O MAL VIVO NA TOCA
"COMENSAIS ENCONTRADOS MORTOS!!!"
Na manhã do dia 30 de julho, foram encontrados mortos dois dos mais procurados comensais da morte, juntos com um companheiro desanimado. Os três estavam caídos na calçada da Rua Alfineiros, em Surrey.
Sim, como todos sabem o mais famoso habitante do bairro, é o nada menos falado, Menino-que-sobreviveu. Harry Potter, no entanto não foi avistado, e seus parentes dizem a muito ele ter ido embora.
Ninguém parece saber o paradeiro do rapaz, estaria Harry Potter se escondendo do mundo e principalmente do seu conhecido carrasco? Ou a uma hora dessas o menino já estaria morto?
As perguntas que não calam, e só serão respondidas com o desfecho desse futuro um tanto sombrio.
Uma reportagem de Rita Skeeter para o Profeta Diário.
Hermione ainda lia a reportagem da capa da versão matutina do jornal. Todos a observavam espantados, sim... Angustiados com o sumiço daquele que para todos era um irmão, e para outros um filho.
-O que será que aconteceu... ? – Os olhos da senhor Weasley procurava as respostas nos do marido, enquanto cada um se olhava fundo logo depois desviando o olhar como se o contato doesse.
- Hoje... hoje era o aniv... – Gina começou a falar, mas logo as lágrimas preenchiam seus olhos enquanto sua voz ia morrendo.
- Não Gina, hoje é o aniversário do Harry. – O olhar firme de Hermione encarou os olhos chorões da amiga.
- É hoje... é o aniversário dele.
- É realmente curioso o que aconteceu... – Falou Remus Lupin, ele assim com outros membros da ordem estava ali, uma espécie de reunião não programada na cozinha da toca.- Estranho, pois sabemos que o Harry não estava lá... é realmente muito estranho ver comensais mortos.
- Sim, se aparece-se os tios deles mortos... era explicável. – Moody encara todos com aquele olhar de suspeita e determinação.
- Penso... –Hermione começou a falar pausadamente, olhando para o vazio enquanto dizia. – Penso, que Harry estava lá hoje a noite.
-Mas Mione... Harry não, Harry não seria capaz de matar...
-Weasley, acredito que Potter possa ter feito aquilo. – O olho mágico de Moody girava rapidamente enquanto pensava. – Não sabemos até que ponto os acontecimentos daquela noite possam ter o afetado...
- Com certeza, o Harry sempre foi muito ligado a Dumbledore. Com certeza a morte de Alvo deve ter o abalado. – Lupin como sempre cansado, os olhos preocupados, sem saber onde estaria o filho de seu grande amigo.
- Não devíamos ter deixado ele ir para lá... – Lágrimas começavam a brotar nos olhos maternais da Sra. Weasley
- Não podíamos fazer nada Molly, Dumbledore disse que ele devia voltar.
-Mas... – As lágrimas agora escorriam e nem mesmo o abraço apertado do Sr. Weasley a confortava...
Então, subitamente as chamas da lareira crepitaram e apenas um grito cortou o ligeiro silêncio.
-ATAQUE NO BECO!- A voz de Tonks pronunciava da lareira, e no momento seguinte todos já entravam por ela rumo à guerra.
¬¬¬
Andava sorrateiramente pelo corredor escuro. Tantas vezes passou por ali em sonho. O departamento de mistérios do Ministério da Magia fazia jus ao nome, Harry não podia negar.
Poderia ficar perambulando por aquelas salas que não acabavam descobrindo os segredos mais profundos da magia por meses, se tivesse o devido tempo.
Mas o mundo não parava lá fora, e mesmo mergulhando nas mais diversas e incríveis formas de poder, não tinha tempos de aprende-las, apenas vislumbrá-las por meras horas.
Poucos poderiam imaginar, mas Harry Potter vivia a duas semanas nesta rotina. Estava “morando” na antiga casa do fabricante de Varinhas. Ia lá dormir poucas horas e voltava para o ministério, observava os livros de magia estritamente negra que havia por ali, os livros em que milhares de coisas para muitos lendas eram na realidade reais e constavam nos mais antigos registros do lugar.
A magia era algo além do imaginado.
Esperava o elevador mais próximo que vinha descendo... era irritante ter que esperar alguém decidir descer até o último andar para poder subir sem levantar suspeitas.
Enfim chegou ao átrio, mas paralisou ao ver quem entrava no elevador, Umbridge, a megera com cara de sapo... uma expressão infernal no rosto, curioso... muito curioso. Queria descobrir por que.
Continuou parado quando a viu subindo no elevador. O elevador com um rangido se fechou e começou a subir. Ela parecia extremamente nervosa.
Desceram no andar do Departamento de controle de criaturas mágicas. Então fora assim que estragou a vida de Remo...
Abriu a porta rapidamente, andando rápido até sua escrivaninha, Harry pode notar um homem sentado na cadeira a frente, antes que o barulho da porta se fechando num estrondo tirar sua atenção.
- Então, tudo certo para hoje a noite? – Os olhos de sapo da mulher se esbugalharam em satisfação enquanto observava o homem.
- Sim, o Lorde disse que é esta a noite.
- Perfeito. – Girou seus olhos pela sala, olhando os gatos nos pratos das paredes. – Estava na hora de nos livrarmos daquela família de traidores do sangue.
- Realmente... mas não vejo por que tanta importância...
- Os pobretões... são a nova família do pirralho, claro você não sabe afinal acaba de chegar... mas eu te conto.
A mão já fechara em sua varinha ao ouvir aquilo, mas o tempo era escasso, eles atacariam A Toca.
Saiu do aposento cuidadosamente, enquanto Umbridge distraidamente se preocupava em agradar o bruxo. Ouvindo a voz dela ainda ecoar por suas orelhas continuava a caminhar apressado pelos corredores, eles não poderiam... eles não iriam tirar mais ninguém dele. Mais NINGUÉM...
¬¬¬
O sol na toca estava escuro, já passavam das dez da noite e os Wealsey agora estavam acabando de jantar, poucas palavras trocadas, nem o humor de Fred e Jorge pareciam animar os ruivos.
Mais ataques eram noticiados a cada dia, as famílias cada vez passavam mais tempo juntos, não sabiam quando poderiam se ver novamente.
- Você precisa ir mesmo hoje querido? – Uma preocupada senhor Weasley mais uma vez indagava ao marido.
- Sim, Molly... já te expliquei que todos no Ministério estão tendo que trabalhar dobrado, comigo não seria diferente.
- Sim Arthur... mas hoje o Carlinhos e o Gui estão vindo pra casa...
- Eles não vão se importar...
Os dois caminhavam da cozinha pra sala, o Sr. Weasley respondendo com pouco caso enquanto a Sra. Weasley acompanhada dos outros vinha insistindo.
- Mas... Arthur, nossos filhos...
- Molly, eles já estão bem grandinhos, eles vão entender. Amanhã de manhã estarei aqui.
- Está...
BRUM!
Um barulho de explosão foi ouvido vindo da cozinha mais atrás, os Weasley junto de Hermione se olharam rapidamente, antes do pai da família se adiantar com a varinha alta, um olhar firme em seu rosto, a expressão corajosa.
- Cuidado, Arthur... – Um leve desvio calando sua mulher, foi o suficiente. Como que se criasse vida a varinha em suas mãos caia no chão e antes mesmo que qualquer um deles percebesse uma varinha já estava encostada no homem, na altura do seu coração.
- Não precisam de varinhas, ainda. – Um ser encapuzado entrava pela sala desviando a varinha e a abaixando, deixando um Sr. Weasley um tanto ofegante na porta que separava as peças o fitando.
Todos olhavam curiosos, nos olhos de duas meninas uma ligeira curiosidade... aquela voz...
O vulto caminha em direção a janela, ainda sem olhar para trás, calmamente.
-Quem é você? – A voz firme de Jorge que assim como os Weasley ainda não tinha abaixado à varinha observando as costas do homem.
Depois de fitar os jardins do lugar se voltou para eles.
- Me responda você, Jorge. – Falou ele antes de tirar a capa e deixar se mostrar, ali estava ele, o tão esperado amigo.
- HARRRY!!!!!
Hermione gritando abraçava o rapaz quase o derrubando, enquanto os outros não podiam deixar de sorrir com a cena, a felicidade se espalhava rapidamente pelo cômodo.
-Hermione... não vá esganá-lo. – Harry pode sentir um pingo de ciúmes na voz do ruivo, Rony não superava a insegurança, nunca.
-Está bem, está bem... eu só estava com saudades...
-Todos estavam. – Disse o Sr. Weasley olhando para o moreno firmemente.
- Agora rapazinho, pode nos dizer por onde andou, e POR QUE SUMIU DESSE JEITO?- A voz sempre tão meiga para o rapaz, agora no mesmo tom com que ela se dirigia com os filhos, quando faziam das suas.
- Isso não é importante agora. – Respondeu olhando mais uma vez para a janela, apressado.
-COMO NÃ..
- SENHORA WEASLEY! – Replicou alto, mostrando urgência na voz, a mulher se calou o olhando surpresa, assim como todos ali presentes.
- Não temos tempo a perder. – Passou os olhos firmemente pelo de todos, parando um pouco ao encontrar os de certa ruivinha. Ela o olhava curiosa, procurando naqueles olhos esverdeados o verdadeiro brilho que sempre ali encontrou. – Voldemort...
- Está enviando Comensais para cá nesse mesmo momento. – Um frio quase papável se instalou após aquelas breves palavras, uma expressão de preocupação e arriscaria, medo.
- Eles não conseguirão entrar... temos proteções aqui. – A Sra. Weasley falou mesmo não convencida com suas próprias palavras.
- A magia desse lugar não vai pará-los. Não me parou. – Olhou para todos friamente, como se estivessem brincando com a situação.
- Mas... talvez seja por que a Toca não o via como um inimigo...
- Infelizmente, isso é apenas uma hipótese. – Cortou ela apressado, buscava no jardim os primeiros indícios... Gina ainda estava ali.
- Sra. Weasley... penso que é melhor a senhora ir embora via flú... leve a Gina com você...
Olhava novamente para a janela, dera as costas para os ruivos.
- QUEM VOCÊ PENSA QUE É? – Explodiu a jovem ruiva, avançando para o rapaz que nem parecia ter notado a mudança na conversa, de olho em qualquer movimento. – VOCÊ NÃO MANDA EM NÓS, ENTÃO PÁRA DE TENTAR NOS PROTEGER!
Lágrimas botavam nos olhos da menina, enquanto avançava a mão na varinha ainda no bolso, ele nem sequer a olhava, isso estava acabando com o ânimo dela... ele não podia ter a esquecido.
- QUER SABER... TALVEZ VOCÊ NEM SEJA O HARRY DE VERDADE ! – Elevou a varinha em direção as costas do rapaz, hesitou. Queria ver um movimento, ele não reagia... parecia que a seus olhos era invisível.
Todos na sala assistiam aos dois chocados, as lágrimas agora escorriam com facilidade, uma abalada Hermione se perdia no sofá os olhos se perdendo no meio dos dois.
Então ele se virou. Olhava frio para ela e sua varinha, a garota debulhava lágrimas. O olhar frio daquele jeito, antes tão terno... era como uma facada para ela, muito mais forte do que o pior dos maldições cruciatos.
- Gina. – O amor contido quando ele pronunciava aquelas simples letras agora pareciam distantes. – Abaixe essa varinha... ou vou ter que tirá-la de você. – Deu breves passos em direção a lareira...
- O que houve com você? – A voz dela saiu fraca, derrotado com tudo aquilo.
- Não houve nada, eu só quero que entenda... que todos entendam, que não a brincadeira acabou. Qualquer detalhe deixado de lado pode ser uma morte a mais, se não entenderem isso... não tem a capacidade que esta guerra exige.
- Harry... você não era assim, o que ouve? Você nunca foi assim, frio... técnicos nas palavras, sem emoção no olhar, sem a ternura que embalava todos que avistava...
- Eu acordei...
BRUM!
De novo, agora porém muito mais alto e escandaloso... eles haviam chegado, os comensais já botavam fogo no jardim e no galinheiro, enquanto falando alto e rindo andavam pelo jardim em direção a casa.
- Vão de uma vez, o tempo acabou! – Olhou ainda mais sério se fosse possível, e jogou o vaso com pó de flú para perto delas, já de costas rumo a saída, varinha em mãos.
- Eu não vou. – A voz dela soou ainda mais determinada.
Nenhuma resposta obteve, Harry já abria a porta da cozinha e observava os jardins, os outros seguiam atrás receosos, porém a fibra e a coragem que existiam naquelas veias não se limitariam a uma simples caveira no céu.
Sim, a marca negra já tinha sido imposta a visão de todos, horripilante como sempre, fazia que um calafrio subisse pelas costas de todos que a viam.
Um raio acabava de cruzar o ar rapidamente e se chocava furiosamente com a parede, no lado da porta da cozinha, Harry Potter parado nela fitava tudo sério e firme.
Comensais estavam por toda a parte, pode contar eram em torno de dez, talvez mais... não tinha certeza, deu um passo para deixar os outros passarem. Os comensais ainda se divertiam em destruir tudo que viam, as sebes dos gnomos, o galinheiro, pelo jardim galinhas corriam desesperadas para logo depois encontrar um lampejo verde.
- Vejam, ele está aqui, vamos pegá-lo!!!! VAMOS!! – Gritos de ligeira euforia eram ouvidos.
O moreno olhava friamente para o símbolo no céu. Um pouco por fora do que podia estar acontecendo, aquela visão que para ele durou muito tempo e foi realmente intensa, na realidade não passou de meros segundos.
Segundos em que pode sentir sua cicatriz mais uma ver formigar a luz da marca negra, mas como pode constatar ao olhar para a marca, era realmente agradável.
Se voltou para os comensais. Sem que tivesse visto os Weasley e Hermione já se encontravam em luta, cada um lutando com praticamente dois comensais, realmente não eram apenas dez...
Elevou sua varinha rapidamente, um jato vermelho voava em sua direção. Sem muito esforço uma barreira foi criada na sua frente, desviando o feitiço que aos poucos morria por ali.
Começou a andar pausadamente em direção à guerra, observando tudo com atenção.
Hermione enfrentava dois grandalhões mais a esquerda, enqunto o Sr. Weasley junto de sua esposa enfrentavam dois como se estivessem duelando em duplas. Milhares de fagulhas e cores para todos os lados.
Mais atrás pode ver Fred e Jorge dando conta de três bruxos com certa dificuldade. Ao longo do gramado mais e mais gritos e azarações eram feitos... estava na hora de equilibrar a disputa.
Girou sua varinha velozmente para esquerda, um lampejo vermelho surgiu e abateu um dos comensais no peito com facilidade. O raio voraz fez o mascarado ser atirado com brutalidade para trás, caindo desacordado. Virando-se para suas costas enunciou firme ao ver um dos três comensais atingirem Fred.
- Sectusempra!- Então pode ver o comensal começar a se ajoelhar gritando em desespero, os cortes com certeza surgindo por todo o corpo.
Virou-se novamente, Hermione olhava para ele chocada.
- Não pare.
Andou mais um pouco, a cavalaria dos comensais vinha chegando... cerca de três comensais chegavam a cena e logo olhavam para a situação indecisos.
- Venham, se chegaram até aqui não podem mais voltar, a morte e a dor é o que espera vocês dos dois lados. – Pronunciou forte e imponente para os três, que logo já corriam em sua direção, este que sequer mexia um músculo, apenas a varinha alta e firme.
- Ora criança... o único que deve temer aqui é você. – A voz sonsa de Umbridge soou debaixo do capuz, um ódio dominava novamente o coração do rapaz ao ouvir aquela voz, lembrando de tudo que passou nas mãos da megera, de tudo que ela falara a pouco dos Weasley.
Expelliarmus ! A voz em sua mente gritava firme e um raio voraz voava em direção aos três, inutilmente bloqueado.
- Expelliarmus não te salvará mais Potter, isso não é a escola...
- EXPELLIARMUS! – Um raio branco realmente poderoso disparava da varinha dele, por um momento não apenas a caveira iluminava a todos. O raio corria rapidamente e voraz, e apenas uma cara surpresa Umbridge pode fazer antes do raio se separar em dois e atingir os dois comensais a seu lado.
A varinha dos dois voavam para a grama, enquanto os dois caiam a alguns metros atrás com o impacto da mágica, realmente forte.
- Você devia temer por causa disso... isso aqui não é sua sala de aula!
- CRÚCIO! – A voz fina e irritante da mulher gritou histérica.
Deixou-se cair para o lado desviando do raio, a batalha ficava cada vez mais sangrenta.
- Estupefaça! – Contra atacou confiante...
Mais ao lado Hermione duelava bravamente contra um grande comensal que parecia estar meio incontrolável.
- AVADA KEDAVRA! – O homem atacou rapidamente, obrigando Hermione a se atirar no chão e evitar a maldição da morte.
Levicorpus, o feitiço surgiu em sua mente rapidamente, e no segundo seguinte o comensal estava pendurado pelo calcanhar. Se levantou rapidamente e sem hesitar estuporou o comensal.
Olhou para os lados tentando achar os outros, todos duelavam bravamente. Podia ver que no chão apenas pessoas mascaradas... estavam levando a melhor.
Então viu, Rony duelava bravamente contra um comensal que parecia brincar com ele. O ruivo não sabia que logo atrás mais um comensal chagava cercando-o.
Sem hesitar disparou a correr, sem temer nenhum feitiço que pudesse atingi-la. Mais um flash e Rony voava em direção a árvore, a única do lugar, caindo debaixo dela. Os dois comensais juntos brandiam suas varinhas em direção ao ruivo, iriam matá-lo!
A menina elevou sua varinha e apenas em sua mente a maldição soou forte e impetuosa.
- ESTUPEFAÇA!
Com um baque estrondoso os dois comensais caiam a alguns metros dali, desacordados.
Os comensais começavam a diminuir de número, estavam abatidos e temerosos com o que podia acontecer. Com a chegada de Gui e Carlinhos a luta ficou ainda mais fácil, todos entulhados na guerra, mas agora com uma grande vantagem. Alguns comensais fugiam, e um sorriso já podia ser visto nos rostos dos ruivos.
Hermione e Rony acabavam de estuporar um dos últimos comensais ali presente. Todos haviam fugido ou assim como ele estavam abatidos. Porém, mais afastado, nos fundos da casa um duelo fantástico acontecia. O ódio dos dois visível nos olhos.
- AVADA KEDAVRA – A mulher estava completamente descontrolada, o capuz havia caído, ou melhor tinha sido arrancado por um feitiço. Os cabelos despenteados e o rosto de sapo davam uma expressão fantasmagórica para ela.
- Nenhum de nós morrerá, agora. -Com um movimento de varinha conjurou um escudo de madeira a sua frente, onde o feitiço se encontrou e espatifou criando uma bela fumaça.
- CRUCI...
-BOMBARDA - Não deixaria ser torturado por ela, nunca mais. A voz soou rápida e forte em sua mente, e antes que ela pudesse pensar o raio invisível estourou em seu peito e a vez voar muito longe caindo em seguida, sem a varinha.
Harry caminhou rapidamente em direção a ela, olhando-a firme. A varinha rente ao coração da bruxa, no mesmo momento que os outros chegavam a cena, Rony e Hermione a frente, todos observando a cena temerosos.
- Você... você é fraco como Dumbledore, e por isso vai cair como ele! – A cobra injetara seu último veneno, um sorriso malicioso no rosto enquanto olhava desdenhosa para o rapaz a sua frente.
- Você, errou assim como Voldemort, por se achar mais do que realmente é.
Uma fúria desenfreada em seu coração, precisava esvaziar, a luz da marca negra refletida em seus olhos, a bruxa caída a viu por ali, e enfim o medo a preencheu aquela noite.
-CRÚCIO !
A maldição implacável, o raio vermelho disparou veloz e acertou a bruxa sem hesitar. Ela que agora se contorcia, seus gritos o único barulho perturbando o silêncio, um grito de dor, de muito sofrimento, que ecoava por todo o lugar, preenchendo os ouvidos de todos.
Tão rápido como surgiram, os gritos foram embora... novamente o silêncio predominava. Uma brisa suave passava pelo lugar como se para renovar o ar após a batalha. A mulher, que antes ofegava em sofrimento agora estava no chão, sem forças.
Harry caminhou até ela, puxou o braço esquerdo de Umbridge e viu ali, a marca negra.
-Leve isso para seu Lorde.
Com um rápido movimento de varinha, cortes em cima da marca surgiam, cortes profundos... um corte no formato de raio, cortes no formato de sua cicatriz.
A marca de Harry Potter se sobrepunha a da marca negra, as magias empregadas nas duas causavam uma dor intensa na mulher que não pode segurar um último grito.
Se virando para a toca o menino pronunciou forte.
- Agora vá, e diga a Tom Riddle o que aconteceu aqui, mesmo ele já sabendo.
Olhou brevemente para a família a sua frente, todos chocados com o que viram. Não deu muita importância, contornou a lateral da casa sem nada dizer.
[NOTA DO AUTOR]
Está ai o segundo capitulo.
Desculpe por um erro no portugês, ainda está cidficil para revisar... na pressa de começar a fic hehe.
Obrigado por todos os comentários são muito bem vindos, sério.
Um autor vive dos seus comentários... então não me matem!!!
Logo mais um capítulo..
Se cuidem, até mais.
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