Aurores Associados





Após deixarem Hogwarts, o destino levou Harry e Rony e Hermione por caminhos diferentes.

Rony e Hermione completaram sete anos de namoro, quando Rony finalmente a pediu em casamento. Harry, no sétimo ano de Hogwarts, abriu os olhos e percebeu que, na verdade, gostava mesmo era de Gina e não de Cho. O namoro entre Harry e Gina durou seis anos. Todos achavam que eles iam acabar se casando, mas o tempo provou o contrário. O romance começou a esfriar e eles decidiram cada um seguir sua vida. Continuam amigos apesar de terem ficado sem se ver por muito tempo.

Romances à parte, Rony descobriu que sua verdadeira paixão era pilotar o Nôitibus (o que fazia com que Hermione relutasse em aceitar o pedido de casamento, já que Rony passava muito tempo fora de casa). Hermione, por sua vez (para desgosto de dois de seus cunhados e total admiração de outro), foi trabalhar no Ministério, no Departamento de Mistérios. Gina especializou-se em psiquemagia e foi trabalhar no hospital St.Mungus – onde conheceu Richard, um enfermeiro de origem irlandesa por quem se apaixonou e com quem desejava formar uma grande família.

E Harry... Bom, dele eu vou falar mais detalhadamente...

* * *





Harry Potter, dois anos após ter terminado seu sétimo ano em Hogwarts, ingressou na EEADCAT (Escola de Estudos Aplicados em Defesa Contra as Artes das Trevas) Agnes McDilan, que ficava em Hogsmeade. O curso durou quatro anos, com direito a estágio e tudo.

No último semestre, Harry teve uma idéia e resolveu fazer uma proposta a um grande amigo que conheceu ali mesmo e que, coincidência ou não, chamava-se Remo Sppiller.

Na hora do almoço, Harry e Remo foram ao Três Vassouras. Para puxar conversa, Harry começou:

-Remo, eu sei que é uma pergunta meio estranha, mas, porque sua mãe pôs esse nome em você?

-Hum...Eu acho que foi um namorado que ela teve em Hogwarts que tinha esse nome – ele fez uma pausa e depois continuou, rindo - É claro que papai não sabe...
Harry, agora absorto em lembranças de seus amigos de Hogwarts - algumas delas muito tristes, pois Sirius havia morrido há nove anos, e Lupin, havia sete, na luta contra Voldemort.- havia até se esquecido de porque estava ali quando os sanduíches e os sucos de abóbora chegaram.Ele foi direto ao assunto:

-Remo, o que você está pensando em fazer quando terminar o DCAT?

- Bem, eu estava pensando em fazer o concurso para entrar no ministério, por que?

-Porque eu queria te fazer uma proposta – após dar algumas dentadas no seu almoço, continuou – Nós poderíamos terceirizar nossos serviços para o governo...

-Me explique isso direito – interrompeu Remo, ajeitando-se desengonçadamente (se é que isso é possível) na cadeira; parecendo animado.

-Nós poderíamos montar uma agência de aurores e...

-Oferecer nossos serviços ao Ministério?

-Não só ao ministério- explicou Harry- mas a qualquer instituição ou pessoa. Eu andei conversando com algumas pessoas aqui da Agnes (como eles chamavam a Escola) e elas me pareceram animadas! Mandei também algumas corujas para o pessoal da AD e...

-AD? O que é isso?- Perguntou Remo, com a boca cheia.


Então, Harry explicou tudo: desde a fundação da AD, passando pela destruição de Voldemort (na qual a Armada teve um importante papel), chegando até o final do sétimo ano, quando a Armada teve que acabar - na verdade, se Harry tivesse voltado à escola, teria visto que a AD não havia acabado, mas, muito pelo contrário, tinha sido completamente oficializada. E melhor, veria que a diretora da AD era Ninfadora Tonks-.

Falou também que muitas pessoas que fizeram parte da AD viraram aurores depois. Remo ficou pasmo com toda a história e disse:

-Harry, meu amigo, eu tô nessa!

-Ótimo.

Como a hora do almoço já tinha acabado e eles estavam atrasados para a aula de Ética e Leis, eles foram terminando seus sanduíches no caminho, enquanto iam conversando e fazendo mil planos para o futuro.

Quando eles estavam chagando na sala, Harry parou e disse:

-Vai se chamar Aurores Associados!


* * *





O curso terminou em junho e, em agosto Harry e Remo foram a Londres para encontrar um local adequado para a sede da “agência” (chamavam a Aurores Associados de agência, pois ainda não tinham encontrado uma palavra melhor para designar o tipo de estabelecimento que tinham em mente). Por sorte, encontraram um ótimo sobre-loja no Beco Diagonal. Não era o melhor lugar do mundo, mas dava para um começo.

Em outubro, eles apresentaram o projeto ao Departamento de Controle dos Estabelecimentos pertencentes a Bruxos e Outros do Ministério da Magia.

Eles encontraram alguns contratempos, já que aquele tipo de estabelecimento era uma inovação e a competência dos envolvidos deveria ser muito bem estudada, pois se tratavam de pessoas que deveriam zelar pela segurança dos bruxos. Para melhorar a situação, o atual ministro era Ernesto Fugde, o qual segundo Harry, era tão atento, e tinha tanto senso crítico quanto sua antiga colega, Luna Lovegood.

Inicialmente, foram feitas várias entrevistas com Harry e Remo. Depois, os aurores que seriam empregados: Nevile Longbotton, Luna Lovegood (ora, ora, ora), Cho Chang (antigos membros da AD), Bia Lovegood, Charon Kimlim, Jonh Lopes e Douglas Michael (ex-estudantes da EEADCAT Ariadne McDilan).

Após as entrevistas, foram feitos vários testes de habilidade e psicológicos em cada um deles.

Numa dessas idas ao Ministério, Harry e Remo encontraram Hermione, que ficou muito emocionada em ver Harry. Por mais amigos que eles tivessem sido nos tempos de Hogwarts, o destino não tinha conseguido segura-los um perto do outro. Combinaram um jantar na casa nova de Hermione e Rony:

-Ai, Harry, o Rony nem vai acreditar!- disse a garota, ou melhor, mulher, às lágrimas.

-OK, então a gente se vê amanhã! – Harry também estava muito emocionado e pensava como é que ele tinha deixado a vida separa-los daquele jeito.

-Vou tentar falar com Neville, Luna, Cho, Simas, Lino...vai ser um “jantarzão” e...- ela abriu um enorme sorriso - vocês vão ter algumas surpresas. Mas agora eu tenho que ir – e, dando um forte abraço em Harry, despediu-se - tchau, vejo vocês amanhã!

E saiu falando:

-O Rony não vai acreditar...

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