O real significado da palav...

O real significado da palav...



Indomável


- Então.. quando começamos? - Ela perguntou, parecendo entusiasmada.
- Agora. - Harry tinha um sorriso maroto em seus lábios que fez Ginny engolir um seco.
Estava perdida nas mãos de Harry Potter.


Capítulo V - O real significado da palavra "Exaustão"


- Por que está me olhando com essa cara? - Ginny perguntou. Harry realmente estava botando medo nela.
- Que cara? - Ele fingiu-se de desentendido.
- Cara de uma pessoa que está prestes a torturar alguém. - Ginny respondeu em um fôlego e Harry riu de sua cara de desespero.
- Talvez eu faça isso mesmo. - Harry estava misterioso. Ginny se segurou para não o agarrar ou sair correndo.
- Você está me assustando, Harry Potter. - Ginny deu um passo pra trás e arregalou os olhos.
- Essa é a intenção.
- Ok. O que eu faço? - Ela disse enquanto ia andando em direção a sua vassoura nova.
- Hm.. pare onde você está. - Ele ordenou.
Ela o encarou sem entender. Harry estava louco? O que se passava na cabeça dele?
- O que foi agora?
- O que pensa que está fazendo, Ginevra? - Ele perguntou, cruzando os braços e batendo o pé no chão.
- Pegando a minha vassoura. - Ela disse como se fosse óbvio.
- E por que você está pegando a sua vassoura?
- Porque nós vamos treinar Quadribol.
- E quem disse que vamos começar voando?
Ela engoliu um seco.
- O que você quer dizer com isso, Harry? - Ela perguntou em um fio de voz.
- Que a sua vassoura está confiscada, até que você esteja pronta para voar nela. E olhe que isso pode demorar um bom tempo.
- O quê?! Você me dá a vassoura faz com que eu voe só um pouquinho nela e depois a confisca? Quem é você e o que fez com Harry Potter?
Harry riu e passou a mão pelos cabelos.
- Deite-se. - Ele falou com a voz autoritária e misteriosa.
- O quê?
- Deite-se, mulher! - Ele praticamente gritou.
Ginny obedeceu no mesmo instante, sem entender o que ele queria.
- Comece fazendo cinqüenta abdominais. - Ele sentou-se em uma pedra próxima a menina e ficou a encarando.
- Cinqüenta?
- Acho bom você não falar.. e sim começar a fazer. Não temos a noite toda.
Ginny suspirou e deitou-se na grama molhada pelo orvalho. Sentiu um arrepio passar pelo seu corpo. Por que fora aceitar aquela proposta do menino? Não podia simplesmente ter ignorado e voltado para o seu casulo?
Idiota!
Começou a fazer as abdominais sem perceber muito. Harry apenas a fitava com um brilho diferente nos olhos. Parecia determinação.. um olhar nunca visto por Ginny naqueles tempos. Um olhar que ela só conseguia ver nas aulas da AD.
Escutou o menino rir e aquilo a irritou profundamente. Queria jogá-lo no chão e obrigá-lo a fazer abdominais também.
Quarenta e seis. Quarenta e sete. Quarenta e oito. Quarenta e nove. Cinqüenta.
- Pronto. - Ela disse levantando rapidamente.
- Hm.. antes de você começar a reclamar eu vou te fazer uma pergunta. E eu quero que me responda com sinceridade.
- Pode falar.
- Você quer mesmo jogar Quadribol?
- Mais do que tudo.
- Era só isso que eu precisava saber. Que tal correr no bosque? Vou ficar te acompanhando de vassoura.. quero ver como está o seu condicionamento físico.
Ginny olhou para o seu pijama e soltou um suspiro. Estava ridícula, mas não ligava. Tirou o casaco do menino e saiu trotando em direção ao bosque. Harry subiu em sua Firebolt e a seguiu de perto.
- Pra quê tudo isso? - Ela perguntou em meio a sua respiração.
- Você precisa ter condicionamento. Ser forte. Se não.. não conseguirá chegar em lugar nenhum. Você é rápida e tem força de vontade, só precisa de um físico e de um pouco de treinamento intensivo. Não é impossível como pensa.
- Hm.. achei que você pegaria leve comigo.
- E por que achou isso?
- Você sempre teve a mania de me proteger. - Ela respondeu com o rosto corado.
Ele não respondeu. Apenas o som da vassoura cortando o ar e dos pés de Ginny no chão eram ouvidos. Então, de repente ele voltou a falar.
- Percebi que a melhor maneira de lidar com você não é a protegendo, e sim a encorajando.
Ginny não pode evitar de sorrir. Pelo menos ele a conhecia.
- Obrigada, Harry. - Ela comentou, antes de aumentar o trote.
Ele não respondeu. Apenas abriu um sorriso em resposta e logo voltou a ficar com o olhar sério e rígido de antes.
Ginny suava e a respiração já estava ofegante. Por que diabos aquele bosque tinha de ser tão grande? Foi diminuindo a velocidade e parou. Apoiou-se em uma árvore e abaixou a cabeça.
- Estou muito cansada. - Ela disse em meio a respiração, sem encarar Harry.
- Volte a correr, Ginny. Eu sei que você consegue.- Ele murmurou com a voz dura.
- Eu não consigo!
- Você consegue sim. Volte a correr. - Ele estava sendo imperativo e estava a desafiando. Ginny levantou a cabeça e voltou a correr. Suas pernas tremiam e o coração batia descompassado em seu peito.
Harry deu um sorriso vitorioso.
A volta no bosque era maior do que ela imaginava e praticamente gritou de alegria ao perceber que estava chegando em casa. Aumentou o passo e se jogou no chão quando chegou no ponto de partida. Harry parou ao seu lado e a analisou.
- Você fez em 33 minutos. Espero que amanhã faça em menos tempo que isso, se não quiser pagar cinqüenta abdominais.
Ginny o olhou com indignação. Segurou-se pra não dar uma resposta azeda e soltou um suspiro.
- Nem acredito que acabou.
- O que acabou?
- A sessão tortura.
- Quem te disse que acabou?
- Ah, Merlin! Me salve! - Ela exclamou, tampando os olhos com as mãos.
- Vamos, levante-se!
- Harry Potter eu te odeio.

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- Ginevra, acorde! Está na hora do almoço! - Molly batia na porta de seu quarto e gritava para a filha.
Ginny apenas se revirava na cama e murmurava coisas sem sentido. Já colocara o travesseiro na cara com o objetivo de abafar os gritos de sua mãe, mas era praticamente inútil. Molly sabia ser irritante quando queria.
Era persistente e não desistia até o fim. Tão típico dos Weasley.
- Argh! Eu estou querendo ficar dormindo, mãe! - Ginny gritou em resposta, após o vigésimo grito de sua mãe que invadia os seus sonhos perfeitos.
- Já se passou do meio dia, querida. Você não vai ficar mofando o dia todo nessa cama.. está precisando pegar uma corzinha, se animar. - Molly retrucou, fazendo a sua voz de gralha.
- Mãe, nós estamos no inverno! - Ginny retrucou, mordendo o travesseiro de raiva.
- Você já foi dormir cedo ontem.. por que está tão cansada? Levante-se! - Molly esmurrou a porta novamente.
Por quê? Porque simplesmente Harry Potter fez uma sessão tortura comigo ontem a noite usando a patética desculpa que isso irá me melhorar no Quadribol! Hunf.
- Por favor, mãae! - Ela pediu, com a sua voz fininha.
- É bom a senhorita levantar antes que eu tenha de entrar aí e lhe jogar um balde de água fria. Onde você pensa que está?! Hermione já levantou há séculos! - Molly terminou de falar e saiu escadas a baixo, sem esperar a resposta da filha.
Isso fez com que o cérebro de Ginny apitasse e que uma pergunta se instalasse em sua cabeça.
Hermione! Hermione! Seu cérebro gritava.
Ela ficou em choque.. e sentou-se rapidamente em sua cama. Como fora se esquecer da menina? Ela era tapada ou insana? Como pode ser tão idiota?!
Se Hermione houvesse percebido alguma coisa provavelmente sua família saberia o mais rápido possível e seria o fim dos treinos de Ginny comprometendo até a amizade de Harry com os Weasley.
Aquilo seria horrível! Ela tinha de impedir.
Saltou da cama e foi em direção ao banheiro pra lavar o rosto. Ao se olhar no espelho percebeu o seu estado lastimável.
Parecia que um caminhão havia passado por cima da cabeça dela. Os cabelos ruivos estavam desgrenhados e pareciam sujos e opacos. As olheiras eram profundas e demonstravam o tamanho do cansaço da menina. Sem contar que o seu corpo estava todo dolorido e que apenas caminhar já era praticamente uma tortura.
- Acho que eu preciso de um banho. - Ela comentou para a imagem do espelho. Sentindo pena de si mesma.
Tudo aquilo era culpa de Harry Potter.
Por que ele tinha de bancar o treinador-maldoso? As coisas já estavam bem cansativas antes dele aparecer.. e agora parecia que ela não estava disposta a nada.
Parecia uma velha reclamona.
Ligou o chuveiro e aquele barulho a fez suspirar de alívio. Dormira toda suada e suja. Havia chego ao quarto quando o dia amanhecia e ao observar a cama tão convidativa ali na sua frente ela não pensou nem duas vezes, se jogou e dormiu com os pijamas imundos mesmo. Não lembrara nem de fechar a janela.
E agora a água estava ali na sua frente, caindo em uma cascata tão bela e chamativa. Ginny sorriu e sem se despir entrou no chuveiro.
- Ah! - Ela exclamou ao sentir a água entrando em contato com a sua pele.
Imaginou a cena que se passaria se ela aparecesse lá embaixo no estado que se encontrava ao acordar. Provavelmente seus pais a mandariam diretamente para o St Mungus.. ela estava realmente parecendo uma psicopata suicida e depressiva.
Mas isso vai mudar.. Sua mente a alertou, fazendo com que ela abrisse um sorriso radiante.
O pijama começou a grudar em sua pele e ela resolveu tirá-lo. Não quis nem se importar com o que sua mãe acharia daquilo, apenas deixou as coisas acontecerem.
Mais ou menos meia hora depois, ela estava descendo para o almoço. Parecia uma pessoa diferente daquela que havia despertado. Tinha um sorriso nos lábios, porém ao caminhar às vezes ela fazia algumas caretas, por culpa da dor muscular.
- Pensei que ia ter de acordar com o balde, Ginny. - Molly falou para a filha, com um sorriso vitorioso nos lábios.
- Você não faria isso, mãe. - A menina respondeu com um sorriso confiante.
- Faria sim. - Respondeu Jorge lá do quintal. Ela espiou pela janela e conseguiu enxergar o menino todo encharcado e um tanto mal humorado. - Nós estamos no feriado! No feriado! E não podemos dormir até a hora que quisermos!
- Deixe disso, Jorge. Você já é um homem. - Molly retrucou o lançando um olhar severo.
- Um homem também necessita dormir, caso você não se lembre. - Ele estava entrando em casa, e não parecia nem um pouco preocupado com o fato de estar molhando tudo.
- Jorge! Eu acabei de limpar essa coziiinha! - Molly gritava.
Ginny revirou os olhos e decidiu esnobar os dois. Foi então que viu Harry, Ronald e Hermione sentados na mesa da cozinha, tomando café da manhã.Seus olhos encontraram-se com os de Harry, e este lhe mandou um sorriso torto. E então ela encontrou os olhos castanhos e horripilantes de Hermione.
Ginny engoliu um seco.
Sabia que estava perdida caso Hermione houvesse descoberto algo. Seria o seu fim e de Harry Potter. Ela preferiu ser educada por precaução, o mínimo que aconteceria era uma chantagem e ela estava topando tudo.
Fazer as lições para Hermione não seria tão ruim assim.
- Bom dia, família.- Ela falou com uma animação exagerada.
Todos a encararam sem entender e depois voltaram a atenção para o seu prato.
- Você quis dizer Boa tarde, né? - Harry disse malicioso.
Ginny lançou um olhar mortífero e mordeu os lábios segurando um xingamento.
Controle-se, Ginevra. Ele só esta te provocando.. esnobe! Lembre-se de Hermione e de suas chantagens. Foco!
- É, talvez. Onde está o precioso almoço da mamãe? - Ginny procurava a comida que tanto esperava.
Sua barriga roncou alto e todos a encararam surpresos. Eles não viam Ginny daquele jeito fazia um bom tempo. Também, depois do treino-tortura do Harry, qualquer um ficaria faminto.
- O almoço será servido mais tarde. É Natal, lembra-se? - Hermione respondeu rispidamente.
Ginny sorriu pra ela com exagero e sentou-se ao seu lado. Parecia estar tentando agradá-la de qualquer forma, o que não passou despercebido por ninguém.
- Claro.. claro. Você tem razão. - Ela falou, piscando os olhos.
Pegou um pedaço da torta de maçã de sua mãe e colocou no prato que estava na sua frente. Todos ainda a encaravam sem entender nada, principalmente Hermione. Mas eles decidiram esnobar e continuar a comer. Foi nesse momento que Jorge e Molly invadiram a cozinha discutindo em plenos pulmões.
Harry olhou para Ginny e perguntou baixinho, aproveitando a deixa.
- O que você está fazendo?
- Estou tentando salvar a nossa pele! - Ela respondeu como se fosse óbvio.
- O que quer dizer? - Ele parecia estar bem confuso.
- Já chega, mãe. Eu vou te perdoar, mas saiba que amanhã acordarei o horário que eu quiser. - Jorge terminou a discussão e saiu da cozinha.
Ginny ao invés de se responder, calou-se. E lançou um olhar intenso para Harry, que deveria significar: Depois eu te explico.
- Então, o que acharam de ontem a noite? - Molly perguntou com entusiasmo.
Ginny arregalou os olhos e pensou na resposta que Hermione poderia lhe responder naquele momento.
Bom.. foi bem proveitosa para a nossa querida Ginny. Saiu escondido de noite para treinar Quadribol, com a ajuda de Harry! Ela achou que eu não percebi!
Ginny decidiu interferir, antes que Hermione pensasse nisso.
- Hm.. e os presentes? Cadê os presentes?! - Ela gritou de repente.
- Presentes? Não acha que está muito grandinha para presentes Ginny? - Molly a encarou com o cenho franzido. Ginny estava bem estranha naquela manhã.
- Todos gostam de presentes, mãe. Até os idosos como a senhora.
- Idosos?! Você está me chamando de idosa, Ginevra Weasley? - Molly gritou, fazendo um escândalo.
Ginny segurou o riso vitorioso e engoliu a vontade de rir. Por que tinha de ser tão esperta, hein?
- Mãe, não faça drama. Todos nós sabemos que você já não é nenhuma jovenzinha. - Ela respondeu com naturalidade e sua mãe soltou um grito agudo.
- Ela não quis dizer isso, Senhora Weasley. - Hermione interferiu. Ah! A defensora dos fracos e oprimidos tinha de falar! Ginny pensou com escárnio. - Você está muito bem conservada.
- Obrigada, Hermione. É que tem certas pessoas sem sentimentos aqui nessa casa. - Molly pareceu estar bem mais calma com o comentário de Hermione e lançou um olhar acusador para Ginny.
- Nossa! Não está mais aqui quem falou. - Ginny pegou mais um pedaço de torta e foi andando em direção a porta. O quanto mais distante de Hermione ficasse, melhor.
Não podia queimar mais o seu filme.

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Ginny, a desequilibrada,

O que você estava fazendo? O que se passa nessa sua cabeça oca? Eu realmente não entendi qual era aquela de falar com Hermione daquele jeito ou fugir do assunto da ceia do Natal. Todos perceberam e obviamente Ronald veio me interrogar.
Você precisa de terapia.

Harry, o demais.



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Harry, o imbecil,

Eu estava salvando a nossa pele, querido. Então, é bom você não reclamar ou dirigir palavras ofensivas que agridam a minha pessoa, pois se não você pode se arrepender. Rá!
Tenha medo de mim.

Ginny, a melhor jogadora de Quadribol.


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Ginny, totalmente desequilibrada,

O que você quis dizer com salvando a nossa pele? Você me falou isso no almoço, mas não consigo enxergar o motivo. Faça-me ver a luz e entender os seus pensamentos doentios.

Harry, o gostosão.


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Harry, o que acha que é gostosão,

Sempre soube que você era burra, mas nunca a esse ponto. Pense com a Titia Gigi. Hermione estava dormindo no meu quarto.. ou seja, ela percebeu que eu passei a noite inteira fora.. e ela não é nenhuma burra. Provavelmente, encaixou tudo. Então, meu querido, nós estamos indo em direção da forca.
Meus pais me matam.. e os meus irmãos te matam. Que lindo. É assim que uma linda história quadribolística acaba.
Hunf.

Ginny, a esperta.


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Ginnyzinha querida,

Era só isso? Quero dizer.. isso nunca vai acontecer. Você está louca. Achou que o Harry aqui não pensaria em tudo? Óbvio que antes de você eu já sabia que isso aconteceria, porque eu sou mais inteligente e gostoso que você. Dei um jeito de Hermione não passar a noite em seu quarto.. ou seja, nada de desconfianças.

Harry, o que resolve tudo.


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Harry, o gênio,

Você realmente merece meus parabéns. Retiro tudo o que disse contra você.. se estivesse do seu lado te agarraria agora mesmo. Você nos salvou.. ( um minuto de silêncio) Então eu tratei Hermione bem a toa? Argh! Não acredito. Preciso voltar a ser a menina má de antes. Essa vida de boazinha não é fácil.

Ginny, a malvada.


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Ginny, a bruxa,

Eu sou demais, assuma. Não seja tão má, às vezes não pega bem e as pessoas podem confundir isso com uma loucura depressiva e suicida. Acredite.
Chega de cartas.. meu braço está doendo. Nos vemos a noite, G. Vá bem descansada.. o treino vai ser puxado.

Harry, o mais malvado.


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H,
Às vezes eu tenho medo de você, Harry. Até a noite.
G.



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G,
É bom que tenha.
H;


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Toc toc.

- Quem é?
- Sou eu. - Respondeu uma voz rouca e grossa. Ginny o reconheceu no mesmo momento. Olhou para a carta que estava em suas mãos e arregalou os olhos.
- Eu quem? - Ela falou para enrolar.
- O Jorge, oras. - Ele respondeu fazendo uma careta.
- Espere um minuto, eu estou - estou sem roupa. - Ela havia pensado na primeira desculpa que viera em mente.
- O que está fazendo sem roupa? - Ele perguntou assustado.
- Er.. não posso me trocar?
Ginny escondeu as cartas que trocara com Harry Potter rapidamente. E sentou na sua cama.
- Pode,ué.
- Entre logo, Jorge. - Ela falou com a voz calma e tranqüila.
- Estressada. - Ele abriu a porta e tinha um sorriso maroto nos lábios, como se tivesse com uma idéia travessa em mente.
- Olá. - Ela comentou com um sorriso convidativo.
- Como foi de presentes? Uma grande safra?
- Esse ano nem tanto. Pelo menos passar frio eu não passo. - Ela murmurou indicando a cabeça para o casaco mais reforçado que sua mãe lhe dera.
- Eu ainda não te dei o meu presente. - Ele cantarolou.
- Oh! - Os olhos dela brilharam. - Alguma coisa de sua loja?
- Não chegou nem perto!
- Fale logo, homem. Odeio surpresas.
Ginny pulou da cama e foi em direção as mãos do seu irmão que estavam escondidas atrás de suas costas.
- Você vai ter que adivinhar. - Ele comentou, levantando o presente em uma altura que ela não alcançaria.
- Odeio esses jogos.
- Você odeia muitas coisas e isso não vai te fazer bem no futuro, irmãzinha.
- Idiota. Fale logo!
- Tá bom. - Ele parou um momento pra pensar. - Um passarinho me contou que você está realmente querendo jogar Quadribol..
- E você vai falar que isso é uma loucura gigantesca. Eu sei.
- Não, na realidade eu não ia falar isso.
- Um esporte de meninos?
- Não, nem isso.
- Então, o que diabos você ia falar?
- Que te acho completamente qualificada para isso. - Ele disse enquanto fechava a porta do quarto e ia em direção a menina.
Ela ficou sem fala e com a boca aberta. Como é que é?
- ...
- Ginny, não quero te desesperançar ou nada parecido, mas vai ser difícil. Porém, não é impossível. - Ele se aproximou dela e fechou a boca da menina com o dedo indicador.
- Quem te contou?
- Isso não interessa.
- Foi o Harry, não foi? - Ela perguntou raivosa.
- Não.. não foi. E se você não se lembra, eu estava presente naquela jantar que você comunicou a todos. - Ele disse com um pouco de mágoa.
- Estava presente de corpo, mas não de alma, Jorge. - Ela respondeu simplesmente.
- Ok.. eu sei. Eu achei que aquilo era só algo passageiro, mas não é verdade. Você quer realmente isso.. mais do que tudo.
- Não é bem assim. Quero dizer, quero outras coisas também.
- Como por exemplo..?
- Hm.. - Ela hesitou. Não havia pensado em responder isso,porque isso implicava em dizer Harry Potter. O que não pegaria nada bem.
- Não tem. Você quer isso, eu sei.
- É, eu quero. Mas às vezes perco tanto as esperanças. - Ela parecia triste. Sentou-se na cama e abaixou a cabeça.
- Não quero que perca, apenas escute. - Ele sentou-se ao seu lado e pegou nas suas mãos. - Eu farei o impossível para te ajudar.
- Posso perguntar uma coisa? - Ela disse, pra cortar o momento tão forte.
- Claro, Ginny.
- E o que isso tem a ver com o meu presente?
- Ah, o presente.
- É, o presente. - Ambos riram.
- É uma coisa meio boba.. o real presente vem depois. - Ele disse com as bochechas coradas. Fazia tanto tempo que Ginny o via com vergonha.
- Não me importa. Eu só quero ver.
- Espero que faça bom uso. - Ele estendeu a mão e deu o embrulho para a menina.
Ela o pegou e ficou o encarando sem querer abrir. A felicidade era imensa em seu peito. Em menos de dois dias ela já tinha duas pessoas do seu lado. Aquilo era magnífico.
Então, ela rasgou o embrulho e encarou o seu presente. Era mais do que útil.. era perfeito para ela.
Quadribol: Uma história, uma vida. Era o livro mais vendido e perfeito de Quadribol. Tudo o que faltava para ela.
Treinador perfeito: Ela já tinha.
Teoria de mestres: Agora ela tinha!
Motivação: Sempre teve.
Vassoura veloz e totalmente perfeita: Tinha, graças ao seu Treinador perfeito, que era realmente o menino perfeito.
Rá! Ela estava feita!
- Jorge.. é simplesmente tudo o que eu precisava! - Ela o abraçou com força.
- Não agradeça a mim, e sim a Luna. Ela foi uma grande amiga, Ginny.
- Luna? Foi Luna quem lhe contou? - Ela perguntou com um sorriso triste no rosto, porém esse não escondia a surpresa.
- Sim.. ela me mandou uma carta. Está muito preocupada com você.
Tão preocupada que me dedurou para Mcgonagall!
Ginny abaixou a cabeça e se perdeu em lembranças. Ela sentia falta de Luna. Não tinha mais com quem conversar sobre meninos e contar as suas loucuras com Quadribol plus Harry Potter. Não tinha mais aqueles momentos de melhores amigas e nada das abobrinhas de Luna.
Estava realmente sentindo falta da amiga.
- Eu sinto falta dela. - Ginny confessou, um tempo depois.
- Acho que está na hora de você a perdoar .. - Jorge olhou nos olhos de Ginny e ela pode ver toda a pureza e lealdade do seu irmão.
- Eu sinto falta de tanta coisa, Jorge.. - Ela comentou com um sorriso triste. - Sinto falta daqueles tempos que eu era alegre e que não pensava nunca em coisas ruins. Sinto falta de amar e ser amada. Sinto falta do meu irmão querido e tão perfeito. E acima de tudo: Sinto falta de ser feliz. Mas o que eu posso fazer pra mudar isso?
- Muita coisa, Ginny. Muita coisa. - Ele a cortou, antes que ela terminasse.
- Como o quê?
- Se você não percebeu todos nós te amamos.. você tem uma família enorme. Está na hora de se apoiar nela e deixar as coisas acontecerem. Está na hora de se conformar.
- Mas eles não me entendem. Eles não querem me ver feliz.
- Eles são apenas cabeças-duras, mas tenho a certeza que todos nessa família querem a Ginny antiga. Todos.
- Obrigada, Jorge.
- Estou aqui para isso. - Ele a abraçou e ambos ficaram curtindo aquele tempo de irmãos. Que não ocorria há muito tempo.

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Where does the love go?
I don't know
When it's all said and done
How could I be losing you forever after all the time we spent together?
I had to know why, I had to lose you
Now you just become
Like everything I'll
Never find again
At the bottom of the ocean

Para onde o amor vai?
Eu não sei.
Quando tudo está dito e acabado.
Como eu posso estar te perdendo pra sempre depois de todo esse tempo que passamos juntos?
Eu preciso saber o porquê que eu tive de te perder.
Agora você se tornou algo como tudo aquilo que você nunca mais achará.
No fundo do oceano.

Bottom of the Ocean - Miley Cyrus.


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- Você demorou. - Ela ouviu a voz rouca e febril de Harry.
Ele estava perto do bosque que ficava em frente a Toca e a esperava com os cabelos desarrumados por culpa do vento e um cheiro delicioso de algum perfume que ele passara. Ou seria o cheiro natural dele?
- Eu tive que dar um jeito na Hermione, Harry. - Ela se explicou aproximando-se. Hoje havia se aprontado pro treino e usava uma calça leggin, uma camiseta branca simples e o seu cabelo vermelho vivo estava preso em uma rabo de cavalo no alto da cabeça.
- E o quê você fez? - Ele perguntou, não demonstrando muito interesse.
- Hm.. só consegui pensar em uma coisa. - Ela disse, com as bochechas ficando um pouco coradas.
- Que seria..?
- Poção para dormir. - Ela parecia encabulada e satisfeita ao mesmo tempo.
- Hm.. razoável.
- E qual foi a sua jogada de mestre, Super-Harry? - Ginny perguntou com sarcasmo.
- Ronald Weasley e uma briga que precisava ser resolvida. - Ele disse com um sorriso largo.
- O quê? Ela foi dormir com o meu irmão? Argh. Não queria ter imaginado essa cena. - Ginny fez uma careta e se tremeu inteira. Harry riu.
- Foi a única saída. Simples e fácil. Nada de poções, apenas inteligência.- Harry piscou para Ginny, e ela sentiu o seu coração disparar.
- Há há. Que tal começar o treino, huh? - Ela passou por ele e foi entrando entre as árvores. - Posso começar a correr?
- Já está demorando. - Ele falou com uma expressão mandona e exigente.
Ela rosnou baixinho e soltou um resmungo, mas logo começou a correr. E então ela viu que ele a acompanhava na corrida.
- Hm.. então hoje decidiu sair da moleza e correr comigo, Super-Harry? - Ela perguntou entre a respiração.
- Na realidade eu estou te testando para ver quem faz mais rápido. Se você perder, terá que dar outra volta. - Harry acelerou um pouco a corrida e a ultrapassou.
- Filho da mãe. - Ela o xingou e logo aumentou o passo para o alcançar.
Eles passaram trinta minutos correndo e para a felicidade de Ginny, Harry a deixou ganhar. Então, ela já estava fazendo uma série de exercícios no chão como abdominais estranhas e alguns alongamentos que nunca ouvira falar.
Pelo visto Harry estava realmente se esforçando para treiná-la.
Sentia-se tão bem ali treinando.. mesmo com o cansaço e o suor a atrapalhando. Aquilo não era nada comparada a dor da impotência. Da desistência. Ela sentia que a cada abdominal tinha mais forças e chances para alcançar o seu objetivo.
Harry tinha um sorriso em seus lábios e as vezes ela ficava os olhando se movimentar enquanto o menino falava e assim ela perdia a explicação.Murmurava um "Hã?" e ele explicava novamente.
Ele era uma distração para ela. Tinha horas que ela fazia o exercício sem nenhuma atenção para ficar apenas o encarando enquanto achava que ele não estava olhando. Aquilo fazia o seu coração bater acelerado e alto em seu peito.
Pelo menos ele acharia que era por culpa do esforço.
Uma hora depois ela se sentia acabada. Ficou deitada no chão com a respiração ofegante e alguns fios rebeldes vermelhos colados na face e no pescoço por culpa do suor.
- Por que você parou? - Harry a encarava com a sobrancelha franzida.
- Porque eu estou cansada.
- Eu mandei você parar? - Ele perguntou com aquela voz tão General que fez Ginny se arrepiar.
- Não,mas.. - Ginny tentou se explicar, porém foi cortada.
- Não tem mais nem menos. Você vai ter que ser punida por isso.
- Punida? - Ela gritou. Parecia que a torturavam.
- Sim, punida. Cinqüenta flexões!
- O quê? Flexões? Eu não consigo fazer nem dez! - Ela retrucou. Harry a encarou mordendo os lábios por um momento.
- Vai ter que conseguir.. se não vamos ficar horas e horas tentando. - Ele deu um sorriso maldoso e ela engoliu um seco.
Vários xingamentos estavam na ponta da língua, porém ela os segurou e começou a fazer as flexões.
Caiu várias e várias vezes e Harry apenas a mandava se levantar daquela forma seca e mandona.
- Levante-se, Ginny. - Ele repetia inúmeras vezes.
- Eu estou tentando, Harry. - Ela falou com a voz fraca, enquanto fazia sua trigésima quinta flexão.
- Você nunca vai conseguir entrar para um time desse jeito, Ginny! - Harry disse com a voz dura. - E não me chame de Harry!
- Como eu vou te chamar então? - Ela perguntou em meio ao cansaço e a força que estava fazendo.
- Capitão.
- Certo, Har..Capitão. - Ela acrescentou rapidamente, enquanto tombava no chão de tanto cansaço.
- Vamos, Ginny.
- Estou.. muito.. cansada. - Ela parecia estar exausta.
- Se você terminar essa série, eu te libero. - Ele parecia estar tentando incentivá-la. Pelo visto ele voltara a ter coração.
- Jura? - Ela murmurou com um sorriso fraco. - Então, eu vou terminar.
Colocou-se na posição e voltou a fazer. Seus músculos gritando por descanso, porém ela não desistia. Quando terminou tacou-se no chão e soltou um urro de alegria.
- Nem acredito que eu consegui. - Ela falou com a voz baixa.
- Eu disse que você ia conseguir. - Harry falou com um sorriso, aproximando-se dela.
- Obrigada, Capitão. - Ela agradeceu, respondendo ao sorriso.
Eles estavam em uma clareira do bosque, sob a luz do luar. Harry sentou-se ao lado da menina e observou o ralado que havia no joelho dela, por culpa de um descuido dela na corrida.
- Está doendo? - Ele perguntou, apontando pro machucado.
- Não.. meus músculos doem mais. Amanhã não vou conseguir levantar. Vou estar quebrada. - Ela o olhou e ele pode ver o brilho de satisfação nos olhos dela.
- Isso te deixa feliz?
- O quê?
- Estar dolorida!
- Argh. Não. É apenas o fato de saber que assim eu estarei mais próxima do objetivo. Isso me dá forças para continuar. - Ela murmurou, deitando-se na grama e olhando para o céu.
- Eu sei como é isso, Ginny. Não ter esperanças.. é a pior sensação do mundo. Mas tem um momento que você perceber que na realidade você não está sozinho e assim você vê o quanto a sua frustração foi inútil. Você sempre foi feliz e nunca havia percebido.
- Har.. Capitão. Eu não estou feliz.. digo, eu não estava. Eu sinto que agora eu estou melhorando. As cicatrizes estão se cicatrizando lentamente. Isso me anima, me faz ver que viver vale a pena.
- Não é o Capitão que está conversando com você agora, Ginny. E sim o Harry. - Ele falou, enquanto deitava-se ao lado da menina e encarava a imensidão azul sob as suas cabeças.
- Não sabia que você tinha dupla personalidade. - Ela respondeu. Ambos riram.
Ficaram quietos por um tempo. Apenas observando o som do silêncio.. aquele que muitas vezes é melhor do que mil palavras.
- Achei que não ia conseguir vencer Voldemort. Eu tinha medo, Ginny. Medo de decepcionar a todos. - Harry confessou. Parecia que ele estava desabafando algo que nunca havia falado.
- Eu confiava em você. Sempre confiei. - Ginny disse simplesmente.
- Eu venci aquela Guerra por todas as pessoas que amei e que amava. Achei que depois dela não viriam mais problemas e apenas coisas boas, mas me enganei totalmente.
- O que você quer dizer?
- As mortes. Elas mexeram muito comigo. - Harry parecia um pouco tenso ao tocar no assunto. Ginny procurou a mão dele e a segurou para encorajar.
- Você sabe que não foi o culpado, não sabe?
- Sei, mas algo dentro de mim sente essa culpa e ela me corrói. O pior de tudo isso foi ver o que a morte de Fred havia feito com você.
- Como assim?
- Pensava que eu podia ter mudado aquilo.. achei que se eu tivesse me entregado antes, talvez ele pudesse ter sobrevivido.
Ginny sentou-se repentinamente.
- Nunca mais fale algo parecido. - Ela ralhou com ele o encarando com intensidade. - Você nem tinha de ter ido se entregar, para começo de conversa, quase me matou do coração. Como acha que eu me senti quando te vi morto aos pés de Hagrid? Como você acha que Hermione e Ronald se sentiram?
- Você estaria feliz se ele estivesse aqui, Ginny.
- Nada é por acaso, Harry. Eu acredito nisso.. mesmo tendo ficado inconformada com a morte e toda a minha depressão. Eu nunca cheguei a lhe culpar. Eu culpava apenas Voldemort e toda a sua maldade e loucura.
- Eu achei que você estaria lá me abraçando quando tudo aquilo acabasse, mas você não apareceu. Você nunca apareceu.
- Eu sei. Me desculpe. - Ela parecia envergonhada. Deitou-se novamente, para não encará-lo nos olhos. - Eu errei em tanta coisa.. mas nada se compara em como errei com você,Harry.
- Eu te entendo. - Ele parecia estar sendo sincero e aquilo a machucou mais.
- Você não devia entender. Eu devia ter feito tanta coisa que não fiz. Eu estraguei a plena felicidade de muitas pessoas, principalmente a sua. Achei que me afastando de você, Hermione e Ronald assim vocês não sentiriam tanto a minha depressão, mas vejo que me enganei.
- Vamos esquecer isso. - Ele falou antes de se calar.
O silêncio caiu sobre a clareira novamente. Apenas os corações e as respirações o quebravam.Ginny e ele relembravam-se dos momentos vividos na Guerra, quietos e pensativos.
- Harry? - Ela o chamou de repente.
- Quê?
- Você estava fantástico na Batalha Final. - Ela comentou, pegando nas mãos dele novamente.
- Obrigado, Ginny. - Você não faz idéia de quanto tempo eu espero pra ouvir isso. Ele completou mentalmente.
- Não tem de quê. - Eu te amo, Harry. A mente da menina a tentava forçar dizer, porém ficou apenas em pensamentos.
Eu te amo, Ginny. Igualmente com ele.

xxx


N/A:
Olá! Eu particularmente amei esse capítulo. Acho que ele tem de tudo um pouco. Sofrimento.. paixão.. e sei lá. Eu gostei bastante dele. Algumas dúvidas quanto ao passado estão sendo esclarecidas. Enfim, eu adorei.
O que vocês acharam? Eu preciso saber! \o
Não demorei o tanto que esperava.. mas a demora na outra fic está ficando preocupante. Então, o próximo capitulo que postarei será dela.
Hoje não vou demorar muito aqui na minha nota, pois pretendo postá-la rapidamente e ainda responder os comentários (por aqui mesmo).

Ui.
Próximo projeto: Bom.. no momento eu estou totalmente ligada a série "Twilight" de Stephenie Meyer. E comecei a ler fics sobre esta. Então, comecei a ler uma tão perfeita e maravilhosa que ela me cativou. E está em inglês. Provavelmente eu vá a traduzir. Não é certeza.. vou pedir a autorização do autor.
Se quiserem ler... é depois passar no meu perfil fa fanfiction.net , que logo menos irei postá-la. Pelo menos, eu acho que irei. HAUAHUAH.
O nome é: Of Curses and Cures.

Resposta dos Comentários:

carol potter: Como você pediu.. Jorge começou a apoiar a Ginny! HAUAHA. Demorei muito pra postar? Tem romance, eu acho. AHUAH, Enfim.. continue a ler.

Guta Weasley Potter: Sim, eu atualizei! HAUAHA. Que bom que está gostando da fic, gata. O Harry está demais, não é? AHUAH MELDELS! Falando em Twilight.. você viu o meu proximo projeto! HAUAHA. Eu não aguentei e tive que pegar e ler e ainda vou traduzir a fic! Enfim.. eusou Edward Team, OBVIO. PORQUE ELE É PERFEITO. Eu já entrei no site e achei demais.. só que nao tive tempo de ver quase nada.
Enfim.. obrigada por passar.
Adorei o seu comentário. beeeijos.

Anny W. P.: Ah.. adorei o seu comentári. Tambpem adoro HG.! AHAUAHAH. E a Gi é a minha personagem preferida também., uhul. DEMOREI PRA POSTAR? Espero que não. bjs

Obrigada a todos e mandem reviews!
Beijos.
Ari B.

Ps: Desculpa os erros de português.

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