A Reunião



..:De volta a Viena:..

“O que achas que aconteceu?” perguntou alarmado Ronal Weasley.

“Eu acho que eles conseguiram.” A sua namorada simplesmente respondeu.

Ron estava espantado.

“Achas mesmo?”

“Anda, Ron. Vamos fazer as malas. É melhor voltarmos para Londres se quisermos saber o que aconteceu… de avião.” Hermione sorriu maliciosamente, conseguindo um gemido de Ron.

“Não, aquele maldito pássaro outra vez não!”

“Não digas asneiras, Ron!!”

Hermione entregou à sua assistente de bordo o seu passaporte e encontrou o seu lugar à janela, uma vez que Ron estava aterrorizado pela vista.

Passaram-se horas desde que o avião descolou. Hermione virou-se para a esquerda para ver o seu namorado, que ainda se encontrava a apertar ridiculamente os braços do seu assento. Ela fez um esgar de troça e beijou-o na face.

“Ron, bebe um chá e relaxa.”

Aquilo pareceu-lhe facilitar um pouco.

“Bem, eu sei de uma coisa que me pode fazer relaxar…” Disse Ron sugestivamente, levantando as sobrancelhas.

Os olhos de Hermione rolaram e inclinou-se para o beijar, mas não antes de ouvir um barulho vindo do seu lado esquerdo.

“Hedwig!”

“Humm, Hermione… como esperas receber aquela carta aqui dentro?” Ron perguntou numa voz um pouco aborrecida.

Hermione pensou depressa, meio apavorada, meio compadecida daquele pequeno pássaro que tentava igualar a velocidade do avião. Rapidamente, tirou a sua varinha e conjurou um feitiço que iria distrair todos os outros passageiros e deu uma pancada na janela com a varinha.

Instantaneamente, o vidro da janela desapareceu e ela apressou-se a tirar a carta do bico de Hedwig, por causa do vento forte que a arrastava. O pássaro foi-se embora depois de receber os agradecimentos da bruxa. Enquanto o vidro da janela reapareceu, Hermione olhou em volta, para se certificar de que toda a gente no avião tinha estado distraída com papeis que voavam e comida que se derramava nas suas caras. Ron limpava creme de pêssego da sua cara. Havia murmúrios por toda a parte sobre o súbito solavanco, apesar de ninguém pensar que tivesse sido provocado pela bruxa entre eles.

“Vá, continua. Abre a carta.” Apressou Ron.

Hermione abriu a carta e coloco-a de modo a que ambos pudessem ler a carta.


Hermione e Ron,

Isto é um milagre! Hermione, tu realmente conseguiste! Sirius Black está de volta! Ele é ele mesmo. Apesar de ter chegado com uma barba de um metro e um cabelo que pode competir com a Rapunzel!


“Rapunzel?”

“Não interessa, Ron.”

Bem, sejam bem vindos vocês também! Eu acho que ambos podem continuar a vossa lua-de-mel noutra altura. Estamos a falar de Sirius Black.

E obrigado, gente!

Vosso amigo para sempre,

Harry Potter.


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“Sirius, tu realmente precisas de um tratamento completo!” Harry disse ao seu padrinho.

“Sim, companheiro. Tu não podes esperar que a tua salvadora te veja nessas condições, podes?” Remus adicionou com um sorriso, que não passou despercebido a Harry.

Sirius manteve-se calado por um momento antes de responder, “Sim, ok… Onde está a minha salvadora, já agora?”

“Ela está na Áustria,” Harry respondeu despreocupado, descartando a sua confusão em relação ao sorriso que Remus deu ao seu padrinho.

“Austrália?!”

“Áustria, Padfoot… tu sabes, em Viena,”Remus disse.

“O que foi ela fazer tão longe, lá?”

Harry começou a dizer ao seu padrinho as razões, enquanto Remus lhe tratava do cabelo e barba.
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“Ah! Londres, doce Londres!” Ron cantou, respirando a sua fresco atmosfera, abrindo os braços.

“Hei! Cuidado, jovem!” disse um senhor mais idoso da porta do avião, que foi atingido pelos braços fortes de Ron.

“Desculpe, velhote!” Ron replicou, conseguindo um olhar zangado tanto do senhor como de Hermione.

“Ron! Não devias ter feito isso exactamente na porta da frente do avião. As pessoas querem sair, sabias?!” Hermione disse-lhe.

“Oh, desculpa, querida. Eu estou contente por estar fora desta coisa de metal.

“Ron, tu sabes o quanto eu adoro viajar de avião.”

Ron gemeu mas não disse nada. Ele colocou a mão na cintura de Hermione e começou a examiná-la.

Apanharam um táxi de volta para o seu apartamento, onde viviam juntos com Harry, uma vez que se sentiam muito cansados para aparatar. Lá encontraram uma nota:

Tenho um pressentimento que vocês vão estar de volta ainda hoje. Estamos na casa do Remus. Encontramo-nos lá!

Harry.


Ambos comeram um almoço improvisado. Ron estava no chuveiro quando Hermione recebeu uma coruja que estava endereçada a Ron. Ela abriu a carta e leu-a, antes de ir à porta da casa de banho e disse, “Ron! Precisam de ti no escritório!”

Ron deixou sair um lamento e disse, “Ok.”
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“Agora já posso ver que és um homem novo, Sirius Black!”

“Hermione!!” Remus e Harry disseram em uníssio. Correram para abraçar a rapariga que se encontrava na entrada.

“Eu não sabia que vocês já tinha chegado. Onde está o Ron?” perguntou Harry.

“Oh, ele foi chamado ao escritório.”

Sirius, nesta altura, ainda se encontrava de boca aberta. Ele estava chocado ao ver as mudanças em Hermione, a rapariga que ele sempre amou. Ele não podia imaginar que a rapariga que ele conhecia podia ficar mais bonita. Ela envergava um vestido pastel e violeta, com o cabelo preso em cima, no lado esquerdo, e solto no lado direito, deixando aqueles lindos caracóis castanhos-ouro a cair com elegância sobre o ombro.

Hermione sorriu abertamente para Sirius e correu para ele. Deu-lhe outro daqueles sorrisos luminosos antes de o abraçar. Sirius sentiu-se derreter nos braços dela. Podia sentir os joelhos quase a ceder e não conseguiu evitar tremer por todos os lados. Só depois de Hermione falar é que ele se apercebeu que tinha esquecido de a abraçar de volta, o que rapidamente concretizou.

“Eu não sei quantas questões Remus e Harry te bombardearam, mas nós precisamos de falar.”

“Sim.”Disse com um ligeiro desapontamento quando Hermione o libertou do abraço.

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