Corvinal versus Sonserina
CAPÍTULO 06: Corvinal versus Sonserina (EdD 24)
Cho apertou o punho direito na mão esquerda, contendo a dor da pancada. Malfoy foi o primeiro a descer da vassoura e correr até Hermione, que havia caído próxima de seu gol. Ela se sentou com dificuldade, com a mão no rosto, por onde escorria sangue. Gemia de dor, foi uma santa pancada. No soco, além do nariz ter sido machucado, ela acabou mordendo a parte de cima dos lábios, cortando por dentro. Os dentes também estavam doloridos. Pareciam até que tinham amolecido e poderiam cair. Ela tentava passar as costas da mão no rosto mas não conseguia limpar todo o sangue. Malfoy chegou, se ajoelhou e fez um “irk” de nojo. Muito contra a vontade desenrolou a manga da blusa par tentar ajudar a limpar seu rosto.
- Ah... Meu Deus... – gemia.
Hermione percebeu o porquê, ele não podia ver sangue que desmaiava. Draco se ergueu e pediu tempo pra Madame Hooch, que prontamente atendeu o pedido.
– Pelo amor, já passou da hora, dá um tempo nessa droga!
Ainda zonza, Hermione foi para as tendas, onde se sentou em uma cadeira e Madame Pomfrey veio limpar seu rosto. A enfermeira não estava nem um pouco feliz.
- Mas... Esse jogo, como permitem tanta violência, olha só essa brutalidade! – dizia enquanto passava algodão com um líquido azul no rosto de Hermione, que tentava fugir do algodão toda vez que ardia. – É uma judiação, veja o estado do seu lindo rosto, fora as fraturas que tenho que atender todo jogo...
Nessa hora Malfoy se sentava no sofá da tenda, abria as pernas e punha as mãos nos joelhos, respirando fundo, tonto. A garota sonserina riu. Madame Pomfrey o olhou.
- Sr. Malfoy! Está passando mal por ver sangue? Se você não tem preparo para isso por que foi ajudar? Agora terei de lhe dar um remédio para passar isso já.
- Não estou... Passando mal... – murmurou com cara de enjôo. – Estou... Muito bem, obrigado.
Not se aproximou, junto de Malcon.
- Tudo certo, Mione? – perguntou.
- Ah... Tudo. – respondeu, levantado, mexendo o nariz para ver se tinha melhorado. A dor tinha dado trégua.
– Madame Pomfrey, o tempo é curto, depois do jogo eu prometo ir até a enfermaria, mas agora... Tenho de voltar ou seremos desclassificados...
A enfermeira fez cara feia, mas não podia fazer nada. A sonserina voltou ao campo, de energias renovadas. Apesar de ter feito os curativos e limpado a cara, ela teve de voltar com o uniforme sujo mesmo. Jogo recomeçado e a apanhadora foi direto para a Grifinória.
- Que pancada, não? – disse Rony, espantado. – Acabe logo com esse jogo, Mione. Ou você não sai dele inteira...
- Vou fazer o possível...
Ao passar pela arquibancada “VIP”, Hermione se lembrou de fazer um discreto gesto a Krum e seus outros professores, dizendo que estava tudo bem.
- Sua resistência é impressionante. – disse Cho.
- Não é minha resistência, é sua incompetência. – alfinetou Hermione. Cho fez cara feia (de novo!).
- Carinha limpa e curada e voltamos ao jogo! – dizia Lino. – As apanhadoras preferem ficar desfilando pelo campo em suas Firebolts IV! Como é bom ser íntima de Potter, não, Granger? Mulher de sorte! Está com inveja, Cho Chang?
Cho lançou um olhar muito cínico para Lino e só resmungou um irônico “Você não faz idéia...”. Hermione escutou e olhou feio para Cho.
- Acho que não, né? Afinal, Cho Chang é a futura senhora Wood! – completou Lino.
- Acho que quero vomitar. – murmurou Hermione ao escutar isso de Lino.
- De preferência vomite na cabeça de Cho. – disse Draco, próximo a ela. – Por que você não pega pesado com ela também? Essa sua postura de certinha me deixa irritado.
- Vou vencê-la jogando com classe, com um jogo limpo. – justificou sorrindo. – Assim ela morre de raiva.
Malfoy ficou olhando-a.
- Odeio admitir mas acho que você tem razão, garota.
- E Not volta a dar seu show particular! – gritava Lino animadíssimo. – Não vejo a hora de ver esse garoto duelando contra Gina Weasley e... Ah, sim, tem razão, professora McGonagall, o jogo não terminou ainda... A Corvinal pode vencer, sim, sei, mas... Oh, meu Deus! Not, você tem de parar de fazer gols, menino, está ficando chato.
Cento e sessenta a cem, esse era o placar. Nove gols de Not. Gina estava quase tento um enfarte de emoção.
- Esse Not não existe! – exclamava. – Ele desafia qualquer coisa para fazer um gol... Eu TENHO que jogar contra ele de novo!
Rony parecia estar entrando no clima da torcida e nem reclamou com o comentário da irmã. Na verdade estava imaginando se jogasse no Chuddley Cannons junto com a irmã e o Not como artilheiros e Potter como apanhador. Seriam invencíveis...
O moleque de cabelo azul arrepiado continuava o show. Voava velozmente com a goles no braço, após recebê-la de Malfoy, e ia em linha reta. Viu um balaço vir em sua direção e desviou. Olhou para trás e quando voltou a olhar a trajetória já era tarde. O segundo balaço lhe atingia o ombro esquerdo como um míssil, fazendo-o gritar de dor, largar a goles e despencar para o chão. Gina, Harry e Rony deram um salto do lugar ao ver a pancada. Lino ficou possesso.
- Como alguém faz essa CACHORRADA?! Sonserina está se redimindo do passado negro, tem um time excelente nesse ano, e na maior semifinal que lembro de estar narrando algum invejoso filho da mãe vem e... Também acho, professora McGonagall! Punição para esses mal perdedores! Isso aí! Tome o microfone, professora, todos sabemos que são mesmo! Diga o que eles são!
A punição veio na hora, Hooch marcava pênalti enquanto Not era "rebocado" para a tenda, tendo o cuidado de, antes, fazer sinal para que o jogo não parasse. Seu ombro havia sido quebrado em vários lugares, e ele teve de ir para a enfermaria, abandonando o jogo. Gina ficou muito brava, assim como o resto do estádio.
Hermione suspirou ao ver o menino sair do campo e já estava pasturina (de saco cheio) de agüentar aquele jogo. Foi quando viu o pomo.
- Ah, é agora. – falou, agarrando-se na vassoura e disparando.
Cho não perdeu tempo e tinha a vantagem de estar na frente de novo. Mas agora era diferente, com as duas vassouras iguais, Hermione ficou pouco atrás de Cho, na mesma velocidade, com a cabeça na altura de seu cotovelo. Elas ziguezaguearam pelo campo várias vezes, sem perder o pomo de vista. A busca continuava frenética, o pomo se aproximava das mãos de Cho, que cada vez mais era alcançada por Hermione, deixando a chinesa com um "leve" medo de perder o pomo.
Estava difícil, muito difícil. Hermione, a centímetros abaixo de Cho, emparelhada, continuava a corrida. Não sabia o que poderia fazer. Até que baixou os olhos e viu Malfoy sinalizando. Ela ergueu os olhos e viu Crabbe e Goyle se movimentando no campo. Ela então respirou fundo, mordeu o lábio inferior e murmurou um “seja o que Deus quiser.”
- As apanhadoras estão lado a lado! – berrou Lino, quase pulando do lugar. – Por centímetros de vantagem, Cho está prestes a pegar o pomo! Elas já podem esticar a mão, mas cuidado! Meu pai! É agora!...
Hermione rangeu os dentes e tentou fazer força para andar mais rápido, mas a vassoura de Harry estava no seu limite. E Cho continuava na frente. Podia dar um soco na orelha dela, era fácil, mas ia piorar. O pomo entrou no alcance de Cho. A apanhadora tirou a mão direita da vassoura e ficou pronta para pegá-lo, as asinhas lhe batendo nos dedos, o barulhinho das asas no ouvido. Era a hora de fechar a mão e capturá-lo.
A arquibancada exclamou alguma coisa junto com Lino mas Cho não escutou. Nesse instante Hermione esticou o corpo para frente, levantando da vassoura. Cho a olhou com o canto do olho. Um balaço violento atingiu o lado esquerdo da costela de Hermione, mandando-a para frente. O segundo veio no mesmo instante, e bateu no mesmo lugar. "BAM-BAM", e a sonserina foi impulsionada por cima de Cho, esticando as duas mãos para o pomo e iniciando uma violenta queda livre. Cho perdeu o equilíbrio e desceu em parafuso, só foi recuperar o equilíbrio a dois metros do chão. Olhou para o alto, Hermione descia na diagonal, como um avião na aterrissagem. Mas ela não chegou ao chão com delicadeza. Saiu arrastando grama durante sabe-se lá quantos metros e só foi parar quando chegou à caixa de areia do gol do outro lado do campo.
O lugar silenciou. Hermione, que havia caído de cara, virou de barriga para cima, os braços esticados, chorando de dor e mordendo a boca com tanta força para não gritar que quase arrancava um pedaço. O lugar da pancada dos balaços vagarosamente se molhava de sangue, indicando uma séria fratura em pelo menos duas ou três costelas. Ela respirava com dificuldade, doía muito. Cho olhou dos lados, sentindo o vento. O estádio voltou a olhar a ex-grifinória, quando ela inexplicavelmente começou a sorrir e rir com dificuldade. Ela, no chão, como se tivesse sido crucificada, ergueu o braço direito para o alto e abriu a mão. Nele, o pomo.
O estádio demorou pra cair na real. E quando caiu explodiu num urro. A Grifinória não berrava tanto desde que havia ganhado o campeonato no terceiro ano de Harry. Cho deu um largo suspiro de decepção, Rony e Harry trataram de sair correndo da arquibancada.
Hermione, chorando de dor e rindo de alegria, ouvia toda aquela barulheira. O time da Sonserina desceu correndo, e os grandões Crabbe e Goyle vieram correndo ao seu encontro, com Malcon e Grão na frente.
- Não... – gemeu, quase morrendo. – Não façam isso, não, por favor, nã...
Não foi atendida. Os moleques pularam em cima dela sem se importar se estava morrendo de dor ou não. Draco desceu e ficou a alguns metros do bolinho, sem esboçar nenhuma reação, meio que em estado de choque. Os médicos vieram e tiraram os caras de cima de Hermione.
- Você devia ter ficado em casa, moça. – disse sorrindo o médico que lhe atendera na primeira pancada. – Hoje não é seu dia.
- Ah, é... É sim, senhor... – respondeu ela.
Krum veio, sorrindo como nunca sorrira antes.
- Ah, olá... Trreinadorr – disse Hermione. – Gostou... da partida?
- Marravilhosa – sorriu –, mas nunca mais faça isso de novo.
Os bruxos trouxeram a maca e colocaram Hermione nela, para em seguida fazerem-na flutuar a um metro e pouco do chão. A dor aguda começava a anestesiar o corpo dela. Ela olhou para o lado e viu Draco se aproximar, sem expressão alguma. Ela até tentou, mas depois de tantas façanhas em campo não conseguia segurar os músculos e evitar de sorrir, até mesmo para o babaca do Malfoy.
- E aí... Capitão? – gemeu da maca. – Me saí bem em campo? Não segui os planos, mas...
Draco ficou parado ao seu lado, olhando o estado da menina, arrebentada. E se perguntou se aquilo tudo valia a pena. Ergueu os olhos e viu Harry e Rony, na beira do campo, esperando o time sair e o tumulto passar para verem a amiga. Ele, então, respirou fundo e deu um sorriso de meia boca para Hermione.
- Você esteve incrivelmente maravilhosa e está de parabéns. – e em seguida lhe passou a mão na franja.
- Bem... Só fiz o que um sonserino faria pela sua casa. – justificou Hermione, fechando os olhos para descansar.
Malfoy estufou o peito e foi marchando até próximo dos dois amigos dela e, ao passar por eles, teve o cuidado de aumentar mais o ego e dizer na cara de Harry.
- A gente se vê na final, Potter. – e foi para o vestiário.
*
Harry e Rony chegaram na enfermaria super animados, acompanhados de Gina.
- Que jogo, que jogo, que jogo! - gemia Rony, olhando Hermione com uma grande vontade de sair berrando.
- Bem, se você tinha dúvidas de sua competência no jogo, agora não tem mais como ter. – disse Harry.
- Ah, imagina... – disse ela, quase sussurrando por causa da dor que ainda sentia. – Agora... Estou batendo todos os seus recordes, Harry. Quantas vezes eu já baixei nessa enfermaria? Daqui a pouco eu morro...
- Vaso ruim não quebra. – disse Rony. Em seguida ele ergueu o olhar para o outro lado da enfermaria. – Onde está aquele garoto do cabelo azul, o Not?
- Hum... Ele ficou mais quebrado que eu... Está com os outros médicos ainda. O balaço esmigalhou os ossos dele. Parece que ele vai ter de sair do time.
Os olhares de Gina e Rony se cruzaram.
- Ele... não vai mais jogar? – disse Gina, quase gaguejando. – Mas... Eu queria jogar contra ele! Ele é o melhor artilheiro da escola!
- Náh! Correção! Ele é o segundo melhor artilheiro. O primeiro lugar ainda é teu, menina, até segunda ordem. – pontuou Rony.
- Confesso que gostaria de ver vocês dois juntos, jogando um contra o outro. – disse Hermione. – Talvez se ele conseguir se recuperara tempo...
- Eu não – falou Harry –, ficaria tão encantado com os dois que esqueceria do pomo.
- Então não é problema, eu também me esqueceria dele. – sorriu ela. – Venha visitá-lo quando ele estiver melhor, Gina. Ele é um doce de menino.
- Doce de menino? – riu Rony. – Mione, um doce de menino? Ele é um sonserino!
- E eu também. – disparou Hermione. Rony viu que devia ter ficado quieto.
- Você é diferente.
- Há algo de “macabro” nos alunos da Sonserina "pós-Malfoy". – riu Mione. - Uma porção deles é até pacífica e educada... Acho que no fundo a Sonserina tinha mais fama do que qualquer coisa. Vejam Crabbe e Goyle, não são pessoas tão más, como o Malfoy ou a Pansy. São só idiotas, burros e tapados. Agora, com Malfoy...
- Com ele o buraco é mais embaixo, por assim dizer. E essa namoradinha dele, a Pansy? Que menina tonta, babaca, que se acha!
- Hehe... Ai, Rony, não posso rir. Pansy me detesta. Aliás, ela sempre me detestou, mas agora me odeia. Principalmente se estou perto do Draco. Ela morre de ciúmes daquela coisa.
- Normal, Mione, olhe pra você e olhe pra ela, ela tem aquela cara de cheirar peido!
- Me sinto tão mal e ofendida com o desprezo dela. – suspirou Hermione, com uma grande cara de desinteresse. – Aliás, fico orgulhosa de me odiarem, é sinal de que incomodo, é sinal de que sou uma ameaça. Sinal que sou melhor que eles. Yes! – vibrou, dando um discreto e curto soco no ar, para não doer o machucado.
- Você não precisa ser odiada pra todo mundo saber que é melhor que eles, Mione. – disse Harry. – Convenhamos, todo mundo morre de inveja de você...
Nisso chegaram na enfermaria Sirius e Leah, animadíssimos.
- Que jogão! – exclamou Sirius. – Harry, você tá ferrado na final.
- Agradeço a palavra de apoio, padrinho. – riu Harry.
- Devo dizer que estou quase tendo um orgasmo de satisfação. – riu Leah. – Cho Chang se encontrou com Olívio e ela tava "P" da vida, acho que não gostou de saber que você é tão... resistente.
- Bom... – disse Hermione. – Devo agradecer você então, Leah. É quem tem me preparado para o que der e vier...
- Um dia eu vou cobrar isso, Hermione. Não se preocupe. Eu vou lhe cobrar.
- Jura? Que bom, farei qualquer coisa.
- Qualquer coisa? Se eu fosse você não faria isso...
- Não assuste a menina, Leah! – ralhou Sirius, olhando a adolescente. – Mas, diga uma coisa, que tipo de treinamento é esse?
- Um treinamento especial para ela desenvolver as habilidades de Auror Supremo, Sirius. – explicou Leah quando viu Hermione ficar com um pouco de medo. – Ela pode ter alguma dificuldade, por ser... filha de trouxas.
Um silêncio se fez, todos ficaram meio espantados com o comentário de Leah, que nem se importou.
- Mas... Leah... – murmurou Sirius. – Mione sempre foi uma bruxa poderosa e inteligente. Era como... Lílian.
O olhar violeta de Leah se estreitou.
- Lílian foi treinada por McKinnon. Esqueceu-se? Eu sou o McKinnon de Hermione. Só isso.
- Hum... Okay então. Não te interpretamos bem... Desculpe.
- Cadê o professor Lupin? –perguntou Harry. – Não o vimos no jogo e há um bom tempo ele não aparece no Clube dos Duelos...
- Ele está entretido com os achados de Snape e Draco em Azkaban. - disse Sirius. - Estão descobrindo onde são os outros templos, ou pelo menos tentando achar pistas. Tem muita coisa em código...
*
- Inscrições, pergaminhos, amuletos... – dizia Lupin, sentado a uma grande mesa, as tranqueiras vindas de Azkaban espalhadas por cima dela. Junto com ele estavam Draco, Hermione, Snape, Sirius e Leah. Harry, Rony e Gina ficaram de fora por terem um treino surpresa de quadribol.
- Alguns desse parecem ser mapas, Lupin... – dizia Leah, erguendo um deles e girando à sua frente. – Mas a gente não sabe nem como se lê. É assim? Ou assim? Hum...
- São hieróglifos. – disse Hermione, puxando outro. – Mas estão em uma língua que provavelmente nem existe mais. Não lembro de ver nenhum desses nos livros...
- Se tivéssemos alguém a quem pudéssemos mandar esses papéis, – resmungou Snape – para nos auxiliar. As informações estão aí, em algum lugar.
Draco se manifestou.
- Na minha casa tem uma grande biblioteca e meu pai é um homem culto e profundo conhecedor dessas línguas. Talvez se eu levasse alguns destes para ele, nós...
- NÃO! – disseram Leah, Lupin, Snape, Sirius e Hermione em coro. Draco ficou muito bravo.
- Ué... – disse Sirius, olhando um amuleto. – Olha só isso... Parece o desenho de um macaco, mas que pedras são essas grudadas? Parecem pedras preciosas...
- Está vendo? – falou Lupin, que tinha uma lupa no olho, presa a uma tiara, como esses ourives usam. – Estes filetezinhos amarelos que correm nos cantinhos... É ouro. Isso deve ser valioso.
- Jura? – falou Sirius, pegando o macaquinho e procurando alguma coisa sobre a mesa. - Não tem nada relacionado a isso daqui, não?
- Nem sei.
Hermione pegou uma pirâmide, que também parecia ser de ouro. Leah também ficou interessada, enquanto Sirius achava uma série de papéis que pareciam ter ligação com o macaco.
- Olha só essa pirâmide. – riu a sonserina, segurando-a nas duas mãos. – Belo peso de papel.
- "Peraí"... – disse Leah, pegando a pirâmide. – Essa pirâmide... Não tem por que ser só um peso de papel. Ela não tem nada escrito? Ah, olha aqui. Que símbolo é esse?
- Ah, é um Deus deles, Rá, o Deus do Sol.
Nessa hora Sirius pareceu descobrir alguma coisa.
- Ei, esses desenhos se referem a esse macaco aqui. E me é muito... familiar.
Leah segurou a pirâmide na palma da mão, apertou com o dedo o símbolo. A pirâmide brilhou, abriu em várias partezinhas, mostrando uma série de câmaras e escadas.
Lupin e os outros ficaram boquiabertos.
- Opa. – murmurou Leah. – Será que eu quebrei?
- Isso... é um tipo de mapa. – disse Lupin, aproximando-se. – Esse é o mapa de uma pirâmide... Uma das pirâmides do Egito Antigo.
- Então... – disse Snape. – provavelmente um dos três Templos Sagrados Perdidos... está em alguma parte do deserto do Saara?
- Quem sabe? – falou Lupin. – Três Templos, um em Azkaban, esse segundo é provável que esteja lá, sim. Agora, falta o...
Mas a atenção foi chamada para Sirius.
- Leah – disse espantado. – Esses pergaminhos, esse macaco de ouro e pedras preciosas... vieram do Brasil.
Lupin sorriu e olhou para o pessoal da mesa, esfregando as mãos.
- Ah, que bom! Acho que já achamos o último Templo, então.
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N.A 1: Como eu disse, eu adoro esse jogo da semi final. Perdoem a falta de betagem, espero que tenham se divertido, também.
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