O salvamento da 'Morte'
Dois anos se passaram desde que o Tio de Ouro se graduou na escola de Bruxaria e Feitiçaria de Hogwarts. Harry e Ron seguiram em frente com a sua ambição de se formarem Aurores. Enquanto a sua companheira feminina, também seguiu em frente e trabalha para o Ministério, no Departamento dos Mistérios.
Hermione Granger era mais admirada e invejada pela sua devoção e determinação no seu trabalho. Ela conseguiu promoções batendo recordes no espaço de dois anos. Faz agora parte da vice-presidência do seu departamento.
De momento, ela fazia uma pesquisa sobre o Véu no qual Sirius caiu há cinco anos atrás. De todos os seus projectos passados, este era aquele no qual estava realmente determinada. Não sabia porquê, mas apenas sentia uma forte fonte de determinação nesta pesquisa em particular. Ela pensava para si própria que talvez assim fosse por envolver a morte de Sirius nela.
Passaram-se meses. Depois muita informação recolhida e absorvida, Hermione apontou Ron para se o eu Auror numa missão especial, que ele prontamente aceitou. Isto, de alguma maneira, chateou Harry, que estava totalmente livre de qualquer trabalho.
“Desculpa, Harry. Não te sintas mal. Eu tive as minhas razões para escolher o Ron para esta missão.” Consolou Hermione.
Harry deu-lhe um esgar de compreensão.
Hermione rolou os olhos e continuou, “De um modo geral Harry, tu estás envolvido nisto muito… demasiado, na verdade. Não, deixa-me reformular a frase. Tu já estas envolvido com esta missão. Eu dar-te-ei mais detalhes quando lá chegar, o mais depressa possível.”
“Não, Mione. Eu entendo. Se fosse tu também escolheria o Ron.”
Hermione lançou-lhe um olhar exasperado.
“Harry, eu sei que tu sabes que Ron e eu temos saído juntos. Mas não é nada disso. Está relacionado com o Véu,” disse numa voz também exasperada.
As sobrancelhas de Harry levantaram-se instantaneamente.
“Yah… acho que encontrei um a maneira de… o abrir. E talvez… retirar alguém.”
“Hermione… mas isso é impossível! Por mais que eu o queira negar, Sirius está morto!” replicou Harry.
“Não custa tentar, Harry. Tu vais ficar aqui, e eu vou dar-te algumas ordens por coruja.”
“Mas por que é que vão ter de ir tão longe de Londres, a Viena, para fazer isso?”
“Pelo que as nossas pesquisas nos dizem, Áustria é o único país onde o feitiço funciona.”
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O dia da ida para Viena chegou. Hermione insistiu em viajar pelo modo tradicional trouxa, o avião, que lhe levou séculos para convencer Ron que não tinha nada com que se preocupar. Ron teve que, finalmente desistir, já que não pôde resistir à cara de ”cachorra” molhada e uma certa pergunta relacionada com a garantia de que ia funcionar; “Não confias em mim?”
Harry recebeu uma carta de confirmação de Ron de que, no dia seguinte, ele e Hermione tinha chegado em segurança a Viena. Harry riu-se ao imaginar o famoso olhar de “Eu avisei” de Hermione que esta iria dar ao seu melhor amigo.
Tinham passado cinco dias quando recebeu outra carta, desta vez, de Hermione:
Harry,
Olá! Como estás? Eu e Ron estamos a trabalhar muito bem. Viena é realmente um bom sítio. Sem bem que o Ron quer sempre gozar a chamada lua-de-mel com ele. Ugh! Mas paciência! Eu continuo a amá-lo! Hehehe!
Voltando ao assunto, Harry, tanto eu como Ron vamos estar a fazer o encantamento este Domingo. Podes pedir a Remus que vá contigo para diante do Véu? Eu dou-vos a ambos a permissão legal para lá irem. Por isso, não se preocupem com isso.
Há coisas que vou precisar que façam, uma vez diante dele, Harry. Sim, Remus também é incluído.
- Ter a certeza de que vocês são os únicos lá.
- Precisão estar de pernas cruzadas, a cerca de um metro do Véu, com ambas as mãos sempre nos joelhos.
- Entoar esta frase repetidamente “Viennava Veilee Vaki Aatma”
Por favor, aconteça o que acontecer, não desistam de repetir antes de ouvir algo como que a rachar vindo do Véu. Não tenho muitas certezas dos detalhes deste “rachar”, mas confio em como tu vais saber quando o ouvires.
Agora, se esse “aguém” nunca aparecer, acho que já poderão desistir.
Devem começar a entoar à uma da manhã em ponto. Aqui em Viena, o Ron e eu estaremos a fazer a nossa parte do encantamento ao mesmo tempo. Aviso já que durante a nossa parte, vocês vão sentir uma certa conexão connosco.
Bem, Harry… boa sorte e lembra-te, este Domingo à 1 hora.
A tua amiga,
Hermione Granger.
Harry não conseguiu evitar pensar que aquilo não iria resultar, mas, por outro lado, a sua mente disse-lhe ‘quando é que Hermione algumas vez de enganou?’
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Harry trouxe Remus para ler a carta e ele também tinha as mesmas dúvidas, mas concordou que não deveriam ignorar aquela chance.
“Eu nem sequer percebo o porquê de Hermione estar a fazer isto…” Harry perguntou-se.
Remus apenas ficou em silêncio.
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Sábado veio um pouco cedo. Remus e Harry preparavam-se para a sua tarefa.
“O que eu vou conseguir ao fazer isto?” Harry perguntou-se. “Mesmo que ele realmente saia, será ele o mesmo? E se alguma coisa corre mal? E se –“
“Harry, relaxa…”Remus consolou.
Harry suspirou e murmurou, “Se pelo menos nós pudéssemos contactar por telefones…”
“O que é isso Harry?” Remus perguntou com a voz de quem não percebeu nada.
“Esquece.”
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Eram 12.35 da noite quando Remus e Harry alcançaram o Departamento dos Mistérios. Estava tanto escuro lá dentro que Remus sugeriu fazerem um ‘Lumos’ com as varinhas e levanta-las para o buraco no chão onde eles se sentariam.
Finalmente, a hora chegou e eles começaram a reza imediatamente. Depressa, com poucas repetições do encantamento, Harry sentiu como se uma rajada de vento tivesse entrado na sua cabeça. Foi então que ouviu as vozes de Ron e Hermione, juntos, entoando o mesmo encantamento que eles.
Minutos passaram. Pareceu uma eternidade a Harry, e ele já começava a sentir-se aborrecido com o encantamento, mas foi lembrado por Hermione que não devia desistir antes -
“Rrrrrrrssssttttssss”
Instantaneamente, Harry sentiu a perda da conexão. Olhou para a sua esquerda onde Remus estava sentado a seu lado, e viu olhá-lo de volta com a mesma expressão confusa, ele sabia que ele também estava a desistir.
Num piscar de olhos, o Véu em frente deles serpenteou como se uma grande tempestade estivesse a rebentar do outro lado. Era uma imagem um tanto aterradora e estranha, especialmente, no caso deles, estando numa sala fechada e sem janelas, e onde a única porta estava a 5 metros de distância de onde eles se encontravam.
“Humm…”Remus balbuciou, o medo claramente desenhado na sua voz.
“Rrrrrsssttttrrrrsss!”
Com isto, ambos latiram.
“Humm, H-Harry… a Hermione deu-te mais alguma instrução de que eu não saiba?” a sua voz tremeu.
Antes que Harry pudesse responder, eles ouviram pesadas passadas de ‘dentro’ do Véu.
“É isto!” Harry pensou, “Mas, será mesmo Sirius ou outra pessoa? Talvez seja um fantasma a sair desta coisa estúpida.”
E com certeza que chegue, alguém com uma figura fantasmagórica apareceu à vista. Remus e Harry, que continuavam sentados, tremendo como se não houvesse amanhã, olharam para cima para ver o homem com longos cabelos negros, em pé à sua frente. Eles gritaram como meninas, agarrando-se um ao outro.
“Ugh! Hei! Parem com isso! Por acaso, querem romper-me os tímpanos?”
Harry imediatamente reconheceu a voz. ‘Poderia ser?’
“Sirius!!”
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N/A: Eu sei, eu sei… não há romance neste capítulo. Apenas tenham paciência seus românticos incuráveis! Agora, se és fã do par Sirius/Hermione, sê um querido e adiciona-te à minha lista de fans. O link pode ser encontrado no meu perfil.
N/T: Espero que gostem desta tradução e da fic em si, que é linda, devo dizer.
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