.


-Exatamente. Eu, já venci o problema. – Judie falou para Eli, mas deu um sorriso triunfante para Remus.



-Pode ir Eli. – Remus falou. – Você não pode ficar o dia todo aqui não é?



-Sim, sim. – Disse a elfa, e agora foi Remus quem lançou um olhar triunfante a Judie. – Estou tendo muito trabalho com os colegas de vocês. Eles discutem por tudo...




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Lily e James entraram na cozinha. Ela emburrada e ele cansado, afinal carregou a menina por um bom pedaço. Mas logo estavam sendo encaminhados a uma mesa e um fogão pelos elfos.


-O que vamos fazer? – Perguntou James.



-Acho que devíamos fazer chocolate! – Disse Lily pegando barras de chocolate de vários tipos com Eli. – Afinal é Páscoa.



-Pois eu acho melhor fazermos tortas de morango! – James retrucou. pegando uma cesta cheia de morangos com um elfo amigo. – Todos já estarão enjoados de chocolate justamente por ser Páscoa, Lily.



-Ninguém em sã consciência simplesmente enjoa de chocolate! – Lily disse autoritária.



-Eu enjôo, Lily. – James falou já separando os morangos em uma tigela. – Eu acho que tortas de morango são a nossa melhor escolha!



-Chocolate! – Lily berrou.



-Torta de morangos, Lily!- James falou baixo, mas energicamente.



Eu já disse que vamos fazer chocolate!



-Só que você não toma as decisões sozinha, e eu quero tortas de morango.-Todos os elfos já rodeavam o casal.



-Ei crianças! Já não falei para não discutirem quando estou longe? – Sirius adentrou a cozinha roubando as atenções para ele. – Eu não gosto de perder nenhuma delas.



Não se mete, Almofadinhas. – Disse James enquanto o melhor amigo comia um pedaço da barra de chocolate. – Estamos tento uma discussão séria.



-Eu não estou discutindo. – Afirmou Lily. – Vou fazer chocolate e pronto. Nada de tortas de morango.



-Que estresse! – Sirius falou. – Por que cada um não faz uma coisa? Assim podemos ter tortas de morando e chocolates, e até quem sabe morangos com chocolate?



-Ótimo! – Disse Lily começando a derreter o chocolate em banho-maria e a cozinha voltando a sua movimentação normal, enquanto Sirius comia uns biscoitos e James olhava para os morangos.



-Lily... – James chamou.



-O que foi agora? - A ruivinha se virou, e viu que o maroto fazia aquela cara de quem ia pedir alguma coisa. – Nem pense que vou desistir dos chocolates...



-Não é isso. – James olhou novamente para os morangos e disse. – Eu não sei fazer tortas de morango...




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-Alice e Frank desceram para almoçar, já que haviam terminado a seleção das músicas. Os dois haviam achado estranho que tão poucos grifinórios sétimo-anistas estivessem à mesa, na verdade além deles, só haviam visto Ester e Edward. Mas Frank se lembrou que muitos estavam trabalhando na cozinha e que por isso almoçariam por lá mesmo.



-Mas e a Mell? – Disse Alice. – Ela não pode ficar sem almoçar!



-Calma. – Falou Frank divertido – Olhe para trás.



-Olì amiga! – Alice cumprimentou Mell que apenas se sentou em frente ao casal. – O que houve?



-Estou exausta! - Mell disse se servindo dos bolinhos de queijo e do arroz. – Além de aturar o Peter, que não sabe fazer nada, ainda tive que aturar as gracinhas do Sirius.



-E a barraca? – Perguntou Frank.



-Ainda falta muita coisa a ser feita. Mas no fim acho que vai ficar legal.



-Tenho certeza que sim. – Alice falou tentando animar a amiga. – Se pudesse te ajudaria, mas só agora terminamos com as músicas, e o Remus pediu para vermos também a iluminação.



-Não tem problema! - Mell falou já mais bem-humorada. – Amanhã vocês arranjam um tempinho para ir à minha barraca que fica tudo certo.




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Na cozinha, Remus e Judie terminavam de arrumar os sanduíches em caixas de papelão, enfileirados um a um e cobertos por um plástico. O aposento estava armadíssimo e tão limpo que jamais poderíamos imaginar o que acontecera ali. Remus e Judie também estavam limpos, como se não tivessem se lambuzado de maionese e tomate.



-Nós parecíamos crianças hoje... – Judie deixou escapar.



-Aprendi com os marotos que isso é bom, faz bem. – Remus disse se erguendo e olhando para Judie. Como ela ficava bonita de cabelos soltos, pensou.



-Não sei como conseguimos terminar tudo a tempo! - Judie disse pegando a caixa de pães e colocando encima do grande balcão. – Acho que trabalhamos bem juntos.


-Trabalhamos e nos divertimos. - Remus sentou-se junto à mesa sendo acompanhado de Judie.


-Nos divertimos muito mais do que trabalhamos.



-Você fala por você, que ficou rindo à toa da minha cara suja.



-Você tem de admitir que estava engraçado. – Judie falou provocante. – Deveria ter tirado uma foto para todo mundo ver...


-Você quer provocar a minha ira novamente? – Remus desafiou, rindo.



-Eu? – Judie falou aproximando-se. – Como se você pudesse fazer alguma coisa...



-Dúvida ainda? – Remus riu. – Não é porque não tem mais molho de tomate que eu não possa me vingar.



-Ah é? E o que você pretende fazer?



Eles estavam muito próximos, e então, Remus não resistiu e passou a mão pela cintura da garota enquanto encostava seus lábios nos dela. Ambos ficaram correspondendo ao beijo que parecia ter durado uma eternidade para acontecer.



-Viu? – Remus disse quando recuperou o fôlego.



-Acho que irei rir de você mais vezes! - Judie falou meio envergonhada para logo depois ser calada por um novo beijo.




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Finalmente, lá pelo pôr-do-sol, Lily e James haviam terminado os doces. Sirius que ficou por ali o tempo todo “para o caso de uma nova discussão”, deu um salto quando o último morango coberto de chocolate foi devidamente embrulhado.



-Até que em fim terminamos! – Sirius quase gritou.



Terminamos, uma vírgula! – Lily exclamou – Sirius você não fez nada, só ficou aí comendo e falando besteira.



-Nem adianta fazer essa cara, Almofadinhas. – James disse se espreguiçando. – Só quem trabalhou aqui fomos a Lily e eu.



Você quis dizer a Lily e os elfos, não é? – Sirius sorriu enquanto James fazia uma careta. – Nem a sua torta preferida você sabia fazer, ainda bem que os marotos são muito queridos pelos elfinhos. – Lily fazia um sinal de concordância, e então Sirius se dirigiu a ela. – E você é uma ingrata Lily, se não fosse por mim vocês ainda estaria esgoelando chocolates e torta de morango...



-Já chega Almofadinhas. – James falou antes que Lily começasse a discutir. – Já entendemos. Agora, será que podíamos ir aos jardins ver como ficaram as barracas?



-Chegando aos jardins, a barraca que mais chamava a atenção era a de Mell e Peter. Parecia que os dois tinham acabado de montá-la, já que Peter estava pendurando uma plaqueta dizendo que para jogar, eram necessárias no mínimo duas pessoas, e no máximo dez. Enquanto Mell estava totalmente deitada na grama.


-Vamos até lá. – Apontou Sirius sendo acompanhado por James e Lily.



James e Lily foram falar com Peter que explicava as regras do jogo para eles. Enquanto Sirius sentou-se sorrateiramente ao lado de Mell.



-Você está viva? – o garoto perguntou dando um susto na garota que ainda não o tinha visto.



-Se meu coração não parar agora com esse susto! – Ela respondeu.



-Já que está viva, ainda me deve uma. – Sirius sorriu quando a menina se sentou para encará-lo.



-Já te disse que não te devo nada! – Mell falou irritada. – Você gosta de me perturbar...



-Você é quem gosta de ser perturbada. – Sirius falou calmamente. – Já que me deve um favor é só perguntar o que eu quero. Prometo que não vou pedir nada demais...



-Você não desiste! – Ela falou derrotada. – O que você quer que eu faça?



-Deixe a gente jogar, eu, você, Lily e James. – Sirius falou sorridente. – Peter fica no comando.



-Se é para você me deixar em paz...



-Ei! Lily, Pontas ? – Sirius chamou – Vamos jogar?



Claro... – James ia falando, mas foi interrompido.



-Que não! – Lily fez valer seu cargo de monitora. – Só podemos jogar amanhã.



-Mas amanhã eu vou estar ocupado, Lily. – Sirius sorriu e James completou.-E alguém tem que testar o jogo não é mesmo?



-Sendo assim... – Lily se rendeu.



-Eu e Lily contra você e Mell – James falou com Sirius.



-Nada disso. - Discordou Lily. – Eu e Mell contra vocês dois.



-Não reclame quando perder, Lily – Disse Sirius.



E os quatro entraram no labirinto. O jogo acontecia da seguinte forma: cada um colocava uma espécie de mochila que ficava para frente e não nas costas como as normais. Nestas bolsas, haviam bolas cheias de água colorida. O time vermelho e azul teria de acertar um no outro as bolas, e os pontos eram computados magicamente. O time menos acertado e que acertasse seria o vencedor.



Lily foi a primeira a ser atingida. Sirius e ela se encontraram cara-a-cara, e o moreno não teve duvidas quando jogou a bolinha azul sobre a ruiva, que ficou ensopada. Querendo vingança, a ruiva correu par alcançar Sirius, mas não percebeu que do outro lado havia outro maroto. James acertou uma bola em cheio nela.



-Ah não! – A ruiva berrou. – Você não!



James riu, e ao contrário de Sirius não fugiu, o que fez com que fosse atingido não só por uma bola vermelha, mas por duas. Mell escutou o grito da amiga e veio socorrê-la.



-Isso é injustiça! – James falou ensopado. – Duas contra um.



O Maroto começou a correr. As duas meninas decidiram se dispersar. Mell foi atrás de James e Lily de Sirius. O problema foi que cada uma encontrou o que a outra estava procurando. Mell levou duas boladas seguidas de Sirius que ainda parou para rir.



-Ei! Eu não sou palhaça não! – Falou Mell atingindo Sirius, que ainda estava seco.



Sirius ainda correu um pouco, e depois voltou para pegar Mell por trás, e a menina irritada, jogou todas as suas bolas de uma vez, errando várias. Essa atitude foi a mesma tomada por Lily, mas James foi mais gentil que Sirius, que riu e falou que a garota agora estaria ferrada. Quando Lily olhou desesperada para James por ter percebido que só ele tinha “munição” agora, ele só sorriu e disse:



-Não precisa ficar com medo, Lily – James disse com um sorriso. – Eu não sou covarde, pode ir lá pedir mais munição ao Rabicho.



-Obrigada – Ela disse acreditando, quando foi atingida por uma bola encima da cabeça.



-Eu vou te matar James... – Disse Lily que começou a correr em busca de munição.



Conclusão, depois do jogo estavam todos extremamente molhados e cansados e como Sirius previra , ele e James venceram.



-Eu preciso de um banho! – Falou Lily – Vamos logo!



-Você quer tomar outro banho, Lily? – James brincou.


-Eu quis dizer um banho de verdade! – Lily falou agora mais para Sirius e James. – Depois ainda temos um plano à bolar.



-Remus e Judie. – Disse Sirius para James que não tinha entendido a deixa.




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Remus e Judie vinham para o salão comunal. Mas quando a mulher gorda lhes deu passagem, eles viram uma cena no mínimo incomum. Lily estava debruçada sobre uma mesa com uma pena na mão, e dois pergaminhos. Sirius e James estavam debruçados sobre a ruivinha lendo o que ela escrevia, e pelo que viam davam sugestões.



-Vamos ver o que eles estão aprontando. – Remus disse para Judie que também estava desconfiada.



O mais novo casal grifinório, escondeu-se atrás de uma das poltronas para escutar o que era dito pelo trio suspeito.



-Ainda acho que essa idéia das cartas não é boa. – Disse Lily.



-Não conseguimos pensar em mais nada... – James falou.



-E minhas idéias dão sempre certo. – Sirius inflou o peito. – Confiem em mim, quando o Remus receber uma carta da Judie e ela a dele, eles vão ver o quão lerdos são, e se entenderão.



Atrás da poltrona...



-Eu não acredito! – Disse Judie.



-Essa fala é minha mocinha... – Disse Remus. – Mas pode deixar que eu já sei o que fazer.



-O que? – Judie perguntou curiosa.



Você vai ver. – Remus falou enigmático. – Com sorte, eles levarão uma bronca da McGonagall. Mas não conte nada a Lily sobre a gente.




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O dia seguinte amanheceu com um lindo sol brilhante. E desta vez, para o alivio de Lily que esperava junto a Judie os marotos descerem, todos acordaram cedo, incluindo James. Nem abriram os ovos que ganharam da família.



Cada um após o café se posicionou em sua barraca, sendo que Alice e Frank na radio.



Lily já ia arrastar James para a barraca mais uma vez quando ele fez um feitiço para que as comidas se servissem sozinhas, e exigissem pagamento. Também fez esse feitiço para a barraca de Remus e Judie, afinal eles tinham que aproveitar a festa para o plano dar certo.


O projeto de Remus estava sendo um sucesso! A barraca de Mell e Peter era uma das mais movimentadas, tinha uma fila enorme já pela manhã. Outra barraca com fila era a de Sirius e Ester. A barraca da salada mista, não oferecia frutas como quem olhasse a decoração poderia achar. Nela se fazia a brincadeira da salada mista. Você rodava uma roleta e dependendo da fruta você ganhava um presente de Ester ou Sirius. No caso de Pêra a pessoa apertava a mão de um dos dois, uva ganhava um abraço, maçã um beijo no rosto e Salada mista um selinho. Os doces de Lily e James também foram bem aceitos, muitos comeram chocolate, outros tantos preferiram a torta de morango, mas o preferido era morango coberto de chocolate. Os sanduíches de Judie e Remus também estavam vendendo bem, e a bebida mais desejada era suco de abóbora. Edward que tinha ficado responsável pelo o que eles chamaram de serviço coruja, também estava tendo muito trabalho. Várias pessoas queriam mandar recados e aproveitar a festa para arranjar um par.



As músicas eram um espetáculo à parte, e quando começou a tocar “Twist and Shout”. Todos que podiam foram para o centro dançar. E foi nesta hora que James chamou Lily para dançar e ela surpreendentemente aceitou.



Entre rodopios, Lily e James puderam observar que outro casal dançava. Remus e Judie, e como James enfatizara, pareciam mais que amigos. Lily ainda falou que teria de pedir desculpas a Sirius porque ao que tudo parecia, o plano havia dado certo. E quando a música acabou Lily e James foram direto contar a Sirius o que tinham visto.



-Eu não disse que ia dar certo? – Disse Sirius enquanto apertava a mão de uma corvinal.


-Mas não era só esse o casal que dançava. – James falou intrigado com a fila de meninas na barraca de Sirius. – McGonagall e o Felix também pareciam mais que amigos.



-Tá brincando? – Sirius disse antes de dar um selinho numa Lufa- Lufa. – Agora pode até ser que ela alivie o número de detenções!



-Não acho que ela vá fazer isso! – afirmou Lily, e depois que ele deu um beijo no rosto de uma terceiranista grifinória, ela perguntou. – Como você consegue?



O que eu posso fazer se todas me querem? – Sirius falou cheio de si – Quer saber a minha teoria, Lily?



-Não Sirius, ela não quer. – James se precaveu tampando os ouvidos da ruivinha e a arrastando para outro lado.



Por que eu não posso ouvir? – Lily perguntou já começando a se irritar.



-Você não ia gostar. – James falou não querendo arranjar mais uma briga. – Acha mesmo que deu certo o plano?



-Pela cara da Judie eu tenho certeza! - Lily falou animada.



-Essa semana eu só quero saber de descansar – A ruivinha falou sonhadoramente. – Quem sabe estudar um pouquinho para os NIEM’S...



-Você está tão cansada assim? – James falou com um olhar meio culpado. – Se soubesse...



-O que você andou aprontando? – Lily perguntou já nervosa.



-Sabe, lembra que eu prometi troco quanto ao desfile? – James falou rápido. – Então, eu costumo cumprir o que eu prometo.



-O que você fez? – Lily estava tentando se controlar para não berrar.



-Eu te inscrevi no “Vale a pena ver de novo”. – James disse olhando para o chão.


-VOCÊ O QUÊ? – Lily gritou – Eu não vou, James Potter!



Mas... É só... – James tentou falar.



-Já sei as regras. – Lily falou e antes de sair correndo. – Não dirija a palavra a mim senão você corre risco de vida!




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Sirius, James e Peter estavam cada um em sua cama. Remus ainda estava tomando banho. Peter ia conversar com os amigos, mas estava tão exausto que acabou por dormir, enquanto James e Sirius encaravam o teto, pensativos.


-O que aconteceu? – Perguntou Remus ao sair do banheiro. – Levaram alguma bronca da McGonagall?



-O quê? – Perguntou Sirius. – Eu acho que nunca mais ela irá brincar conosco.



-Eu acho que ela e o Felix de criaturas mágicas estão namorando ou algo do tipo. – James falou sem encarar os amigos.



-Eu acho que isso é culpa minha... – Remus deixou escapar aguçando a curiosidade de Sirius.



-E você? Finalmente se acertou com a Judie? – Sirius indagou, já sabendo a resposta.



-Claro! – Remus respondeu.



-Me agradeça então. – Sirius falou cheio de si.



Não. – Remus balançou a cabeça. – Não foi seu plano que nos uniu. É, eu descobri o planinho de vocês e coloquei as cartas para McGonagall e Felix, achando que pelo menos um deles fosse dar uma bronca em vocês ao descobrirem a verdade.



-Não acredito que você fez isso! – James finalmente os encarou. – Ainda bem que o plano de Sirius deu certo para os nossos queridos professores.



-Quer dizer que vocês já tinham se acertado? – Sirius indagou. – Não acredito, um desperdício de minhas idéias brilhantes.



-Não achei legal vocês se meterem. – Remus disse sério. – Eu tinha dito que não queria.



-A gente só queria ajudar. – James falou simplesmente.



-Já sei James. – Sirius sorriu. – Se deu certo até com a McGonagall, pode dar certo com você e a Lily.



Não vai dar certo. – James falou cabisbaixo. – Brigamos. Eu contei a ela sobre o vale a pena ver de novo.



-Quê? Você a inscreveu? – Sirius indagou.



Foi. – Disse James desanimado, enquanto ouvia broncas de Sirius por ter contado, e de Remus por ter inscrito a monitora-chefe.



-Chega gente! – James falou rápido. – O que está feito, está feito.



Jura? – Remus perguntou irônico.



-Mas eu também fiquei triste hoje. – Sirius disse no fim. – Descobri que dez solteiras não foram na barraca hoje. Uma era a Lily, tudo bem. Duas gostam de alguém. Seis não quiseram enfrentar a fila e, bem, a última foi a Mell.



-A Mell, não ia lá te dar esse gostinho não é Almofadinhas? – Remus disse logo.



Mas eu descobri que ela prefere o Diggory a mim. – Sirius deu um sorriso – Até a namorada dele já admitiu que eu sou mais belo e charmoso que ele.



Realmente você deve tirar um dia de luto porque uma garota te acha menos bonito que o Amos. – Remus disse mais uma vez irônico.


-Se vocês me dão licença eu vou dormir. – James disse, apagando a luz.



-Mas eu fiquei bolado de verdade! – Sirius falou, mas ninguém tinha sobriedade (devido ao sono) suficiente para responder.



Nota da autora :Eita Páscoa atrasada e como ela tinha sido anunciada, mas enfim, ela chegou. Espero que a Páscoa de vocês tenha sido boa. Na minha teve minha família por parte de pai, por parte de mãe e muito chocolate(ganhei o ovo do Kynder ovo e do Traquinas e ainda bombom).



Bom este capítulo demorou mas eu fiquei doente durante quase uma semana, depois troquei de pc e só graças a Usako não perdi o capítulo todo. Espero que gostem dele porque eu fiquei o dia inteiro escrevendo, não fiz mais nada, só um pouquinho de conversa no MSN.Me desculpem pela demora.



Bom, Remus e Judie se acertaram finalmente. Me digam se ficou legal? Eu não gostei muito.E nem eu sei direito o que será o próximo capítulo. O que vocês preferem Jornal ou Vale a pena ver de novo primeiro?



Vocês me ajudam muito mandando sugestões e perguntas para o Hogwarts News! Muitíssimo obrigada!



Ah! E quem nunca brincou de guerra de bola cheia de água?



Vocês não sabem o quanto adoro o comentário de vocês! Se não respondi direito ou se esta nota ta uma droga é porque eu estou com a minha coluna doendo de passar o dia inteiro escrevendo este capítulo.



Muitos beijinhos e até o próximo capítulo!



P.S. A Carol agradece a todos por pedirem a volta dela e acho eu que no próximo ela escreve a nota dela. Ela ta muito cansada e por isso não escreveu hoje. Pediu desculpas.

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