Como assim "divórcio"?



Título: Sine qua non
Desafiada da vez: Yasmin (Mione-Potter-love)
Desafiante: Luma (Black)
Shipper: Harry e Hermione – (com outros shippers, sendo estes secundários)
Classificação: PG-13 (?)
Gênero: Romance / Humor (pitadas)
Spoilers: Do livro 1 ao 6; Uti Possidetis
Status: Em andamento
Idioma: Português
Observações: Longfic.
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III Proposta
Sine qua non
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Capítulo 3 – Como assim “divórcio”?


-- Dezesseis anos atrás --

13 de junho.
23:45 da noite, em algum lugar, no Egito.

“Herms?”

“Está atrasado”

“Sinto muito meu bem, é que houve um contratempo com--”

“Oh Merlim Harry, aconteceu alguma coisa? Foi a missão? Você está bem??”

Harry sorriu levemente. “Hermione, respire!”

“Não-é-engraçado. E responda-me, está tudo ok?”

“Estou bem, não se preocupe. Como pode esquecer que sou um auror devidamente preparado?” era uma repreensão em tom de brincadeira.

“É o melhor auror da Inglaterra também, e salvou o mundo bruxo mais vezes do que se é elegante falar” podia até imaginar o virar dos olhos dela. “Mas antes de tudo isto, você é meu senhor Potter. Então, tenho todo direito de entrar em desatino e ficar doente de preocupação toda vez que estamos tão longe um do outro por mais tempo do que eu possa me lembrar”

Harry suspirou. “Eu também sinto sua falta”

“Às vezes eu só não posso me conter... Não pode me culpar. Se algo acontecer a você...”

“Nada vai acontecer, eu estarei de volta pra você antes que se dê conta e então vou te abraçar forte e beijá-la até você perder todo seu ar”

“Estarei esperando ansiosamente”
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17 de Junho
23:07 da noite.

“Como as coisas estão por aí?”

“Tudo bem... Ah! Lilá veio me ver hoje, ou foi o que ela disse. Tenho para mim que está a tentar enlouquecer Ron novamente”

Harry riu, Lilá tripudiava de Ron e fazia o que queria com ele. Desta vez, no entanto, seu amigo estava resistindo a ceder. A questão era simples: ela queria casar, Ron... Não.

“Ela não comentou nada com você?”

“Surpreendentemente não. Mas me pareceu um tanto quanto animada demais

“Estamos falando de Lilá Brown, ela consegue o que quer de Ron. Quase como se o enfeitiçasse” Harry estreitou seus olhos. “Você não acha que ela...?”

“Poderia enfeitiçá-lo? Desde quando ela precisou o fazer para que Ron agisse como --”

“Um idiota ao seu redor?” ele completou zombeteiro.

“Harry!”

Ele riu. “Não era isso que iria dizer?”

“Não exatamente...”

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22 de Junho
19:05 da noite, em meio ao nada.

“E minha garotinha? Já está dormindo?”

“Está bem... E quem me dera estivesse dormindo, quando viu meu pingente brilhando enquanto eu a embalava, perdeu todo sonho. Você sabe, a culpa é toda sua, papá” podia imaginar o som da risada de Hermione.

“Ela está aí?”

“Atrelada ao diário” Depois destas palavras, a caligrafia que surgiu não eram mais que rabiscos: linhas tortas, círculos mal-acabados e coloridos... E ele soube que Hermione havia dado lápis de cor à sua Chloe. “Diga ‘oi’ ao papai, amor”
Oiii papá!!

Um sorriso bobo e saudoso surgiu nos lábios do homem. “Olá amorzinho”

Chloe também tinha um colar com uma pedra, a dela era lilás. Então, com um feitiço de Hermione, quando ela dizia “Mom” ou “papá” as pedras de Harry e dela acendiam, assim como se dissessem “Chloe” o pingente da garotinha brilharia, perdendo sua transparecia. Chloe adorava ver sua pedrinha brilhar...
Mal completara um ano e já andava por toda parte, sua menininha curiosa de grandes olhos verdes e ondulados cabelos cor de chocolate. Apesar dos olhos, era praticamente uma réplica de Hermione: o narizinho arrogante, traços delicados; sempre disposta a lhe oferecer um abraço...

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-- (SQN) --

Eu ia ter um ataque de hiper-ventilação.
Sempre achei que essa palavra saindo da boca de um de meus pais era algum tipo de sacrilégio ou uma brincadeira de muito, muito mal-gosto.

E de repente ela não saia de minha cabeça. Mamãe sempre foi comedida, mas, vá por mim, você não gostaria de vê-la realmente estressada. Ou furiosa.
Ela... se torna um perigo até para si mesma.

E de repente eu estava vendo imagens de mamãe em Askaban – e a cabeça de papai em uma bandeja de prata, para ressaltar ainda mais os olhos verdes sem vida - sempre e quando ela estava com alguma arma branca em mãos, ou executando movimentos ligeiros e ríspidos com a varinha. Até mesmo estalando os dedos...

Provavelmente estou paranóica.

Porque eu sei – ao menos desejo fervorosamente – que o senso de discernimento sempre tão evidente e eficaz de mamãe a fará ver com coerência e a fará perceber o quão tola é a imagem de papai com uma amante. Ou melhor, eu espero realmente que ela não esteja com imaginação suficiente para criar cenas de papai com outra mulher. Seria desastroso.

Pensamentos positivos. Por favor!
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Hermione esfregou com uma das mãos o pescoço sentindo a tensão dele. O dia fora frustrante e com uma carga emocional que ela não estava preparada para carregar.

Observar Harry sorrindo lhe doía, só não podia acreditar que ele agia como se nada houvesse acontecido! Como podia ser cínico a esse ponto? A considerava uma tola?

Recostou sua cabeça no travesseiro, deitando-se de lado, enquanto desejava estar longe ou ao menos mergulhada na profundeza dos sonhos. Interrompendo sua linha de pensamentos, Harry se postou ao seu lado na cama.

-Querida... – deslizou uma das mãos por seus cabelos.

Ela gostaria de fingir que estava dormindo, assim como fingir que conseguia ignorá-lo. Mas Hermione nunca foi daquelas que fugia de uma batalha. Pudesse esta a destroçar ou não.

Ela se voltou pra ele, ainda deitada. – O que foi, Harry?

O moreno ergueu a sobrancelha. – Precisamos conversar, não é?

-Sou toda ouvidos – ela retrucou, indolente.

Harry a fitou por um instante, franziu e cenho e com um pequeno sorriso estendeu as mãos.

A morena suspirou pesadamente, sem se mover. – Por favor, Harry. Estou cansada, amanhã ainda terei de ir bem cedo ao ministério. E

Harry ignorou de propósito seus argumentos e a trouxe pra si, ele a colocou entre suas pernas - na cama - e de lado, para que ela pudesse fitá-lo e vice-versa. – Agora, fale-me.

Hermione virou os olhos, sem prosseguir com as argumentações, eram desnecessárias agora, de toda forma. – O que quer conversar?

-O que há de errado?

-Não há nada errado.

Harry sorriu debochado. – Obviamente que não. Você só não gosta de estar mais perto de seu marido.

Ela o fitou com escárnio. – E como pode explicar o agora, Potter?

-Você só não pode evitar esse momento – ele comentou calmamente.
-Não seja tolo Harry, não o estou evitando – “Eu só desejo que você morra”.
Ele a tomou pelo rosto, com cada mão apoiada em um lado deste e a fitou seriamente, mas a morena simplesmente fitou-o de volta. – Às vezes sinto como se estivesse te perdendo – ele murmurou, ainda com os olhos sobre os dela. – Eu odeio quando você não me deixa ver o que te atormenta – acrescentou, libertando-a.

Hermione nada disse enquanto o observava, Harry beijou levemente sua fronte. Antes de se aproximar de seu ouvido. - Vai me dizer em algum momento, não é? Vai me deixar tomá-la em meus braços e colocá-la em meu colo e lhe proteger do que for, não vai? - a mulher estremeceu. Mas Harry não esperou resposta. Deslizando o polegar pela bochecha dela, o homem se afastou para desligar o abajur do seu lado da cama.

Ela queria ter simplesmente lhe dado as costas e dormido, mas como uma mulher apaixonada e muito obtusa, a morena deslizou os braços em torno de Harry quando este se deitou, beijando sua nuca e rindo ao sentir o arrepio dele.

Harry se voltou, puxando a esposa para si, de modo que ela estivesse em cima dele. Deixou que Hermione tocasse seus lábios com os dela e só então tomou o controle, beijando-a lentamente, de maneira quase torturante...

Hermione – ele sussurrou em seus lábios.

-Hm? – sonorizou, afastando-se apenas o suficiente para fitá-lo.

-Amo você.

Sentia-se conflitante. Queria por um lado, sufocá-lo. Por outro, fazer um interrogatório horripilante, para descobrir quem era a outra. Mas ainda havia aquele seu lado tolo que desejava apenas amá-lo e deixar que Harry a amasse, independente de qualquer outra coisa. “Você nem sequer tem realmente certeza”, argumentava. E era tão tentador o acreditar naquelas palavras...
Ela descobriu, impotente, que aquele lado, aquele que não pensava certo, era uma parte muito grande de si. Uma bem difícil de calar, também. Oh, Merlim, estava irritada consigo.
De toda forma, ela sorriu.

-Eu também amo você, Harry.

“Acho que você ainda nem tem idéia do quanto”

--
(continua)
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Lílian Granger Potter, obrigada ^^. Fico feliz que tenha gostado. Mas eu realmente não sei se colocarei o pensamento, ou as suposições da Herms por aqui. Estou, ao momento, visando a confusão da Chloe rsrsrsr. Quando a atualizações, estão cada vez mais escassas, por falar em atualizações, preciso mesmo falar com você.

alarico touceira, o que ele está fazendo de verdade ainda é segredo. E quanto a Hermione, ela está, digamos, “desconfiada” pelas atitudes – plenamente justificáveis – “estranhas” de Harry. Suponho que ela esteja exagerando um ‘pouco’. ;)
Ah, e quanto aos outros filhos, eu os mostrarei sim. Talvez não tanto como o estou fazendo com a Chloe, mas eles terão voz por aqui também, acredito. Espero que continue acompanhando! xD

Josy, provavelmente ela esta, moçoila. Heuheueuheuheuhe. Mas tadinha ou quase. Rsrs. Desculpe a demora, as coisas estão um pouco complicadas com o final do semestre... só pra variar. E quando se a “nena” aprontar, segredo! xD

Natália021, desculpe a demora moçoila. Ainda assim espero que goste do capítulo. “Meu marido” eu att, e “Exceto...”, eu só estou precisando de tempo. As que escrevo com a Lílian, tem o mesmo problema que exceto, além da minha quase que absoluta falta de criatividade... A culpa é toda minha pelos atrasos. E eu não esqueci não! ^^

Jessih Malfoy Potter, atualizadaaaa rsrrsrsrs. Desculpe a demora... :/
Beijo!

Sisi, fico feliz que tenha gostado da novidade, rsrsrs. Mas os créditos pela continuação se encontrar aqui são todos da Luma Black, que me desafiou a fazer esta fic. xD
Sim, eu tenho um fascínio por latim, não que eu seja uma esperta no assunto (não sei praticamente nada). Mas eu acho lindo... E eu baixei e ouvi a música. Linda, linda mesmo. Aproveitei para pegar uma outra “be your girl” (do mesmo anime, que não conhecia. Nem o anime, nem a música) que é em Japonês e que eu amo também. Obrigada mesmo pela dica!

Espero que se divirta com a fic!

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