</i>'Pertence a Draco Malfoy'




- ESTAMOS AQUI NA FINAAAL DE QUADRIBOL! COM NADA MAIS, NADA MENOS QUE ‘GRIFINÓRIA...’! – Anunciara Lino Jordan, e todos da arquibancada foram ao delírio quando Harry entrou no campo, ao lado de muitos outros jogadores, como Gina e Rony. - ... E SONSERINAAAA! – Terminara, e todos que assistiam a final da copa de quadribol em Hogwarts prenderam a respiração.

Draco Malfoy, Lucas Scoot, Zabbine, Léo e outros, entraram no campo. O loiro trocando olhares assassinos com Harry. Isso era evidente, parecia que ambos duelariam a qualquer hora.

Hermione estava ‘definitivamente’ com o coração na mão. Embora ela e Harry não estivessem em seus melhores momentos de afinidade, ela ainda se preocupava com o moreno, e conhecendo um certo loiro como conhecia, sabia que essa partida ia além da busca pela taça de quadribol. E o pior, é que Harry também estava sob esta mesma perspectiva. ‘Droga!” Xingara. Ela já esclarecera a maior parte de desentendimentos entre ela e Harry, embora o moreno não conseguisse ver com bons olhos sua relação com o loiro. Ela tivera logo mais cedo uma séria conversa com Draco, pedindo à ele pra que não transformasse tal jogo em uma competição contra Harry. O loiro só dissera num sorriso cínico “Eu só quero esmagar o Potter cicatriz. Apenas pela sonserina. Quadribol é quadribol, Herms.” Concluira, mas algo em seu sorriso malicioso dizia à garota que ainda havia muito a esperar.

- ESSE JOGO PROMETE, MEUS CAROS AMIGOS... AINDA MAIS PORQUE O CAPITÃO DA SONSERINA, DRACO MALFOY REATOU SEU NAMORO COM HERMIONE GRANGER, A QUERIDINHA DO POTTER... UHH, APOSTO COMO O POTTER NÃO ESTÁ NADA SATISFEITO COM ISSO... – Narrara Lino, sob um olhar mortal tanto do moreno quanto do loiro em questão. – E PRA QUEM SERÁ QUE A SRTA. GRANGER ESTÁ TORCENDO? – Pausara. – PRA GRIFINÓRIA DOS JUSTOS, A QUAL TANTO ELA QUANTO SEUS MELHORES AMIGOS PERTENCEM? – Pausara novamente. – OU A SONSERINA DOS OUSADOS? A QUAL SEU NAMORADO E TAMBÉM CAPITÃO PERTENCE? – Dissera, Hermione o olhara com reprovação.

“Idiota...” Seu coração disparando ao ver que Draco voava em sua direção, mantendo um sorriso sarcástico impagável no rosto. Aproximou-se de onde Hermione estava, e a beijara calmamente, sobre acenos, gritos, suspiros e uivos de todos ali. Envolveu-a de forma possessiva. Mordendo o lábio inferior da garota, enquanto ambos davam um sorriso durante o toque.

“Draco, eu disse que...” falara ela, num sussurro, durante o abraço.

“É só um jogo pra mim.” Afirmara ele, num sorriso safado, como se soubesse o sermão que se escondia por trás das recomendações da garota.

Hermione sorriu, vendo-o voltar ao campo sob os olhares de todos ali.

- UAL! ISSO FOI... UUUU-HUU... BEM QUE SEMPRE DIZEM NÃO É? AS QUIETINHAS SÃO SEMPRE AS PIORES... – Pausara o narrador. - OKAY, APERTEM AS MÃOS SENHORES... – Falara Lino, enquanto Harry e Draco apertavam suas mãos com ódio mortal.

“Pronto pra perder a última vitória que lhe resta, Potter?” Provocara Draco, num semi-sorriso, comentário este, que só o moreno ouviu.

“É o que veremos, Malfoy.”

O jogo começou de maneira tempestiva. Exceto para Draco e Harry, que ficavam voando cada vez mais alto à procura do pomo.

- E 30 PONTOS PRA GRIFINÓRIA! – Animara Lino.

Os gritos entre rivais e aliados se confundiam, uma fato é que ‘WEASLEY É NOSSO REI!’ transformara-se num hino durante o jogo. Tanto torcedores da grifinória quanto sonserina o recitavam com louvor.

- PARECE QUE MALFOY VIU ALGO QUE ‘DEFINITIVAMENTE’ HARRY POTTER PASSOU DESPERCEBIDO...

O moreno virara à procura de Malfoy nesta mesma hora, tentando observar o que perdera de vista. E sim, era verdade, Draco voava em uma velocidade incrível perseguindo algo. Os cabelos loiro platinados caindo sobre seu rosto, enquanto voava atrás do pomo. Hermione dera um leve sorriso ao vê-lo, afinal, “POR MERLIN!” ele realmente era... Irresistível. Os músculos perfeitamente moldados pelo quadribol, a garra com a qual perseguia o pomo. Adorava tudo aquilo. Exceto pelo fato de estar disputando com Harry, e grifinória, por sinal.

Tudo pareceu piorar no momento em que Harry e ele estavam emparelhados, esticando suas mãos para tocar o maldito pomo. A castanha temia por ambos, droga! Tremia de tão nervosa que estava.

- OWWW... PARECE QUE A DECISÃO DA PARTIDA ESTÁ NAS MÃOS DOS NOSSOS APANHADORES, E TAMBÉM CAPITÃES POR SINAL... – E sobre um silêncio cálido, a arquibancada da sonserina vibrara no momento em que o loiro dera um esbarrão em Harry, fazendo-o cair da vassoura (em uma distância de um metro, mais ou menos) (a queda não fora nada perigosa ou séria) , e tocara o pomo. Ele abraçara todos da equipe com entusiasmo. – 150 PONTOS PRA SONSERINAA!

Voara totalmente suado e com um sorriso arrogante de orelha à orelha até sua namorada.

Ela pulara em seu pescoço, também sorrindo. Ambos se abraçaram forte.

- Droga, Draco! – Falara, nervosa.

O loiro abrira as mãos da garota e pusera o pomo delicadamente entre elas. Ela nem fora capaz de dizer nada, pois ele lhe beijara desejoso. Suado e ofegante.

- AARGH! TÁ NOJEEEENTO... – Dissera, separando-se dele bruscamente. – Vai tomar um banho, vai Malfoy!- Ele sorrira.

- Isso foi um convite?

- Há-há. – E separaram-se.

- Eu sei que vai parecer estranho eu te falar isso, mas... – pausara, fitando-a. – Acho que você deveria falar com o Potter cicatriz. – Indicara. – Afinal, ele é o perdedor. Em todos os sentidos, uHUHSAUSuhaus.

Ela o olhara, incrédula.

- Não se importa se eu for dar o meu apoio pro Harry? – Perguntara, de cenho franzido.

- Contanto que esteja em meia-hora na entrada da grifinória, tudo bem.

- O que vai ter na entrada da grifinória?

- Bom, vamos nos encontrar e de lá vou te levar até a festa, lembra?

- Ãhn? Festa? Que festa?!

- Festa de vitória da sonserina!

- Eu não lembro de ter sido convidada.

- Eu mando por lá, acho que mereço pelo menos levar minha namorada a festa, não? – Pausara, com ironia. – Até porque, na última festa em que fomos eu fui um imbecil.

- Tenho que concordar, Sr. Malfoy. – Falara num sussurro.

Ela seguira. Fora na direção de seus amigos. Todos desanimados.

- Er... Foi uma boa partida. – Dissera, no silêncio mórbido que imperava.

- Valeu Mione. – Falara Gina, em um sorriso morto. Era a única que ainda a tratava relativamente bem.

Rony dera um sorriso também nada empolgado à amiga.

Harry era o único que a ignorava.

- Okay... – Começara, sentindo-se uma estúpida. – Eu... Vou indo.

~**~

- O que eu visto , Merlin? O QUE EU VISTO SE A DROGA DA FESTA É DAQUI A QUINZE MINUTOS?! – Desesperara-se a castanha.

- Mi... – Chamara Gina, entrando no quarto na hora certa. Como se já soubesse que a amiga precisava de sua ajuda.

- AIIII, GRAÇAAAAS A MERLIN! – Falara Hermione correndo pros braços de Gina. – SOCORROOOOO RUIVA! EU PRECISO DE UMA ROUPA PARA IR Á...

- Festa da sonseria. – Completara, Hermione franzira o cenho. – É, eu sei Mi. Já fizemos toda essa preparação antes lembra?

- Verdade. Mas agora é diferente, beeeeeeeeem diferente, porque eu e Draco reatamos e ele é o capitão e essa foi a vitória durante a final de quadribol, na qual ele apanhou o pomo vencendo a disputa patética que mantinha com Harry e...

- Calma, calma, Mi! Respira, respira... – Dissera a amiga, divertida.

- NÃO EXISTE CALMA NO MEU VOCABULÁRIO SRTA. WEASLEY! – Pausara, fitando seu relógio. – DROGA1 AGORA SÓ TNEHO DEZ MINUTOS PRA ENCONTRAR E VESTIR UMA ROUPA!

- Credo Mi! Nem tomou banho, argh! Se eu fosse você tomaria um bem demorado, já que... er... provavelmente o Sr. Malfoy-egocêntrio-em-pessoa vai querer comemorar de uma forma nada convencional... – Dissera a ruiva com malícia no tom de voz, assistindo Hermione corar.

- O DRACO NÃO É ASSIM OK?! SUA RUIVA PERVERTIDA! – Completara jogando uma almofada na amiga. – EU HEIN! Além disso, é lógico que eu já tomei um banho, dã!

- OKAY, EX-CDF... VAMOS VER... COMO QUER PARECER NA FESTA?

- EU... EU NÃO SEI... CONTANTO QUE EU ENCONTRE UMA ROUPA BOA O BASTANTE, O RESTO NÃO IMPORTA.

- Que tal essa saia de pregas?

- Não Gina! ARGH!

- Tá. Hm, que tal um vestido heim? Pelo menos é mais fácil de tirar. – Dissera a garota, divertida.

- Gina Weasley! Não adianta ficar insinuando essas asneiras. Pode perguntar diretamente, se quiser. Pelo menos eu me sinto mais á vontade assim.

- Okay. Okay. – Dissera a ruiva empolgada. – Então... Você e o Malfoy já...?

- Não. – Respondera Hermione, segura.

- COMO NÃO?! – Berrara. – POR MERLIN HERMIONE! O MALFOY TEM A FAMA DO TAMANHO DO MUNDO AQUI POR HOGWARTS E... VOCÊ VEM ME DIZER QUE ELE AIB DA NÃO...? Quer dizer, ele nem tentou?

- Não!

- ENTÃO VOCÊ AINDA É VIRGEM?

- SOU! Óbvio! Agora, se não se importa, temos que arrumar uma roupa decente pra mim porque eu tenho uma festa pra ir daqui a cinco minutos!

- Por meeerlin!

~**~

Draco caminhava displicente até a entrada da grifinória. Nunca se sentira tão bem, e poderia dizer sinceramente que a amara. E ela era única. Hermione Jane Granger. Parou para analisar tudo o que já havia acontecido entre eles. Quando ela o encontrara estuporado no corredor, o acordo, a arrogância de ambos, o sentimento de posse com o qual lidavam com o falso namoro, os beijos quentes, as conversas, as confissões, as provocações. Tanta coisa em uma pequena parcela de tempo. Ele a desprezava pouco tempo atrás, e depois de conhecê-la realmente já não tinha idéia do que sentia pela castanha. Na verdade, ele dissera que a amava durante a conversa com Pansy Pakison por outras razões, não porque tinha certeza disso, embora suspeitasse de si mesmo. Ele dissera, primeiro porque poderia haver uma possibilidade remota da garota estar ouvindo tal conversa, mas... No momento em que dissera as palavras, saíra real demais. Ele mesmo se assustara com a verdade de suas palavras. Além disso, o segundo motivo é que isso tiraria Pansy de seu pé. “E só Merlin sabe o quanto aquela garota é uma pirada!” Pensara o loiro, indiferente. Agora ele iria levar Hermione à festa. E esperava não estragar tudo dessa vez... Ele se atrasara, porque... Bem, ele é um Malfoy! Não importa o que faça ainda continua irresistível, tsc. Então ele a viu. Ela não o surpreendera, porque agora o loiro sentia cada vez mais que em todos os aspectos já a conhecia. Ela era Sua , assim por dizer. Hermione estava usando um vestido demarca trouxa, salto alto e fino. Parecia uma deusa. Seu cabelo estava em cachos perfeitos como sempre fora. Draco lhe dirigiu um sorriso sedutor e beijou-a com desejo.

- Nada a mau pra uma sangue-ruim. – Retrucou irônico, fitando-a descaradamente.

- OLHA AQUI MALFOY, SAGUE-RUIM É A SUA... – E ele a beijou outra vez, fazendo-a rir durante o beijo por tê-la interrompido.

- Pronta para a festa Srta. Malfoy? – perguntou, galanteador.

- Ah, agora eu sou a Srta. Malfoy, é loiro aguado? – Dissera ela, enquanto o garoto a enlaçava pela cintura, meio possessivo.

- Vai dizer que nunca sonhou com isso. – Sussurrara ele no ouvido da castanha, com a voz sedutora.

- NÃO! – Respondera, segura. - EU TINHA HONRA!

- E agora? Não tem mais? – Ironizou o loiro.

-O que você acha? – Falara ela sarcástica, e Draco não hesitara em beijá-la novamente.

- Granger... Granger... A convivência não te fez bem.

- Tarde demais pra notar. – Dissera e ambos riram seguindo até a sonserina.

A festa sonserina estava agitada. Mais havia um ar de fanatismo ali, todos pareciam se divertir não por aquela ser mais uma das tradicionais festas e sim porque sentiam sua vitória absoluta sobre a grifinória. O lugar estava impregnado de bebidas, casais e hormônios disparando atitudes ousadas a cada segundo. A música dominante no momento em que chegaram pegou de surpresa a garota. Era uma música trouxa até! “Hipócritas estúpidos.” Pensara a castanha, sarcástica, mas não menos feliz por estar com o loiro.



I'm bringin' sexy back
I think it's special what's behind your back.
So turn around and I'll pick up the slack!
(Take em' to the bridge!)




Todos pareceram os encarar. Olhando Draco como se ele fosse uma espécie de deus, e (na maioria garotos) fitando Hermione de forma desconcertante. A castanha corou, mas sem se deixar abalar pelos olhares. Léo, Blaise e Pansy foram até eles. Pansy como sempre em trajes insinuantes, e os amigos “NOSSA.” Foi tudo o que Hermione conseguiu processar. Eram atraentes. Mas não exerciam um terço da atração (não só física, mas emocional) que Draco exercia sobre ela. O loiro a fazia sentir tudo ao mesmo tempo. Havia amor, havia ternura, mas também haviam sentimentos luxuriantes. Algo interessante é que fazia parte de ambos ainda manter velhas provocações, sempre disputando por algo, embora a velha repulsa tivesse se transformado intensamente pra tantas outras emoções.



Dirty baby...
You see these shackles? Baby I'm your slave
I'll let you whip me if I misbehave!
It's just that no one makes me feel this way
(Take em' to the chorus!)




Pansy olhava Hermione com ódio. Segurando-se para não esganá-la. E Draco parecia um tanto tenso, ela notou. “Provavelmente morto de ciúmes dessa sangue-sujo.” Pensara, pois diversos garotos fitavam Hermione de forma descarada, e se não fossem pelos olhares ameaçadores de Draco, e a autoridade hieráquica de Draco ali na sonserina, talvez os garotos já tivessem a abordado ou se aproximado.

- E aí, cara? Como vão as coisas com a futura Sra. Malfoy? – perguntara Léo, divertido. De forma baixa, apenas para que o amigo ouvisse.

Draco rira, sarcástico.

- Não espera ser o padrinho, não é? Porque eu quero dar essa honra ao próprio Potter. – Retrucara, em uma expressão canalha.

- Porra, Draco!

- Sacanagem. – Pausara.

- A parte do Potter ou a parte do casamento? – Ironizara o amigo.

- A parte do Potter, óbvio. – Léo exibira um expressão chocada. – Não, calma, eu ainda não pedi ela em casamento. Aliás, ela nem sonha. – Pausara. – Mas vai ser no baile de formatura... E eu sei que ela vai me dizer sim.

- Ohhh, que diria NÃO ao egocêntrico Draco Malfoy?

- Vai, vai pegar alguma vadia por aí, que o teu mal é mulher! Há-há, inveja é assim mesmo Léo, nem todos podem ter uma deusa como essa! – Dissera Draco, arrogante, fitando Hermione, hipnotizado.

- Ah é? Pois eu acho melhor você cuidar da sua deusa, porque o imbecil do Scoot já tá tentando bancar o melhor amiguinho solidário. – Dissera, fazendo Draco notar que Lucas estava prestes a puxar assunto com sua namorada.




Come here girl!
(Go 'head be gone with it!)
Come to the back
(Go 'head be gone with it!)
VIP!
(Go 'head be gone with it!)
Drinks on me
(Go 'head be gone with it!)
Let me see what ya tworkin' with
(Go 'head be gone with it!)
Look at those hips!
(Go 'head be gone with it!)
You make me smile
(Go 'head be gone with it!)
Come here child!
(Go 'head be gone with it!)




O loiro chegara até onde Hermione estava (cerca de um metro distante de si) (ela se afastara quando vira Léo) e a enlaçara pela cintura.

- Não, é que eu... – E interrompera a conversa da castanha com o amigo, num beijo longo.

Lucas Scoot os olhara e dera de ombros, fingindo nunca ter estado ali. Quando Draco viu o garoto afastando-se, soltou-se da namorada calmamente, num semi-sorriso arrogante.



You ready?
You ready?
You ready?

Uh (yeah)




O loiro entrelaçou suas mãos com as da garota e a guiou para fora da festa. Estava deserto e isso particularmente bom, a garota não gostava de sentir observada por tantos rostos detestáveis.

O garoto parou de frente para Hermione, olhando-a de forma fascinada.

- Eu quero te mostrar uma coisa. – Falara, guiando-a pelos corredores frios da sonserina.

Os corredores passavam por eles como se corressem... O frio era algo constante naquele lugar. Talvez até mais do que o normal, o fato de ser inverno contribuía pra isso. Mas o toque entre suas mãos ainda mantinha-se quente o bastante. O problema eram as ventanias que vinham através das poucas (e provavelmente únicas) janelas no longo corredor. O vento forte era úmido. Isso era um fato. Talvez um temporal estivesse quase se formando. A castanha desviou os pensamentos obtusos sobre o tempo, no momento em que se deu conta que estava em um quarto luxuoso. Por Merlin! Ela andava tão distraída que nem percebera o caminho até lá.

Passou os olhos calmamente pelo quarto do loiro. Era luxuoso e frio. Mas pelo menos ela não sentia mais os respingos que sentira no corredor a caminho de lá. Vira o brasão da sonserina, emblemas, e um D M bem grande em prateado e verde na parede. Aquele, definitivamente, não era um dormitório como os da grifinória, era um aposento particular, que ele, Draco Malfoy possuía. Apenas porque o foda, irresistível e milionário ali. Que hierarquia sonserina mais filha da puta.

O garoto aproximara-se dela mais ainda e lhe entregara caixa de veludo.

- O que é isso?

- O que você acha? – Ironizara ele, calmo, abrindo, lá estava uma (acredite se quiser) coleira escrito ‘PERTENCE A DRACO MALFOY’ .

A garota abriu e fechou a boca várias vezes, tentando conter a irritação.

- Acredita mesmo que eu vou usar essa porra, Malfoy?! – Exclamou, sentindo o sangue subir a cabeça.

Quem ele pensava que era, afinal? SEU DONO, CARALHO?!?

- Como adivinhou, Granger? – Dissera, em seu sorriso mais sarcástico e irritante. – E sim, é verdade, enquanto eu estiver com o seu coração, eu sou seu dono. – Afirmara, arrogante.

- QUEM DISSE QUE VOCÊ TEM MEU CORAÇÃO?

O loiro riu de canto de lábio, adorando vê-la bufando de ódio.

- Você. – Respondera, simplesmente.

A garota fez menção de lhe dar uma tapa, mas o loiro segurou a mão da castanha no ar.

- Era brincadeira, Granger. – Retrucou, rindo levemente da namorada. E o que antes era a bizarra coleira transformou-se em um colar aparentemente comum. Se não fosse pelo D e H entrelaçados sob a formação de alguma coisa preciosa.

Talvez ouro ou diamante.

A garota nunca vira nada tão lindo. Deu um sorriso, e quando ia tomar a palavra pra falar com Draco, ele a beijou. Dessa vez, possessivamente. A garota retribuiu com desejo.

Suas línguas se explorando com calma, se tocando em cada mínimo ponto das bocas unidas.

As mãos dela estavam na nuca do loiro, no cabelo loiro platinado dele, e as mãos de Draco iam tocando-a de forma delicada, uma delas na barriga da castanha, acariciando-a.

A garota estremeceu quando sentiu os lábios dele em seu pescoço. Era como se o toque dele estivesse queimando ali, mas de forma agradável. Podia distinguir o caminho da língua quente dele alcançando sua pele, os dentes do garoto mordiscando de leve o local.

Ele deitou sobre ela na cama. A garota perdera noção sequer de onde estava.

Era tudo muito possessivo e ao mesmo tempo calmo; o loiro desabotoando a blusa dela sem que ela realmente desse importância ao ato. Uma mão correndo livre por seu corpo, e a outra deixando caminho livre para que suas peles se tocassem.

Suas bocas se desgrudaram, e Draco foi descendo seu rosto traçando um caminho com a boca, a língua roçando desde ombro, colo, o vale entre seios em direção da barriga da castanha. A garota gemia baixo, a respiração um pouco ofegante.

Draco juntou seus lábios aos dela novamente, como se precisasse disso pra viver.

Apertou a coxa dela, e suas mãos a tocavam tão delicadamente debaixo da saia que a garota sentira um numero imenso de arrepios, brincou sem esconder um semi-sorriso sarcástico com as tiras da calcinha dela. A garota estremeceu ao sentir a pele fria da mão dele tocar sua feminilidade. Gemeu na boca dele durante o beijo quando Draco inseriu o dedo médio e começou a fazer movimentos lentos com ele dentro de Hermione. Ela já estava excitada, notou o loiro. Inseriu outro dedo ali. E a castanha gemeu alto. Os movimentos agindo na umidade dela.

A garota deslizara as unhas pela costa de Draco com desejo.

O loiro fitou o corpo da garota, ainda semi-nua. Moveu seu rosto até o seio da garota e englobou o mamilo rígido nos lábios, com a língua tocando-o de forma sensível, os dentes dele roçaram na ponta de seu mamilo devagar. Isso a fizera gemer com a respiração descompassada.

A garota nunca desejara tanto ninguém. Nem ela, nem Draco Malfoy, aliás.

Ambos sentiam uma espécie de eletricidade em cada toque. Quase incontrolável. O loiro a queria de todas as formas, física e emocionalmente; ele a amava.

Amava o cheiro embriagante dela. Bastava ela respirar perto dele pra deixá-lo simplesmente louco; tê-la nos braços tão entregue era algo incomparável a tudo o que já sentira antes.

Ele sentiu sua pele arder com o contato quase agressivo das unhas dela mais uma vez nas suas costas, arranhando.

Ele tirou sua calça enquanto a beijava na boca, ficando só de Box. E calmamente livrou-a da pouca roupa íntima que ela ainda possuía.

A garota permanecera de olhos fechados por muito tempo, o cheiro daquela cama era bom... Era um cheiro de hortelã mais concentrado. O mesmo cheiro da respiração tão próxima do loiro, o mesmo cheiro masculino que ele tinha cada vez que se aproximava.

Olhou a luz fraca que incidia sobre o rosto de Hermione. Linda. Os cachos castanhos ali, espalhados na cama. A cama do quarto que ele guardara para a pessoa certa. E ela era certa. Errada. Perfeita. não importava. Amaria Hermione de qualquer jeito.

Ele tocou a perna dela e a ergueu em seu quadril. Tocando nas nádegas da garota de forma um tanto possessiva.

Retirou a peça íntima com um pouco de pressa. Ambos sorrindo da situação.

E por fim deixou seu membro rígido penetrá-la com toda a calma do mundo. A garota gemeu alto. De dor. Ele movimentou-se sobre o corpo dela uma, duas, três vezes, ainda de forma lenta. E uma sensação incrível de prazer tomou conta da castanha.

As respirações ofegantes se trocavam.

Era como se todos os sentidos do casal estivessem se despertado de uma hora pra outra. O suor de seus corpos unidos era algo tremendamente confortável.

Gemiam juntos com as bocas grudadas em beijos possessivos. Mãos passeando e explorando o corpo enquanto os movimentos se tornavam mais acelerados. Ele sussurrava o nome dela várias vezes de forma rouca no ouvido. Mordeu o lóbulo da orelha da garota causando vários e vários arrepios. As sensações eram tantas que se misturavam.

Hermione sentia espasmos de prazer, chegando ao ápice. O loiro também atingira facilmente seu ápice. E ambos gozaram juntos.

O quarto adquirira um cheiro exótico. A mistura de suor, hortelã, lavanda e o cheiro vivo da chuva que caía forte lá fora. Ele rolara pro lado da castanha, um pouco ofegante ainda.

Ficaram fitando o teto por muito tempo, as mãos entrelaçadas, a cabeça da garota no peito do loiro.

- Hermione. – Chamara ele, de repente.

A garota o fitara, corara de forma pouco perceptível devido a escuridão.

Eles se encararam fixamente. Castanho no azul. Azul no castanho. Como se ela guardasse as perguntas e só ele conseguisse as respostas.

Ele tocou a mão dela erguendo-a aos olhos dos dois, e guiou a mesma na altura de seu peito. Hermione não entendera o ato até sentir as batidas. O coração dele estúpida e completamente acelerado.

- Eu te amo. – Declarara Draco Malfoy, sem nenhum pingo de sarcasmo. Havia apenas sinceridade.

E sim, era verdade! O Coração dele estava mesmo batendo de uma forma inegável e apaixonada.

Hermione sorriu antes de dizer:

- Eu também te amo, Draco Malfoy.

O garoto encostou seus lábios nos dela, e ambos fecharam os olhos simultaneamente.

Aninharam seus corpos e se permitiram adormecer...

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Há que coisa mais meiga esse cap.! (sacanagem, asuhauahUHuhas)

Meo dels! Que cap. Mais enjoado heim! Nunca escrevi uma NC tão... difícil. Primeiro pq eu não considero minhas NC’s realmente NC’s, mas mesmo assim! E fora que beeeeeeeeeeeeem difícil. Sério!

Quando chegou no meio eu já tava cansada e me segurei pra não pôr “E eles finalmente gozaram! FIM!”

Parecia que nunca acabava, ou começava. Mas Tb beeeeeeeeem ;)

Espero que gostem e comenteeem! Ah sim, uma coisinha: Agora vcs realmente vão ver do que Pansy Parkison é capaz... tsc, tsc.
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Comentários (3)

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